O texto
diz: Então, a serpente disse
à mulher: Vocês não vão morrer. Deus sabe que, no momento em que comerem
daquela árvore, vocês perceberão a realidade e serão como Deus: conhecerão
todas as coisas, tanto o bem quanto o mal. A mulher olhou para a árvore e
percebeu que o fruto era apetitoso. Pensando na possibilidade de conhecer todas
as coisas, pegou o fruto, comeu e o repartiu com o marido — ele também comeu.
Que coisa
terrível aconteceu com o ser humano. Ele cedeu a pressão e tentação de ouvir a
voz do inimigo que dizia: E
serão como Deus: conhecerão todas as coisas, tanto o bem quanto o mal. a ordem dada ao homem para ser o
real cultivador das boas coisas da criação o seduziu a ser tanto de apoloniano quanto
dionisíaco. O homem ficou infeliz porque perdeu a sua realeza, e se mostrou
absurdo porque deixou de ser dependente de Deus. A contradição radical de seu
ser o tornou um estranho num mundo igualmente estranho. Ao atender a voz do
tentador o homem perdeu sua noção perfeita de Deus. Ele manchou sua imagem,
desfigurou seu relacionamento de comunhão, amor e significado nas tardes do
jardim.
Triste
ilusão para nós hoje querermos o poder, a glória e a possibilidade de reinarmos
sozinhos. Isso é impossível porque fomos criados para depender de Deus em todos
os processos da vida. E toda vez que o homem se desvia desse caminho, ele rompe
com o Criador como aconteceu com Adão e Eva. Por isso, precisamos de humildade
para reconhecer Deus em toda jornada da vida.
Soren Kierkegaard diz algo precioso demais: “A grandeza do homem é
grande na medida em que ele se reconhece miserável”. Que o Deus Eterno nos
livre da soberba e da busca pelo poder humano! (Alcindo Almeida).
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