Quando percebemos que a sociedade visa a ética utilitarista, pausadamente, a vida das pessoas passa a ser algo em segundo plano. A ética utilitarista surgiu no século XIX e logo se espalhou pelo mundo. Jeremy Bentham criou um método para calcular as melhores ações éticas que inaugurou a mentalidade do mundo moderno. Sua intenção era dar uma base científica para o funcionamento dos governos e grupos sociais, sendo sua teoria usada até os dias de hoje.
Há um pequeno trecho do livro: O Utilitarismo de John Stuart Mill, em que ele diz: “Tornar feliz a vida humana, tanto no sentido comparativamente humilde de prazer e ausência de dor, como no sentido mais elevado de tornar a vida, não aquilo que ela é agora quase universalmente, algo pueril e insignificante, mas tal como podem desejá-la seres humanos com faculdades plenamente desenvolvidas.”
Para a teoria utilitarista, um terrorista que desejasse armar uma bomba num hospital, mas que, por erro próprio, explode um prédio habitado por bandidos, age de forma ética, teve uma boa ação, porque muitas pessoas serão beneficiadas com o resultado. Para os teóricos do utilitarismo, o certo e o errado universal não existe: essas categorias são definidas a partir do que gerará prazer para o maior número de pessoas.
Negativo, a humanidade não pode e nem deve seguir essa ética, a que devemos seguir tem a ver com as dez palavras do texto de Êxodo 20. Esse texto nos ensina a ter a ética da vida, do direito e do respeito. A ética de Êxodo 20 tem a ver com o temor do Senhor Deus, e por amá-lo, amamos também a sua criação e a tratamos com dignidade e singularidade. A ética de Êxodo 20 tem a ver com o cuidado de pessoas, tratamento de seres humanos com limites e consideração. No meio dessa sociedade tão pluralista, somos convidados pela ética de Êxodo 20 a viver com temor, respeito e seriedade pelo Eterno Deus e pela sua criação! (Alcindo Almeida)
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