Hoje vivemos numa cultura dominantemente visual. Jacques Ellul já fala que se uma imagem vale mil palavras, imagens em movimento – especialmente aquelas que são digitalmente melhoradas – valem ainda mais. Ou não?
Ellul teme que as imagens suportem o peso de glória: na melhor das hipóteses, elas representam apenas o mundo material. Mesmo as imagens geradas por mídias normalmente não vão além da superfície das coisas. Uma cultura visual, Ellul lamenta, nos sentencia à superficialidade.
Bom, não há problemas em trabalhar o visual na vida, pois ele fala muito, mas precisamos enxergar o invisível na vida de espiritualidade. O texto de Hebreus 11.1 afirma: A fé é a prova das coisas que não se veem. Kevin Vanhoozer diz que dar sentido a uma metáfora ou acompanhar uma história significa fazer conexões entre as coisas e, no fim, construir um mundo. A imaginação é algo mais do que a capacidade de reproduzir aquilo que não existe; ela é a capacidade de criar ou descobrir padrões significativos.
Precisamos enxergar algo maior através da fé. Precisamos de metáfora divina que nos faz ver o invisível, nos faz acreditar que Deus olha para esse mundo caído e ainda realiza redenção nele. Tem jeito para a nossa nação. Tem esperança mesmo no meio da sociedade caído e sem fé.
Deus continua no seu trono e continua intervindo na história com redenção. Cremos nisso pela fé, fé viva e fé bíblica! Fé que vê o invisível, vê a Cruz de Cristo no centro da história.
Tem jeito para nós, tem jeito para nossa nação. O jeito divino é Jesus Cristo de Nazaré. Então nos levantemos para trabalhar, saíamos para celebrar a vida de Deus, crendo, confiando e respirando a graça amorosa do céu.
Creiamos em Deus e na sua ação em favor de pecadores como nós! Essa metáfora da fé invisível é real e dá sentido para vivermos firmes no meio do caos! (Alcindo Almeida)
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