Leituras em fevereiro de 2022

1. NOUWEN, Henri. Conversa espiritual. Brasília: Editora Palavra, 2009. Saiba que o texto que você tem em mãos é uma ótima introdução ao pensamento e à espiritualidade de Nouwen. A descrição das suas lutas, seu olhar mais poético do que teológico, seus insights sobre a jornada espiritual revelam algumas das razões por que Nouwen tornou-se um dos mais amados mentores espirituais do nosso tempo. Contém 80 páginas.

2. LEWIS, C. S. Como cultivar uma vida de leitura. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson Brasil, 2020. Lewis, grande escritor de ficção e livros teológicos, continua envolvendo os leitores graças não apenas às suas ideias intelectuais, mas também por ser um amante incorrigível de livros e um leitor ávido. Essa coletânea reúne escritos do abrangente acervo literário de Lewis – O respeitado professor e autor best-seller reflete sobre o poder, a importância e a alegria de uma vida dedicada aos livros. Esta coleção revela o que o próprio Lewis tanto amava na leitura e o que significava aprender por meio da literatura. Contém 176 páginas.

3. LEWIS, C. S. Como ser cristão. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson Brasil, 2020. Considerado um dos maiores expoentes do cristianismo do século 21, Lewis influenciou nossa percepção e entendimento da fé cristã com maestria. Passados 50 anos da sua morte, os argumentos de Lewis continuam extraordinariamente persuasivos. Isso porque todo seu pensamento veio de uma vida cristã vivida intensamente. Somente um intelectual com uma fé tão profunda poderia pensar em razões tão convincentes ao defender e articular tal verdade. Como ser cristão traz o melhor do pensamento de Lewis sobre a prática cristã e sua expressão em nosso dia-a-dia. Uma coletânea de vários textos, artigos e cartas, esta obra brilhante e instigante proporciona conhecimento e direcionamento práticos que os cristãos poderão usar para nutrir a sua fé e tornarem-se discípulos mais devotos de Cristo. Contém 192 páginas.

4. LEWIS, C. S. Como orar. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson Brasil, 2020. “Nessa coletânea vinda do arcabouço de suas escritas, C.S. Lewis fornece conhecimento e lições que iluminarão nosso diálogo íntimo com Deus. Muitas pessoas gostariam de conversar melhor com Deus, mas, geralmente, não sabem como começar. Neste livro, Lewis demonstra como é necessário sabedoria para lidar com o tema e conduz os leitores nessa jornada, iluminando o significado da oração e deixando claro como isso é central à fé. Uma inclusão muito bem-vinda ao cânone de Lewis, Como orar oferece um entendimento mais profundo sobre nossa tradição íntima de oração, além de defender e explicar as questões que cercam essa prática espiritual em uma era secular. Contém 175 páginas.

5. ORTLUND, Dane. Manso e humilde. O coração de Cristo para quem peca e quem sofre. Rio de Janeiro: Editora Thomas Nelson Brasil, 2021. Como Jesus se sente perto de você? Ninguém é muito agradável quando está sofrendo ou pecando. Bem, pelo menos não esperamos agradar a Deus nessas condições. Afinal, como alguém se agradaria de quem pensa: Como pude estragar tudo de novo?. Sabemos que Deus nos ama, mas suspeitamos que ele esteja terrivelmente decepcionado conosco. Parece que a única forma de interpretar os fatos é concluir que Deus é, no mínimo, econômico com o que ele dá. Mas Deus nos deu Jesus, e não há nada melhor que poderíamos receber. Venha descobrir com Dane, as riquezas do coração de Cristo, o qual descreve a si próprio como manso e humilde. Se você peca ou sofre ― ou seja, se você é cristão ― com certeza este livro mudará o seu coração para sempre. Contém 224 páginas.

Viver a vida!

Henri Nouwen disse certa vez no seu livro Conversa com Deus que o cotidiano, os pequenos trabalhos diários que nos tornam humanos - relacionam-se à nossa crença de que o espirito humano é dado por Deus. E que o coração humano também é dado por Deus.

A grande verdade é somos chamados a viver a vida de maneira sadia, leve, dinâmica, verdadeira, honesta, singela e prazerosa em Deus. A vida é feita de momentos que marcam a nossa vida. A vida precisa ser vivida com a beleza interna que Deus nos dá. A Bíblia diz assim em Gênesis 2:7: Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.

Quando sopra nas narinas do ser humano, ele passa a ser alma vivente. Ele passa a ter vida, respiração. Tudo faz sentido, Deus empresta um pouco da sua imagem e semelhança para o ser humano poder ter um sentido, ele vive!

O espírito humano é atuante agora, podemos andar, correr, sorrir, chorar, sentir, amar e viver cada sentimento dessa vida. Deus nos deu essa graça de viver. Mesmo que soframos, mesmo que sejamos abalados pelas crises de sermos humanos pecadores. Ainda assim, Deus nos deu vida, alma, sentimentos e a graça de estar aqui.

Olhemos ao nosso redor, olhemos para os amigos, parentes e comunidade onde celebramos Deus. Olhemos para Cristo que nos amou e não deixou que perdêssemos a vida! Olhemos para a graça de Deus sempre marcante e presente em nossa vida! (Alcindo Almeida)

O que acontece em nossa casa!

Vivemos um tempo de relacionamentos bem superficiais, o que tem gerado um resultado catastrófico em nossa sociedade. As pessoas não se falam, não se conectam mais. A relação é mais virtual do que pessoal.

Como é precioso os momentos que geramos intimidade na conversa, no dialogo em família. E isso gera intimidade! 

Precisamos resgatar a intimidade na espiritualidade bem como na família.

Devemos buscar a comunhão com a Trindade e refletir isso na mesa do lar! 

Quando rostos se veem, se tocam. Quando sabemos das histórias de cada um e dos momentos de lutas e alegrias de cada um também. (O que acontece em nossa casa! Temos lutas e alegrias!)

Carentes de um toque

Realizando algumas visitas nesses dias, pensei sobre a realidade que poucos realmente sabem sobre o poder do toque físico, sobre olhar para uma pessoa e apenas tocá-la na hora da dor, do sofrimento e das dúvidas. Nesse Século das idas e vindas, do descartável, as pessoas estão carentes de um toque, de uma palavra, de um abraço ou de um sorriso. Nas visitas, eu mais toquei as pessoas do que falei, mais abracei do que questionei, mais fiquei sensibilizado do que fiz perguntas ou indagações.

Eu saí das casas e dos hospitais absolutamente feliz e realizado só por tocar e em ouvir gente! Tem gente que pensa que esses almoços, cafés e visitas pastorais, não produzem mais resultados. Só que não, produzem sim! Nem imaginamos o quanto as pessoas ficam felizes com uma visita pastoral. As visitas pastorais produzem afinidade, produzem aproximação e as pessoas se sentem valorizadas. Um dia alguém me disse: "Pastor, a sua presença lá em casa e você sentado na nossa mesa, comendo conosco, nos fez sentir que somos lembrados pela igreja."

Jesus valorizava estar com as pessoas, ele comia com as pessoas, andava com as pessoas. Ele ouvia as pessoas nos seus dilemas e não se preocupava muito com a agenda. 

Somos convidados nesse tempo de tanta correria e de poucos relacionamentos, a sentar para ouvir as histórias das pessoas, seus dilemas, suas dores e angústias da alma. Isso é um remédio para o coração. Alguém que senta para conversar e não precisa de um celular para se relacionar. Sábado passado, estávamos na casa de uma amiga da igreja, chegamos 13h e saímos de lá depois das 19h. A hora passou rápido, rimos, contamos histórias, conhecemos mais um pouco de nós mesmos, na comunhão da mesa!

Vale a pena separarmos um espaço na agenda, para estarmos com as pessoas para ouvir mais sobre elas e sobre a vida nos seus acontecimentos! (Alcindo Almeida)

Minuto de Graça #159 - A prática do silêncio

Armas e bombas para matar?

A Bíblia diz em Jeremias 17:9: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? 

Isso mesmo, o coração do ser humano é ruim, sujo, orgulhoso, prepotente e inclinado para o mal. Só assim, entendemos essa violência para com o próximo.

Como podemos tirar a vida de outro ser humano por poder, por interesses? Só tendo a iniciativa de dar vazão para o coração. Quando damos vazão para o coração, matamos, odiamos, humilhamos pessoas, separamos amigos e destruímos vidas.

Preparar tanques, armas, bombas para matar? Isso mesmo, o coração mau faz isso. Ele arrasa com cidades e lugares.

Precisamos pedir para que o Eterno Deus controle o nosso coração, para que Ele tenha compaixão de nós e nos segure em nossa ação. Porque nossa estrutura interna foi corrompida pelo pecado. Somos filhos de Adão e o nosso coração é corrupto mesmo.

Se Deus não nos ajudar viramos monstros e fazemos o que temos visto acontecer com o povo ucraniano. Roguemos ao Senhor por essas mulheres inocentes, pelas crianças, idosos e homens que sofrem por causa do ser humano com um coração mal. (Alcindo Almeida)

Manso e humilde

Dane Ortlund. Manso e humilde. O coração de Cristo para quem peca e quem sofre.

Como Jesus se sente perto de você? Ninguém é muito agradável quando está sofrendo ou pecando. Bem, pelo menos não esperamos agradar a Deus nessas condições. Afinal, como alguém se agradaria de quem pensa: “Como pude estragar tudo de novo?”. Sabemos que Deus nos ama, mas suspeitamos que ele esteja terrivelmente decepcionado conosco. Parece que a única forma de interpretar os fatos é concluir que Deus é, no mínimo, econômico com o que ele dá. Mas Deus nos deu Jesus, e não há nada melhor que poderíamos receber. Venha descobrir com Dane Ortlund as riquezas do coração de Cristo, o qual descreve a si próprio como “manso e humilde”. Se você peca ou sofre ― ou seja, se você é cristão ― com certeza este livro mudará o seu coração para sempre.

A vida tem sentido

Em 15 de agosto de 1945, Viktor Frankl retorna à Viena depois de quase três anos tentando sobreviver aos tormentos dos campos de concentração. Sua vida era bem diferente daquela que vivia há alguns anos atrás, antes que o pesadelo do nazismo tomasse conta da Áustria.

Aquele jovem e promissor médico judeu, descobre então que havia perdido tudo que dava significado à sua vida. Os pais, a esposa, amigos, seus trabalhos, sua carreira, ninguém e nada haviam sobrevivido. O próprio Frankl relata esse momento como o mais difícil de sua vida até então. A única vez em que chegou a duvidar do sentido da vida e considerar a hipótese do suicídio.

Com o passar dos dias, Frankl vai encontrando formas e razões para continuar vivendo. Tanto que ele chegou a escrever o livro Em busca de sentido. Há partes muito profundas como: “E, então, veio a guerra – a guerra em que o ser humano e a sua vida foram colocados a serviço até mesmo da morte. E vieram os campos de concentração. Neles, mesmo aquela vida considerada digna da morte foi explorada em seu último momento. Que desvalorização da vida, que degradação e humilhação do ser humano encontram-se aí!"

Em outra parte Frankl  afirmou: "Se a vida tem sentido, também o sofrimento tem sentido. Desse modo, também o sofrimento é, desde que exista sofrimento necessário, a possibilidade de algo pleno de sentido. Enquanto tal, ele é, de fato, reconhecido e valorizado por toda a parte.” 

Realmente, tudo o que Frankl passou na guerra marcou profundamente sua vida. E percebemos que o sofrimento não é algo alheio à nossa vida. Ele faz parte essencial da vida humana. Nesse livro, aprendemos que o sofrimento produziu mais forjamento na vida de Frankl. O forjamento é um processo de transformação de metais. Antes de se tornar útil, o metal precisa ser trabalhado até obter uma forma que seja adequada para o objeto no qual será convertido. O forjamento na nossa vida realmente nos torna mais maleável, mais mais sensível diante da ação de Deus. 

Paulo aprendeu muito isso em sua vida ministerial. Tanto que ele disse: Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. Paulo aprendeu a depender de Cristo no meio do sofrimento e da dor. seu caráter foi forjado de maneira muito profunda. 

Toda vez que formos forjados pelo Eterno Deus, não reclamemos, não nos rebelemos. Há um aprendizado, há um ensinamento no meio do sofrimento. Deus está trabalhando em nosso coração. Ele tem planos para a nossa vida mesmo no meio da dor, do sofrimento e das lutas da nossa vida. (Alcindo Almeida)

Leiamos para treinar a mente

Leiamos bem para vivermos bem. Ler o melhor da literatura pode nos tornar pessoas melhores, não apenas mais inteligentes ou mais famosas. Os melhores livros podem nos ajudar a desejar a vida exemplar que Deus deseja para nós ao mostrar aos leitores como a virtude se dá na prática e onde cada vício leva. 

Leiamos bem a Palavra para vivermos bem e exercitando a nossa fé, dependência do Deus Pai, Deus Filho e do Deus Espírito Santo. 

Quando lemos treinamos as virtudes necessárias para a nossa vida. Quando lemos treinamos as virtudes necessárias para ter atenção na vida. Quando lemos aprendemos a ter a sabedoria necessária para discernir o que é do bem e o que é do mal. Quando lemos treinamos a mente para crescer, desenvolver os sentidos e afeições da alma. 

Interessante o que Jesus disse em João 5:39: Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Quando paramos para ler as Escrituras refletimos nelas, aprendemos delas, bebemos delas. Aprendemos mais sobre Cristo, sobre a vida eterna, sobre a eternidade. Ler traz sentido para nossa vida. Por isso, precisamos ler Escrituras para aprender mais sobre Deus, sobre a vida cristã. E precisamos ler livros edificantes para a nossa vida ser mais leve, mais dinâmica e mais sábia. 

Leiamos, leiamos e leiamos para a vida ficar mais leve e viva! (Alcindo Almeida)

A fé é um presente

A verdadeira substância da fé está na esfera da ação. A fé cristã se transforma em algo real quando é vivida e celebrada por nós. A nossa fé é exercida quando aprendemos a viver sem nos concentrar no medo e nas preocupações dessa vida!

A fé nos ajuda a concentrar o nosso coração na providência de Deus. A fé nos ajuda a viver em paz na vida, sabendo que Deus tem o controle de todas as coisas.

A fé nos ajuda a andar com o nosso coração leve em todos os momentos que passamos nessa vida, porque Deus está trabalhando em favor dos seus eleitos. Então, nada nos tira a fé no Deus da aliança!

A fé nos ajuda a andar mesmo em meio as lutas, dores, crises e tribulações, porque Jesus disse que teríamos aflições, mas era para termos paz porque Ele venceu o mundo! Ele venceu a morte e a dor!

A fé nos ajuda a andar enfrentando todos os obstáculos porque cremos no Deus de toda graça, amor, bondade e misericórdia! Por isso, façamos da nossa fé, um instrumento da graça, para vivermos sempre na confiança do Eterno Deus! (Alcindo Almeida)

A decepção nos atinge

A decepção não é algo opcional. Nós seres humanos nascemos e a verdade nua e crua é que sofremos na vida. Às vezes, a decepção vem para frustrar desejos e sonhos que temos no coração.  

Às vezes, a decepção atinge nossa esperança e o nosso desejo da alma. Nós almejamos estudar e prosseguir na busca do conhecimento. Mas, no meio das lutas e necessidades, em alguns momentos não conseguimos. Nós temos a esperança de nos casar com a pessoa que amamos. Almejamos ter filhos e viver bem. Mas, no meio das idas e vindas da vida, alguns não conseguem se casar, ou se separam pela insuficiência no relacionamento. Outros não conseguem ser pais, o que machuca bastante o coração do casal. 

Alguns têm decepção no emprego, pois não alcançaram o que desejavam e sofrem pela frustração profissional. Enfim, podemos tratar da decepção em vários setores da nossa vida. Sofremos com a decepção na vida com as pessoas, com os fatos que nos acontecem e com as frustrações que aparecem em nossa vida.

Nas Escrituras encontramos várias pessoas que se decepcionaram na caminhada. Davi ficou frustrado com a vergonha do seu próprio filho em persegui-lo para roubar o seu trono. Absalão quis furtar o povo diante do reinado do seu próprio pai. Foi grande a decepção que Davi teve, a ponto de fugir de cena, com medo do seu filho. 

José se decepcionou demais com seus irmãos, porque o venderam para os mercadores e ele foi parar num terra distante e lá virou escravo. A decepção atinge profundamente o coração de um jovem de 17 anos, que é tirado do seu lar e vendido para uma terra estranha, com um povo diferente.

A decepção atinge nossa vida em todos os processos dela, o que precisamos é aprender a enxergar Deus em todos os movimentos da vida, inclusive no meio da decepção. De alguma maneira, Deus está tratando conosco e aprenderemos mais sobre fé, dependência do caráter de Deus. (Alcindo Almeida)

 

A liberdade em Cristo

A graça de Deus em Jesus Cristo proporciona liberdade. Experimentar a graça de Jesus Cristo é libertação. Cadeias, grilhões e fardos são rompidos pela graça especial em Jesus Cristo. Em Cristo nós somos livres de uma consciência culpada. Passamos a crer em Cristo e, de imediato, somos libertos. Conforme o ensinamento do apóstolo Paulo em Gálatas 5:1, que diz: Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. Não vivemos mais em escravidão, ao contrário, somos livres em Jesus Cristo. A liberdade em Cristo gera vida, significado e identidade. 

Embora, sejamos pecadores ainda, o pecado não domina mais o nosso coração. Somos pessoas regeneradas pelo Espírito Santo e vivemos em novidade de vida em Cristo Jesus. A vida dele é comunicada a nós, isso pela graça especial. Os pensamentos, as atitudes, o jeito de vivermos agora é diferente. Não somos mais dominados pelos desejos internos, mas o Espírito Santo nos ajuda a viver imitando a Cristo.

Respiramos essa graça com liberdade e com a vida espiritual sadia e viva. A liberdade que vivemos não tem a ver com drogas, com sexo fora do padrão normal. A liberdade que vivemos não tem a ver com o desprezo das leis normais da vida. Não tem a ver com liberdade proposta pela sociedade atual: façamos o que quisermos porque somos livres! 

Negativo! Falamos de uma liberdade que produz respeito, valor pela vida. Respeito pelo sagrado, temor diante de Deus. Vida de santidade de tal forma, que respiramos Cristo em palavras, gestos e ações. A liberdade espiritual nos leva a valorizar o que é santo, verdadeiro, honesto, correto e sincero. 

Cristo nos libertou pela graça especial para vivermos na presença dele em amor e santidade sempre. Fora dessa realidade, a vida passa a ser escravidão, tristeza, trevas e ilusão. Liberdade divina tem a ver com paz, amor, santidade e retidão. Vivamos essa liberdade em nome de Jesus! (Alcindo Almeida)

A alegria verdadeira

A maior parte de alegria no mundo é bem superficial e rasa. Percebemos claramente que a felicidade que a galera busca hoje nas drogas, nas baladas e nos movimentos seculares é bem oca. Vemos também que a alegria proposta nos meios seculares é bem superficial. 

Salomão em Eclesiastes nos chama para viver e perceber uma alegria profunda, uma alegria verdadeira e também nos convida à meditação, mas à meditação que não leva ao desespero. O livro de Eclesiastes foi escrito na velhice, onde Salomão demonstra o seu arrependimento da apostasia que teve diante de Deus. Ele sente tanto que relata vários processos que passou e o quanto aprendeu a valorizar a vida na presença de Deus. 

Em Eclesiastes 12:13,14, ele afirma: De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.

Depois de tanta coisa na sua vida, Salomão tem uma perspectiva nova no coração: o temor diante de Deus e a observância dos mandamentos. Diante de tamanha apostasia, algo  lastimoso para o seu coração, ele percebe que a alegria verdadeira só pode ser real na presença de Deus. Uma pessoa só tem sentido na existência quando cultiva o temor diante de Deus. 

Salomão tem uma conclusão diante de tudo que fizermos, está tudo na conta divina. Tudo que plantarmos nessa terra terá um resultado. Salomão tem uma visão correta sobre a vida e que tudo é vaidade. A alegria verdadeira só pode ser encontrada em Deus. No capítulo 3, Salomão mostra que Deus é soberano sobre tudo. E a nossa vida precisa de uma compreensão sobre a supremacia divina em nós. Deus tem o tempo e a eternidade em suas mãos. Somos apenas pó diante do Eterno. O homem sábio sempre considerará e refletirá acerca do que acontece debaixo do sol, tudo acontece conforme os propósitos eternos do Deus soberano.

Alegria não é algo que achamos nessa vida secular, alegria tem um nome: Jesus Cristo de Nazaré. Na presença dele, aprendendo nas Escrituras sobre Ele é que recebemos alegria. Observando os mandamentos, andando com o Eterno Deus no coração recebemos uma alegria que não vai embora na dor, não se ausenta de nós quando erramos. Essa alegria é profunda, eterna e nunca nos abandonará! (Alcindo Almeida)

Ele foi à cruz

A grande realidade para todos nós é que em Adão a humanidade pecou e caiu, ela está, sob a ira de Deus. O texto sagrado em Gênesis 6:5 afirma: O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. Isso é terrível para nós seres humanos. Pecamos, erramos em Adão, desobedecemos ao Deus Eterno. Agora, Deus estava entristecido com a humanidade, mas não abriu mão dela. Deus não desistiu dos seres humanos caídos. 

Talvez, seria mais fácil criar algo melhor que o ser humano, talvez seria melhor curtir a Trindade sem seres humanos que são confusos, esquisitos, rebeldes e totalmente volúveis. Só que não! Antes de Deus criar o mundo, já tinha derramado o seu grande amor sobre aqueles que Ele resolveu andar e desfrutar de comunhão.

Mesmo no meio dessa depravação terrível da humanidade, o Eterno Deus persevera em seu amor e continua a chamar aqueles que são seu povo de volta para Ele mesmo. Para isso acontecer, Deus enviou seu próprio Filho, Jesus Cristo de Nazaré. Deus se rebaixa, se humilha tornando-se homem. 

Jesus Cristo, a segunda pessoa da Trindade, se torna carne. Ele vem e nasce na terra. Jesus passa a ser humano para que salve os seus eleitos. Cristo nos representa para pagar o preço da pena do nosso pecado. Como Adão caiu e não cumpriu o plano da obediência, Cristo veio para obedecer de maneira passiva através do sofrimento de cruz e ativamente, cumprindo os preceitos da lei. Cristo viveu a vida que fracassamos em viver em Adão. Ele morreu a morte que todos nós pecadores miseráveis, merecíamos morrer. Ele foi à cruz, onde enfrentou a ira de Deus e ressuscitou pelo seu povo em amor. 

Como diz o profeta Isaías, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou sobre si as nossas dores. Ele não só foi punido em nosso lugar, experimentando algo que nunca teremos que sofrer, mas Ele também sofreu conosco, experimentando o que nós passamos. Na sua angústia, padeceu por amor a nós. Padeceu porque tem um amor e compaixão absolutamente profundos por nós. 

Hoje somos livres para amar porque Ele nos amou primeiro, somos livres para perdoar porque fomos perdoados por Cristo na cruz. Podemos viver porque Cristo morreu e ressuscitou por nós. (Alcindo Almeida)

O amoroso Jesus

Lendo o livro Mando e suave de Dane Ortlund, ele diz que quando pecamos, somos encorajados a levar a nossa bagunça a Jesus porque ele saberá exatamente como nos receber.

Ele não nos trata com dureza, Ele não se esgoela e nem esbraveja! Ele não explode como nossos pais quando estão bravos com os nossos erros. Dane Ortlund continua e diz que Jesus se contém não porque tem uma visão turva do nosso pecado. Evidentemente que Ele conhece a nossa pecaminosidade, muito mais do que pensamos ou imaginamos.

Conhecemos apenas a ponta do iceberg da nossa depravação, mesmo em nossos momentos de maior arrependimento, Jesus se contém simplesmente, por causa do terno coração em relação a nós pecadores!

O texto de Hebreus 4.15 e 16 afirma: Porque não temos um sumo sacerdote que não compadeça das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.

Cristo é o nosso sumo sacerdote que faz intercessão por nós, ainda que sejamos pecadores, miseráveis e imerecedores desse cuidado e dessa aceitação. Às vezes, com pequenos defeitos e falhas, somos condenados, mas na presença de Cristo não! Somos aceitos apesar de nós, somos amados e podemos chegar diante dele, diante do seu trono de graça e nele somos perdoados, amados e achamos graça para vida. Achamos razão para viver e seguir a nossa trajetória espiritual!

Cristo como o nosso sumo sacerdote penetra o santo dos santos. Por causa dele, temos acesso ao Pai. Somos amados mesmo como pecadores, a ternura de Cristo nos aproxima da graça redentora da Trindade.

Apesar de nós, Cristo nos ama e nos aceita a cada dia! Louvado seja o Eterno Deus por essa graça para pecadores indignos! (Alcindo Almeida)

O coração e a razão

Quando perdemos a emoção em nossa caminhada, também afetamos a nossa fé. Claro que vida é um equilíbrio entre razão e fé. Só que qualquer conhecimento e especulação que tivermos somente em função do intelecto sem emoção e sem coração, afeta nossa estrutura dos sentimentos e da alma. Por isso, Paulo falava que orava com o coração sim, mas também com a inteligência. 

Precisamos aprender com o ensinamento de Paulo e orar com o coração, mas também com a razão. Uma fé equilibrada tem a ver com o coração e com a razão. Que a graça do Senhor haja em nosso coração sempre! (Alcindo Almeida)

Quando o coração aperta

Mesmo quando o coração aperta, o suor escorre, o formigamento começa e a taquicardia ataca, Deus está presente em todo o caos e as lutas da nossa vida. Acredito que as horas mais confusas e de ansiedade, elas são ferramentas nas mãos do Eterno Deus, para trabalhar a dependência dele na nossa vida. 

A ansiedade e a depressão não são itens de gente doida e desequilibrada na vida. Esses sintomas ou síndromes são partes de todos os seres humanos que vivem nesse planeta. Precisamos compreender que a nossa vida não gira em torno do conforto eterno e sem dificuldades. A verdade é que passamos por problemas, ficamos ansiosos, choramos por dentro, temos medos de alguns fatos e realidades da vida. Temos angústia como qualquer ser humano tem!

Há alguns pensamentos protestantes que acham que os cristãos têm blindagem divina diante dos problemas, pobre ilusão. Somos atingidos por todos os processos da vida humana, somos todos defeituosos na essência. 

A pergunta que devemos fazer é: Como nos portar diante da ansiedade, da dor e da angústia? A resposta é natural, mas bem difícil de viver: Dependendo sempre do Eterno Deus porque no meio da ansiedade, da dor e da angústia somos moldados e lapidados pela graça divina. Paulo afirma em II Coríntios 12:9,10: Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.

Ser moldado por Deus é reconhecer a nossa fraqueza e limitação. Não somos fortes, somos fracos, limitados e insuficientes. Paulo tem essa compreensão em seu coração. Ele aprende a viver não pela sua capacidade, mas pela graça e pelo poder de Deus. Tanto que ele afirma de maneira profunda: Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.

Quem nos dá forças para passar pela ansiedade, dor e a angústia é o Deus da graça. O poder dele se aperfeiçoa na nossa vida para que suportemos as lutas dessa vida. A conformidade à imagem de Cristo passa pela dependência dele em tudo, inclusive na noite escura da alma. Que Deus nos ajude a olhar para Ele e descansar nele quando enfrentarmos a ansiedade, a dor e a angústia! (Alcindo Almeida)

Bom Pastor - IPALPHA Música feat. Isaías Saad

Nossa rotina de humanos

Todos temos a dinâmica da vida e ela é uma rotina diária. Há pessoas que acham que Deus só se mostra através dos milagres e dos eventos extraordinários. Tem gente que acha que somente nas experiências espetaculares que Deus atua. Não é assim! A verdade é que Deus está presente em todo lugar, até nas formas totalmente surpreendentes. Mas, Deus também está presente no ordinário da nossa vida sim. O sagrado da nossa vida, onde Deus se manifesta no ordinário, pode ser algo bem especial e marcante também. 

Cada detalhe da vida é o ordinário no qual Deus atua, age e fala. Acordamos, tomamos banho, tomamos um café e escovamos os dentes. Nesse processo do comum, do ordinário e da rotina normal da vida, Deus atua sim. Em cada ação da nossa rotina diária, Deus está lá e o servimos realizando as tarefas e as correrias da nossa vida. 

Os espaços da nossa vida não são estanques e não fogem do modo que vivemos para Deus. Andar, correr, chorar, respirar, ficar bravo, às vezes, perder o controle, ter dor de cabeça, ficar chateado com alguém. Tudo faz parte da nossa rotina de humanos. Somos humanos que respiram a vida dada por Deus do jeito comum, normal e ponto. 

A fala de Paulo em I Coríntios 10:31 é legítima e real: De sorte que, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Tudo que fazemos na rotina da vida precisa glorificar Deus. Quando compramos algo, quando dirigimos um carro, quando jogamos bola ou quando vemos um filme. 

Tudo na nossa rotina precisa celebrar Deus! Tudo precisa ser feito na presença do Deus Eterno! Isso nos ajuda a ter mais sinceridade e mais temor diante de Deus. Porque mesmo na rotina, faremos o possível para não ofender a santidade diante dele, santidade que glorifica o seu nome em tudo que realizamos ou somos! (Alcindo Almeida)

Quando fecharmos os olhos

As palavras de Paulo em 1 Coríntios 2.9-10 são: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.

As palavras de Paulo são impactantes para nós que vivemos numa sociedade que corre, corre e corre para alcançar um espaço, uma oportunidade a mais e um lugar de segurança. Ele diz que tudo aquilo que ninguém viu é o que Deus tem preparado para os que o amam. Em outras palavras, é algo incompreensível para nós seres humanos; não conseguimos decifrar direito. O coração do ser humano não consegue nem mesmo imaginar sua grandiosidade. 

O que Paulo quer dizer? Seria o céu que está além da imaginação humana? A resposta é sim! Evidentemente que por nós mesmos, não temos acesso ao que é divino, não podemos ir até o céu. A Bíblia afirma que há um repouso para o povo de Deus, para aqueles que foram escolhidos pelo Eterno Deus. Isso só se discerne espiritualmente, somente aqueles que andam com Deus é que têm um pouco de acesso às profundezas do Eterno Deus.

O fato é que quando falamos em eternidade, falamos em vida com Deus no pós morte, é algo especial, algo vivo, algo que mexe com o coração. Porque tem algo de especial, algo maravilhoso. Quando fecharmos os olhos para esta terra, abriremos para a eternidade, onde contemplaremos a face de Cristo para todo o sempre. Isso é céu, isso é eternidade divina. 

Não temos medo de morrer porque a vida daqui é somente um vislumbre do que teremos quando os olhos fecharem para a terra e abrirem para o céu. Não sofreremos mais, não teremos angústias, dores, padecimentos, tristezas e nem pesar. Estaremos para sempre na presença do Senhor Jesus Cristo de Nazaré! (Alcindo Almeida)

Conhecendo as histórias

Gostamos demais de falar em discipulado na igreja. Algo que precisamos lembrar é que o discipulado vai além de apenas conhecer. O conhecimento intelectual, seja das Escrituras, seja das doutrinas básicas da nossa fé cristã, não é algo suficiente para fazer discípulos. O conhecimento é algo muito importante sim no discipulado. Mas, passa por algo mais profundo, passa pela vida, pelo coração.

Lembro muito bem quando pastoreava uma igreja e fui convidado para cuidar dos adolescentes daquela comunidade. Pensei: Como poderia marcar a vida desses meninos e meninas com 14, 15 anos? Sentei com a minha esposa e disse: Traremos essa moçada para casa. Eles comerão aqui, dormirão aqui, verão filmes aqui e nos conhecerão de perto. 

O discipulado saiu das 4 paredes da igreja e foi parar em casa. quantas vezes, chegamos em casa e havia 30 adolescentes, 40 adolescentes. Algo que nos deixou felizes é que a nossa casa, virou a segunda casa daquela galera. A casa pastoral virou um lugar de segurança e lugar daqueles adolescentes abrirem sua alma. Ali, eles viram o meu jeito e os meus defeitos, viram o meu tratamento com a minha esposa. Viram como ela era também em todos os detalhes da vida. Lembro que dia de casamento, as meninas se arrumavam em casa. 

Lembro-me de chorar no meu escritório com vários deles. Conheci as histórias de cada um deles, orei com eles, dividi os espaço da minha vida e história com eles. Lembro-me de rir com eles também nos inícios de namoros, na entrada da Faculdade e muitos momentos preciosos. 

Depois, fiz o casamento de vários deles e batizei alguns filhos. 

O modelo de discipulado é Jesus Cristo de Nazaré, ele andou com gente, orou por pessoas, comeu com gente, visitou pessoas e conheceu as histórias de vida delas. Que aprendamos com o mestre a andar com as pessoas e ensinar os valores e princípios do Evangelho, mas sobretudo, a começar pela nossa vida! (Alcindo Almeida)

Minuto de graça #17 - A mágoa nos destrói

Gente que precisa ser amada

Lembro do texto de João 8, uma punhalada no coração frio e azedo dos fariseus. Jesus recebe a mulher adúltera e os caras querem que Ele os libere para cumprirem a lei massacrando, matando e tirando aquela mulher de cena através do apedrejamento. Jesus dá uma resposta para aqueles homens maus que arrebenta com tudo: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.

Aprendemos com o mestre Jesus que o Evangelho é a chamada para amarmos as pessoas com compaixão e graça. E compaixão pede para que vamos até onde as pessoas estão, onde elas estão tem feridas, dores e pecados que precisam ser perdoados pelo verdadeiro perdoador que é Jesus Cristo de Nazaré.

Só ele pode nos ajudar a ver gente, enxergar gente que está ferida na estrada da vida. Gente que precisa ser amada e aceita como criação do Eterno. Só Jesus pode fazer isso, Ele quem nos usa para acolhermos pessoas.

Essa mulher tem uma condição muito cruel, pecou, errou e precisa de restauração. E pela graça divina, ela é julgada num processo que o Rei da vida está presente, o Senhor do Universo está ali. Que precioso, ela ela foi encontrada pela graça do Senhor. Ali, ela foi tratada no meio da sua condição eminente de condenação pela justiça humana e severa.

A fala de Jesus provoca uma reação na consciência daquelas pessoas, todas percebem que são tão más e pecadoras como aquela mulher. Mas, o fato é que Jesus trata daquela mulher naquele encontro maravilhoso. Era para ela ser condenada e foi aceita. Era para ser banida da sociedade em Israel e foi inserida no Reino, porque as palavras de Jesus são: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

Aprendamos com o nosso mestre a olhar para as pessoas e mostrarem para elas, que o Evangelho cura, liberta, acolhe e aceita gente pecadora na presença de Cristo. Ele aceitou essa mulher adúltera e a tratou com graça, amor e compaixão! (Alcindo Almeida)

Um projeto radical

Recebemos a graça divina de pregar o Evangelho através da nossa maneira de vivê-lo. E vivemos este Evangelho na obediência a um livro Santo: A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

Temos que viver uma vida de morte e ressurreição. Temos que viver a vida de morte no sentido do pecado.

Morremos para a velha vida, agora como o próprio Paulo afirma em Romanos 6.4 a nossa vida de obediência é andando em novidade de vida. Todos os dias nos considerando mortos para o pecado e vivos para o ressurreto Cristo Jesus. (Romanos 6.11)

O nosso velho homem já foi crucificado com Cristo, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Como Paulo afirma em Romanos 6.7 e 8: Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.

A nossa vida agora é de obediência da fé caminhando fielmente ao lado do Senhor em cada passo da nossa jornada. Então essa vida de nos considerar mortos para o pecado e vivos para Jesus é um projeto radical.

Este projeto radical nos leva ao sofrimento pelo Reino de Deus ao abrirmos mão do nosso ego, da nossa soberba, da nossa fama de querer tomar o lugar do divino. É dizer que é cristão e viver como tal. Então lutamos para não mentir, para não levar vantagem em cima dos outros.

Não temos relação antes do casamento porque a Bíblia diz que o nosso corpo é templo do Espírito. Não abrimos mão da santidade em nenhum momento da vida porque é uma prescrição divina.

Lutamos contra nós mesmos para honrar o Evangelho da cruz. Enfim, a vida de obediência é morrermos todo dia para a nossa vida. Vida de obediência é ter Cristo no centro do coração sempre. (Livro Redenção graciosa)

Minuto de Graça #143 - A Palavra viva

O orgulhoso sempre termina humilhado

Há pessoas que têm excesso de amor próprio. Claro que não estou dizendo que não devemos valorizar o que somos ou realizamos. O problema é quando achamos que as coisas não funcionam sem nós. Alguns dizem: se não estivermos nesse projeto, ele afundará. Os que pronunciam essa fala se acham os donos da razão, da verdade e da inteligência total.

Pessoas assim não tem espaço no coração para detectarem os erros e debilidades, porque o orgulho tomou conta do ser. O orgulhoso sempre termina humilhado, porque há limites e as pessoas não suportam gente orgulhosa e soberba.

O sábio Salomão afirmou: A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. A soberba, a altivez, o orgulho destroem o nosso coração. ficamos pessoas cheias de empáfia e de petulância. Ficamos insuportáveis! Um dia, uma pessoa disse que o púlpito da igreja não era digno dela. Olhei para essa pessoa e disse: amigo, o único digno desse púlpito é Jesus Cristo de Nazaré, os demais são todos indignos de estarem nele.

Tomemos cuidado para que o orgulho não nos torne pessoas donas da verdade, que são melhores em tudo, que são capazes em tudo e pessoas cheias de total confiança em nós mesmos! Reconheçamos que somos seres humanos caídos, pecadores, feitos de barro e que tem um que é maior do que nós: Jesus Cristo de Nazaré. Ele é o dono da nossa vida. Sem Ele estamos perdidos e confusos na vida. Precisamos da humildade dele para viver de maneira simples e singela! (Alcindo Almeida)