quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Até os ateus!


Conhecemos um termo teológico chamado Sensus Divinitatis. Ele desempenha papel crucial na garantia da crença teísta. Ele produz as crenças sobre Deus, sob a operação dessa faculdade cognitiva.
O Sensus Divinitatis dá alegadamente aos humanos, um conhecimento de Deus, embora não completa, mas suficiente para perceberem que há Deus e tudo que foi criado, foi feito por Ele.
João Calvino afirma que o sensus divinitiatis (cognição) produz em nós crenças a respeito de Deus, e várias circunstâncias (ambientes) propiciarão esta crença. 
Como diz Alvin Plantinga: A fé cristã, contudo, é munida de basicalidade; não se chega a Deus por meio de argumentos ou evidências. O sensus divinitatis é uma capacidade de percepção a priori; porém, a negação de Deus advém dos efeitos noéticos ocasionados pelo pecado. 
O texto afirma em Genesis 1.26: Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 
Quando Deus nos formou, Ele colocou em nosso ser um chip divino. Temos o reflexo de Deus em nós, carregamos os aspectos morais e intelectuais que refletem Deus. Através do Sensus Divinitatis temos uma percepção espiritual sobre Deus e as suas obras. Com esse Sensus Divinitatis vemos mais as obras da criação e nos prostramos mais diante do Criador. 
Até os ateus recorrem a divindade dentro de si mesmos, porque percebem no íntimo que Deus é o dono da criação e o começo de tudo. (Alcindo Almeida)

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