quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Meditação em I Reis 11.1-10

Olhando para essa atitude de Salomão, percebemos que o pecado afetou a totalidade das faculdades humanas, mente e a vontade. O rei Salomão era louco por mulheres diz o textos sagrado. A filha do faraó foi apenas a primeira de inúmeras mulheres estrangeiras que ele teve, as moabitas, as amonitas, as edomitas, as sidônias e as hitéias. O rei, filho de Davi que era tão íntimo de Deus, se apaixonava por elas e não as rejeitava e o fato é que as mulheres o levaram a se desviar de Deus. Suas mulheres o atraíam para o lado dos deuses estrangeiros, e sua fidelidade ao Eterno foi esmorecendo. Ele não se manteve leal ao Eterno, tanto que virou devoto de Astarote, a deusa dos sidônios, e de Moloque, o abominável deus dos amonitas. Salomão desprezou abertamente o Deus da aliança, não seguiu os passos de seu pai, Davi. Ele construiu altares semelhantes para os ídolos de todas as mulheres estrangeiras. O Eterno ficou triste com Salomão, por vê-lo abandonar aquilo que ele aprendeu e viu sobre o que Deus fez, como apareceu a ele duas vezes e ordenou claramente que não se associasse com outros deuses. Salomão desobedeceu às ordens de Deus porque deu vazão total a sua natureza, não se inclinou como no início e isso foi um desastre para sua vida espiritual. Hoje lendo esse texto pensei em algumas dicas para o nosso coração:

  • Cuidado com a nossa natureza pecaminosa, ela nos faz distanciar da graça de andar em fidelidade diante do Eterno Deus;
  • Cuidado com as más influencias, elas nos tiram do foco;
  • Cuidado com o coração, ele é enganoso e nos faz perder a noção do compromisso com o Reino de Deus;
  • Cuidado com os votos que fazemos, Salomão fez promessas diante do criador e não as cumpriu tornando-se uma vergonha como líder em Israel.

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Alcindo Almeida.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Livro novo sobre relacionamentos a dois

Terminei o ano pensando seriamente em juntar toda a prática de aconselhamento para casais, com simplicidade, resolvi escrever um livro novo sobre relacionamentos a dois. E não é que o negócio está fluindo? Eu já escrevi 20 páginas. E o casal que me incentivou demais - a quem agradeço de coração é o Igor Melo e a menina Daniella Marques de Melo. Esse casal me abençoou demais! Orem por esse projeto que creio ser um instrumento bem legal!

A loucura do Evangelho

A cruz é o poder de Deus para nós porque ela carrega tanto a morte como a ressurreição de Jesus Cristo. Esta é a fraqueza que é transformada em força. Este é o poder que emana vida, e vida em abundância. Esta é a loucura do Evangelho de poder que vem do céu por meio de uma manifestação do amor sincero de Deus por gente que não vale nada. A loucura do Evangelho de poder por pecadores está no amor, cujo significado é uma cruz onde o Jesus Nazareno se dá e se entrega livremente (Redenção graciosa - Série Intimidade com a Palavra - Livro de Romanos). 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pensamentos de Todos se comunicam


O escritor nigeriano Chimamanda Adichie diz: "Se só ouvirmos uma história sobre uma pessoa ou país, arriscamos um mal-entendido crítico." Por quê? Porque supomos que essa é a história inteira sobre essa pessoa ou país, e fechamos nossa mente para aprender mais sobre eles. Quando isso acontece, torna-se difícil encontrar o ponto em comum, p. 123.

Mentoria na vida: Remédio para evitar frustrações no pastorado

                 Texto para reflexão: (Samuel 23.14-18)                

John C. Maxwell no livro Os 4 segredos do sucesso apresenta três problemas para o exercício da mentoria e amizade: Ego, Insegurança e individualismo. Ele chama a nossa atenção que o sucesso não é alcançado sozinho. Por isso, as palavras: ego, insegurança, individualismo não cabem neste processo[1]. Estabelecer relacionamentos positivos deve ser um desafio enorme para a vida pastoral. Precisamos nos conectar com as pessoas em diferentes níveis de liderança. E para isto precisamos jogar fora estes itens. Como fugir destes problemas: ego, insegurança, individualismo?
Eu diria que a resposta é através do exercício da oração na mentoria na vida. Lembro-me de um dos nossos encontros do Projeto Timóteo que o Ricardo Barbosa afirmou: “É na oração que eu descubro o perdão, a graça e o amor do Pai. E isto com a ajuda de um pai espiritual”.
Há algum tempo venho refletindo com alguns amigos na caminhada na igreja sobre a necessidade de termos alguém a quem prestamos conta da nossa vida, particularmente da nossa vida espiritual. Percebi na minha caminhada que precisava de alguém a quem me submeter. Foi aí, que Deus colocou na caminhada o Projeto Timóteo, um grupo que visa o pastoreio mútuo, o pastoreio em família.
Um grupo que visa a ajuda do outro na caminhada com Deus, no momento de oração na presença do Pai. No entanto, considerando a complexidade do processo humano e estes itens ruins dentro de nós que Maxwell comenta, sei que não é fácil e nem é muito comum nos dias atuais, termos alguém a quem recorrer. O fato é que na nossa vida não podemos andar sozinhos, ninguém vive o Evangelho sozinho, ninguém caminha na vida cristã sozinho. Por isso, precisamos de um “pai ou mentor espiritual”.
O que é um mentor espiritual?
Esta pessoa é alguém que reconhecemos por sua sabedoria e temor a Deus, e a quem nos submetemos para expor nossa alma e coração. É mais ou menos a ideia que o índio norte–americano tem sobre a amizade. Para ele, o amigo é a pessoa que carrega as suas tristezas nas costas[2].
Temos a necessidade de ter um amigo assim e não se trata necessariamente de um confessor, nem mesmo de um conselheiro, mas de um pai, no sentido mais literal da palavra. Então, mentor é alguém que nos ajuda a nos conhecer na nossa relação com Deus e com o próximo. A mentoria espiritual é o trabalho que envolve a cura da pessoa[3].
Gregório de Roma no clássico sobre cuidado pastoral - Regra Pastoral chamava-a de “arte das artes e a ciência das ciências, por se tratar da reorientação da alma humana”. O uso deste termo sempre esteve ligado à filosofia grega antiga em que a cura era vista como tarefa de um “sábio” que guiava a pessoa à sua interioridade. Na avaliação Houston ele afirma que não podemos ser pessoas sem relacionamentos[4]. Falando sobre a necessidade de amigos você deve estar se perguntando: o que é um mentor espiritual?
Quando falamos em solidão encontramos logo o coração da mentoria. E qual é o coração da mentoria? É prestar a atenção na vida das pessoas e naquilo que é único. Na perspectiva bíblica não podemos andar sozinhos, por isso, precisamos de um “pai ou mentor espiritual”.
A nossa cultura tenta eliminar o lugar e o nosso espaço como criação relacional. Ela nos dá uma ilusão de que o espaço relacional não existe mais. Uma das coisas mais significativas é que temos de amar o nosso próximo e isso transcende qualquer coisa. Ser vizinho do outro é ser criação de Deus e isso pode acontecer através da mentoria.
Estamos permanentemente convivendo com pessoas e seus conflitos espirituais e emocionais, sem nos darmos conta das nossas próprias fraquezas e pecados. Acabamos por transferir nossos traumas, culpas e crises por não conhecê-los.[5] Pois bem, a mentoria espiritual é uma prática que tem perdido o seu significado e lugar entre nós porque optamos pelo individualismo como forma de sobrevivência no mundo moderno. O mentor espiritual se trata de alguém que caminha conosco e nos ajuda a conhecer nossa interioridade, nossa fraqueza e pecados. E esta mentoria nos ajuda a encontrar o caminho do nosso coração e da oração. James Houston diz: “O mentor nos faz lembrar a importância de sermos seres relacionais e da necessidade de trabalharmos juntos todos os lados da nossa vida humana” [6].
Precisamos de alguém que nos ajude a aprender o que significa a oração e o estar perto do Pai Celestial.[7] Henri Nouwen diz algo extraordinário sobre esta realidade:
“Em nossa sociedade voltada para a solução, é mais importante do que nunca compreender que querer aliviar a dor sem compartilhá-la é como querer salvar uma criança de uma casa em chamas sem o risco de se ferir. O envolvimento com os outros é o engajamento mais profundo nas questões cruciais de nosso semelhante” [8].
 
Davi é alguém que tem um mentor na sua vida. Este mentor é Jônatas filho de Saul. E foi amizade com este mentor espiritual que privou Davi da loucura, da amargura, da doença e da vingança. Esta mentoria foi fundamental para a amizade de Davi e Jônatas (ler I Samuel 18.1; 20.16, 17, 42,43).
No texto percebemos que a mentoria de Jônatas na vida de Davi o livrou de ser alguém extremamente amargurado, frustrado com a vida, pois, Davi foi perseguido por Saul sem nenhuma causa. Exatamente nos momentos mais difíceis, Jônatas esteve com Davi e o fortaleceu na caminhada com Deus.
Embora Jônatas fosse filho de Saul, o rei de Israel, ele não hesitou em nome da amizade por Davi a não concordar com seu pai, não foi cúmplice de seu pai e nem o apoiou para perseguir a Davi. Como mentor de Davi, Jônatas o amparou, andou junto, não se esqueceu dele mesmo estando longe.
Ele sofreu junto com Davi, abriu mão do trono por ser o filho do rei, porém, compreendeu que Davi era o escolhido de Deus (I Samuel 18.17). Vejam a mentoria da parte de Deus na vida de Davi. Através de Jônatas, Deus faz Davi levantar a sua cabeça e olhar para frente.  Olhem as afirmações animadoras de Jônatas: Não temas; porque não te achará a mão de Saul, meu pai; Tu reinarás sobre Israel, Eu serei contigo o segundo; o que também Saul, meu pai, bem sabe (I Samuel 18.17).
Creio que Deus quer nos usar como instrumentos para sermos amigos de corpo e alma do nosso próximo e considerá-los como mentores do nosso caminhar espiritual. Salomão disse: “Em todo tempo ama a amigo; e na angústia nasce o irmão” (Pv. 17.17). “O homem que tem amigos pode congratular-se; mas há amigo mais chegado do que irmão” (Pv. 1.24).
Amigos como Fançois Fenelon e o padre Tronson. Ele era o filho mais novo de um nobre da Gasconha. E sob a mentoria deste padre ele aconselhou o Duque da Borgonha, neto mais velho do rei Luís XIV e herdeiro do trono francês. O tornou numa pessoa amável, paciente e amigo de Fenelon pelo resto de sua vida. Vejam uma das palavras dele para o seu amigo:  

“Ponha de lado todo orgulho do intelecto. Abra o seu coração para o Senhor e conte-lhe tudo. Escute a sua voz. O amor de Deus realiza todas as coisas de forma tranquila e completa, não é ansioso nem incerto” [9].

Precisamos buscar essa amizade da mentoria padrão para nossa vida. Uma amizade enraizada no coração, assim, como aconteceu na vida de Jônatas e Davi.
Que a graça do Senhor caia sobre nós para que busquemos estes pais, mentores espirituais para nos ajudarem na caminhada cristã!


[1] MAXWELL, John C. Os 4 segredos do sucesso. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2008, p. 81
[2] INNES, Dick. Coração ferido. Rio de Janeiro: Textus, 2000, p. 111.
[3] SOUSA, Ricardo Barbosa.  Janelas para a vida.  Paraná- Curitiba: Encontrão, 1999, p. 42.
[4] HOUSTON, James. Encontro no Servo de Cristo, 2006.
[5] SOUSA, 1999, p. 43.
[6] HOUSTON, James. Mentoria Espiritual. Rio de Janeiro: Textus, 2002, p. 12.
[7] PETERSON, Eugene. Pastor segundo o coração de Deus. Rio de Janeiro: Textus, 1999, p. 170.
[8] NOUWEN, Henri. Crescer: os três movimentos da vida espiritual. São Paulo: Paulinas, 2000, p. 59.
[9] HOUSTON, 2002, p. 47.

O convite de Deus para nós

O convite de Deus para nós hoje é crer contra a esperança. Ele nos convida para acreditar que Ele age como agiu no passado. Ele abre mares impossíveis de abrir. Somos convidados para crer no poder de Deus sem vacilar, sem desconfiar. Crer que Ele pode fazer milagres profundos em nossa caminhada (Redenção graciosa - Série Intimidade com a Palavra - Livro de Romanos).

Martinho Lutero

Martinho Lutero é um dos grandes personagens que marcou profundamente o curso da história moderna do Ocidente. Abalou os fundamentos medievais de seu mundo e abriu novos horizontes a seus contemporâneos. Lutero era um homem profundamente religioso, consciente, da presença de Deus na história humana. De modo semelhante a Jacó, do qual nos faia o Antigo Testamento em Gênesis 32.22-30, lutou com Deus até compreendê-lo como o Senhor soberano que tem amor profundo para com suas criaturas, mesmo caídas. Sua pregação da justificação do pecador somente pela fé por causa de Jesus Cristo transformou Igreja e sociedade. Dela vieram significativas contribuições para o desenvolvimento da humanidade.
A influência de Lutero não se restringiu à vida da fé, o campo que lhe era mais familiar por tradição e educação. Fez-se sentir também em setores como educação, política. economia e outros. O impacto de sua obra sobre cultura e costumes foi grande em todas as camadas da população. Já em sua época era impossível não tomar posição frente à causa que ele colocara no centro das reflexões e discussões. Também 500 anos após o seu nascimento, Lutero não perdeu nada de seu significado histórico.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Deus está no controle de tudo

Quando Roma mostrou-se vulnerável, o monge Agostinho de Hipona escreveu A Ci­dade de Deus. Ele descreveu duas cidades, uma feita pelo homem, outra por Deus. Seu ponto central era que Deus está no controle da construção da sua cidade, seu reino, e está fazendo tudo que é neces­sário para povoar essa cidade com cidadãos que o amem acima de tudo.
Quando você faz uma citação dessa em pleno Século XXI parece algo sem sentido não? Porque nessa realidade moderna não compre­endemos que é Deus que está construindo nossa agenda para tor­nar este mundo seguro e maravilhoso para morarmos na redenção da criação. Na perspectiva divinda construir a cidade do homem é o nosso propósito e não de Deus.
Deus está no controle do que ele quer realizar e ele está na construção divina dessa terra renovada com a presença do Cordeiro nela. No processo todo e para nossa compreensão com limites, Ele está se movendo através da história, isso por meio dos terremotos, do terrorismo e dos jantares de festa, sim, por meio dos divórcios e festas de aniversário - na direção de uma só coisa: a vinda do Cordeiro Divino. Quando os dias estiverem complicados, saiba que  propósito, Deus está no controle de tudo, mesmo no meio do sofrimento, dor e pesar.
Nós tentamos, por vezes, construir a cidade do homem, mas a ci­dade de Deus é a nossa jornada, ela nos traz a certeza do controle absoluto do Eterno Deus. O mapa divino está sendo traçado em cada faceta da nossa vida. Acreditermos nessa verdade em nome de Jesus!
 
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Alcindo Almeida -Equipe pastoral da IP Alphaville

Um motivador principal

Visão é o motivador principal da ação humana, e, portanto, tudo o que fazemos deveria ser resultado da visão que Deus colocou em nosso coração. A visão influencia a forma como conduzimos toda vida. Ela tem a ver como nós gastamos nosso tempo e dinheiro e quais são nossas prioridades. Sem visão não temos valores que nos guiem na nossa vida. A vida sem visão perde o rumo, as nossas atividades ficam sem um significado e o nosso tempo perde propósito.
A visão é a alma da nossa vida, ela é o pré-requisito para a paixão e a fonte da nossa persistência. Quando temos visão, sabemos como permanecer na corrida e terminá-la. A Bíblia mostra que há necessidade de termos visão, o moço de Eliseu, Geazi foi convidado a ter a visão de ver um exército a favor do povo de Deus. Salomão disse que assim como o homem imagina ele o é. Jesus disse que deveriamos olhar para os campos e ver que eles branqueavam para a ceifa.
A verdade é que a visão é o motivador principal para tudo que realizamos na vida. A visão nos ajudar a correr para o nosso alvo no Reino de Deus. E quando olhamos na visão do Reino, olhamos para Jesus nosso autor e consumador da fé. Quando olhamos na visão de Deus temos sonhos concretos e verdadeiros. Não percamos a visão na nossa caminhada espiritual porque ela é fundamental na vida.
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Pr. Alcindo Almeida

Aprendendo a andar com o Pai através da vida de Jesus

Tendo se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto, e ali orava. (Mc. 1.35a).
Não há dúvida que a vida de Jesus foi muito atarefada. Ele esteve atarefado ensinando seus discípulos, pregando às multidões, curando doentes, expelindo demônios, respondendo perguntas de inimigos e amigos, principalmente dos fariseus legalistas de Israel. Jesus andou de um lugar para outro. Ele estava tão envolvido em atividades que se tornava difícil ter algum tempo sozinho. Só que a Palavra informa-nos que em meio a tantas atividades, o nosso mestre tinha tempo para andar em comunhão com o Pai.
Está claro no relato do texto de Marcos, que Jesus tinha uma vida muito cheia e raramente, era deixado sozinho. Pode até nos dar a impressão de um fanático impulsionado a transmitir sua mensagem por todo lado a qualquer custo. A verdade, porém, é diferente. Quanto mais nos aprofundamos nos relatos do Evangelho sobre sua vida, mais vemos que Jesus não era um zelote tentando realizar muitas coisas diferentes, a fim de alcançar uma meta imposta por ele mesmo. Ao contrário, tudo o que sabemos sobre Jesus mostra que estava interessado somente numa coisa: fazer a vontade do seu Pai.
 Nada nos Evangelhos é tão marcante como a obediência profunda de Jesus a seu Pai. O único interesse de Jesus era fazer a vontade de seu Pai, era viver em comunhão plena com o Pai. O centro da sua vida é este relacionamento de obediência e comunhão diante do Pai. Que aprendamos esta caminhada com o nosso Senhor Jesus para que assim cultivemos a mesma comunhão com o Pai.

Oração
: Eterno Deus sensibiliza nosso coração para que aprendamos a viver como Jesus no tempo de comunhão contigo!

O caminho diário da cruz


Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (Mateus 16.25).
 
Precisamos do silêncio no coração. Precisamos aprender a silenciar o nosso coração para sermos sujeitos a Cristo. Precisamos silenciar o nosso coração para que guardemos a vida do Espírito dentro de nós. Assim falaremos menos e pecaremos menos. Porque o nosso ouvido será exercitado para ouvir a voz do Espírito em silêncio. A razão da vida cristã em sujeição a Cristo é a glória de Deus, não a nossa própria glória.
Para andarmos na perspectiva da glória de Deus todos os dias da nossa vida, precisamos entrar na estrada longa da renúncia e da abnegação. Precisamos entrar no caminho diário da cruz e cruz tem sentido de estar na descendente, para que Cristo cresça e nós diminuamos. Num mundo em que o compromisso é com o próprio bem-estar e o sucesso pessoal, a mensagem de Jesus nos convida a ter um compromisso de vida com Deus por meio da renúncia e da abnegação.
O nosso mestre Jesus nos deixou seu exemplo de compromisso conosco, pois, ele  escolheu o caminho da cruz e o foi até o fim por nós. Ele tomou a nossa cruz para nos resgatar do pecado e nos trazer vida plena por graça preciosa. Sejamos sujeitos a Cristo nesse caminho da cruz.
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Alcindo Almeida
 

Pessoas criadas com propósito

Deus nunca criou um fracasso. Ele nos planejou, ele nos esculpiu e nos criou para sermos pessoas com propósito. Se temos falhado, é porque saimos fora dos trilhos divinos, e geralmente fazemos isso por causa do pecado. O pecado nos tira do foco que é honrar o nosso criador na vida. Lembremos que não precisamos ficar à margem do caminho. A redenção nos restaura na habilidade e graça para cumprir a visão que é realizar a vontade de Deus, com os dons e talentos que nos deu. Josué é alguém que segue os propósitos eternos de conduzir o povo para Canaã. Moisés, Davi e Neemias tiveram visões que os dirigiram e incentivaram suas ações. Isso é o que Deus quer para nós como pessoas criadas com propósito: de honrá-lo e servi-lo em toda nossa jornada.
 
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Alcindo Almeida

sábado, 26 de janeiro de 2013

Você tem um plano na vida?

Eu fui alguém influenciado por uma pessoa exigente e minuciosa no planejamento de vida e trabalho. Foi meu professor de uma matéria na GV chamado Jair Latorre e trabalhei com ele numa montadora no ABC. Trabalhar com ele foi joia demais para meu desenvolvimento. Eu já era uma pessoa bem disciplinada nas terafas e metas para a vida, andando com ele, fiquei mais esperto. Hoje tenho planos para o que faço na semana, no mês e no ano. Uma pergunta básica para todos é: Temos um plano? Sabemos o que faremos na semana seguinte, no mês seguinte, no ano? A Bíblia mostra que Deus nos dá a habilidade de elaborá-lo e para isso ele nos deu a mente, o dom da imaginação e a graça dele. Ele também nos deu a graça de colocar pessoas sábias do nosso lado para nos ajudar com os sonhos no coração. O que esperamos? Ficaremos parados esperando o plano acontecer sem nos envolver com ele, sem pensar, elaborar e ter uma vida de construção, trabalho e metas? Pensemos sobre isso na vida!

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Alcindo Almeida - Equipe pastoral da IP Alphaville.

Coragem na vida

Coragem é uma palavra chave em relação à persistência para lidarmos com as questões da nossa vida. Coragem é a habilidade de levantar-se diante do medo, claro que ter coragem passa pela estrada do medo. De certa forma se não temos medo, não seríamos humanos. O Eterno Deus disse a Josué: Sê forte e corajoso (Josué 1.6,9.) Provavelmente Josué deve ter estado com medo! Então medo é algo positivo quando suscita coragem na vida.
Quando estamos com medo de realizar algo porque é muito grande, então exercitemos a coragem confiando em Deus. Aí entra a coragem quando estamos com medo, mas vamos em frente crendo que quando realizamos algo que parece impossível, Deus o torna possível como o texto de Mateus 19.26 nos ensina.
Quando uma pessoa encontra seu propósito, ela pode sorrir e dizer que pela fé e coragem que vêm de Deus houve êxito. Precisamos nos lembrar que Josué não foi o que foi por suas próprias forças, a coragem e fé vieram de Deus para seu coração. Ele se tornou forte, corajoso no meio das provações, porque enxergou tudo com a coragem que veio do alto. Todas as lutas e obstáculos que passamos, os medos e dificuldades geram cada vez mais fé e coragem para olharmos para frente diante dos propósitos e metas da vida. Não esqueçamos da palavra que Deus deu a Josué: Sê forte e corajoso.
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Alcindo Almeida - Equipe pastoral da IP Alphaville

Conectado à fonte da vida

Eu sou a videira, vós, os ramos, sem mim nada podeis fazer (João 15.5).

Jesus diz para seus discípulos permanecerem nele, porque assim, ele permaneceria neles também. Uma vara, um ramo não pode de si mesmo dar fruto, se não permanecer na videira. E a palavra de Jesus é que assim, também eles não dariam frutos se não estivessem nele em comunhão. Só os que tivessem comunhão profunda com ele é que dariam muito fruto e perceberiam que nada poderiam fazer sozinhos.
O grande presente de Deus no nosso coração é que um dia ele reuniu-nos no corpo de Jesus Cristo, hoje não vivemos mais em função de nós mesmos. Não, não, nós vivemos em função de Jesus de Nazaré. Nós somos pela graça de Deus o lar onde o próprio Deus deseja manifestar todos os dias a totalidade de sua glória divina.
Nessa perspectiva aprendamos a depender deste Deus tão amoroso, bondoso que um dia nos amou e nos fez povo seu. E isso tudo para que fôssemos moldados e trabalhados por ele para termos comunhão com ele e assim darmos frutos, frutos dignos de arrependimento para o louvor da sua glória.
Que ele nos dê graça para permanecermos em Jesus para tudo na vida!

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Alcindo Almeida - Equipe pastoral da IP Alphaville

Deus nos formou com um propósito

Precisamos entender que Deus criou todas as coisas para cumprir um propósito na vida. Tudo que o Eterno Deus criou serve para um propósito único que é glorificá-lo para sempre. Nós não somos uma surpresa para nosos pais, somos uma engenharia divina do Eterno Deus. E dentro desse projeto divino ele nos deu um propósito especial para cumprir. As Escrituras dizem que fomos escolhidos nele antes da fundação do mundo (Efésios 1.4-5). O Eterno Deus planejou tudo o que devemos ser e fazer antes mesmo de nascermos. Isso nos leva a ter mais respeito pela vida porque sabemos que Deus nos criou com um propósito e que cuidara para que esse propósito se cumpra, em todas as facetas DA vida glorificaremos ao Senhor. Não é por acaso que Paulo nos recomenda dizendo: Quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus (I Coríntios 10.31). Nossa vida é importante porque Deus nos criou para fazer algo e ninguém mais pode fazer isto por nós. O nosso propósito é viver para Deus, para amá-lo, servi-lo e honrá-lo em tudo o que fizermos na vida. Então todo dia é um dia especial na vida porque em todas as atividades que realizarmos teremos um propósito, fazer tudo para a glória e majestade de Deus, daí tudo terá sentido e prazer. Pensemos seriamente nessa realidade.
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Alcindo Almeida

A visão no coração

O texto de Eclesiastes 9.10 diz: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças. A visão no nosso coração é a centelha que nos capacitará para perseguirmos os sonhos. A fala de Salomão expressa uma verdade que a maioria das pessoas não percebe: apenas realizamos aquilo pelo que nos empenhamos de todo o coração. Quando estamos dispostos a colocar toda a energia nisso, então, será algo que marcará a vida sempre. Esse texto mostra que temos uma missão nessa vida que é decidir fazer algo, que é se envolver com algo de produtivo na vida.
Não estamos nessa terra para passar em branco, estamos aqui para realizar algo, para produzir, para somar, para investir, mesmo que haja resistência, oposição e dificuldades. Não importa, precisamos estar dispostos a enfrentar pressão, se desejamos cumprir nossa missão como cooperadores do Reino de Deus.
Temos que trabalhar para o bem da criação, temos que amar as pessoas, temos que investir em gente, temos que sonhar com um futuro digno para nossas crianças. Temos que nos envolver com a justiça. Isso exige de nós diligência, compotência, compromisso, gana, engajamento, paixão e motivação interna. Não percamos a visão de fazer tudo que está ao nosso alcance com a graça do Eterno na nossa vida!
 
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Alcindo Almeida

Lançamento do livro: Redenção graciosa

Redenção graciosa faz parte da Série Intimidade com a Palavra - Livro de Romanos. Ele é mais um da série no NT com Filipenses, Efésios e Tiago. O lançamento será em fevereiro se o Eterno permitir!

03/02/13: IP de Ermelino Matarazzo às 19:00 horas
17/02/13: IP Alphaville às 19:00 horas
Um abraço e aguardo vocês nesse momento precioso!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Intregalidade do ser humano

Devemos pensar na intregalidade do ser humano, nós o defendemos. Nós o tratamos como centro do projeto divino. Só que vivemos numa época difícil porque até o povo que se diz cristão já transformou o ser humano num objeto. O ser humano virou o grande financiador do projeto de alguns líderes no nosso país (Alcindo Almeida).

A revista "Forbes" listou os milionários entre os bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil

Creio que a fala é para esse tipo de pastores da mídia. Só quero lembrar que no meio Protestante não ganhamos fortunas, apenas aquilo que é para o sustento mesmo. Damos duro no ministério pastoral e isso td na verdade traz tristeza no coração, pois as vezes meus amigos me confundem com esse tipo de ministério.
Digo que sou pastor presbiteriano e não ganho essa fortuna. Com muita luta e suor seguimos na vida como outros brasileiros. Agora que conseguimos comprar nosso AP que pagaremos em 426 vzs. Eu afirmo com certeza que ganho para viver e pagar as contas honrando os compromissos sem luxo e regalias. Não quero ser passivo com tudo isso sei que é complicado ficar comentando, mas não dá para ler isso e ficar calado!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Somos chamados pela graça de Jesus Cristo

Somos chamados pela graça de Jesus Cristo. Somos escolhidos pelo seu amor para carregar a sua paz no coração porque o Eterno Deus nos ama com um amor eterno. Somos amados d’Ele, chamados para o projeto da santidade, da vida de comunhão com o eterno todos os dias da nossa vida. Como diz John Piper: Que Deus nos conceda conhecer esse amor. Agarrá-lo. Saboreá-lo. Descansar nele. Ser libertado e ser feito radical por ele. E que passemos o resto de vida elogiando-o a todos que conhecemos (Redenção graciosa - Série Intimidade com a Palavra - Livro de Romanos Alcindo Almeida).

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A crise da inveja

O texto de I Samuel 18.9 diz que depos daquele momento em diante, Saul teve inveja de Davi e ficou de olho nele. A Escritura é honesta sempre e mostra de forma nua e crua a estrutura humana, ela é pecadora, invejosa e vingativa. O rei Saul por causa da música que as mulheres fizeram para Davi, morreu de inveja no coração. Como é terrível ser dominado pela inveja, pela insegurança em relação ao outro. A inveja nos torna mesquinhos nos relacionamentos com o próximo. Ela nos faz desprezar o outro e olhar sempre para nós mesmos. Qual é o remédio para a crise da inveja?
1-Olhe para o sucesso do outro como presente de Deus para ele;
2-Perceba que Deus tem presentes para você também;
3-Reflita sobre o texto de Pv. 13.30 que diz: “O coração tranquilo é a vida da carne; a inveja, porém, é a podridão dos ossos”.
4-Somos todos alvos do amor de Deus, mesmo quando ele dá maiores bênçãos para outros e aos olhos humanos, menos para nós.
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Alcindo Almeida.

O Eterno Deus vê o coração - (I Samuel 16.7)


Geralmente nas nossas relações olhamos para aquele que é simpático, para aquele que é mais divertido e tem boa influência no meio da sociedade. Geralmente não temos facilidade de dar atenção para os menos favorecidos, os mais humildes, os mais complicados na vida.
Muito provavelmente Samuel desceu para a casa de Jessé com este pensamento, com este comportamento. Talvez ele tenha pensado: vou ungir rei aquele que for mais forte, aquele que mais me agradar. Só que a palavra de Deus para o coração de Samuel Fo para não atentar para a aparência porque o Senhor olha para o coração.
O olhar de Deus é o verdadeiro espelho, que olha para a alma e não para as aparências. Deus nos vê de maneira profunda, ele vê as nossas intenções escondidas. Ele vê o que nem nós vemos. É assim que Deus se relaciona conosco, olhando para o nosso interior, para o mais íntimo do ser.
Os homens nos julgam pelas atitudes, Deus verifica o homem pelo coração. Fazemos amizades em função das qualidades externas, Deus faz aliança por meio de Jesus olhando para o nosso coração que é agraciado e tocado por ele. Olhemos para as pessoas com o coração e não com a mente. Pois, a mente nos faz dissecar e medir as pessoas. O coração tocado pelo Pai nos faz amar e olhar com graça para os outros. Porque o coração é o âmago do nosso ser e é exatamente por aí que o Pai Celestial nos olha.
 
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Alcindo Almeida – Coração verdadeiro.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Texto de Bernardo de Claraval

 
Comece tua consideração por ti, não te ocupes de outras coisas e negligencies a ti. De que serve ganhar o mundo inteiro se te perdes? Por mais sábio que sejas, não possuis toda a sabedoria se não és sábio contigo mesmo. E quanto de sabedoria te faltaria? Em meu modo de ver, tudo. Ainda que conheças todos os mistérios, a largura da terra, a altura dos céus, as profundezas do mar, se és um néscio para consigo mesmo serás como aquele que edifica sem os fundamentos, e levanta uma ruína, não um edifício. Tudo o que construíres fora de ti será como pó amontoado levado pelo vento. Pois não é sábio aquele que não o é consigo. O sábio será sábio por si, e beberá primeiro de sua,própria fonte. Assim, comeces por ti tua consideração e acabes também em ti (A transcendência acima da imanência: a Alma na mística de São Bernardo de Claraval).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Meus comentários sobre Veja São Paulo: Profissão Pastor

Parece que os editores não leram os pensamentos de Calvino, Soren Kierkegaard e Jacques Ellul sobre a vocação pastoral. Um dos destaques do texto diz que “Templo é dinheiro” e ainda “há mandamentos para conquistar fiéis” tais como inovar nas ofertas, caprichar no discurso e ter dons artísticos. Isso não faz sentido para quem leva a série o Reino de Deus. A vocatio do pastor não é deste mundo, ela é divina. A nossa vocação é mais do que uma profissão que depende de um benefício financeiro. Claro que quem prega o Evangelho com fidelidade tem sustento pastoral em suas comunidades. Mas, não há dinheiro que compre a vida de uma pessoa que investimos, acompanhamos e dedicamos um pedaço do nosso coração a elas ou por elas.
Não há como trabalhamos com a espiritualidade do coração e dizer que isso é uma profissão como a de um engenheiro ou de um bancário. É uma pena que tanta gente pense em igrejas e pastores como algo que visa lucros. Como pastores protestantes nós prezamos a instrução séria nas Escrituras Sagradas, a competência e dedicação. Para isso, estudamos 5 anos numa Faculdade teológica, fazemos um processo de avaliação antes de ir para o Seminário de pelo menos 1 ano. Depois do encerramento dos estudos, somos examinados através de uma tese e exegese e avaliados na nossa vocação por uma mesa examinadora num local chamado Presbitério. E depois, no trabalho pastoral, respondemos a um Conselho e esse mesmo presbitério, sobre o nosso trabalho e desenvolvimento da vocação.
E um dos elementos essenciais na nossa vocação é a ética e compromisso naquilo que falamos e vivemos. E qualquer comunidade em que trabalhamos é o mínimo que se espera de um ministro religioso. A nossa regra de fé e prática é a Escritura Sagrada, é por ela que pautamos a nossa caminhada e com ela instruímos a nossa comunidade. Quero dizer que ser pastor é a arte de amar e cuidar das pessoas. Sou participante de um Grupo de pastores chamado Projeto Timóteo e temos um lista de valores que quero lembra-los por entender que são extremamente oportunos para aquilo que realizamos na sociedade como ministros cristãos:

• O valor maior de nossa vida jamais estará vinculado aos resultados palpáveis de nossos ministérios, mas sim à voz de nosso Pai que afirma sermos “filhos amados em quem Ele tem todo o prazer”.
• Como filhos amados do Pai - estamos comprometidos com o coração do Pai que nos convida constantemente ao engajamento em Sua missão no mundo.
• Nosso engajamento na missão se dá através do cuidado e a capacitação da igreja militante de Cristo, com toda a consciência de suas imperfeições e incoerências históricas, tendo como modelo referencial Jesus.
• Na missão, a parceria e a cumplicidade são elementos imprescindíveis. Por isso valorizamos o compartilhar sincero das dificuldades, o acolhimento dos conselhos e o apoio ao longo das crises.
• O exercício de uma espiritualidade sadia e consistente nutrirá nossa vocação pastoral através da reafirmação de nossa identidade, da renovação do convite ao engajamento na missão e da lembrança do amor de Cristo pela igreja.

O ministério é o meio pastoral para buscarmos uma relação pessoal com o Pai e contribuir para que as pessoas façam isto no relacionamento com a Trindade. A grande tarefa da dotação ministerial é levar as pessoas a se relacionarem com o Pai sem olhar para o dinheiro, posses ou qualquer outro interesse. 
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Alcindo Almeida - membro da equipe pastoral da igreja Presbiteriana em Alphaville.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Livro Redenção graciosa

Precisamos dar uma boa dose de injeção no conhecimento da Palavra de Deus, porém com um recheio de conversão das emoções do coração. Precisamos de conhecimento, mas também de mudança de pensamentos, daquele moldar do coração para que tenhamos o equilíbrio no culto da vida diante de Deus (Meu novo livro Redenção graciosa, p.220).

É o coração que faz brotar amor

A inteligência não nos torna amorosos, é o coração que faz brotar amor. Não adianta buscarmos amor através das nossas posses e de toda a nossa sabedoria humana. Podemos ter toda ciência da face da terra, mas, se não tivermos amor, nada seremos. O amor é mais do que dinheiro, é mais do que as posses e qualquer riqueza que vocês tenham. Amor é algo que brota do coração de Deus para o nosso coração humano ( Alcindo Almeida).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Série na IP Alpha em janeiro

Descanso no pastor da alma - Salmo 23
Você não pode perder esse tempo de reflexão!
Marque na sua agenda.
Manhã: 10:45 - Pr. Alcindo Almeida - Salmo 23.3

Noite: 19 horas - Sem. Victor Fontana - Salmo 23.4
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Igreja Presbiteriana em Alphaville
Largo da Igreja, 01 Santana de Parnaíba – SP.

Lançamento do novo livro Redenção graciosa


Ele faz parte da Série Intimidade com a Palavra - Livro de Romanos. Ele é mais um da série no NT com Filipenses, Efésios e Tiago. Marquem na agenda de vocês. 
Data: 03 de fevereiro 2013 Horário: 19 horas.Local: Igreja Presbiteriana de Ermelino Matarazzo Espero vocês nesse momento precioso!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Necessidade de aceitação


A grande realidade é que desde o Éden, temos a necessidade de aceitação. Adão e Eva quando ouvem a voz no jardim os dois se escondem com medo. E agora a vida deles será numa trajetória de aceitação. Os filhos deles são assim, haja vista a atitude de Caim, pois, seu ódio para com Abel é exatamente por não ser aceito. Ele mata porque se sentiu rejeitado em relação ao seu irmão. Que mal terrível acometeu nosso coração. Hoje fazemos muitas coisas com o fim lá no íntimo de sermos aceitos, de sermos notados pelas pessoas que nos cercam. Gostamos dos aplausos, da lembrança para atender o grito do coração: aceite-me por favor. O remédio para essa doença é a cruz de Jesus de Nazaré, lá somos aceitos como perdoados, lá somos tratados no ego que é morto todos os dias. Lá somos libertos da necessidade de provar para os outros que somos alguém. Lá somos tornados filhos do Deus que ama gente pecadora como nós. Lá somos totalmente aceitos pelo sangue que é derramado em nosso favor.
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Alcindo Almeida. 
 
 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O casamento é ideia divina

Eu sempre afirmo nos atendimentos e conselhos para pessoas que se casarão que a minha definição sobre casamento é: casamento é um misto de alegria ardente, dor, felicidade, tristeza, renúncia, otimismo, chateações, vitórias, derrotas, conquistas, perdas e vai por aí. Não me iludo com essa ideia de mar de rosas que alguns falam.  
E ainda temos de conviver com as heranças que os Séculos 18 e 19 nos deixaram. Antes deles, as estruturas familiares eram construídas com a solidez do casamento. E uma pessoa encontrava sentido através da sua família. Havia a figura predominante do pai e da mãe na casa, e a fidelidade era algo notável e valoroso.
A mudança crucial vem com o Iluminismo, o sentido da vida foi considerado como fruto da liberdade do individuo de escolher o tipo de vida que mais satisfazia a sua personalidade. Ao invés de ter sentido através da entrega ao outro e da abnegação em prol da família, das pessoas, agora é prol de si mesmo. O casamento é redefinido como a forma de encontrar satisfação emocional e sexual. Casamento agora funciona como a ideia de plena realização pessoal.
Chega o Século XX, a tecnologia avança de maneira veloz e essa influência da individualidade aumenta cada veza mais. Os meninos se encontram os vídeos games da vida. Ficam mais sozinhos do que nunca em termos de construção do ser humano relacional. E por fim vem o Século XXI, que se torna a era da informática, nosso relacionamento é virtual. Cresce assustadoramente a infidelidade conjugal. Os casais se casam e um diz para o outro: Vamos lá, se der certo, beleza!  Se não der, cada um para o seu lado e Cida que segue!
No Século XXI, as crianças recebem uma dose exagerada de informações sobre sexualidade e violência, enquanto os sociólogos se espantam diante do índice crescente de assassinatos e da prática de sexo entre os adolescentes nas escolas. E como diz Charles R. Swindoll: “A sociedade apresenta uma solução: submeta-os a detectores de metais e ofereça-lhes preservativos. Dizer que as coisas mudaram é um eufemismo gritante”.
Nossos pais ainda viveram a dinâmica de que casamento era para promover o crescimento e a satisfação mútuas. Hoje se casam para auto-realização e só! E o grande problema que Iluminismo deixou para nós é que casamento foi privatizado como sendo um aspecto individual, não relacional. Casamento deixou de ser para refletir a glória de Deus na criação e virou um negócio. Se ele vingar joia, se não vingar, adeus viola como diz o outro! O que fazer como cristãos que andam no coração com a ideia bíblica de que casamento veio para ficar e é o grande projeto divino na criação?
Deixo algumas dicas para vivermos casamentos melhores e mais profundos:

1.            Homens não tenham medo de serem homens e mulheres não tenham vergonha de serem mulheres:
 
Uma grande crise hoje no processo de casamento hoje, é que invertemos os papeis. As mulheres realizam a função masculina, assumindo as responsabilidades na família e os homens se anularam. Está errado, o homem precisa ser o provedor, o sustentador emocional do lar, da casa. A mulher é a parte mais frágil, ela precisa realizar o papel dela. Toda mulher precisa de um homem com H que lhe dê segurança, afeto, atenção e amor.
Hoje há muitos filhos sem saber quem tem autoridade na casa. Lares transformados em campos de batalha. E tudo dentro de um clima instável demais, provisório demais. Está tudo muito esquisito hoje. É preciso que os homens percam o medo de serem o que eles foram projetados divinamente para ser: cabeças dos seus lares.

2.            Examinemos a nós mesmos e abramos mão do nosso ego:
 
O coração da humanidade não mudou, nós somos por herança genética, por natureza e por opção — depravados interiormente. Em outras palavras todos nós somos inteiramente corruptos. Isso não quer dizer que não existam aspectos bons em nós; eles existem e isso tão somente pelo belo de Deus atuando em nós, na verdade, ele empresta bondade e graça dele a nós para que façamos o bem. No entanto, aquilo que é bom em nós foi corrompido pelo pecado, ele atinge tudo dentro de nós. Por isso, que temos tantas falhas no casamento: mentira, falsidade, enganos, nervosismo, palavras duras, brigas, ressentimentos, exageros nas falas, falta de perdão e etc.
É necessário pela graça divina abrirmos mão do nosso ego e sem o poder redentor de Cristo não podemos impedir nossa decadência moral. Somente o poder do Espírito Santo trabalhando em nós é capaz de fazer isso. Devemos ser como Deus é, gente santa, justa e pura. Não santarrões, não antiquados, não impertinentes, mas pessoas santas e puras. 
Precisamos abrir mão do nosso ego que nos faz ser machistas e ignorantes com nossas esposas. As mulheres precisam abrir mão do ego que as faz ser legalistas nas atitudes com seus esposos. Enfim, precisamos da graça do bom Deus para entendermos que o casamento é ideia divina para sermos seres que refletem o Deus da aliança, o Deus do pacto com gente pecadora!

3. Enfrentemos o futuro com a visão da fé serena:
 
Deus nos convida a ter fé no meio dos problemas e lutas da vida. Temos várias na relação a dois, e vencemos com a fé que nos leva a confiar plenamente em Deus. Ele suprirá as necessidades gerais da nossa caminhada a dois. Alguns morrem de medo do casamento porque falta esse olhar o futuro pela graça divina.
A fé na vida a dois constrói o concreto e a graça do divino é marcante. A fé une, aproxima e faz o casal sonhar junto na perspectiva da dependência do caráter divino. Eu e minha esposa sonhamos com um filho durante 7 anos, oramos muito por essa criança devido a um problema para engravidar. A graça da fé de Deus em nós nos fez acreditar em algo concreto mesmo diante da impossibilidade humana de gerar um bebê. E pela graça com fé recebida do alto, a criança chegou e hoje temos a pequena Isabella recebendo essa fé que o Eterno nos deu como cônjuge.
Tenha fé nas mudanças no relacionamento, no perdão, na restauração, na reconstrução de família, do resgate de filhos. E isso tudo de maneira absolutamente serena e tranquila.


4. Falamos a verdade com o nosso cônjuge:

Algo que falta em nossa relação familiar é a sinceridade, algumas vezes não temos a coragem e honestidade de dizer o que pensamos e numa oportunidade de raiva, que não é o momento para falarmos, acabamos dizendo o que de fato pensamos.
Digamos com amor a verdade, o que pensamos, como esperamos que a esposa seja, se comporte, como falar. As esposas também, digam o que pensam, expressem seus sentimentos da alma e abram o coração com os maridos. Isso ajudará muito na convivência e harmonia na família.


5. Cultivemos a unidade como cônjuge:

A unidade acontece mesmo no meio da diversidade. Como ter unidade quando duas pessoas pensam diferente?
Simples é unidade no meio da diversidade transformada em harmonia. Unidade não é controlar o outro para que pense como eu, mas deixar que o estilo do outro tenha possibilidade de somar na relação a dois. Eu gosto de falar, minha esposa não. A unidade no meio da diversidade me ajudará a lidar com isso aprendendo com o outro.
Podemos ter unidade mesmo pensando diferentemente. Os estilos precisam cooperar para o bem do casamento. A unidade é um ponto precioso para a relação a dois e o respeito é praticado nesse processo. Por causa da harmonia, aprendemos a respeitar gostos, estilos, diferenças por causa da preservação da unidade.

6. Cultivemos a intimidade como cônjuge:
 
A Bíblia trabalha muito a intimidade de um casal. Adão e Eva antes da queda andavam nus e não tinham vergonha. Porque a marca deles era a intimidade profunda. Não havia medo do ridículo no casal do Éden, não havia inibições, não havia constrangimento. Havia intimidade entre os dois.
É isso que o nosso criador deseja para nós como casais. Quando somos íntimos, nos tornamos amigos da esposa e do esposo. Somos transparentes e crescemos juntos na presença do criador.
 
7. Cultivemos o comprometimento no casamento:
 
Quando fazemos o voto no casamento, prometemos ser fieis até a morte. Isso é sério demais. Porque empenhamos nossa palavra como homens e mulheres.
O homem quando diz que será fiel a sua esposa ele promete isso para os pais dela e também para os dele. Comprometimento é a alma do casamento. Precisamos restar isso na sociedade atual que é individualista e tem praticado a infidelidade nos relacionamentos
 
8. Tomemos cuidado com o que falamos:
 
Alguns não medem as palavras. Alguns dizem que não têm papa na língua. Dizem que falam o que sentem, mas sem amor, sem consideração para com o cônjuge. Cuidado com a fala, ela magoa, ela destrói e abala a estrutura humana.
A Bíblia nos ensina a ter palavras temperadas com sal para produzir edificação no coração das pessoas. Quando fazemos o voto no casamento, prometemos ser fieis até a morte. Isso é sério demais. Porque empenhamos nossa palavra como homens e mulheres.
 
9. Sejamos amorosos com o nosso cônjuge:
 
Para sermos amáveis como maridos e mulheres é necessário que deixemos o mai humor e a dureza no coração. A amabilidade é útil para o nosso crescimento como casal, e isso se reflete na criação dos filhos. Quanto mais amorosos, mais afeto haverá no relacionamento familiar.
 
10. Cultivemos a paciência de I Coríntios 13.7:
 
Paulo diz que o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A paciência tem um significado profundo: sofrer. No casamento, precisamos de paciência para lidar com todas as adversidades da vida. Paciência para suportar os gênios de cada um, os jeitos e gostos de cada um. Gosto demais de uma música de Peter Cetera em que diz: Juntos superamos todos os obstáculos. Creio que só com paciência é que podemos suportar todas as crises e dificuldades da vida a dois.  

Alcindo Almeida