O texto diz: Ele os
criou macho e fêmea, e, então, os abençoou: Cresçam! Reproduzam-se! Encham a
terra! Assumam o comando! Sejam responsáveis pelos peixes no mar e pelos
pássaros no ar, por todo ser vivo que se move sobre a terra. O homem como humano implica
soberania – sobre seu meio ambiente, sobre as outras criaturas, sobre ele
mesmo.
É interessante considerarmos a
fala de James Houston que “a autoconsciência humana, seu
sentido de singularidade, sua conservação de memória e cultura, a habilidade na
fabricação de ferramentas, a capacidade de pensar e falar, a capacidade de
pensar abstratamente e se autoconhecer – tudo fornece indícios de sua
soberania. Ele também é único em sua busca pela verdade, em suas aspirações
éticas, e em suas preocupações pelos valores morais” (HOUSTON, James M. O Criador: vivendo bem no mundo
de Deus. Brasília, DF: Palavra, 2009, p. 91).
Deus nos deu a graça de sermos pessoas
responsáveis na criação. Pensamos sobre tudo, dominamos como vice-gerentes da
criação. Nós somos convidados para crescer, multiplicar e somar para
preservação e ordem do paraíso divino. Paul Stevens no seu
livro Os outros seis dias: “Nossa vida na totalidade, então, deve ser
levada em resposta ao chamado salvador e transformador. Discernir a orientação
de Deus em nossa vida é aprender como viver para agradá-lo em toda dimensão”
STEVENS, R. Paul. Os outros seis dias. Vocação, trabalho e
ministério na perspectiva bíblica. São Paulo: Ultimato, 2005, p.45.
Fomos criados não para sermos só seres
religiosos, mas humanos e seres humanos que refletem minimamente o caráter do
Eterno Deus crescendo, somando na criação, edificando e multiplicando pela
graça dele. Realizando isso somos cada vez mais humanos e glorificamos ao
Eterno Deus em todo tempo (Alcindo Almeida).
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