segunda-feira, 30 de julho de 2018

Presente divino para pecadores


Temos um problema mais sério do que imaginamos! Esse problema e muito mais profundo. E o problema da rebelião contra Deus. Pecamos através de nosso pai Adão. Rompemos com o Criador, perdemos o prazer a comunhão através de Adão. A criação ficou separada da Trindade por causa do efeito da queda. 
Essa rebelião tem seu fim somente na cruz de Cristo. Na cruz morremos e ressuscitamos com Ele. Como Paulo nos ensina nos seus textos, com a Cruz de Cristo passamos a ter uma nova realidade de vida. Através da Cruz temos o perdão divino em nosso coração. Passamos a ter a novidade de vida por meio de Jesus Cristo de Nazaré. Paulo diz que fomos unidos com Ele na semelhança da sua morte e também somos na sua ressurreição. 
Na cruz Jesus sepultou o nosso velho homem para que o pecado fosse destruído e não sejamos mais escravos dele. Paulo diz que morremos com Cristo e por causa da graça dele, viveremos para sempre com Ele. Nunca mais o pecado nos dominara, nunca mais seremos escravos de nós mesmos por causa do pecado. Cristo nos libertou e agora podemos viver essa novidade de vida na sua presença, podemos ter a comunhão com a Trindade que em Jesus, se tornou uma comunhão absoluta, com qualidade e imperdível.
Estamos vivos para Deus em Cristo Jesus através da sua morte e da sua ressurreição. Louvado seja a Trindade por dar esse presente divino para pecadores como nós. Nunca mais seremos separados do amor da Trindade e para sempre desfrutaremos da vida eterna em Cristo Jesus! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 27 de julho de 2018

A graça da cruz de Cristo



Paul Tripp no seu livro Em busca de algo maior fala de 5 pontos que nos ajudam a enxergar os enganos do reino do nosso ego no coração:

1. Egoísmo: Esse é o reino da próprias pessoa. Esse é motivado pelo desejo da própria pessoa. A pessoa olha somente para si mesma. Tem a ver com o foco em si mesmo sempre.
2. Justiça própria: Geralmente a pessoa se preocupa mais com os pecados, fraquezas e falhas morais dos outros do que com os próprios pecados.
3. Autossatisfação: A pessoa está sempre procurando coisas novas para lhe satisfazer, ao invés de ficar satisfeito com uma vida que honre a Deus. É o reino de si mesmo. 
4. Autoconfiança: A pessoa evita relacionamentos mais profundos e intencionais, nos quais os outros admitem a própria necessidade da graça e procuram a ajuda da igreja. Essa pessoa está sempre no controle. Ela viva para ela mesma em todos os momentos. Não depende de absolutamente ninguém.
5. Autoglorificação: A pessoa olha para dentro de si e vê uma glória física, humana e terrena. Não tem nada a ver com a glória de Deus, tem a ver com o ego humano brilhando eternamente.

Tripp diz que temos boas notícias diante desse quadro terrível: Há um guerreiro Salvador, e uma graça abundante na batalha! Na cruz, Jesus venceu o poder do reino do ego. Ele pagou a dívida do nosso egoísmo em palavras, ações e intenções que priorizamos ao invés de vivermos biblicamente. Na cruz, Cristo nos deu o poder de obedecer, e em sua ressurreição, ele garantiu que, um dia, esse conflito do reino terreno terá um fim. 
Se não fosse a cruz de Cristo, estaríamos todos perdidos e seriamos dominados pelo reino do ego, seriamos escravos de nós mesmos e estaríamos condenados eternamente. A cruz de Cristo empurra o ego para baixa e o que nos domina é a graça divina. Sem ela, ficamos soberbos, orgulhosos e nos achamos os donos de nós mesmos. 
A cruz nos leva para o caminho da simplicidade e humildade. A cruz de Cristo nos faz enxergar o Reino de Deus e não o ego humano! Graças e mais graças ao nosso Eterno Senhor que nos deu a graça da cruz de Cristo! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Desfiguração da imagem

Lendo aqui um livro bem joia de Paul Tripp Em busca de algo maior, afirma: “O DNA do pecado é o egoísmo. Ele reduz a nossa motivação, entusiasmo, desejo, cuidado e atenção aos contornos da nossa própria vida. No reino encolhido do nosso eu, não há espaço funcional para Deus ou para os outros.” 
Paul Tripp diz que o pecado atrofia nosso cuidado e diminui a nossa preocupação. Em outras palavras, o pecado deixa de cuidar de pouca coisa além de nós mesmos. Ele trabalha o grande problema da raça humana, todos nós queremos ser aceitos, servidos e validados pelas pessoas e pelas circunstancias ao nosso redor. Quando essa realidade não acontece ficamos irritados e agimos com uma raiva incontrolável.
Paul Tripp tem toda razão na sua argumentação e reflete o pensamento das Escrituras mesmo. Depois que rompemos com a Trindade lá no Éden tivemos uma desfiguração da nossa imagem, ficamos escravos do nosso orgulho, soberba e partir da queda de nossos pais, nos tornamos por natureza essencialmente seres egoístas. Não foi sem sentido que o grande teólogo Paulo afirmou: Miserável homem que eu sou, quem me livrará do corpo desta morte?
Ainda bem que Deus tem o efeito da sua graça especial para nos resgatar e nos trazer vida diferente para que não sejamos escravos de nós mesmos. Ainda bem que a vida que Deus objetiva moldar em nós vai na contramão do nosso próprio interesse e vai além do ego que gostaria de brilhar eternamente. Ele nos traz seu Filho amado para nos resgatar da pena e nos coloca num estado de renovação da nossa imagem. Essa imagem manchada pelo pecado tem uma transformação com a redenção que vem através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. 
Resta-nos ter eterna gratidão porque Deus nos livra da morte, nos livra de nós mesmos e coloca graça redentora em nosso coração para ama-lo e servi-lo para sempre. Bendito seja o Eterno Deus da nossa vida! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Minuto de Graça #130 | Angústia da alma

Plenamente satisfeitos

O nosso principal chamado nessa vida é vivermos em primeiro lugar o Reino de Deus. O que isso significa? A verdade é que não compreendemos muito bem essa realidade porque temos mais ocupações dessa vida, do que com as questões espirituais. 
Respondendo à pergunta, nós não fomos feitos para viver somente para nós mesmos. Fomos colocados aqui para ser parte de algo maior dos que a nossa própria sobrevivência. 
Nós fomos criados para ser parte do Reino de Deus. Deus nos projetou para querer significado, finalidade e consequência não para nós mesmos, mas para Ele mesmo. Não fomos feitos para ficar plenamente satisfeitos apenas com a nossa própria sobrevivência e prazer.
Deus nos convida para a graça de servir no seu Reino, de buscar sua justiça e de proclamamos esse Reino através da vida. Nós fomos criados para a glória de Deus nesse mundo. Fomos criados a fim de mostrar para as pessoas os valores do Reino de Deus, como discípulos de Cristo. Fomos criados para viver em função do Reino de Deus, esse Reino que está dentro de nós e se manifesta de maneira profunda a cada dia. 
Vivamos essa vida do Reino com graça, justiça e amor! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Se não fosse a cruz de Cristo

A Bíblia nos mostra que o nosso problema é muito mais sério que pensamos. Temos um negocio dentro de nós chamado pecado. Herdamos isso do Éden, então todo erro que cometemos é um ato de desobediência para com Deus. Nosso pecado mancha a santidade diante do Eterno Deus. 
Se formos honestos conosco mesmos, teremos que admitir com tristeza que erramos em nossos pensamentos e ações. Nós, também, teremos vergonha pelos pensamentos alimentados e as ações cometidas em secreto. Na relação com Deus, diante do caos que é o nosso estado de pecado, precisamos de um mediador. Não há como andarmos com Deus sem uma intervenção. 
Para sermos reconduzidos na comunhão e na amizade com Deus, precisamos de redenção no coração. O que Deus faz? Ele manda Jesus para fazer o que não podemos fazer. Ele vai para a cruz e paga a nossa penalidade dos pecados. 
Na cruz, Jesus se tornou o nosso substituto legal e sofreu a nossa pena. Ele sofre, padece e é humilhado para pagar a nossa dívida e nos colocar em comunhão com a Trindade. 
Se não fosse a cruz de Cristo, o labirinto da nossa vida seria um desespero e terror totais. Se não fosse a cruz de Cristo, seriamos eternamente culpados diante de Deus e nunca teríamos acesso e liberdade na vida. Se não fosse a cruz de Cristo, estaríamos para sempre no Inferno.
Como disse, o nosso problema de natureza pecaminosa é sério demais. Deus nos traz a solução divina e redentora para o nosso coração. Jesus Cristo, o justo, o nosso advogado divino. Através dele, temos perdão, graça e redenção para a vida. Bendito seja o nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Arraigados na verdade

João diz essas palavras preciosas para o nosso coração: Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
João afirma que o Salvador já veio e nos deu entendimento para evitarmos a mentira e nos relacionarmos com ele, que é a Verdade. Estamos arraigados naquele que é verdadeiro, isto é em Jesus, o Filho de Deus, o verdadeiro Deus e a vida eterna. O próprio Senhor Jesus, mediante o Espírito Santo, nos trouxe o verdadeiro conhecimento acerca de si mesmo, para que andemos em sua verdade. Estamos unidos misticamente àquele que é veraz. Louvado seja o nome do Senhor porque estamos firmados nele, permanecemos no que é verdadeiro e temos comunhão com o Salvador através da ação do Santo Espírito. 
Como o próprio João disse em II João 2: Por causa da verdade que permanece em nós e conosco estará para sempre. Aqui está um ótimo motivo para não temermos absolutamente nada desta vida. Aquele que é a verdade está conosco e, para sempre, permanecerá conosco. 
Temos a vida eterna em Cristo Jesus. Desfrutamos da qualidade de vida permanente no Filho de Deus. Pelo fato de termos total confiança nele, podemos colocar a nossa necessidade aos seus pés. Não vivermos mais como escravos do pecado e temos a graça de sermos guardados pelo Senhor. Portanto, Satanás não pode nos arrebatar e nem tocar em nós. Por sermos gerados por Deus, vivemos na verdade, que é o Senhor Jesus Cristo. Essa verdade estará para sempre conosco, repito: para sempre conosco. Nada, absolutamente nada, pode nos separar de Cristo Jesus. Ele vive em nós hoje e para sempre. Louvado seja o Eterno Deus por essa graça marcante para o nosso coração. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Primazia do coração

Sabemos muito bem que ser cristão é ser como Cristo. Quando somos tocados pela graça divina, perdemos a vida de algum modo, a fim de encontrá-la. Perdemos a vida no sentido de viver para nós mesmos. 
Não vivemos mais para o nosso próprio ser, vivemos para Cristo, respiramos Cristo e o temos agora como a primazia do coração. Exatamente por isso que o grande apóstolo Paulo afirmou: Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
Seguir a Cristo não é algo tão simples como muitos acham. Seguir a Cristo é assumir o discipulado da cruz. E assumir o discipulado da cruz é viver em renúncia total para todos os aspectos da vida. Não somos nós que brilhamos, é Cristo. Não somos nós que aparecemos, Ele que está na frente de tudo. 
Vejam que Paulo se gloria na cruz de Cristo e tudo mais está fora da perspectiva terrena na vida dele. Ele pensa em Cristo, respira Cristo, sente e olha para Cristo. Bem, peçamos graça para o Senhor para que o sigamos e nos gloriemos de todo coração na sua cruz. Assim, estaremos crucificados para essa vida terrena sempre! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 11 de julho de 2018

A Palavra viva

O apóstolo Pedro disse: A Palavra do Senhor, porém, permanece para eternamente.
Que sacada de Pedro não? Às vezes, falamos, falamos e falamos. Até falamos do que Deus deseja para nós, mas o que prevalece é a Palavra de Deus, o que prevalece é a voz divina. Essa que é anunciada para nós, dada para o nosso coração. 
É bom saber que a Palavra de Deus, que abrange e penetra em tudo, é o ambiente em que vivemos. Uma das principais tarefas pastorais é fazer com que nem uma palavra desse ambiente caia na abstração impessoal ou se congele, tornando-se mera informação. Toda palavra é interpelação pessoal. Como diz Eugene Peterson: o trabalho pastoral significa ficar alerta e manter os outros também alertas para esta linguagem e dar resposta a cada palavra dela. Não tudo de uma vez, é claro, mas durante todo o tempo, já que nada em nossa vida escapa da palavra criativa e salvadora de Deus, que nos convida a responder, na fé e na linguagem de obediência, que é a oração.
Saibamos disse, a Palavra Divina permanece em tudo da nossa vida. A Palavra viva dirige a nossa vida, controla e dá tom para todas as questões da vida. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 10 de julho de 2018

Efeitos profundos

A oração é uma aventura ousada rumo à linguagem, que coloca nossas palavras junto com aquelas cortantes, vivas, que penetram tudo dentro da gente. Quando nos aventuramos a orar, toda palavra pode, em algum momento, passar a significar exatamente aquilo que significa e nos levar a um envolvimento com um Deus santo, que deseja também a nossa santidade. A oração penetra lá dentro e nos leva até à presença da santidade divina. A oração faz efeitos profundos na nossa vida porque é a nossa resposta diante de Deus. Ele nos fala através das Escrituras Sagradas e nós damos as respostas para Ele através da oração. 
Não foi por acaso que Davi disse: Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras.
Davi quer estar diante de Deus sempre e pede para que Deus o ouça e atente para suas palavras na oração. Porque a oração vai lá dentro mesmo. Ela diz o que sentimos, somos e precisamos na jornada espiritual. Aprendamos a cada dia orar e buscar a face divina para dialogar lá no coração do o dono da nossa vida! (Alcindo Almeida)

Minuto de graça # 92 - União de almas

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Cristo no centro de tudo


Foi Carlos Hilsdorf que disse: Ser humilde não é acreditar que somos menos que os outros. É saber que não somos mais que ninguém.Quando lemos os Evangelhos e os escritos de Paulo, percebemos essa ideia presente. A humildade passa pelo coração simples que reconhece Deus em tudo. A humildade passa pelo coração que sabe que tudo o que somos ou fazemos tem ação divina.
O grande seguidor e amigo de Jesus, Joao Batista, disse: É necessário que Ele cresça e que eu diminua. João estava convicto que o centro do Evangelho é o Cristo, não ele. Cristo é a primazia de tudo, não ele. Cristo deveria ser visto e não ele. Cristo deveria ser proclamado, não a pregação de Joao Batista.
Com humildade no coração, era o jeito como João andava e nós precisamos também. Precisamos dessa humildade que coloca Cristo em primeiro lugar para tudo. Não somos nós que brilhamos, é Cristo. Não somos nós que realizamos nada, é Cristo. Cristo no centro de tudo é princípio norteador para qualquer ser humano que anda com Ele. 
Bem, na jornada do Reino de Deus não somos mais do que ninguém, somos os servos daquele que reina, daquele que é o primeiro em tudo, daquele que é o centro da nossa vida e coração. Que sejamos como João Batista, que desejava ver Cristo sempre como primazia de tudo na vida e coração. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Mudança de agenda

Assisti um belo filme: Um homem de família. O filme conta a história de Dane Jensen, um headhunter, em outras palavras, um recrutador de profissionais para vagas de emprego na cidade de Chicago nos Estados Unidos. Sedento por dinheiro, inescrupuloso e distante emocionalmente de sua família, Dane é convocado para uma disputa com sua colega de trabalho Lynn Wilson (para decidir em três meses quem irá ficar no lugar de seu chefe Ed quando este se aposentar. Todavia, a situação pessoal do protagonista então se agrava e entra em conflito quando seu filho mais velho Ryan foi diagnosticado com leucemia e passaria por um intenso e pesado tratamento no hospital.
Esse homem resolve mudar sua agenda para dar atenção ao seu garoto. Ele é centrado e gosta de artes e construção. Dane começa a perceber o tempo que perdeu com sua família e que não volta nunca mais. Ele perde o seu emprego porque tem que se dedicar exclusivamente para seu filho. Ele percebe que o valor da presença dele é mais importante do que conquista o posto de Ed na empresa. 
Percebo que a vida é tão rápida, ela voa mesmo! Domingo, se Deus permitir, completarei 47 anos de vida. Como ela voou, como foram muito corridos esses anos da minha vida. E olha que imaginava que viveria até os 30 anos. Mas, percebo que há uma necessidade de valorizar mais estar com pessoas. A propósito, nesses anos todos, a melhor coisa que aconteceu, foi andar com as pessoas que Deus colocou na minha história. Assim foi quando passei os meus 22 anos na igreja de Ermelino Matarazzo, os meus 10 anos na igreja de Pirituba, os meus 3 anos na igreja da Lapa e agora, os meus 7 anos na igreja de Alphaville. É uma honra andar com pessoas, um privilégio ouvir as histórias de vida, os problemas, as lutas e as alegrias. Nisso tudo, percebo cada vez mais a necessidade de investir ainda mais em gente que é de Deus. Aprendamos a valorizar a cada dia o tempo e a amizade com as pessoas ao nosso redor! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 4 de julho de 2018

A dinâmica do descanso em Deus

O Salmo 3.5 afirma: Eu me deito e logo adormeço. Desperto de novo, pois é o Senhor, que me sustém. Davi já está mais confortado diante da perseguição que ele sofria diante do seu próprio filho Absalão. Depois de ter no coração a certeza de que Deus é escudo, de que ele ouve e responde às orações, ele pode dizer: Eu me deito e durmo; acordo, pois o Senhor me sustenta. Interessante que quando estamos aflitos temos dificuldades para pegar no sono e dormir tranquilos. Quando estou tratando de alguma crise de casais que atendo, de pessoas com dificuldades, me pego nas madrugadas da vida pensando, orando e meditando sobre o que dizer, ou como agir nas diversas situações. 
Bem, Davi não só dorme tranquilo, como acorda com a sensação do cuidado de Deus na vida. Ele não é tomado pelo temor que tira o sono, ele dorme e acorda com o coração confiante na ação de Deus para todos os pormenores da sua vida. 
Como precisamos da certeza no coração para dormirmos e acordarmos com a confiança de que Deus nos sustentará sempre. Aconteça o que acontecer, dormiremos na paz do Eterno Deus. Davi entra em descanso porque ele confia em Deus. Devemos fazer o mesmo porque confiamos no nosso Deus. Sei que não é algo fácil para fazer, mas essa é a dinâmica do descanso em Deus sempre. (Livro Poesia e Oração)

terça-feira, 3 de julho de 2018

Padrão de excelência

Paulo afirma em Tito 2: Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito.
Interessante que Paulo fala de doutrina no inicio do texto e é claro que o pensamento dele tem a ver com a conduta, como o estilo de vida de vida baseado nos padrões bíblicos. Ele deseja que Tito fique longe da corrupção. Ele deseja que Tito não se deixe corromper pelo engano do pecado. E pede para que Tito seja um exemplo para todos, fazendo boas obras. E chama a atenção para alguns itens fundamentais na vida cristã de um discípulo de Cristo: 
Integridade: A palavra sinceridade significa, sem cera, transparente, agir com clareza. É preciso ser sincero, íntegro, inteiro diante de Deus e diante de todos os que nos cercam. 
Reverência: esse item tem a ver com o respeito para com as verdades da Palavra na nossa vida. Respeitamos as verdades de Deus contidas na Palavra e as praticamos com zelo e temor na nossa jornada cristã.
Linguagem sã e irrepreensível: As palavras que falamos são sementes que lançamos. Tendo boas palavras no coração, edificaremos as pessoas que nos cercam e  produziremos frutos preciosos! Paulo chama a atenção para linguagem santa e irrepreensível na vida. Temos que tomar muito cuidado como falamos sempre.
Percebam que não é algo fácil vivermos um padrão de vida cristã como excelência e integridade. Ter uma vida de integridade é uma luta diária e muito difícil. Temos que lutar contra o ego para realizar as boas obras que glorificam ao Eterno Deus. 
Que Ele nos ajude a viver assim, para que o Evangelho brilhe através da nossa vida e coração! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Uma graça que encharcou nossa vida

O velho e experiente Paulo disse essas palavras: Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
Que notícia preciosa e profunda, quando Cristo veio aqui e morreu por pecadores como nós. Que ação profunda e extraordinária a morte de Cristo em nosso favor. Ele abriu as portas da vida eterna para pecadores culpados e nos deu o privilégio de sermos tratados como justos, embora não sejamos na essência da palavra.
Paulo é extremamente reconhecedor da grande graça de Deus na vida, tanto, que ele sabe da sua miséria em ser um pecador. Ele diz que é o principal pecador que Jesus veio salvar. Ele reconhece que a graça de Deus transbordou, encharcou na sua vida. Ele afirma que digna de toda a confiança, algo valoroso e de toda a aprovação, era a afirmação de que Jesus veio ao mundo para salvar aos pecadores, dos quais era o principal. Ou seja, Paulo, era o exemplo principal de amor de Deus por um pecador que é redimido, que é amado e aceito por Jesus Cristo de Nazaré. Sabemos que Paulo era um homem difícil para se chegar ao Evangelho, afinal de contas, foi um grande perseguidor desse Evangelho. 
Paulo pensando nesta graça preciosa diz: Ora, ao Rei dos Séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. Paulo rende graças àquele que é o Rei dos reis, àquele que é a autoridade suprema do universo, àquele que é incorruptível, àquele que é fora da percepção da nossa vista, àquele que é único, singular. Àquele a quem pertence toda a honra e a glória. 
Que rendemos graças ao nosso Deus pela eleição dele em nós!  Ele nos colocou, nos chamou para a sua obra, apesar da nossa miséria de pecadores caídos, apesar de sermos cegos espiritualmente falando. Sejamos gratos ao Eterno Deus por tão grande prova de amor, por tamanha graça revelada a nós, o grande privilégio de sermos considerados filhos e amados dEle. (Alcindo Almeida)