A oração tem sido, ao longo da história, um dos pontos vulneráveis na vida dos cristãos. A disciplina da oração tem escapado da vida diária do povo que se chama cristão. Aprecio demais as ponderações e análises sobre a dinâmica da oração, feitas pelo amigo e professor James Houston. Ele afirma: A oração é um meio de nos manter em constante comunhão com Deus Pai e Deus Filho, por intermédio do Espírito Santo. No sentido bíblico é um encontro pessoal e íntimo com Deus. Nesse encontro, na medida em que ele se intensifica, experimentamos uma ação, sobrenaturalmente, transformadora. É precisamente isso que acontece numa amizade, onde o relacionamento não é apenas utilitário e nem funcional, mas pessoal e íntimo.
A oração é tão especial e tão relevante que o Evangelho de Marcos tratando sobre o próprio Senhor Jesus, afirma: De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando. (Marcos 1:35)
A oração é tão importante para o nosso mestre, que ele separa um tempo para estar a sós com o Pai. Ele não perde a oportunidade de falar com o seu Pai, mesmo sendo Deus. Como diz James Houston: Uma vida de oração é a simples celebração da presença de Deus. Nós nem precisamos falar.
A grande verdade é que somos criados à imagem e semelhança de Deus e isso nos capacita a ouvir sua voz e podemos falar com o Deus da criação no meio do seu teatro divino. Podemos contempla-lo e manter comunhão através desse elemento chamado oração. (Alcindo Almeida)
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