O texto
diz: A mulher olhou para a
árvore e percebeu que o fruto era apetitoso. Pensando na possibilidade de
conhecer todas as coisas, pegou o fruto, comeu e o repartiu com o marido — ele
também comeu. Na mesma hora, os dois, de fato, perceberam a realidade:
descobriram que estavam nus! Então, costuraram umas roupas provisórias, feitas
de folhas de figueira.
A tentação é um negocio esquisito mesmo e
frequentemente leva-nos a perder nossa santidade e, Deus. Ela também implica em
divergência da ordem, ela nos desvio da estrada correta e nos leva à confusão,
à desordem e à perdição em nosso mundo interior. Quando o homem comeu aquele
fruto abriram-se seus olhos e a humanidade ficou inclinada à inveja, ciúmes,
desconfiança e falta de amor em relação ao Deus criador e ao seu próximo. O
fato é que o ser humano ser perdeu no estado radical de alienação porque a
origem do mal desfigurou a raça humana espiritualmente, fisicamente e
emocionalmente. O mal agora na vida humana manchou toda a criação, tanto que
Adão e Eva notaram que estavam nus e logo se esconderam procurando folhas para
se protegerem. Eles perderam a doçura e pureza dos seres do Éden antes da queda.
Sabem por que somos egoístas, soberbos, arrogantes,
mentirosos e invejosos? Porque os nossos primeiros pais romperam com o Criador
desobedecendo ao pacto feito com eles lá no Éden. Eles comeram e veio sobre
todos nós a raiz chamada de pecado. O pecado quebrou o Shalom de Deus na
criação. O pecado nos fez romper com a graça divina, por causa dele, nós fomos
expulsos da amizade e comunhão com o Deus da graça. O homem ficou dividido em
si mesmo por causa da queda e agora ele precisa de um mediador para voltar a
ter comunhão e amizade com Deus. Por isso, o Evangelho fala de cruz, sacrifício
e perdão. Jesus veio para consertar o coração separado de Deus através da cruz.
Nele e por ele somos perdoados e voltamos para a comunhão com Deus. Grato a ele
mesmo por essa reconciliação preciosa (Alcindo Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário