quinta-feira, 1 de abril de 2021

Leituras em março de 2021


1. BALTHASAR, Hans Urs Von. O cristão e a angústia. São Paulo: Editora Fonte Editorial, 2020. Angústia é, sem dúvida, um dos sentimentos que mais atribula a alma. E, ao contrário do que muitos pensam, ser cristão não é sinônimo de viver uma vida livre desse tipo de inquietude. No dia a dia, somos afligidos por uma série de preocupações que podem, muitas vezes, comprometer até afazeres simples e rotineiros. Por isso é importante aprendermos a lidar com esse sentimento. Em O cristão e angústia, o autor e teólogo Hans Urs Von Balthasar, convida o leitor a refletir sobre esse tema a partir de uma perspectiva bíblica e a encontrar, na Palavra, exemplos – inclusive na própria vida de Jesus – de como podemos aprender a viver bem, apesar dos nossos sofrimentos. Contém 87 páginas.

2. BAVINCK, Herman. Dogmática Reformada Deus e a Criação. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2012. A Dogmática Reformada foi o manancial da teologia Reformada nos últimos cem anos. É de longe a mais profunda e abrangente teologia sistemática Reformada do século 20. O leitor ficará maravilhado com a erudição de Bavinck, sua criatividade e equilíbrio. Bavinck é confessionalmente ortodoxo, mas reconhece a necessidade de colocar as tradicionais formulações das Escrituras no contexto das discussões contemporâneas. Contém 672 páginas.

3. GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a partir do Antigo Testamento. Um método hermenêutico contemporâneo. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2006. 2006. As aulas da Escola Dominical para crianças são cheias de pessoas e histórias do Antigo Testamento, e mesmo assim, nos cultos de adoração, essa porção da palavra de Deus é negligenciada ou marginalizada. Querendo proclamar o evangelho, muitos pregadores vão ficar com os textos do Novo Testamento e esquecer que, como lembrou Jesus, o Antigo Testamento também testifica dele. Da lei aos profetas e à literatura de sabedoria, o grande assunto de todas as Escrituras é Jesus. Em seu livro, Greidanus desafia os pastores a aceitarem o Antigo Testamento e mostrar Cristo às suas congregações. Ele 0gasta vários capítulos, respondendo à questão de como realizar essa tarefa com um som hermenêutico. Em sua revisão da história cristã, ele aponta as deficiências e as forças daqueles que precederam essa geração. Examinando o Novo Testamento, ele extrai princípios para pregar a Cristo e, então, desenvolve um método que mantém o expositor fiel ao texto. Contém 400 páginas.

4. STOTT, John As controvérsias de Jesus. Minas Gerais: Editora Ultimato, 2015. As Controvérsias de Jesus mostra que grande parte das falas de Jesus assumiu a forma de debates com os líderes religiosos da sua época. Os assuntos são os mais variados e também bastante atuais: - a tradição e a autoridade das Escrituras - salvação: mérito versus graça – adoração - mundanismo versus santidade – moralidade – legalismo. As controvérsias de Jesus continuam ainda hoje e a posição que Cristo adotou em cada debate é a que os cristãos evangélicos precisam manter. Para John Stott, é preciso desenterrar as raízes de hostilidade em relação às questões doutrinárias e insistir na busca por uma definição teológica em favor do cristianismo evangélico. E a essência, segundo Stott, é o cristianismo bíblico, original, como o próprio Jesus Cristo ensinou aos seus apóstolos e, especialmente, como ele a defendeu de seus detratores. Contém 208 páginas.

5. CULLMANN, Oscar. Cristo e o tempo. São Paulo: Editora Fonte Editorial, 2020. Clássico, publicado em 1946, Cristo e o tempo, de Oscar Cullmann, é considerado um dos livros mais importantes do século XX. Nesta obra, o autor tenta demonstrar qual é o elemento específico e vital da fé cristã que se encontra no Novo Testamento, aquilo que distingue a fé cristã de todas as outras religiões e sistemas metafísicos. A surpreendente conclusão de Culmann é que este elemento é a concepção neotestamentária do tempo e da história. Nessa obra, Cullmann explica as consequências conflitantes de uma perspectiva linear da história e a chocante radicalidade da ideia cristã de que existe um ponto focal na história, a saber, o evento Jesus Cristo, a partir do qual a história da humanidade pode e deve ser entendida. Contém 296 páginas.

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