quarta-feira, 24 de abril de 2019

Espiritualidade com sentido

O livro Modernidade Líquida é uma das principais obras do polonês Zygmunt Bauman, professor emérito das universidades de Leeds (Inglaterra) e Varsóvia (Polônia) e um dos mais importantes sociólogos da atualidade. Bauman diz que alguns acontecimentos da segunda metade do século XX, como a instabilidade econômica mundial, o surgimento de novas tecnologias e a globalização, contribuíram para a perda da ideia de controle sobre os processos do mundo, trazendo incertezas quanto a nossa capacidade de nos adequar aos novos padrões sociais, que se liquefazem e mudam constantemente. 
Nessa passagem do mundo sólido ao líquido, ele chama atenção para a liquefação das formas sociais: o trabalho, a família, o engajamento político, o amor, a amizade e, por fim, a própria identidade. Essa situação produz angústia, ansiedade constante e o medo líquido: temor do desemprego, da violência, do terrorismo, de ficar para trás, de não se encaixar nesse novo mundo, que muda num ritmo muito veloz. 
Que coisa não? Uma pessoa secular fazendo a leitura correta do que realmente tem acontecido no meio da nossa sociedade. Vivemos uma época de muito stress que geralmente tem tornado as pessoas muito secas, violentas e amargas. Vivemos um tempo de muita ansiedade e um tempo de muita depressão no coração das pessoas. 
Jesus nos ensina a viver de maneira sadia, dinâmica e com uma espiritualidade com sentido. Ele diz que devemos lançar sobre ele toda nossa ansiedade. Ele nos ensina a colocar sobre ele todos os fardos da alma. Ele nos ensina a descansar nele em todos os sentidos da nossa existência. Isso nos torna leves, sadios, equilibrados e pessoas que têm paz na alma. Jesus disse: Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo. Deixem que eu lhes ensine, pois sou manso e humilde de coração, e encontrarão descanso para a alma. Meu jugo é fácil de carregar, e o fardo que lhes dou é leve. Descansemos no nosso mestre Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida) 

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