
- Texto para reflexão: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se
(Tiago 1.19).
Ouvir é “fazer um esforço consciente para escutar”. É “prestar atenção” a outra pessoa. O que pode parecer um gesto ou atitude simples, na verdade é uma arte a ser aprendida e desenvolvida.
Creio que muitos dos problemas e dificuldades que enfrentamos no dia a dia de nossos relacionamentos têm a ver com o fato de sermos deficientes em nosso ouvir, não no fator físico, mas no relacional. Muitos comportamentos distanciadores entre pessoas têm a ver com o fato de as pessoas se sentirem ignoradas, como se os pensamentos que expressam não fossem importantes o bastante para que alguém lhes preste a devida atenção.
Li um provérbio da tribo Cherokee (índios nativos da América do Norte) que diz: “Ouça os murmúrios para não ter de ouvir os gritos”. Penso que esse provérbio traduz o comportamento de muitas pessoas ante ao estresse de não serem ouvidas.
Reconheço que, particularmente, esse tem sido um esforço que tenho feito com diligência, pois, embora possa parecer alguém sempre disposto a ouvir, a observação de pessoas muito queridas e comprometidas comigo, é de que ainda preciso aprender e caminhar na busca dessa arte: ouvir.
Quando observo meu comportamento e os resultados de minhas próprias atitudes ante as pessoas com as quais convivo no dia a dia, posso aferir algumas verdades que nos saltam aos olhos:
I – OUVIR DEMONSTRA RESPEITO.
Lembro-me de uma tia querida, pela qual nutria uma profunda admiração e respeito. Seus elogios a mim davam conta de que eu sempre dedicava-lhe tempo para conversarmos, o que lhe trazia muita alegria e prazer. O que eu fazia sistematicamente era, ao dirigir-me diariamente à Faculdade, passar em sua casa para um gostoso lanche e ouvi-la enquanto comia.
Vivemos num mundo onde se acredita que o importante é impressionar bem as outras pessoas. Daí muito da superficialidade dos relacionamentos.
Antes de querer parecer alguém impressionante e interessante, seja alguém interessado. Demonstre isso. Uma das atitudes mais difíceis no relacionamento com alguém é quando no processo de comunicar-se com a pessoa, você percebe que não tem a atenção dela. Olhe para quem está falando com você.
O advogado, professor e autor Herb Cohen disse: “a escruta efetiva exige mais do que ouvir as palavras transmitidas. Ela requer que você encontre significado e compreenda o que está sendo dito. Afinal, os significados não estão nas palavras, mas nas pessoas”.
Quando você não ouve o que uma pessoa está dizendo, você diz a ela que ela não tem importância, e não que suas palavras não têm importância. Quando você diz: “não dê importância ao que fulano diz”, você está dizendo: “essa pessoa não têm importância”.O escritor Jim Rohn afirmou: “Um dos maiores presentes que se pode dar a uma pessoa é a atenção”.
II – OUVIR AJUDA A DESENVOLVER RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS.
Quando as pessoas deixam de ouvir umas às outras, raramente os relacionamentos se desenvolvem, se enriquecem, se aprofundam. Por isso muitos mal-entendidos acontecem, o trabalho em equipe é deficiente e os erros de comunicação são freqüentes. Muitos dos distanciamentos nos relacionamentos são frutos da pouca sensibilidade em ouvir.
O escritor Brian Tracy afirma: “Saber ouvir estabelece um vínculo de confiança, que é o fundamento de todos os relacionamentos duradouros”.
Como conhecer-se melhor, adquirir e desenvolver a confiança mútua, que é fator essencial no desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, quando não estamos dispostos a ouvirmos uns aos outros?
Desenvolver a capacidade de ouvir, procurando entender as pessoas, o que se passa em seu coração, ter sensibilidade em relação aos sonhos, desejos e esperanças das pessoas torna-se elemento essencial ao estabelecimento de um vínculo de confiança mútua.
Quase todos já interrompemos alguém que estava nos dizendo algo, falando de uma situação, contando uma história, ao expressando uma opinião ou sentimento. Ao fazê-lo, podemos deixar de ouvir o que de mais importante ouviríamos da outra pessoa. Odeio quando faço isso!
E o que dizer de relacionamentos onde uma das partes não sabe ouvir senão aquilo que deseja ouvir? Como é difícil relacionar-se com alguém que pensa que sabe todas as repostas.
John Maxwell escreveu: “É quase impossível pensar em si como “o especialista” e continuar crescendo e aprendendo ao mesmo tempo. Todos os grandes aprendizes são grandes ouvintes”.
Se você quer desenvolver relacionamentos saudáveis e crescer nesses relacionamentos creia: nada do que você disser hoje o ajudará a aprender coisa alguma ou, em outras palavras: Você não está aprendendo nada enquanto estiver falando. Se deseja aprender algo, esteja disposto a ouvir. Aprendemos quando ouvimos!
Concluindo:
Alguns dias durante o almoço em um restaurante muito agradável ao lado da igreja onde trabalho pude observar um comportamento que muito me ensinou. A proprietária, vivendo uma nova experiência em seu negócio, procurava identificar junto aos seus clientes os seus gostos e motivações que os fariam voltar ao seu restaurante.
Vi em sua atitude de ouvir seu público alvo a sabedoria em buscar novas idéias para o seu negócio. Lee Iacocca, ex-presidente da Chrysler afirmou: “Saber ouvir pode fazer a diferença entre uma empresa grande e outra medíocre”.
Não é a toa que no manual do fabricante de todo o ser humano (Bíblia Sagrada) encontramos a recomendação: “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se” (Tiago 1:19).
Acredite nisso. Vale a pena!
Pr. Hilder C Stutz - IP Alphaville.
(Tiago 1.19).
Ouvir é “fazer um esforço consciente para escutar”. É “prestar atenção” a outra pessoa. O que pode parecer um gesto ou atitude simples, na verdade é uma arte a ser aprendida e desenvolvida.
Creio que muitos dos problemas e dificuldades que enfrentamos no dia a dia de nossos relacionamentos têm a ver com o fato de sermos deficientes em nosso ouvir, não no fator físico, mas no relacional. Muitos comportamentos distanciadores entre pessoas têm a ver com o fato de as pessoas se sentirem ignoradas, como se os pensamentos que expressam não fossem importantes o bastante para que alguém lhes preste a devida atenção.
Li um provérbio da tribo Cherokee (índios nativos da América do Norte) que diz: “Ouça os murmúrios para não ter de ouvir os gritos”. Penso que esse provérbio traduz o comportamento de muitas pessoas ante ao estresse de não serem ouvidas.
Reconheço que, particularmente, esse tem sido um esforço que tenho feito com diligência, pois, embora possa parecer alguém sempre disposto a ouvir, a observação de pessoas muito queridas e comprometidas comigo, é de que ainda preciso aprender e caminhar na busca dessa arte: ouvir.
Quando observo meu comportamento e os resultados de minhas próprias atitudes ante as pessoas com as quais convivo no dia a dia, posso aferir algumas verdades que nos saltam aos olhos:
I – OUVIR DEMONSTRA RESPEITO.
Lembro-me de uma tia querida, pela qual nutria uma profunda admiração e respeito. Seus elogios a mim davam conta de que eu sempre dedicava-lhe tempo para conversarmos, o que lhe trazia muita alegria e prazer. O que eu fazia sistematicamente era, ao dirigir-me diariamente à Faculdade, passar em sua casa para um gostoso lanche e ouvi-la enquanto comia.
Vivemos num mundo onde se acredita que o importante é impressionar bem as outras pessoas. Daí muito da superficialidade dos relacionamentos.
Antes de querer parecer alguém impressionante e interessante, seja alguém interessado. Demonstre isso. Uma das atitudes mais difíceis no relacionamento com alguém é quando no processo de comunicar-se com a pessoa, você percebe que não tem a atenção dela. Olhe para quem está falando com você.
O advogado, professor e autor Herb Cohen disse: “a escruta efetiva exige mais do que ouvir as palavras transmitidas. Ela requer que você encontre significado e compreenda o que está sendo dito. Afinal, os significados não estão nas palavras, mas nas pessoas”.
Quando você não ouve o que uma pessoa está dizendo, você diz a ela que ela não tem importância, e não que suas palavras não têm importância. Quando você diz: “não dê importância ao que fulano diz”, você está dizendo: “essa pessoa não têm importância”.O escritor Jim Rohn afirmou: “Um dos maiores presentes que se pode dar a uma pessoa é a atenção”.
II – OUVIR AJUDA A DESENVOLVER RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS.
Quando as pessoas deixam de ouvir umas às outras, raramente os relacionamentos se desenvolvem, se enriquecem, se aprofundam. Por isso muitos mal-entendidos acontecem, o trabalho em equipe é deficiente e os erros de comunicação são freqüentes. Muitos dos distanciamentos nos relacionamentos são frutos da pouca sensibilidade em ouvir.
O escritor Brian Tracy afirma: “Saber ouvir estabelece um vínculo de confiança, que é o fundamento de todos os relacionamentos duradouros”.
Como conhecer-se melhor, adquirir e desenvolver a confiança mútua, que é fator essencial no desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, quando não estamos dispostos a ouvirmos uns aos outros?
Desenvolver a capacidade de ouvir, procurando entender as pessoas, o que se passa em seu coração, ter sensibilidade em relação aos sonhos, desejos e esperanças das pessoas torna-se elemento essencial ao estabelecimento de um vínculo de confiança mútua.
Quase todos já interrompemos alguém que estava nos dizendo algo, falando de uma situação, contando uma história, ao expressando uma opinião ou sentimento. Ao fazê-lo, podemos deixar de ouvir o que de mais importante ouviríamos da outra pessoa. Odeio quando faço isso!
E o que dizer de relacionamentos onde uma das partes não sabe ouvir senão aquilo que deseja ouvir? Como é difícil relacionar-se com alguém que pensa que sabe todas as repostas.
John Maxwell escreveu: “É quase impossível pensar em si como “o especialista” e continuar crescendo e aprendendo ao mesmo tempo. Todos os grandes aprendizes são grandes ouvintes”.
Se você quer desenvolver relacionamentos saudáveis e crescer nesses relacionamentos creia: nada do que você disser hoje o ajudará a aprender coisa alguma ou, em outras palavras: Você não está aprendendo nada enquanto estiver falando. Se deseja aprender algo, esteja disposto a ouvir. Aprendemos quando ouvimos!
Concluindo:
Alguns dias durante o almoço em um restaurante muito agradável ao lado da igreja onde trabalho pude observar um comportamento que muito me ensinou. A proprietária, vivendo uma nova experiência em seu negócio, procurava identificar junto aos seus clientes os seus gostos e motivações que os fariam voltar ao seu restaurante.
Vi em sua atitude de ouvir seu público alvo a sabedoria em buscar novas idéias para o seu negócio. Lee Iacocca, ex-presidente da Chrysler afirmou: “Saber ouvir pode fazer a diferença entre uma empresa grande e outra medíocre”.
Não é a toa que no manual do fabricante de todo o ser humano (Bíblia Sagrada) encontramos a recomendação: “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se” (Tiago 1:19).
Acredite nisso. Vale a pena!
Pr. Hilder C Stutz - IP Alphaville.
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