sábado, 31 de dezembro de 2016

Sensibilidade para ouvir a voz do Senhor

Hoje é o último dia do ano 2016. Muitos fatos aconteceram nesse ano, alguns tristes e outros alegres. De alguma forma todos marcaram nossa história durante o ano. Geralmente pensamos num monte de atitudes que deveríamos ter e não tivemos. Pensamos nas palavras e gestos que deveríamos ter dito e como deveríamos ter agido! Mas, tudo já passou como diz o pregador e houve tempo para tudo na vida! Nesse dia quero reafirmar o texto do Salmo 138:8: O Senhor cumprirá o seu propósito para comigo! Teu amor, Senhor, permanece para sempre!  Só que não é fácil descansar nessa verdade porque ouvimos tantas vozes nesse mundo, são tantos barulhos para nos desviar do propósito do Eterno na na vida. 
Lembro do que Henri Nouwen disse: "Durante toda a vida duas vozes competiam dentro de mim. Uma me  encorajava a alcançar sucesso e realizações, enquanto a outra me chamava a simplesmente descansar no conforto de ser o amado de Deus. Pela graça ouvi a segunda voz". Então aprendamos a ouvir a voz divina em nosso coração que somos amados de Abba. Como sempre faço, deixo aqui as dicas para o novo ano:

1. Que tenhamos a sensibilidade em reconhecer a voz do Senhor, sua face, e seu toque em cada detalhe da nossa caminhada! 
2. Que aprendamos a colocar a nossa vida todos os dias na presença do Eterno Deus em oração e dependência dele!
3. Que aprendamos a confiar que o Senhor tem o controle de tudo mesmo nas horas mais difíceis da vida!
4. Que aprendamos a enxergar todos os dias o amor cuidador do Senhor na vida!
5. Que sejamos gratos de coração por todos os benefícios que o Senhor nos dá na caminhada da vida! (Alcindo Almeida).

sábado, 24 de dezembro de 2016

Essa canção de Stênio Március é forte demais para o coração

Obrigado pela música melhor sofrer perto dos sons
Do que celebrar calado silêncio é nobre mas vazio.
Obrigado pela música suavizou os temporais
Tornou os dias leves e redobrou as alegrias.

Obrigado pela música
Nela a alma pode saciar
Esta sede que só vai parar
Se te adoro ó Deus com música.

Obrigado pela música não me deixou perdido e só
E até os desencontros foi colo certo e ombro amigo
Obrigado pela música que me ajudou a amar demais
Nos berços e varandas os filhos embalei e as esperanças.

Obrigado pela música
Nela a alma pode saciar
Esta sede que só vai parar
Se te adoro ó Deus com música.
Obrigado pela música
Nela a alma pode saciar
Esta sede que só vai parar
Se te adoro ó Deus com música.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Um cuidado divino

No Salmo 80 temos algumas ideias e verdades preciosas. O texto diz nos versículos 1 a 3: Ó pastor de Israel, dá ouvidos; tu, que guias a José como a um rebanho, que estás entronizado sobre os querubins resplandece. Perante Efraim, Benjamim e Manassés, desperta o teu poder, e vem salvar-nos. Reabilita-nos, ó Deus; faze resplandecer o teu rosto, para que sejamos salvos. 
Para ver o estado primeiro de graça e paz, o povo clama ao pastor que tinha para ele as seguintes qualidades: 

Cuidado divino: como afirmam outros Salmos, Deus é o cuidador do seu rebanho que é sua herança. O povo quer se apropriar desta verdade e, por isso, clama ao pastor.

Protetor especial: ele guardou Israel no deserto durante 40 anos. E agora o povo pede esta proteção para o coração diante da aflição.

Fonte de todo bem estar: aquele que supria todas as necessidades na vida do povo. Aquele que deu pão, aquele que deu água e toda provisão para o povo sobreviver na caminhada.

Fonte de alívio na aflição: Deus andou com o povo, Deus provou o povo e ele sempre acolheu o coração do povo mesmo sem merecer. Como precisamos desta figuração do pastor divino em nossa vida. Quantos problemas nos acometem e precisamos de um cuidado divino, de uma fonte de consolo e abrigo. Nos momentos de aflição necessitamos clamar ao Senhor para que nos coloque de novo no estado de tranquilidade e prazer na vida diante dele (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

O Jesus precioso

Jesus não tinha nada de muito especial. Poderia andar por esta rua hoje e nenhum de vocês sequer o notaria. Na realidade, talvez o evitassem, pois certamente ele destoaria de todos. Mas, foi o homem mais gentil que já se conheceu. Era capaz de silenciar os detratores sem precisar erguer a voz. Nunca intimidou ninguém, nunca chamou atenção para ele mesmo nem fingiu gostar do que lhe fazia mal à alma. Era autêntico até o âmago de seu ser. Fez uma minúscula pausa. E no âmago daquele ser existia um imenso amor. E como ele amou! Seus olhos se distanciaram da multidão, parecendo perscrutar as profundezas do tempo e do espaço. A humanidade só descobriu o que era verdadeiramente o amor por intermédio dele. Mesmo os que o odiavam. Mas, ele não discriminava ninguém, pois esperava que, de algum modo, pudesse fazer seus inimigos descobrirem que o amor é a essência e a realização máxima do ser humano (WAYNE JACOBSEN).

Uma ética, um jeito de ser

Lendo o livro de Ester percebo a grande fibra e compromisso destes personagens de Deus: Mardoqueu e Ester. Diante do decreto de aniquilação de todos os judeus na província, eles têm uma atitude de confiança no caráter do Eterno Deus. Ester se reúne com as suas servas, elas oram e jejuam. Ester diz que o que tivesse de acontecer, que assim fosse. Mardoqueu está nas escadas do palácio e não se curva diante do terrível Hamã.
Vemos na vida deles que a ética cristã é a forma como os cristãos representam Deus na criação. Os dois servos mostram o diferencial de pessoas que andam com Deus mesmo. Que respeitam a aliança e vivem por ela - custe o que custar. A fala de Ester no meio de toda a questão foi: Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei. Se eu tiver que morrer, morrerei (Ester 4.16). 
Ester e Mardoqueu nos ensinam sobre ética em todos os lados da vida. Não abramos mão em hipótese alguma da nossa ética nos lembrando que ser criado à imagem de Deus implica uma ética, um jeito de ser que tem no Filho de Deus encarnado sua expressão real e completa. Olhemos para a vida, ética e caráter de Mardoqueu e Ester (Alcindo Almeida).

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A graça do perdão em ação

Temos vivido dias difíceis e de muita distância entre seres humanos. Pais que abandonam filhos, maridos que traem suas esposas, filhos que tratam seus pais como nada. Isso tudo gera dor, mágoas e feridas profundas. 
Então o remédio para essas marcas na alma está no perdão! Perdão é graça em ação, graça que transforma. Essa graça transforma corações duros para perdoarem. Essa graça cura corações e restaura relacionamentos quebrados. Por isso, na visão do Reino não cabe a ideia de inimigos. Porque por meio da graça divina, inimigos viram amigos, gente magoada com o outro perdoa e reconstrói. 
Maridos perdoam esposas, esposas aceitam e perdoam os maridos. Pais se reconciliam com seus filhos e os filhos aprendem a respeitar os pais. Bem, não tenho dúvida que o perdão é graça em ação. Como a Bíblia diz em Colossenses 3.13-14: Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A vida não termina diante de um embate forte

Esse rapaz na foto é o Pedro Janot, ex-presidente da Azul Linhas Aéreas. O executivo por trás da startup Contravento, o empreendedor não deve deixar de sonhar. Janot, vítima de um acidente que quase o deixou tetraplégico, fala com propriedade sobre cair e levantar. “Eu caí do cavalo quando era presidente. Parei em uma cadeira de rodas e tive que reestruturar minha rotina. A vida não termina diante de um embate forte.”
O acidente, ocorrido em 2011, mudou sua vida também no mundo dos negócios. Por necessitar de tratamentos mais cuidadosos, se afastou da linha aérea que ajudou a criar com outros empresários e partiu para novos projetos. Em seus momentos de “ociosidade”, como diz, Janot decidiu usar a expertise na área de moda para criar a startup Contravento. Ele esteve aqui na nossa igreja e foi corajoso ao falar sobre a nossa limitação humana. E abriu o coração dizendo que não podemos nos esconder dessa fragilidade humana que o sofrimento gera em nós. Ele citou um momento terrível que ele viveu na UTI. Sem poder se mexer, aquele monte de aparelhos nele. No silêncio total ele percebeu que não poderia caminhar sozinho. E disse para nós naquela manhã que sua vida é resumida assim. AC e DC. Antes de Cristo e depois de Cristo. Agora sua vida tem sentido porque conheceu no seu coração a pessoa de Jesus Cristo de Nazaré!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Somos os uperetas divinos

Hoje é dia do pastor presbiteriano! Dia de refletir sobre o nosso papel como servos! Nós somos os que trabalham na causa do Reino. Somos os que doam a vida para os outros. Somos os  despenseiros divinos. Como Paulo diz em 1 Coríntios 4.1-2: Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. 
Paulo diz que o pastor deve ser considerado como ministro de Cristo. Interessante é o significado desta palavra no grego, língua original do NT. No grego diz que os homens deveriam considerar os pastores como uperetas de Cristo. O upereta era aquele que levava o livro da lei na Sinagoga, sua função era a mais insignificante na Sinagoga, ele era o servidor da sinagoga, era o mais humilde da sinagoga. Upereta era o remador que ficava no fundo do barco e ninguém via! 
O upereta viabiliza a vida e não se preocupa com os holofotes. Os uperetas são os que se preocupam com a entrega sem serem vistos. Nós como pastores, somos os uperetas divinos de Cristo, nossa função é de servos e somos os menores de todos, para que Cristo apareça, para que Cristo seja o centro de tudo. Que nesse dia reflitamos sobre a essência de um pastor, um pastor é servo não um executivo para ser mais do que os outros. Ele é apenas servo do maior pastor: Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A graça da Palavra

Agostinho diz que da cidade santa Deus enviou carta para os seus servos: as Sagradas Escrituras. Elas tratam do nosso coração porque elas são vivas e ativas em nosso interior. A Palavra de Deus aplica o seu poder na vida dos eleitos com o fim de provocar reconhecimento da verdade que está contida nela. A Palavra de Deus é aplicada em nós para que jamais fujamos da graça divina. A Palavra de Deus é aplicada em nós para que vejamos de fato o quanto ela é poderosa e ativa na vida humana (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Minuto de graça #05 - A postura de ouvir Deus

O caráter do rei

A honra maior

Quando honramos as coisas, as posses, as pessoas mais do que a Deus, deixamos de honrá-lo, deixamos de tê-lo como o Senhor absoluto de nossa vida. Isso aconteceu na vida do sacerdote Eli. Ele estava em falta profunda diante de Deus, estava dando crédito para os filhos em detrimento do Senhor. Ele sabia da imprudência dos seus filhos, ele ouvia as barbaridades que eles faziam na casa de Deus e não fazia nada, não honrava o nome do Senhor na sua própria casa. Em outras palavras, estava sendo conivente com a situação. Não podemos trocar o Senhor pelas pessoas, pelas coisas da vida, porque com certeza desfrutaremos de consequências terríveis. Perderemos a bênção da comunhão com o Senhor.
Eli e a sua casa perderiam a bênção de serem sacerdotes do Senhor. Não haveria ancião na casa de Eli, e os seus descendentes morreriam à espada, por causa da sua desonra na relação com o Senhor. Ele trocou Deus pelos filhos. Ele honrou mais seus filhos do que o seu Senhor.
Não troquemos Deus pelas pessoas. Às vezes tratamos nossa esposa ou os filhos como algo mais importante do que o Senhor. Damos a vida por eles e acabamos nos esquecendo de honrar aquele que é dono até dos nossos filhos. Muitas vezes honramos mais o nosso chefe do que o nosso Senhor. Não nos esqueçamos de que o centro da nossa vida é o Senhor. A honra maior é para Ele, não para os homens. Que o Eterno Deus nos dê a graça de tê-lo como centro na nossa jornada! (Livro Coração verdadeiro).

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Somos os pincéis de Deus

Deus está pintando sua graça na tela das almas humanas. Um dia estaremos com ele na glória e veremos essa tela terminada, e não seremos capazes de fazer nada a não ser adorar. Qual é a nossa parte em tudo isto? Somos os pincéis de Deus. Ele quer nos ensopar na palheta de cores de sua graça e pintar mais da sua bondade na nossa alma. A pergunta é: Nós somos pincéis macios em suas mãos? Um pincel duro e ressecado não absorve bem a tinta e borra a superfície que deveria embelezar. Sejamos os pincéis divinos nas mãos do Senhor (Paul Tripp).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

José: um jardineiro de Deus | por Alcindo Almeida

Ep. 02 - O caráter do rei

Profundidade e significado

A oração nos coloca na presença de Deus. Os pais do deserto nos ajudaram na descoberta da prática das disciplinas espirituais. A mudança começa pelo nosso mundo interior. A verdadeira transformação é fruto do treinamento da nossa alma na presença de Cristo. O texto de Marcos 1.35 afirma: De madrugada, ainda bem escuro, Jesus levantou-se, saiu e foi a um lugar deserto; e ali começou a orar. Esse trecho de Marcos mexe com a nossa estrutura porque é o mestre divino que na estrutura humana, sente a necessidade de buscar a face do Pai. O próprio Deus nos ensina um caminho do coração que nos coloca na presença do Pai, a oração.
O Jesus histórico diariamente tinha um tempo para estabelecer pausas na sua agenda e contemplar em silêncio e solitude a face do Pai. Na vida Jesus, esses momentos eram recheados de profundidade e significado. Saibamos que esses encontros íntimos com Deus em oração e contemplação nos aproximam mais da sua presença e coração. Precisamos dessa prioridade diante do Pai, precisamos de momentos de oração que que resultam em intimidade e crescimento na dependência da Trindade em todos os processo da nossa jornada de espiritualidade (Alcindo Almeida).

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Cura para a depressão

Há um livro absolutamente profundo sobre o tema depressão de Andrew Solomon chamado de O demônio do meio dia. Solomon afirma que “depressão é o mecanismo do desespero da imperfeição no amor. A depressão quando chega degrada o eu da pessoa e finalmente eclipsa sua capacidade de dar ou receber afeição. Então surge a solidão que se torna manifesta e destrói não apenas a conexão com outros, mas também a capacidade de estar em paz consigo mesmo”. Precisamos tratar a depressão no coração porque ela afeta todos os sentidos da nossa alma. Não é por acaso que o salmista diz no Salmo 42:11: Por que estás abatida ó minha alma? A resposta vem ao coração: Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele que é o meu socorro e o meu Deus. É para esta realidade espiritual que Deus nos convida. Ele nos convida para que confiemos na sua graça e esperemos sempre nele, porque ele sonda o nosso coração. Porque Deus nos ampara no sentimento mais complicado da alma e traz cura e socorro para o nosso coração. Podemos perguntar por que a nossa alma está abatida e com toda certeza diante de Deus, que conhece a nossa estrutura, teremos a resposta e o conforto no momento certo para a vida! Isso nos ajudará a tratar lá dentro esse processo chamado depressão que tanta afeta o coração da gente! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Leituras em novembro de 2016



CALDAS, Carlos. Dietrich Bonhoeffer e a teologia pública no Brasil. São Paulo: Garimpo, 2016. A assim chamada teologia pública é uma das mais recentes fronteiras da investigação teológica, tanto no mundo do Atlântico Norte (Alemanha, Holanda, Estados Unidos) como também no assim chamado Sul Global (África do Sul e Brasil). A teologia pública leva a reflexão teológica para além dos públicos da igreja e das escolas de teologia. Antes, faz com que a teologia entre em diálogo com as questões que estão em discussão na arena pública. Nesta perspectiva, a teologia não está limitada ao que está em discussão intramuros no cristianismo. A teologia pública amplia os interlocutores do diálogo teológico. Como se trata de uma produção recente, ainda em elaboração, a teologia pública está à procura de referenciais teóricos, que lhe sirvam de balizamento conceitual. Neste sentido, a teologia de Dietrich Bonhoeffer, um dos mais importantes teólogos cristãos do século passado, pode ser útil. É esta a proposta deste livro: encontrar no pensamento de Bonhoeffer, particularmente em seu conceito de igreja que existe “para os outros”, uma base teórica para a teologia pública no contexto brasileiro neste início de século XXI. 

KELLER, Timothy. Caminhando com Deus em meio à dor e ao sofrimento. São Paulo: Vida Nova, 2016. Explicar por que Deus permite dor e sofrimento no mundo é uma questão que tem exasperado o ser humano há milênios. Keller analisa essa questão mostrando que há sentido e razão por trás de nossa dor e sofrimento e defendendo o argumento forte e inovador de que essa parte essencial da experiência humana só pode ser superada pela compreensão de nosso relacionamento com Deus. 

GRÜN, Anselm À procura do ouro interior. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. O dia a dia não é só um trabalho árduo ou uma carga que precisamos carregar. A maneira como vivenciamos o dia a dia depende do nosso ponto de vista. Nós podemos ver o dia a dia como um tesoureiro que põe uma riqueza incomensurável à nossa disposição. Este livro quer lhe dar coragem de procurar o ouro em tudo, em você e na sua vida, ao seu redor e em todo lugar onde você se move. Você vai encontrá-lo e reconhecerá que carrega um brilho de ouro em si, porque faz parte da vida divina. 

MONTOSA, Rodolfo. De repente acordei. São Paulo: Mundo Cristão, 2016. O Autor dá asas à imaginação e convida o leitor a sonhar com as maravilhas que o Criador preparou na eternidade para aqueles que o amam. O autor constrói uma narrativa fictícia que conforta o leitor angustiado e aflito, cuja esperança e fé estão pressionadas pela dor e pelo sofrimento. De repente, acordei mostra que é possível descansar nas promessas de Deus. 

MAXWELL, John. O poder da liderança. São Paulo: Garimpo, 2010. Ao longo dos séculos, homens e mulheres notáveis procuraram sintetizar em uma ou poucas sentenças, a essência da liderança. Registradas por seus contemporâneos, essas frases resistiram ao tempo por conterem verdades sólidas, servindo de referência para pessoas que se destacam no mundo moderno à frente de organizações, de empresas e dos mais diversos tipos de grupo. Este livro, um dos três que compõe a série "Pensamentos do líder", desvenda os princípios comprovados de uma liderança poderosa, apresentados e comentados por um reconhecido perito no assunto. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Juntando amor e respeito

Recebi um vídeo da amiga Yara Brito. Nele um psicólogo avalia a criação e educação dos filhos hoje! Ele fala da questão do amor e respeito. Eu gostei da antítese, tese e da síntese usada por ele na análise da família!
A *tese* é que o amor para os pais no passado, não era vendido ou exigido! Eles resolviam amar e pronto! Na época, os filhos deveriam respeitar sua pais que os amavam de Graça e sem compra ou negociação de amor! Como ele disse: eu amo você porque quero e não porque me pede!
A *antítese* hoje é que os pais atuais ficam se matando para ganhar o amor dos filhos e até abrem mão de receber o respeito por causa da necessidade de amor! Resultado: uma geração fraca e que acha que é dona de si mesma! Uma geração que não considera os mais experientes e se acha a soberana no meio onde vive!
A *síntese* é a necessidade de juntar amor e respeito traduzindo numa geração que tem mais abertura no diálogo que não havia no passado, mas que não entende muito bem o significado do respeito. A Bíblia diz em Efésios 6:1-4: Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isto é justo. O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra. Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor. Aprendamos essas verdades para um ajuste divino em nossas famílias em nome de Jesus! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Minuto de graça # 72 Somos fracos e limitados

Dia de gratidão

O nome para a palavra Senhor no texto é Yahweh, o Deus que é próximo, relacional e íntimo do povo. Ele possui toda a grandeza, poder e majestade, de modo que é Aquele que obtém todas as vitórias, nos céus e na terra. Davi louva aquele que é o proprietário de todos e de tudo, no céu e na terra, onde quer que se congreguem seres inteligentes. Por essa razão, esse Deus da aliança é exaltado acima de todos. Por isso, Davi reconhece que ele é fonte de todas as bênçãos e benefícios nessa vida. Não é o homem que fica rico sozinho. Deus dá riquezas aos homens; honra aos que ele quer que sejam honrados. Ele quem torna alguns homens grandes, e reduz outros a nada. Faz a alguns homens fortes e outros fracos. Todos os destinos estão nas mãos dele.
Davi sabe que Israel foi uma nação distinta das demais por causa da bondosa providencia do Eterno Deus (Deut. 4.4-8). E no cântico Davi reconhece que foi capacitado para fazer o que fez pelo templo de Jerusalém, por causa da ação divina. Salomão terminaria o trabalho de construção do templo, por ser divinamente designado para isso. Como diz o texto de Tiago 1.17: Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança.

- Dicas para o nosso coração:

• A providência de Deus é suficientemente grandiosa em tudo na vida;
• Seus planos são feitos em nós para a glória do nome dele;
• Deus quem nos abençoa nos processos da vida segundo a graça e amor dele;
• Precisamos dar graças em tudo porque a gratidão é o sinal das almas nobres;
• A nossa gratidão passa por essa afirmação no coração: O nome da tua glória. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 22 de novembro de 2016

O que você pensa de si

"Humildade não significa que você pensa menos de si mesmo. Significa que você pensa menos sobre si mesmo" (Ken Blanchard).

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Um jeito divino de amar

Pensando na criação, Deus rompeu o silêncio diante do homem com obras poderosas da sua graça amorosa e mostrou redenção na história. Ele fez tudo isso simplesmente para revelar a si mesmo como Senhor tanto do espaço quanto do tempo. Que Deus maravilhoso e relacional não? Ele resolve se relacionar criando o ser humano e demonstrando seu jeito de amar gente através da Cruz de Jesus Cristo de Nazaré! Agradeçamos a esse Deus amoroso e gracioso! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Minuto de graça #05 - A postura de ouvir Deus

A Trindade sofre na eternidade

Fico refletindo sobre a graça da cruz na visão da Trindade. Penso no amor divino por pecadores antes de tudo, antes da criação do Cosmos. Antes de tudo já havia a cruz na mente divina e a segunda pessoa da Trindade, Jesus Cristo morre na eternidade por amor dos eleitos. Dá para pensarmos sobre algo assim? A Trindade sofre na eternidade para ser por pecadores como nós. Então, o Pai é o amor que sacrifica, o Filho é o amor crucificado e o Espírito Santo é essa força divina invencível que conduz a segunda pessoa da Trindade até a cruz do Calvário. Que ato profundo da Trindade por gente pecadora como nós, que amor tocante, incompreensível e radical! Bendito seja esse Deus Trino amoroso e gracioso que se deu em favor de pecadores imerecedores na eternidade! (Alcindo Almeida).

domingo, 13 de novembro de 2016

Deus não desiste de nós

Em Jr. 31.17 diz: Há esperança para você no futuro. Sou eu, o Senhor, quem te diz isso. Olhando para aquilo que Deus já fez na história podemos dizer que os sonhos resistem ao caos da vida. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser participante da sua história, renovam as forças do ansioso, anima os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor. Deus não desiste de nós em nenhum momento, por isso, nele há esperança para nós em todo tempo! Renovemos a nossa esperança naquele que tem o controle de tudo (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Minuto de graça #35 - O verdadeiro centro do nosso coração

Vivamos como ele viveu

Imaginemos que, por apenas um dia, nosso coração fosse igualzinho ao de Jesus. Como reagiríamos diante das situações da vida, tanto as complicadas quanto as mais corriqueiras? Quais seriam nossas atitudes? Será que tomaríamos as mesmas decisões? As nossas palavras seriam as mesmas que ele costuma usar? Até que ponto o jeito e o estilo do Filho de Deus combinam com nossa maneira de agir? Gosto demais da afirmação de Paulo: Sede meus imitadores, como também eu de Cristo (1 Coríntios 11:1). O jeito de Paulo viver e falar é o de Cristo, ele respira e vive Jesus em todos os processos da vida! O caráter de Paulo reflete Cristo! Jesus nos convida todos os dias para darmos os seus passos, falarmos como ele fala e andarmos como ele andou. Então não combina termos palavras torpes na boca. Ele nos convida para sermos santos como ele é. Então não dá para vivemos mentindo, enganando as pessoas com as quais mantemos compromissos. Não dá para brincar de cristianismo! Não dá para termos duas palavras, não dá para difamarmos o próximo! Porque nós nos parecemos e imitamos o dono do nosso coração. Que esse Jesus de Nazaré nos ajude a viver como ele viveu! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Um grande presente na vida

"Todo mundo usa uma placa invisível ao redor do pescoço com os dizeres: Faça com que eu me sinta importante". Essa tônica é de todos os filhos de Adão. Temos a necessidade de nos sentir amados e inseridos na vida pelo próximo. Por isso, nós casamos com uma pessoa para dividir o coração e para sairmos do campo que nenhum ser humano gosta: a solidão. A grande verdade é que precisamos do outro, o outro nos completa como gente. Não é por acaso que Salomão diz que na angústia nasce um irmão. Porque na hora da dor nos sentimos aliviados quando temos alguém do lado, um ombro amigo para chorar e dividir a nossa dor. Então olhemos para o outro que é o nosso amigo, o nosso parceiro nas horas tristes e alegres dessa vida. Um grande presente nessa vida dado por Deus, são os amigos que andam ao nosso lado! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Leituras em outubro de 2016


PETERSON, Eugene. A vocação do espiritual do pastor. São Paulo: Mundo. Cristão, 2006. Pastores também são gente – mesmo quando se esquecem disto. O autor menciona a última pessoa de quem se espera ouvir falar de crise pessoal é o pastor. A imagem que se forjou do sacerdote em séculos de história cristã aponta para uma figura praticamente imaculada, imune a vacilações, tão sólida em suas estruturas internas quanto o próprio Cristo. Na prática, porém, suas fragilidades se revelam – às vezes, em episódios cruciais para seu ministério. Em certo momento da vida, o pastor Eugene Peterson, autor do livro A Vocação Espiritual do Pastor, passou por este conflito. Descobriu que, ao contrário do que pensava, sua identidade como “crente” e sua vocação como “pastor” não andavam necessariamente de mãos dadas. Viu-se diante do que chamou “grande abismo”, numa alusão a Lucas 16:26. E foi naquele momento que clamou a Deus e redescobriu a espiritualidade própria do chamado que recebera. Contém 175 páginas.

KELLER, Timothy. Deuses falsos. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2010. Timothy Keller revela porque depositamos nossa fé em falsas crenças que, mais tarde, se transformam em pequenos deuses a nos controlar, incapazes de nos dar aquilo de que realmente precisamos. Com esta obra, Keller se consolida como um pensador crítico em uma época crucial tanto para o cristão quanto para o cético; uma época em que nossa fé e nossos princípios precisam definitivamente trilhar o mesmo caminho. Contém 176 páginas.

TITUS, Devi. Obediência e intimidade. O segredo para uma vida plena com Deus. São Paulo: Mundo Cristão, 2016. O livro fala diretamente a quem busca alcançar uma vida plena como Jesus prometeu. E o caminho para viver segundo o coração de Deus passa, impreterivelmente, pela obediência à vontade do Criador. À medida que lhe obedecemos, como consequência natural do amor que temos por ele, passo a passo crescemos em intimidade com Deus e experimentamos um relacionamento único. Contém 139 páginas.

GONÇALVES, Douglas. Jesus Copy. A revolução das cópias de Jesus. São Paulo: Mundo Cristão, 2016. Jesus Copy tem como objetivo chamar todo aquele que se diz cristão ao compromisso real e revolucionário de ser como Cristo em tudo o que pensa, diz, faz e deixa de fazer. Porque, afinal, o que faz de alguém um cristão é o fato de ele ser uma cópia de Jesus. Contém 151 páginas.


MAXWELL, John C. & Les Parrott. 25 maneiras de valorizar as pessoas. Como fazer todos à sua volta se sentirem especiais. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2007. Foi escrito para todos que desejam melhorar suas relações pessoais e profissionais e, principalmente, para aqueles que têm vontade de ajudar as pessoas a desenvolver seu potencial e alcançar seus objetivos. John Maxwell e Les Parrot apresentam 25 atitudes específicas que você deve adotar para ganhar a simpatia e a admiração das pessoas. Repleto de exemplos práticos e de valiosos conselhos, este livro mostra como ampliar sua capacidade de se comunicar com os outros e fazer com que eles se sintam importantes. Mas para conviver bem com as outras pessoas, é preciso primeiro criar uma relação de amor e respeito consigo mesmo. Contém 160 páginas.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Os desertos da alma

Eugene Peterson no livro Transpondo muralhas diz que quando estamos num lugar deserto, não estamos no controle de coisa alguma, não temos compromissos a cumprir nem reuniões a realizar. Fiquemos atentos e nos mantenhamos vivos, só isso. Num lugar isolado, conseguimos geralmente compreender nossa vida de forma simplificada e aprofundada. Muitos são aqueles que, após alguns dias num desses lugares, sentem-se mais eles mesmos, descomplicados, livres, espontâneos. E não é raro que, mesmo que por qualquer motivo não estejam acostumados a fazê-lo, venham a proferir o nome Deus. Existe algo de maravilhosamente atrativo nos lugares ermos. Sejamos transformados pelo Eterno Deus nos desertos da alma e do coração! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Seres humanos têm sentimentos


Abrir mão de nossas emoções por medo de que o custo seja muito alto significa nos afastarmos da única coisa que dá sentido e significado à vida. Somos pessoas e sentimos, sentimos e choramos. Seres humanos têm emoção que corre nas veias da alma. O salmista diz no Salmo 38.9: *Na tua presença Senhor estão os meus desejos todos e a minha ansiedade não te é oculta*. Vejam a necessidade de expressarmos os nossos sentimentos, porque somos humanos e podemos nos abrir diante daquele que é a nossa fonte, o nosso socorro e amparo em todo tempo! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A experiência da felicidade

A fé nos liberta da compulsão por sermos sempre felizes. E a fé em Deus nos presenteia sempre com a experiência de uma felicidade imerecida (Anselm Grün).
O monge alemão Anselm Grün disse algo precioso sobre I João: "A primeira epístola de João nos diz que Deus é amor. O amor de Deus impregna toda a criação. E o amor de Deus é também a fonte interna da qual bebemos. Mas, Deus não é apenas amor, ele é também um "tu", um interlocutor, que podemos conhecer. E quando conhecemos Deus, conhecemos nossa própria verdade". Concordo com Grun e isso nos faz bem e nos liberta. Já pararam para pensar nesse amor divino? um amor que se entrega, um amor que rasga um pedaço da Trindade e mada aqui para a terra a fim de amar pecadores como nós. Que amor é esse que envia a segunda pessoa da Trindade para morrer numa cruz por um bando de miseráveis? Que amor é esse que faz o Deus da criação ser humilhado por pecadores a fim de cumprir o plano de redenção? que amor é esse? Um amor divino que desce do céu para tomar o lugar de pecadores. Esse amor é para nós de graça e com entrega total. Agradeçamos a Deus por esse amor que vem dele para nós todos os dias! (Alcindo Almeida).

A necessidade de valorizar o seu líder - (II Samuel 21-15-17)

Eu li mais uma das histórias de Davi. O texto diz que houve uma peleja de Israel contra os filisteus e nesse dia Davi desceu e com ele os seus servos e tanto pelejaram contra os filisteus, que Davi se cansou. E Isbi-Benobe intentou ferir a Davi. Mas, Abisai, filho de Zeruia, o socorreu e feriu o filisteu matando-o. Então os homens de Davi lhe juraram, dizendo: Nunca mais sairás conosco à peleja, para que não apagues a lâmpada de Israel. Eu e as minhas perguntas: que homem é esse que os seus servos dizem que ele é uma lâmpada para Israel? Os seus homens ficaram apavorados com a possibilidade de perderem esse homem de Deus. De não terem mais as palavras e o convívio dele no meio deles. A fala deles é que nunca mais Davi sairia nas pelejas arriscando a sua vida. Será que olhamos assim para os líderes das nossas comunidades? Temos o prazer de tê-los ao nosso lado? Temos esse cuidado especial como os homens de Davi tinham para com ele?
Claro que sou suspeito para falar porque sou pastor, mas me arrisco assim mesmo dando algumas dicas para vocês com seus pastores:
 
• Ligue para ele e diga que ele é importante demais no pastoreio da comunidade;
• Diga que orou por ele durante um tempo do dia;
• Leve-o para tomar um café na padaria ou almoce com ele;
• Dê um abraço nele;
• Dê um livro de presente acerca de um assunto importante da vida cristã;
• Não deixe de lembrar do seu aniversário em hipótese alguma;
• Dê uma palavra de encorajamento no meio das lutas dele;
• Lembre-se de dizer o mesmo para a esposa e filhos dele (Alcindo Almeida).

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O trabalho pastoral

A maior parte do trabalho pastoral é realizada na obscuridade, é decifrar a graça nas sombras, procurando sentido num texto difícil, é assoprar as brasas quase apagadas de uma vida quase extinta. Esse é um trabalho árduo e pouco atraente (Eugene Peterson. A vocação espiritual do pastor).

Um plano divino


Ontem eu li mais uma vez o livro de Rute e o capitulo 4.13 afirma: Assim, tomou Boaz a Rute, e ela passou a ser sua mulher; coabitou com ela, e o Senhor lhe concedeu que concebesse, e teve um filho. Quando lemos esse texto, percebemos que é um desfecho divino da história de uma mulher que humanamente falando, teria tudo para ver sua vida se perdendo. Só que aparece na vida dela uma palavra divina chamada: providência. A nuvem sobre a cabeça de Rute e Boaz está cheia de misericórdia. A história começou com a perda de Noemi. Ela termina com ganho de Noemi. O versículo 17 é o grande destino da longa e tortuosa estrada da vida de Noemi. E as vizinhas lhe deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho.
Que extraordinário vermos o sinal da graça de Deus em retrocessos amargos na vida de Noemi e de Rute. Primeiro, quando toda a vida de Noemi parecia desabar em Moabe, foi Deus quem deu Rute a Noemi. Em segundo lugar, Noemi dá a impressão no capítulo 1, que não há esperança que Rute pudesse se casar e criar filhos para continuar a linhagem da família (1.12). Mas, o tempo todo Deus está preservando um homem rico e piedoso chamado Boaz, para fazer exatamente isso. O motivo é claro e sabemos que isso foi obra de Deus. Noemi reconhece que por trás do encontro acidental de Rute e Boaz estavam os traços da bondade de Deus, que não as abandonou.
Diante dessa história linda, deixo algumas verdades divinas para nós:

1.            Em todos os prejuízos que temos de suportar Deus já está planejando a solução.
2.            Deus prepara todos os detalhes da nossa história.
3.            Deus trabalha nos amargos contratempos da nossa vida para lapidar a nossa fé. Lembremos que quando Noemi perdeu o marido e os filhos, Deus lhe deu Rute que seria um marco para sua história de vida.
4.            A nossa vida não é uma linha reta sempre, ela tem desvios e curvas, mas Deus faz nos fará chegar onde ele deseja que cheguemos.
5.            Olhemos para o Eterno Deus sempre e perceberemos que ao longo de toda a história algo muito maior do que poderíamos imaginar acontecerá.
6.            Dentro de um plano divino, Deus preparou simplesmente a vinda do maior rei que Israel teve, Davi. E o nome de Davi traz consigo a esperança do Messias, a nova era de retidão, paz, liberdade da dor, do choro e da tristeza.
7.            A história da nossa vida se desdobrará num grande rio de esperança porque Deus está nela com sua providência graciosa (Alcindo Almeida).


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Motivação


Motivação ajuda as pessoas que sabem o que devem fazer a fazê-lo! 
Motivação ajuda as pessoas que sabem quais compromissos devem assumir a assumi-los! 
Motivação ajuda as pessoas que sabem quais hábitos devem abandonar a abandoná-los!
Motivação ajuda as pessoas que sabem qual caminho devem seguir a segui-lo! (Livro: 25 maneiras de valorizar as pessoas. John C Maxwell).

Somos pessoas singulares

O maior patrimônio que você possui é a pessoa que você é. Então seja o que Deus projetou para ser: filho dele por meio do sangue derramado na cruz do Calvário. Nós somos pecadores, falhos e miseráveis na natureza. Mas, ainda assim, somos amados de Aba e somos pessoas singulares, pessoas que entraram na galeria dos eleitos de Aba, antes da fundação do mundo. Seja o que você é, eleito, pecador redimido pelo sangue do Cordeiro e amado de Deus Pai, Deus Filho e Espírito Santo! (Alcindo Almeida).

Um espelho diante de nós

Colocar um espelho diante de nós e expor nosso duplo fracasso seriam um fardo severo e insuportável, não fosse esta outra dimensão da história: Deus realiza seus propósitos por meio de quem realmente somos, com nossa desobediência impetuosa e nossa obediência impiedosa, e generosamente usa nossa vida tal como encontra para realizar sua obra. Ele faz isso de tal maneira que é quase impossível para nós recebermos crédito por ela, mas também de tal maneira que em algum lugar no caminho ficamos surpreendidos  com as vitórias que ele realizou, no mar e na cidade, onde desempenhamos nosso estranho papel de Jonas (PETERSON, Eugene. A vocação espiritual do pastor. Mundo Cristão).

Lugares que atraem o coração

Peterson diz que nós pastores somos muito parecidos com Jonas. Queremos ir para lugares que atraem nossos corações, atraem nossa vida, nos dão um vislumbre de uma melhor qualidade de vida, benefícios, promoção pessoal, status, fama e etc. Só que a vontade de ir a Társis não se resume apenas aos pastores. Na verdade, todos nós sempre queremos fazer o que desejamos. Mas, nem sempre o desejo de Deus é que estejamos em Társis (Eugene Peterson. A vocação espiritual do pastor. Mundo Cristão).

sábado, 15 de outubro de 2016

Nínive ou Társis?

Lendo aqui o livro A vocação espiritual do pastor, percebo o quanto nós gostamos de Társis, porque tem mais aparência do belo e do atrativo. Társis é o lugar da carreira religiosa sem termos que lidar com Deus. Não gostamos de Nínive, porque é o lugar do trabalho segundo a vontade de Deus e não conforme a nossa vontade. Nínive é com gente, Társis com os prazeres do coração!

Sobre a oração

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Santidade na vocação

A idolatria vocacional pode iludir os pastores a se envolverem com uma carreira apenas religiosa que podem comandar e controlar sempre. O que livra o pastor da banalidade religiosa é a santidade ardente. A santidade na vocação nos faz correr atrás do Evangelho e não atrás de uma carreira pastoral (Eugene Peterson).

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Descanso na providência divina

Na oração de coração aberto entramos na contemplação do Deus que conhece a nossa mente e coração e escuta atenciosamente os dilemas da nossa alma. Na oração aprendemos a descansar na bondosa providência do Eterno Deus e expressamos nosso pensamento, sonhos e lutas diante daquele que é o nosso Pai amoroso que nos olha com compaixão e graça (Henri Nouwen. Direção espiritual).

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Direção nas jornadas

A vida é cheia de jornadas. Algumas são excursões tediosas, problemáticas e tristes. Outras são aventuras emocionantes que embarcamos com os olhos da fé. Mas, tanto, nas ruins como nas boas, percebemos que não estamos sós. Deus sempre está ali, ele sempre nos dá a direção para essas jornadas! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O caos do egoismo

Quando os seres humanos estiverem em ordem com o natural da vida, a criação também estará. Todos perguntam: que caos é esse na sociedade? A resposta é que o ser humano está no caos do egoismo e se esqueceu de amar e cuidar e a criação só reage a tudo isso (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Banda Ágape (Formação Anos 80) - Dez 2012 - Atlanta, GA

Reflexão no Salmo 13


Davi nos primeiros três versículos, faz 4 perguntas iguais: Até quando Senhor? Olhem só, percebam que as perguntas são feitas para o Deus que conhece o coração de Davi, ele sabe quem é Davi, Davi por sua vez, também sabe quem é o seu Deus. Por isso, ele vai para a fonte certa, ele pergunta para pessoa certa, e aqui a gente aprende a primeira lição:

- Sejamos sinceros na oração:

Davi não nega sua queixa diante de Deus e abre a alma dizendo para Deus e diz o que sente lá dentro!
Aprendemos com Davi o que significa ser sincero diante de Deus. Significa que não nos tornamos falsos diante de Deus ao abrimos o nosso coração para ele, sem esconder a nossa insatisfação e sem esconder a nossa dor. Mas, o fato é que fazemos a nossa oração ao Senhor reconhecendo que só ele, e mais ninguém, pode resolver as dores do nosso coração. Porque a linguagem da oração ocorre num nível absolutamente pessoal e como um único propósito nos moldar e nos levar para Deus. Para esta realidade precisamos de sinceridade e honestidade diante do criador.

- Aprendamos a clamar ao Senhor na nossa dor:

Vejam que abertura sincera de coração que Davi tem na presença do Pai. Diante da sua dor pede, suplica para que o Senhor olhe para ele, depois para que o socorra. Davi não esconde a sua dor e, por isso, recorre imediatamente ao Senhor. Davi pede para que o Senhor ilumine os seus olhos, ou seja, traga vigor novamente ao seu coração. Pois, seus olhos estavam sem brilho diante da dor, sem vigor. Ele pede isto para que não adormeça, não fique sem vigor na vida, para que ele não seja tragado pelas trevas da morte. Ele pede isto para que não seja engodado pelo fatalismo na vida.

- Aprendamos a viver sempre em função da graça de Deus em nossa vida:

Na experiência de sinceridade na oração, Davi aprende a depender exclusivamente da graça de Deus para a sua vida. Ele concentra a sua esperança no Senhor Deus. Pois, ele afirma que a confiança dele não está nas suas riquezas, nem no seu poder como o rei de Judá. A sua confiança total está no Senhor seu Deus. Deus é o nutridor do coração de Davi para ele ser suprido nas suas preocupações, tribulações e dores. Por isso, Davi faz a profunda afirmação: O meu coração se regozija na tua salvação.
A confiança de Davi está na graça divina que é melhor que a vida! Então ele só pode cantar mesmo: Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem (Alcindo Almeida).