Texto para reflexão: “Entretanto, este tesouro precioso está encerrado num recipiente de barro....” (II Coríntios 4:7).
Li, recentemente, uma história que me fez refletir sobre o tema acima: Na cidade de Londres, centenas de pessoas começaram a inspecionar e procurar por vasos e panelas antigos em suas casas. Isso porque, no saguão de uma das mais modernas e conhecidas igrejas da Inglaterra havia um velho vaso. Ninguém sabia como ele fora parar ali, mas já estava ali, ocupando aquele lugar, há mais tempo do que alguém pudesse se lembrar. O vaso estava colocado num dos cantos na entrada do templo, e era usado pelas pessoas para deixar seus guarda-chuvas enquanto participavam dos cultos e de outras celebrações realizadas ali.
Certa manhã de domingo, um arqueólogo ao sair do templo, pegou seu guarda-chuva no velho vaso, quando de repente o vaso chamou-lhe a atenção. O homem mal podia crer no que seus olhos estavam vendo – aquilo era demais para ser verdade! Aquele recipiente usado para colocar guarda-chuvas revelou ser um vaso pré-histórico, de valor quase incalculável.
Não é preciso dizer que esse antigo vaso ocupa hoje um lugar de destaque num renomado museu britânico.
Como disse, isso me fez pensar no tema acima: “Apenas tudo isso?!”.
Há um texto dos escritos do apóstolo Paulo (na Bíblia Sagrada) que nos remete à esse evento: “Entretanto, este tesouro precioso – este tesouro que agora está em nós – está encerrado num recipiente de barro, isto é, no nosso corpo mortal. Todo mundo pode ver que o poder glorioso que está dentro de nós tem de vir de Deus, e não é nosso próprio” (II Co 4:7).
Isso nos faz concluir que:
I – TEMOS UMA ORIGEM COMUM.
Podemos nascer em situações diferentes, contextos diferentes, realidades econômicas e sociais diferentes, com pigmentação de pele diferente, mas somos feitos da mesma matéria orgânica. No entanto, embora comuns, o criador nos fez para um propósito extraordinário, muito especial e singular.
O profeta Isaías afirma: “Contudo, Senhor, Tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; Tu és o oleiro. Todos nós somos obra das Tuas mãos” (Isaías 64:8).
Como um oleiro, Ele trabalha de forma cuidadosa e intencional moldando-nos segundo o Seu propósito, quer tenhamos consciência disso ou não.
Depois de alguns anos de vida, é fácil concluir que a vida contém muito mais do que poderíamos imaginar quando iniciamos essa jornada do “viver”.
Assim sendo, vivemos momentos de toda natureza: alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, conquistas e perdas.
II- CUIDADO: TUDO É MUITO FRÁGIL!
Quem de nós seria capaz de dizer que “está tudo sob controle”. De quem?
A vida nos reserva batalhas a cada dia. Elas se apresentam em nossa vida do lar, em nossa comunidade, em nosso ambiente de trabalho, em nossos negócios. Menores ou maiores, as lutas estão aí. E, antes que você ou eu possamos reclamar, gostaria de lembrar-nos de algumas histórias de sobreviventes do famoso 11 de Setembro, recolhidas por um chefe de segurança: um chegou atrasado por levar seu filho ao primeiro dia de aula escolar; outro por ter perdido a hora; outro por ter ficado preso no transito; uma mulher por haver derramado café em seu vestido na hora de sair de casa; tantos pequenos detalhes...mas, que interferiram na vida daquelas pessoas.
“Às vezes me preocupo com aquilo que posso mudar... nesse caso, é minha responsabilidade fazer alguma coisa a respeito... meu fardo mais pesado é descobrir como parar de me preocupar com coisas que não posso mudar”.
A fragilidade é latente. Está diante de nós. Basta querer enxergá-la.
III – A BELEZA POSSÍVEL DA VIDA TEM SUA ORIGEM NO SEU AUTOR.
Compreender a vida não é tarefa fácil. Compreendê-la então, sem a perspectiva do Seu autor, é tarefa impossível.
“Percebendo as misérias psicossociais ao seu redor e observando as notícias de cunho negativo saltitando todos os dias das manchetes dos jornais, o homem moderno começou a procurar por Deus. Ele, que não cria em nada, passou a crer em tudo. Ele, que era tão cético, passou agora a ser tão crédulo. É respeitável todo tipo de crença, porém é igualmente respeitável exercer o direito de pensar antes de crer, crer com maturidade e consciência crítica. O direito de pensar com consciência crítica é nobilíssimo”. “O Mestre dos Mestres” – Augusto Cury, Ed Academia de Inteligência, cap 2, pág 50.
Para vermos beleza no existir humano, precisamos compreender melhor quem somos, aceitar o que a vida nos reserva, e lutar para fazer o nosso melhor. É preciso olhá-la com otimismo e esperança.
“Sem Deus, a vida é uma repetição monótona de semanas, meses, estações, anos, décadas e gerações”. Charles Swindoll, “Dia a dia com Charles Swindoll”, Ed Mundo Cristão, pág 14.
Busque a Deus. Viva uma experiência de vida e fé com Ele. Você irá surpreender-se. Ele irá surpreende-lo.
Concluindo,
“O potencial nunca é o que você já fez. Sempre será o que você ainda pode fazer”. Wayne Cordeiro, em “Liberador de Sonhos”, Ed Habacuc, pág 35
Creia: Com Deus vivemos a experiência de crer que Ele tem um propósito para a vida de cada um de nós. Que embora tudo seja tão frágil, Ele dará sentido ao nosso viver diário.
Afinal, somos apenas tudo isso!
Em Cristo,
Rev Hilder C Stutz
Li, recentemente, uma história que me fez refletir sobre o tema acima: Na cidade de Londres, centenas de pessoas começaram a inspecionar e procurar por vasos e panelas antigos em suas casas. Isso porque, no saguão de uma das mais modernas e conhecidas igrejas da Inglaterra havia um velho vaso. Ninguém sabia como ele fora parar ali, mas já estava ali, ocupando aquele lugar, há mais tempo do que alguém pudesse se lembrar. O vaso estava colocado num dos cantos na entrada do templo, e era usado pelas pessoas para deixar seus guarda-chuvas enquanto participavam dos cultos e de outras celebrações realizadas ali.
Certa manhã de domingo, um arqueólogo ao sair do templo, pegou seu guarda-chuva no velho vaso, quando de repente o vaso chamou-lhe a atenção. O homem mal podia crer no que seus olhos estavam vendo – aquilo era demais para ser verdade! Aquele recipiente usado para colocar guarda-chuvas revelou ser um vaso pré-histórico, de valor quase incalculável.
Não é preciso dizer que esse antigo vaso ocupa hoje um lugar de destaque num renomado museu britânico.
Como disse, isso me fez pensar no tema acima: “Apenas tudo isso?!”.
Há um texto dos escritos do apóstolo Paulo (na Bíblia Sagrada) que nos remete à esse evento: “Entretanto, este tesouro precioso – este tesouro que agora está em nós – está encerrado num recipiente de barro, isto é, no nosso corpo mortal. Todo mundo pode ver que o poder glorioso que está dentro de nós tem de vir de Deus, e não é nosso próprio” (II Co 4:7).
Isso nos faz concluir que:
I – TEMOS UMA ORIGEM COMUM.
Podemos nascer em situações diferentes, contextos diferentes, realidades econômicas e sociais diferentes, com pigmentação de pele diferente, mas somos feitos da mesma matéria orgânica. No entanto, embora comuns, o criador nos fez para um propósito extraordinário, muito especial e singular.
O profeta Isaías afirma: “Contudo, Senhor, Tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; Tu és o oleiro. Todos nós somos obra das Tuas mãos” (Isaías 64:8).
Como um oleiro, Ele trabalha de forma cuidadosa e intencional moldando-nos segundo o Seu propósito, quer tenhamos consciência disso ou não.
Depois de alguns anos de vida, é fácil concluir que a vida contém muito mais do que poderíamos imaginar quando iniciamos essa jornada do “viver”.
Assim sendo, vivemos momentos de toda natureza: alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, conquistas e perdas.
II- CUIDADO: TUDO É MUITO FRÁGIL!
Quem de nós seria capaz de dizer que “está tudo sob controle”. De quem?
A vida nos reserva batalhas a cada dia. Elas se apresentam em nossa vida do lar, em nossa comunidade, em nosso ambiente de trabalho, em nossos negócios. Menores ou maiores, as lutas estão aí. E, antes que você ou eu possamos reclamar, gostaria de lembrar-nos de algumas histórias de sobreviventes do famoso 11 de Setembro, recolhidas por um chefe de segurança: um chegou atrasado por levar seu filho ao primeiro dia de aula escolar; outro por ter perdido a hora; outro por ter ficado preso no transito; uma mulher por haver derramado café em seu vestido na hora de sair de casa; tantos pequenos detalhes...mas, que interferiram na vida daquelas pessoas.
“Às vezes me preocupo com aquilo que posso mudar... nesse caso, é minha responsabilidade fazer alguma coisa a respeito... meu fardo mais pesado é descobrir como parar de me preocupar com coisas que não posso mudar”.
A fragilidade é latente. Está diante de nós. Basta querer enxergá-la.
III – A BELEZA POSSÍVEL DA VIDA TEM SUA ORIGEM NO SEU AUTOR.
Compreender a vida não é tarefa fácil. Compreendê-la então, sem a perspectiva do Seu autor, é tarefa impossível.
“Percebendo as misérias psicossociais ao seu redor e observando as notícias de cunho negativo saltitando todos os dias das manchetes dos jornais, o homem moderno começou a procurar por Deus. Ele, que não cria em nada, passou a crer em tudo. Ele, que era tão cético, passou agora a ser tão crédulo. É respeitável todo tipo de crença, porém é igualmente respeitável exercer o direito de pensar antes de crer, crer com maturidade e consciência crítica. O direito de pensar com consciência crítica é nobilíssimo”. “O Mestre dos Mestres” – Augusto Cury, Ed Academia de Inteligência, cap 2, pág 50.
Para vermos beleza no existir humano, precisamos compreender melhor quem somos, aceitar o que a vida nos reserva, e lutar para fazer o nosso melhor. É preciso olhá-la com otimismo e esperança.
“Sem Deus, a vida é uma repetição monótona de semanas, meses, estações, anos, décadas e gerações”. Charles Swindoll, “Dia a dia com Charles Swindoll”, Ed Mundo Cristão, pág 14.
Busque a Deus. Viva uma experiência de vida e fé com Ele. Você irá surpreender-se. Ele irá surpreende-lo.
Concluindo,
“O potencial nunca é o que você já fez. Sempre será o que você ainda pode fazer”. Wayne Cordeiro, em “Liberador de Sonhos”, Ed Habacuc, pág 35
Creia: Com Deus vivemos a experiência de crer que Ele tem um propósito para a vida de cada um de nós. Que embora tudo seja tão frágil, Ele dará sentido ao nosso viver diário.
Afinal, somos apenas tudo isso!
Em Cristo,
Rev Hilder C Stutz
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