terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Ele foi à cruz


A grande realidade para todos nós é que em Adão a humanidade pecou e caiu, ela está, sob a ira de Deus. O texto sagrado em 
Gênesis 6:5 afirma: O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. Isso é terrível para nós seres humanos. Pecamos, erramos em Adão, desobedecemos ao Deus Eterno. Agora, Deus estava entristecido com a humanidade, mas não abriu mão dela. Deus não desistiu dos seres humanos caídos. 
Talvez, seria mais fácil criar algo melhor que o ser humano, talvez seria melhor curtir a Trindade sem seres humanos que são confusos, esquisitos, rebeldes e totalmente volúveis. Só que não! Antes de Deus criar o mundo, já tinha derramado o seu grande amor sobre aqueles que Ele resolveu andar e desfrutar de comunhão.
Mesmo no meio dessa depravação terrível da humanidade, o Eterno Deus persevera em seu amor e continua a chamar aqueles que são seu povo de volta para Ele mesmo. Para isso acontecer, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo de Nazaré. Deus se rebaixa, se humilha tornando-se homem. 
Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade, se torna carne. Ele vem e nasce na terra. Jesus passa a ser humano para que salve os seus eleitos. Cristo nos representa para pagar o preço da pena do nosso pecado. Como Adão caiu e não cumpriu o plano da obediência, Cristo veio para obedecer de maneira passiva através do sofrimento de cruz e ativamente, cumprindo os preceitos da lei. Cristo viveu a vida que fracassamos em viver em Adão. Ele morreu a morte que todos nós pecadores miseráveis, merecíamos morrer. Ele foi à cruz, onde enfrentou a ira de Deus e ressuscitou pelo seu povo em amor. 
Como diz o profeta Isaías, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou sobre si as nossas dores. Ele não só foi punido em nosso lugar, experimentando algo que nunca teremos que sofrer, mas Ele também sofreu conosco, experimentando o que nós passamos. Na sua angústia, padeceu por amor a nós. Padeceu porque tem um amor e compaixão absolutamente profundos por nós. 
Hoje somos livres para amar porque Ele nos amou primeiro, somos livres para perdoar porque fomos perdoados por Cristo na cruz. Podemos viver porque Cristo morreu e ressuscitou por nós. (Alcindo Almeida)


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