segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Transformados nos desertos da vida


Eugene Peterson no livro Transpondo muralhas diz que quando estamos num lugar deserto, não estamos no controle de coisa alguma, não temos compromissos a cumprir nem reuniões a realizar. Fiquemos atentos e nos mantenhamos vivos, só isso.
Num lugar isolado, conseguimos geralmente compreender nossa vida de forma simplificada e aprofundada. Muitos são aqueles que, após alguns dias num desses lugares, sentem-se mais eles mesmos, descomplicados, livres, espontâneos. E não é raro que, mesmo que por qualquer motivo, não estejam acostumados a fazê-lo, venham a proferir o nome de Deus.
Existe algo de maravilhosamente atrativo nos lugares ermos. Como afirma Davi no Salmo 63:1-3: Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.
No meio lugar deserto Davi percebe a necessidade de buscar ao Senhor. Lá, ele quer Deus, ele contempla ao seu Senhor. Lá, ele vê a glória divina e percebe claramente que a graça de Deus é muito melhor que a sua própria vida. O resultado é gratidão diante do seu Deus. Sejamos transformados pelo Eterno Deus nos desertos da alma e do coração! (Alcindo Almeida)

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