Eugene Peterson no livro Transpondo muralhas diz que quando estamos num lugar deserto, não estamos no controle de coisa alguma, não temos compromissos a cumprir nem reuniões a realizar. Fiquemos atentos e nos mantenhamos vivos, só isso.
Num lugar isolado, conseguimos geralmente compreender nossa vida de forma simplificada e aprofundada. Muitos são aqueles que, após alguns dias num desses lugares, sentem-se mais eles mesmos, descomplicados, livres, espontâneos. E não é raro que, mesmo que por qualquer motivo, não estejam acostumados a fazê-lo, venham a proferir o nome de Deus.
Existe algo de maravilhosamente atrativo nos lugares ermos. Como afirma Davi no Salmo 63:1-3: Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.
No meio lugar deserto Davi percebe a necessidade de buscar ao Senhor. Lá, ele quer Deus, ele contempla ao seu Senhor. Lá, ele vê a glória divina e percebe claramente que a graça de Deus é muito melhor que a sua própria vida. O resultado é gratidão diante do seu Deus. Sejamos transformados pelo Eterno Deus nos desertos da alma e do coração! (Alcindo Almeida)
Amém.
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