quinta-feira, 18 de abril de 2019

Restauração do ser humano

Tim Keller afirmou no seu livro A cruz do Rei: Na cruz, Jesus recebeu o que merecíamos a fim de que pudéssemos receber o que ele merece. Quando percebemos que toda essa imensa inversão de coisas foi por nós, quando notamos que ele abriu mão de toda a riqueza cósmica e se inseriu em meio à pobreza deste mundo, a fim de que pudéssemos ser espiritualmente ricos, isso nos mudará. 

Como podemos pensar sobre essa entrega do Senhor Jesus? O nosso verdadeiro tesouro, o nosso Salvador enfrentou o que jamais poderíamos enfrentar. Nós é que deveríamos estar lá na Cruz para morrer e sermos condenados pelo que fizemos. Ele não, ele não merecia passar pelo que passou em nosso lugar. 
Jesus se esvaziou como Paulo diz em Filipenses. Ele se humilhou, ele se transformou em homem para que a nossa verdadeira identidade fosse resgatada. Ele foi obediente até a morte de Cruz, para que tivéssemos a nossa comunhão restaurada com a Trindade. Sentamos na mesa da Santa Ceia e celebramos o pão e o vinho por causa dessa entrega profunda de Jesus. 
Há uma inversão profunda no palco divino. O Pai, o Filho e o Espirito Santo resolvem amar gente que se rebelou. E esse amor passa pela morte de um pedaço divino. Jesus vem e se esvazia completamente assumindo essa natureza humana caída. Que negócio terrível! 
Jesus deixa a sua glória eterna e vem para morar entre pecadores, porém, sem nenhum pecado. Mas, ele vem! Ele vem e aqui padece, sofre, é humilhado por esses pecadores. Colocam sobre o Rei dos reis uma coroa de espinhos, o penduram numa cruz e ali ele morre. Mas, ao terceiro dia, ele rompe com essa morte e restaura o nosso ser! Ele traz a ordem para o caos estabelecido na queda. Ele traz a restauração do ser humano com essa entrega divina. 
Louvado seja o Cordeiro de Deus! (Alcindo Almeida)

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