sexta-feira, 30 de junho de 2017

Um deleite para a alma

O grande C. S. Lewis disse: Se fôssemos perfeitos, a oração não seria um dever, mas um deleite. "Podemos orar apenas porque ela nos faz sentir bem, ou meditar porque faz parte de um estilo de vida mais saudável. A oração passa a ser um instrumento para o nosso bem-estar, e quando isso acontece, ela se torna um fim em si mesma. Na verdade, se torna um fim inútil. Envolvidos por tais técnicas, nos esquecemos para quem oramos, perdendo de vista o relacionamento que desejamos manter com Deus". 
Como precisamos pedir graça ao Eterno Deus para que a oração se torne em nós esse deleite, esse momento de desfrutar amizade e intimidade com a Trindade. Esse momento onde dizemos para ela o que somos, seres pecadores e carentes do amor e bondade do Eterno. Como precisamos da oração como fonte do coração. Não é por acaso que Paulo nos deixou a recomendação divina: Orai sem cessar. 
A oração precisa voltar a ser o espaço de conversa da alma com graça, amizade e intimidade. Oramos para ser moldados e lapidados pelo Eterno, não para termos a satisfação do ego e da bênçãos divinas. Oramos para nos alimentar da comunhão e amizade com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Aprendemos a orar do jeito divino! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Não percamos o foco


Hoje um grande problema para as pessoas é perder o foco diante do que estipularam para realizar na vida. Às vezes, perdemos o foco por causa das pessoas. Alguns dizem: não dá para fazer isso, desista. E desistimos do nosso foco só porque disseram que não daria. Algumas vezes é por causa das coisas externas, quando elas tiram o nosso foco, nos deixam numa situação geralmente desconcertante, de modo que para nos centrarmos novamente dá um grande trabalho.
Quando olhamos para Neemias, percebemos um homem com um alvo e estava com o seu foco nele, de modo que as várias propostas feitas por seus opositores não alcançaram êxito. Ele diz para os opositores que não poderia deixar de lado sua responsabilidade para resolver outras questões. Isso sim é chama-se foco! 
Faça como o grande empreendedor Neemias porque ele tem uma visão de Deus. A visão era a de reconstruir os muros e a cidade de Jerusalém. Neemias não é isento do sofrimento na visão de Deus. E na sua trajetória de obedecer à visão de Deus, há ataques para ele desanimar na obra que intenta fazer na presença de Deus. Mas, ele não abre mão do seu foco, tanto que ele diz para os opositores saberem: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco? (Neemias 6.3). 
Neemias não desiste e nem desanima, ele vai em frente diante da batalha pela conquista dos ideais de reconstruir os muros. O seu foco é ver os muros reconstruídos e o povo alegre novamente. Sejamos valentes e não desistamos do nosso propósito e para isso precisamos de foco na vida. Precisamos de coragem e confiança no caráter e cuidado do Eterno Deus! (Alcindo Almeida).

Minuto de graça #53 - Contando as histórias do coração

terça-feira, 27 de junho de 2017

Encontros marcantes

Hoje pela manhã compartilhei na devoção com a Isabella, o texto de Gênesis 46:29,30: Então José aprontou o seu carro, e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, apresentando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço, e chorou sobre o seu pescoço longo tempo. E Israel disse a José: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives. Imagino essa cena memorável, José viu seu pai pela última vez quando tinha 17 anos, ela era um menino. E agora, ele vê o seu pai novamente depois de mais de 15 anos. Seu pai olha para aquele que achava estar morto e renasce sua esperança. Ele achava que o menino amado, filho da sua amada Raquel, estava morto. Ele não morreu e Deus proporcionou esse encontro do patriarca com seu jovem filho. 
Que encontro divino! Um encontro do filho que amava seu pai e aprendeu a viver com a fé no Deus de Abraão e Isaque, com o velho patriarca que sempre andou com Deus. Lembrei do encontro de Saroo com sua mãe depois de 25 anos perdido, no filme Lion - Uma jornada para casa. O abraço foi de amor, saudade, e muita alegria! Assim foi com José e Jacó, um abraço longo com choro de longo tempo também. Esse choro longo é para expressar o quanto filho e pai se amavam, se consideravam e sentiam a falta, um do outro. Jacó se sente tão feliz que diz: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives. 
Como Deus é bom na nossa vida, prepara encontros marcantes com aqueles que amamos. Ele faz a esperança renascer no coração da gente. Quando não imaginamos, ele providencia alegrias profundas em nosso coração. Quando estiver tudo estranho e quando parecer que o milagre não acontecerá mais, confie no caráter de Deus, ele ainda realiza milagres e prepara encontros divinos no coração! Jacó ainda viu José, viu os seus netos e foi sustentado no Egito pelo filho que ele achava que já estava morto. E teve a honra de abençoar todos os seus filhos! Louvado seja o Deus dos encontros divinos! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Uma história de redenção

A nossa fé necessita ser aguçada pela história de José no Egito. Um homem que teve uma história de redenção e propósitos profundos de Deus realizados. Ele teve sonhos que falavam de sua futura eminência e da sua autoridade real. O texto diz em Gênesis 37 que esses sonhos causaram ciúme entre os irmãos, quando José, ingenuamente, contou a eles seus sonhos (Gn. 37.5-11). O ressentimento deles fortalecido pelo ciúme. Foi uma influência dominante dentro das experiências do grupo familiar. À medida que as experiências da família de Jacó eram expostas, ficou evidente que Judá e José eram os canais de bênçãos pactuais escolhidos por Deus. 
Tudo que aconteceu, mesmo no meio de injustiças, era propósito de Deus para preservar a família da aliança. Muitas questões acontecem na vida de José a partir do momento em que foi levado ao Egito. Neste período, José provou ter um caráter forte em circunstâncias adversas. José é escolhido por Deus para servir como seu agente pactual dentro do seu reino. 
E José desde o dia que saiu de sua terra, aprende a esperar em Deus na alegria e na tristeza. Ele aprende em seu coração que Deus transcendente, majestoso, imanente, onipresente, onisciente, eterno, onipotente, soberano, reto, justo, compassivo, gracioso e amoroso e nunca o abandonará. Ele sabe que Deus tem um tempo e propósito para tudo na sua vida. 
Bem, quando olhamos para José, pensamos num filme e não na realidade! Porque não conseguimos enxergar tanto sofrimento, abandono e tanta injustiça com uma pessoa como ele. Mas, é fato o que sucedeu na vida desse moço de Deus. José sofreu e aprendeu através da dor como depender de Deus. 
No meio de todos os pesares e lutas, aprendamos a enxergar a boa mão do Eterno em cada detalhe da nossa vida. Ele tem o controle de tudo, mesmo que soframos, mesmo que padeçamos, mesmo que o dia pareça escuro. Deus está no seu trono reinando e olhando para nós, ainda que pensemos o contrário! Descansemos em Deus que tem o controle da vida sempre! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 23 de junho de 2017

A pedagogia divina


Algo que não gostamos de tratar na vida é a tribulação. Mas, percebam o que Paulo diz em Romanos 5:3 a 5: E não somente isto, mas também nos gloriamos em nossas tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança, e a perseverança, um caráter provado, e o caráter provado a esperança; ora, a esperança não confunde. A graça divina em nós nos ajuda a ter esperança no meio do sofrimento e dor. No mesmo tempo que, a graça vem sobre nós, vêm também as tribulações dessa vida, porque ainda não saímos da corrupção desse corpo, então é evidente que temos todos os processos de desfiguração por causa do pecado. Enquanto estivermos aqui, teremos dores, angústias e os problemas da nossa natureza humana caída e limitada no seu ser. 
As tribulações são um aspecto importante da vida do cristão. A palavra tribulação significa: evento ou situação aborrecida, desagradável; aflição, tormento, adversidade: passou por numerosas tribulações. Sensação de tristeza, de aborrecimento, ocasionada por um dissabor ou por um desgosto; dor, infelicidade, amargura.Ela é a pressão relacionada com o mundo e com nossa fraqueza. Mas, ao enfrentarmos essas pressões, nós temos acesso a purificação, crescimento na fé cristã e maturidade que é a produção da perseverança citada por Paulo. No caso específico dos romanos, a tribulação seria o sofrimento por causa da fé em Cristo. A insistência em passar com a alegria divina, por meio dos obstáculos na época da dureza do Império Romano, traria um caráter provado, testado na presença de Deus. 
Hoje a tribulação tem pedagogia divina para o nosso coração, não importa quão difícil ou fácil, o nosso caráter é provado, a nossa fé é dimensionada na caminhada com Deus. O gerar esperança é algo que acontece em mais profundidade, quando sofremos, quando o sufoco bate a nossa porta. Como diz Hernandes Dias Lopes: “As grandes lições da vida nós as aprendemos no vale da dor. O sofrimento não é apenas o caminho da glória, mas também da maturidade". 
Aprendemos no meio da tribulação a ter experiência de fé, de confiança e dependência total do caráter do Eterno Deus. A nossa fraqueza dá lugar à manifestação do poder de Deus (II Co 12.9,10). A nossa fé se torna constante e mais ativa na hora da tribulação. Quando ela vier na nossa vida, não reclamemos, mas aprendamos com a graça do cuidado e providência divina! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Uma experiência de fé

O texto de Romanos 4:3 afirma: Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Quando Abraão saiu do seu clã, da sua terra, do seu habitat e foi para o de Deus, ele creu que, de fato, seria constituído por pai de muitas nações perante aquele no qual ele acreditava, tinha total confiança e fé. Ele sabia quem era Deus, aquele que vivifica os mortos e chama as coisas que não são, como se já fossem. Abraão sabia em quem confiar, ele teve uma experiência de fé e de entrega ao seu Deus. Ele confiava no poder extraordinário de Deus para fazer coisas impossíveis na sua jornada, até se tornar o pai das nações. 
Abraão segue em frente todos os dias da sua vida juntamente com Sara, crendo no poder e na ação de Deus. É assim no encontro com Abimeleque, com Melquisedeque. É assim no relacionamento com Ló, é assim na preocupação com o seu servo em buscar uma esposa da parentela para o seu filho Isaque. Abraão crê na ação e no poder de Deus. 
Da mesma forma somos convidados para crer no poder de Deus sem vacilar e sem desconfiar. Crer que o Eterno pode fazer milagres profundos em nossa caminhada. Que o Eterno Deus pode restaurar, perdoar, curar, tornar as coisas novas em nosso viver. Ele pode todas as coisas pelo seu poder extraordinário. 
Fico constrangido ao ler Romanos 4 e ver o que Deus fez na vida desse patriarca da fé. Ele fez um homem sem perspectivas de ser pai, realizar esse desejo com 100 anos de idade! O texto sagrado afirma: E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Assim isso lhe foi também imputado como justiça (Romanos 4:19-22). Deus bendito, dá-nos essa fé concentrada não em nós, mas na tua graça e fidelidade! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 20 de junho de 2017

Cuidado com a ansiedade

A vida moderna tem levado cada vez mais as pessoas à ansiedade no coração. Temos um monte de demandas na vida, temos os desafios profissionais, temos as lutas para vermos os filhos formados e bem. Temos a correria da vida com todo o estresse dela. Tudo isso gera uma ansiedade dentro de nós. O que é ansiedade? 
Os especialistas dizem que ansiedade é um estado psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa. A palavra "ansiedade" tem origem no latim anxietas, que significa “angústia", "ansiedade”, de anxius = “perturbado", "pouco à vontade”, de anguere = “apertar", "sufocar”. O quadro de ansiedade vem acompanhado por sintomas de tensão, em que o foco de perigo antecipado pode ser interno ou externo. 
Interessante que esse quadro numa pessoa provoca um sentimento de algo ruim que está para acontecer. Mas, a Bíblia diz algo precioso demais para o nosso coração: Lança o teu fardo sobre o Senhor e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado (Salmo 55:22). Quando leio um texto como esse, penso no que Deus faz em nós no meio da ansiedade. Vejam que Davi tinha guerra no coração, talvez uma alusão ao seu próprio filho Absalão. Mesmo diante de tamanha pressão, Davi termina o Salmo com um desafio profundo para a vida espiritual: Lança o teu fardo sobre o Senhor e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado'. O convite é para que lancemos sobre o dono da nossa vida toda a nossa carga, toda a ansiedade, todos os desejos, as tristezas, os problemas e as tribulações do coração. 
O convite é para que coloquemos a nossa vida diante de Deus que cuida de todos os detalhes da nossa vida. E podemos fazer isso através da oração que clama por livramento e ação dele em todos os passos da vida. Davi sofre por causa dos seus inimigos, então ele pede o socorro e a justiça de Deus sobre os mesmos. Ele lança seus cuidados e ansiedade diante do Senhor. A ideia de sustentar é que Deus nunca deixará que sejamos abalados por qualquer situação que enfrentarmos. Por isso, Davi confia sempre em Deus. 
Confiemos em Deus e entreguemos todos os nossos desejos e ansiedades diante dele porque ele tem cuidado de nós a cada dia! A ansiedade é vencida por meio dessa dependência total do nosso Eterno Deus. Ele sabe de tudo que se passa conosco em todos os momentos da vida! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 19 de junho de 2017

A inveja nos destrói

Afinal, o que é a inveja? Inveja é o desejo de possuir um bem que pertence ao outro. É um sentimento de inferioridade e de desgosto diante da felicidade do outro. É um sentimento de cobiça da riqueza, do brilho e da prosperidade alheia. 
A inveja é o desejo constante que algumas pessoas sentem ao almejar a todo custo as conquistas da vida alheia, é desejar o que o outro possui ou realiza. A expressão popular dor de cotovelo é usada para indicar que alguém está com inveja do outro, pois perdeu algo ou alguém para outra pessoa. 
A Bíblia diz em Provérbios 14.30: O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos. Para ser bem literal à luz do que as Escrituras nos dizem, a inveja nos destrói por dentro! Temos que tomar cuidado com esse veneno chamado inveja. 
A inveja é um tormento para nossa alma. A inveja barra completamente nossa vida normal, porque ela nos impulsiona a querer ter o que o outro tem! Ela é um desejo envolvido com o ressentimento, sofremos porque não temos o mesmo que o outro. Então, essa falta em nós causa a inveja e ela adoece o nosso coração! 
No livro A Divina Comédia temos um conselho: “A inveja vos atormenta, porque os vossos desejos olham àqueles bens terrenos, dos quais tanto mais o gozo diminui quanto mais são os que nele participam". Desejos ilícitos, desejos fora dos padrões divinos, nos levam para a inveja, e como diz o texto, ela é a podridão para os ossos. 
Precisamos ver o sucesso dos outros sem tristeza, mas com alegria. Precisamos ter um coração grato por aquilo que Deus faz em nós, reconhecendo que outros podem ser melhores do que nós. Mas, cada um tem sua singularidade na vida. 
Precisamos matar pela graça esse ego que quer brilhar mais que os outros. E quando não brilha, sofre com o sucesso dos outros. Vençamos a inveja reconhecendo a graça divina em nós a cada dia, que nos livra da maldade e de qualquer coisa que não seja para depender de Deus! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Angústia da alma

A angústia é um assunto que não gostamos muito de lidar. O que é angústia? Angústia é a sensação psicológica que se caracteriza pelo sufocamento, pelo peito apertado, ansiedade, insegurança, falta de humor, e com ressentimentos aliados a alguma dor. Ela é um sentimento que nos acompanha desde o nascimento e nas situações da vida.
Quando olhamos para Davi, percebemos que sua alma estava angustiada. Então ele se abre diante do Eterno e pede o socorro: Vivifica-me ó Senhor, por amor do teu nome, por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia (Salmos 143:11). Realmente Davi lida com o confronto dos conflitos da angústia dentro dele e pelo visto parecia ser muito doloroso de suportar. Então, ele implora para que o Deus do seu coração, que conhece todas as suas emoções, resolva essa crise da angústia. E toda vez que ele pede a ajuda do Eterno, ele recebe, ele tem um lugar seguro em Deus.
Henri Nouwen disse: A minha angústia foi precisamente o lugar onde encontrei a alegria. Na hora da angústia podemos recorrer diante de Deus que nos traz segurança, conforto, refrigério e alivio no meio das crises. Elas são parte da nossa vida, a dor e a angústia andam dentro de nós porque temos as deformações na alma por causa da queda. Sofremos, pecamos, nos angustiamos, sentimos dor e experimentamos a angustia da alma. Mas, no meio de tudo isso, percebemos a alegria divina vindo em nós e nos ajudando a suportar os dilemas e crises da alma. Que a nossa oração seja essa: Vivifica-me ó Senhor, por amor do teu nome, por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 13 de junho de 2017

Pensando no céu

Hoje pela manhã acordei pensando na canção: Mais perto quero estar meu Deus de ti. Inda que seja a dor que me una a ti. Sempre hei de suplicar, mais perto quero estar. Mais perto quero estar meu Deus de ti. Fiquei pensando na dinâmica da música, de realmente estar mais próximo do Eterno Deus. E quando estamos mais próximos do Eterno Deus, desejamos o céu, anelamos cada vez mais a presença dele em nós. Só que no meio dessa agitação toda, desse corre-corre para ganharmos o pão, pensamos pouco no céu. Pensamos pouco nas palavras de Paulo em I Coríntios 2:9: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. 
Como precisamos parar mais e pensar no céu, pensar na volta de Jesus, quando ele transformará essa terra, eliminando de uma vez, o efeito da queda e habitaremos para sempre nela, na paz e com a doce presença de Cristo, o nosso redentor! Pensemos mais no céu divino aqui na terra em nome do Senhor Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 12 de junho de 2017

O Deus soberano

No último sábado, estava mexendo em algumas coisas em casa, e ouvi um sermão de certo pregador da mídia. Quando de repente, ele fala: "A pior frase que podemos ouvir desse protestantismo é: Deus está no controle. Eu sou ateu e inimigo desse Deus. Porque se Deus está no controle por que tantas chacinas, assassinatos e tantos sofrimentos? O Deus que os protestantes chamam de soberano não passa de déspota elevado a infinita potência. O Deus que os calvinistas chamam de Deus da providência é um tirano de Maquiavel. Esse Deus é um frio executor de uma sórdida agenda". 
Confesso que fiquei para lá de decepcionado porque aprendi muito com esse pregador no passado. Era um modelo pastoral para o meu coração. Achei tão sérias essas afirmações, que a minha alma chorou por dentro. Porque tratar a soberania divina dessa maneira, é como jogar a Bíblia no lixo, é como abandonar todas as premissas da fé cristã. Porque a Bíblia fala de Gênesis a Apocalipse da direção, da soberania e do governo absoluto de Deus na historia da redenção. Não tem como escapar dessa doutrina básica da fé cristã. Deus é soberano e absoluto e sem sombra de duvidas, podemos dizer em qualquer momento delicado da vida: Deus está no controle. Essas são as palavras de um grande escritor e sistematizador de uma teologia cristocêntrica chamado Paulo: O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens. Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas. E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação. Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós. Porque como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração (Atos 17:24-28). 
A realidade das Escrituras é o que importa, não o que o homem diz. A Palavra diz que Deus esta no controle, diz que nós vivemos, nos movemos e existimos nele. Porque ele é o soberano, absoluto e completamente soberano da nossa vida. Fica a dica para todos nós sermos bereanos na vida. Os bereanos receberam a mensagem com vívido interesse, e dedicaram-se ao estudo diário das Escrituras, com o propósito de avaliar se tudo correspondia à verdade. Vejam se o que os pregadores pregam bate com as verdades das Escrituras! Chega de seguir as "falas humanas" que negam a verdade contida na Palavra! Sigamos a Palavra divina e as verdades essenciais dela em nome de Jesus! (Alcindo Almeida).

sábado, 10 de junho de 2017

Ser um cristão hoje

N. T. Wright no seu livro Simplesmente cristão trata de alguns detalhes bem preciosos. Ele apresenta a essência do cristianismo, tanto para recomendá-lo aos de fora como para explicá-lo aos de dentro. Wright mostra que ser cristão no mundo de hoje é qualquer coisa, menos simples. Mas, se há um tempo em que é necessário dizer, do modo mais simples possível, o que cada coisa significa, é agora. Então fiz essa pergunta: o que é ser um cristão hoje nessa sociedade tão pluralista, secularista e volúvel? 
Ser um cristão hoje é viver e praticar a justiça do Reino de Deus que enfrenta todas as tiranias brutais como Mandela, que desmantelou o Apartheid, como um grande líder sábio e criativo. Ele respirou Deus durante 27 anos de sofrimento em favor do seu povo africano. Ser um cristão hoje é viver Deus expressando a paixão e amor pela verdade, através da vida e da obra de Jesus de Nazaré. 
Ser um cristão hoje é crer que a voz que sussurra em nossos ouvidos é a de Jesus de Nazaré, que se tornou humano, viveu e morreu como um de nós. Ser um cristão hoje é respirar nas veias da alma o mínimo da vida e do caráter de Jesus Cristo de Nazaré. Que ele nos ajude a abrir mão de nós mesmos e vivermos esse cristianismo puro, simples e genuíno que glorifica a Trindade*! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Somos pequenos

O texto de Atos 14.15 afirma: Nós também somos homens, de natureza semelhante à vossa, e vos anunciamos o evangelho para que destas práticas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar, e tudo quanto há neles. No meio de uma visão acerca dos poderosos, Paulo e Barnabé se declaram meros homens orientados pelas mesmas emoções dos outros. Com a mesma natureza fraca e limitada. Paulo mostra exatamente a fragilidade humana, ele e Barnabé não conseguiam agir sem a ação divina neles. Tanto que ele chama a atenção para o Deus vivo - uma típica expressão judaica, que se refere a Deus como vivo, em contraste com os deuses dos pagãos da época. Paulo afirma que ele e Barnabé eram humanos, Deus o dono de tudo é que estava acima deles. É bem legal essa visão de Paulo e Barnabé. Deus é o todo poderoso e nós humanos frágeis na vida! Em todos os detalhes da vida precisamos reconhecer o quanto somos frágeis, limitados e pequenos. Deus quem faz tudo acontecer, não nós. Deus quem quebranta o coração humano, não nós! Deus que prepara tudo para nossa sobrevivência e não nós! Que Ele nos ajude a entender essa dinâmica espiritual na vida! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 6 de junho de 2017

Resgatando os toques humanos

Henri Nouwen diz no seu livro A volta do filho pródigo: O que nos torna humanos não é a mente, mas, o coração, não é a habilidade de pensar, mas, a capacidade de amar. Precisamos resgatar os toques humanos, precisamos sentir mais as pessoas e aquilo que acontece ao nosso redor. Percebo que nossa agenda diária está lotada de tarefas. Lidamos com os números, com as máquinas e bem menos com as pessoas. Nouwen tinha razão, o que nos torna humanos não é a mente, mas, o coração. Esse coração precisa voltar a pulsar pelo amor, pela amizade. 
Hoje lendo o Evangelho de João, percebi o quanto o Senhor Jesus estava rodeado de gente. O quanto ele tratava as pessoas ao seu redor. Imagino o toque dele nas mãos daquela mulher que foi pega em adultério. Ela quase foi apedrejada, mas foi encontrada pela graça do toque de Jesus. E ao questionar aqueles legalistas miseráveis, que trouxeram somente aquele mulher, e não o homem junto. Ele diz: Mulher, onde estão teus acusadores? Alguém te condenou? Ela responde: Ninguém Senhor! E ele disse: Nem eu te condeno, vai e não peques mais! Esse é o Jesus do toque, da graça e do amor. Aprendemos a sentir no coração esse toque divino que aproxima mais as pessoas de nós!  (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 5 de junho de 2017

O perdão abre portas

Quando falamos em perdão, temos que entender que não é pedir desculpas. A desculpa é uma coisa, o perdão outra. A desculpa é algo racional, é olharmos para uma pessoa que nos ofendeu e tentar compreender as razões e as condicionantes que ela tinha. E como não achamos que foi tão grave, nós a desculpamos. 
Perdão é aceitar não colocar o acento nem no ofensor e nem no ofendido. O perdão não é assunto só de dois, é de três. O perdão precisa de Deus nele. Para haver perdão diante daqueles que nos ofenderam, precisamos da terceira pessoa. Precisamos de Deus para brotar em nós esse elemento que produz cura e saúde na alma. O perdão não é algo criado em nós. Nós geralmente temos vontade de esganar a pessoa que nos feriu, que nos machucou ou nos expôs em alguma situação da vida. Quando alguém nos fere, temos vontade de deletá-lo do nosso coração. Temos vontade de viver como se esse alguém não existisse mais. 
Quando o perdão vem de Deus para o nosso coração, ele nos faz olhar para aquele que nos ofendeu com a mesma graça que ele tem para conosco. Assim como somos perdoados, perdoamos, assim como somos amados, amamos também. Por isso, Deus quer que pratiquemos o perdão é não vivamos mais presos em mágoas e ressentimentos. Porque quando não perdoamos, nós que adoecemos e secamos por dentro. O perdão que brota de corações quebrantados é um jugo suave que gera paz e liberdade. Por isso, o texto sagrado diz: Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também (Colossenses 3:13). Lembrem-se: o perdão abre portas dentro de nós, portas da graça e do amor do Deus perdoador que nos amou e nos redimiu em Cristo Jesus! (Alcindo Almeida).

sábado, 3 de junho de 2017

O toque da graça especial

Uma grande realidade espiritual é que só buscamos ao Eterno Deus porque ele nos procura primeiro. Não somos nós que vamos até a Deus. Ele que vem até nós e derrama graça, amor e perdão sobre nós. A sede que sentimos do seu rosto, é ele quem a desperta. A nossa fome de silêncio e de encontro com ele, vem dele mesmo. A nossa carência de absoluto, o nosso desejo de amor divino, não vem de nós mesmos. Vem dele, surge do Eterno para nós. Como João afirma: Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. O amor que temos por Deus, não vem de seres caídos, limitados e secos como nós. Esse amor vem dele. Toda a disposição para andar com Deus, vem dele mesmo. Ele que faz brotar vida divina em nós, para olharmos a graça e enxergarmos os benefícios regeneradores do Espírito Santo. Sozinhos somos mortos, secos, sem vida e sem disposição espiritual. Precisamos do toque da graça especial do céu para experimentarmos o amor divino no coração. Louvado seja o Eterno Deus que nos toca com sua graça para que o amemos e nos entreguemos a ele! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Maltrapilhos da graça

A nossa cultura diz: exibam-se. Jesus diz em Mateus 16:24: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me. A cultura requer de nós o glamour, a fama, o sucesso e a satisfação do ego. Enquanto que a fala de Jesus para nós é de rendição, de renúncia e de esvaziamento total do ego. A cultura do hoje grita para tomarmos os primeiros lugares do sucesso e Jesus nos ensina a ir para o fim da fila da humildade, da morte do nosso ego inflamado através da proposta da negação. Jesus nos ensina a dar um golpe certeiro no ego adâmico! Ele diz que se quisermos ter o evangelho do Reino dentro de nós, temos que morrer para o ego, temos que abrir mão dessa estrutura humana dominante que quer reinar sempre! A cruz só serve para mortos que vencem o ego pela graça! A cruz só pode fazer sentido para os que são tocados pelo Espírito Santo que quebranta, transforma e quebra o coração duro e soberbo! Queremos seguir o mestre? Caiamos de joelhos em rendição e assumamos a cruz da renúncia, da humildade e da graça do céu*! Assim, nos tornarmos os maltrapilhos da graça que visam não o ego, mas a cruz do Evangelho de Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Shalom divina

Na cultura judaica, o termo shalom é traduzido por paz. E ele tem um significado muito mais rico do que pensamos! Shalom é um dos princípios básicos para o povo praticar a Lei do Senhor! Shalom não é algo só para a pessoa viver em paz, mas para ter um processo harmonioso na sociedade inteira! Shalom tem a ver com a vida de plenitude divina na vida! Ela tem a ver com a bênção do Eterno Deus sobre a vida e o coração. Ela tem a ver com a confiança na bondade e cuidado divinos! Quando Davi diz: Paz sobre Israel, ele fala dessa segurança em Deus, dessa graça que vem do Pai para produzir o descanso no meio do povo! Essa paz do céu traz tranquilidade e como diz Paulo, ela excede todo nosso entendimento e guarda o nosso coração em Cristo Jesus! Essa paz que sentimos em nosso coração nos ajuda a enfrentar todos os obstáculos e desafios da vida! Paz - shalom divina para o nosso coração! Que essa shalom do céu seja derramar em nós todos os dias e que vivamos nela sempre! (Alcindo Almeida).