Temos dores terríveis nessa vida. É a dor da perda de um filho, ninguém pode imaginar como é a dor para carregar o caixão de um filho. Somente quem passa por ele, pode falar. Temos a dor de uma mãe que perde o bebê na gestão. Ela chora lá dentro da alma. Temos a dor de um homem já na sua idade de maturidade que descobre a doença chamada ela. Ele recebe a fala do medico que seu corpo passará pela degeneração. A dor e o sofrimento é algo absolutamente complicado e muito difícil para lidarmos.
O grande filósofo Soren Kierkegaard diz que o sofrimento e a dor são reais, pois a revogação é o pathos existencial e, por real, entende-se que o sofrimento e a dor se dão verdadeiramente na vida, no cotidiano, por meio da ação, na relação do homem com sua própria existência. O pathos é o tipo de experiência humana, ou sua representação em arte, que evoca dó, compaixão ou uma simpatia compassiva no espectador ou leitor. Então, pathos é a organização da existência, entendendo-se organização como “ação” organizadora no homem, uma jornada pessoal pela qual o existente deve passar. Neste sentido, o pathos se faz compreendido pelo homem quando ele se vê nesta relação; por conseguinte, esta relação é o correspondente entre a felicidade e a eternidade.
Bem, não tem jeito mesmo, a dor e o sofrimento são partes integrais na nossa existência. Não tem como fugir, não tem como escapar deles. As perguntas são: como fazer para passar por dor e sofrimento sem azedar na vida? Como enfrentar o sofrimento e a dor sem perder o chão, sem perder a razão da nossa fé?
Respondo essas perguntas citando o texto de II Coríntios 12:8 a 10: Em três ocasiões, supliquei ao Senhor que o removesse, mas ele disse: Minha graça é tudo de que você precisa. Meu poder opera melhor na fraqueza. Portanto, agora fico feliz de me orgulhar de minhas fraquezas, para que o poder de Deus opere por meu intermédio. Por isso aceito com prazer fraquezas e insultos, privações, perseguições e aflições que sofro por Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte.
Enfrentamos o sofrimento e a dor sem perder o chão quando cremos que a graça divina nos basta. A graça nos sustenta. A graça não permite que percamos de vista a realidade da eternidade em nosso ser. A graça nos faz olhar para o Deus que nos ama e cuida do nosso coração no meio das dores e do sofrimento da vida. A graça mantém o olhar na providência de Deus e não nas circunstâncias adversas da vida.
Enfrentamos o sofrimento e a dor sem perder o chão quando cremos que o poder opera melhor na fraqueza. A fraqueza nos coloca na presença do Eterno Deus com fé e com graça. Deus atua no meio da nossa dor, da nossa fraqueza e dos limites humanos. Quando respiramos essa realidade, encontramos forças na fraqueza.
Que aprendamos com Paulo sobre o sustento de Deus no meio das dores e sofrimentos da nossa vida! (Alcindo almeida)
Bom dia Pastor Alcides !Deus atua no meio das nossas dores e fraquezas, é ele que nos dá força para suporta as tempestades da vida sem ele não somos ninguém !! A paz Deus te abençoe hoje e sempre !!
ResponderExcluirGlória a Deus!
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