
Os estudos de Ruth Cardoso não tiveram a mesma repercussão que os de FHC, conhecido internacionalmente pela teoria da dependência, mas a levaram a lecionar nas universidades de Berkeley (EUA) e Cambridge (Inglaterra). Ela também foi professora de Antropologia e Ciência Política na USP e pesquisadora do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) em São Paulo.
Atualmente, fazia parte do conselho diretor da Oscip (organização da sociedade civil de interesse público) Comunitas, criada para para dar continuidade aos projetos do Comunidade Solidária.
Entre seus cargos de destaque, presidiu o conselho assessor do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) sobre Mulher e Desenvolvimento, foi membro da junta diretiva da UN Foundation e da Comissão da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre as Dimensões Sociais da Globalização e da Comissão sobre a Globalização.
Tornou-se uma das das principais referências sobre antropologia no país, tendo escrito diversos livros sobre temas relacionados, como juventude, violência e cidadania.
Algumas pessoas quando nos deixam, além da saudade deixada entre amigos e familiares, deixam um enorme vazio na política do Brasil mas, ao mesmo tempo, completam com páginas e mais páginas os livros de história do país. Mas, alguns vultos da nossa hitória, quando teimam em tansbordar nossos corações de saudade com suas ausências, deveriam, em homenagem, ganhar uma estrelinha a mais na nossa bandeira. Homens como Ulisses…Senna no Esporte…certamente mereceriam!
Dona Ruth Cardoso também mereceria a sua estrelinha a mais na nossa bandeira, imortalizando sua passagem pela nossa hitória.
Saudações e lágrimas brasileiras para uma mulher que não passou em vão na vida!
Alcindo Almeida - IPP.
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