Agostinho disse que fomos feitos para amar a Deus acima de tudo. Mas, movidos por vaidade, revolta e cegueira adâmicas desviamos o desejo de seu “objeto infinito”, que é Deus, em direção à insustentável criatura. Com isso, acabamos por nos prender à cadeia eterna do vazio e do nada. Esse processo vindo lá do Éden nos leva uma proposta de redenção que a Trindade fez na eternidade. Como diz a galera: deu ruim esse negócio da queda.
A nossa história de vida seria mais feliz se o desejo não tivesse se deixado corromper.
O pecado de nosso pai Adão realmente nos separou de Deus. Ao dar ouvidos às sugestões sedutoras vindas de fora Adão e Eva romperam com o Criador. Houve um vazio e uma divisão profunda da criatura humana, ela ficou escrava de um negócio chamado pecado. Esse pecado do Éden gerou um ruptura que trouxe como consequência, a morte. Por isso, precisamos de redenção através de Cristo, porque por meio dela, temos de novo a comunhão perdida pelos nossos pais.
Em Cristo temos o desejo para amar a Deus de novo. Temos as afeições restauradas para buscarmos a face de Deus. O pecado agora, não é mais uma prática da vida, ele passou a ser um acidente em nossa jornada. Agora, amamos a Deus e o servimos de coração mesmo sendo pecadores.
Temos uma natureza restaurada mesmo sendo pecadores e indignos de graça. Deus nos aceita em Cristo para desfrutar da vida nova nEle. E como Paulo afirma, podemos viver em novidade de vida e debaixo da graça especial. Que precioso para o nosso coração. Podemos amar a Deus e nos voltar para Ele por causa dessa graça profunda em nosso ser. (Alcindo Almeida)
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