O texto sagrado em Lamentações de Jeremias 3:21 afirma: Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança. O profeta Jeremias, em suas lamentações, fala dos pecados e desolações que atingiram o povo de Israel. Ele chega a chorar de maneira profunda os problemas e desolações que Jerusalém passou. A fala dele foi: Eu vi a aflição pela vara do furor de Deus. Jeremias diz que viu dias de trevas e não de luz. Ele está tão angustiado no meio da dor que ele pede para o Senhor se lembrar da sua aflição e do pranto.
Quantas vezes nos sentimos assim também, ficamos totalmente desesperados, angustiados e aflitos no meio das crises. A situação de luta na vida nos tira o chão e ficamos perdidos e sem direção. Jeremias não esconde a realidade crucial que ele vive com seu povo no cativeiro babilônico. Mas, no meio de toda essa dureza, ele afirma: Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança. Jeremias percebe no meio de tudo isso que ainda há esperança para o coração. Deus ainda está assentado no seu trono e reina. Ele prometeu que Jerusalém seria restaurada. Ele quer trazer à memória o que mexe com a vida, com a esperança. Vem ao coração de Jeremias, as misericórdias, a fidelidade e a bondade do Eterno.
Que loucura! Jeremias está no meio do caos e o que vem ao seu coração são as credenciais divinas para ele continuar crendo. A sua memória é exercitada e ele contempla na alma: misericórdia, fidelidade e bondade divinas. Isso que nos sustenta na jornada. Essas misericórdias se renovam em nossa vida a cada manhã, a fidelidade do Eterno nos sustenta, ele cumpre a sua Palavra. E a bondade nos ajuda a viver sempre!
Assim como Jeremias, precisamos trazer à memória aquilo que pode nos dar esperança. Confiemos no caráter do Eterno Deus. Ele está cuidando de tudo, Ele está no seu trono e continua reinando a cada momento da nossa vida! (Alcindo Almeida)
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