terça-feira, 21 de março de 2023

Não somos objetos


Nesse século a vida humana tem sido reduzida apenas a um objeto. A máquina substituiu a vida humana e a tecnologia tem tornado o ser humano descartável. Os relacionamentos têm se tornado cada vez mais descartáveis. As pessoas usam as outras para os próprios benefícios. Os interesses se tornaram maiores do que a convivência leal e afetuosa.
Casais trocam os relacionamentos, como se a pessoa fosse uma mercadoria. Empresas roubam os executivos oferecendo mais dinheiro e oportunidades, a ética é zero nas negociações. Onde pararemos com tudo isso? 
Quando olhamos para as Escrituras, encontramos o significado do ser, Jesus personifica os relacionamentos. Quando ele fala com a mulher samaritana, há um diálogo, há um interesse pela pessoa. Jesus pede água e pergunta sobre ela, sobre sua vida, sobre seu coração e diz para ela que a água que ele lhe daria, nunca mais sentiria sede, Jesus falava de vida eterna na presença dele. 
Quando Jesus fala para Zaqueu que tomará um café com ele, o chama pelo nome, não o mede pelos erros e pecados cometidos, mas dá a graça de Zaqueu se arrepender de todos os erros cometidos no passado. E no final do encontro, Jesus o chama de filho de Abraão.
Jesus marca a vida humana mostrando que gente é feita de carne e osso, gente tem coração e alma. Gente tem sentimentos e emoções. Coisa que essa cultura atual esqueceu, por isso, ela usa como objeto, máquina e robô. 
Precisamos rever os conceitos de tratamento das pessoas, elas não são objetos para a satisfação dos nossos caprichos e afetos. Elas são pessoas para serem identificadas como criação do Eterno, que precisam ser amadas e compreendidas. (Alcindo Almeida)

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