A palavra sinceridade tem várias percepções, uma delas é sincerum, que significas limpeza, pureza. Os latinos usaram por muito tempo a palavra sincero como sinônimo de ser sem mancha, daí o termo sine cera, que quer dizer sem cera. Para os latinos, uma pessoa sincera é aquela que não disfarça o erro, mas o assume.
No mundo romano, temos a ideia do teatro em que os atores passavam uma mescla de cera com pigmentos vegetais, criando uma espécie de película que escondia o rosto. Então, a ideia de sinceridade indica a ausência da máscara, ou seja, a pessoa não tem dois rostos.
Salomão afirma em Provérbios 10: Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido. A sinceridade faz parte do caráter daqueles que andam com Cristo. Quem é tocado pela graça divina experimenta uma mudança no interior que o impele a viver sem dois rostos. Passamos a ter uma conduta de verdade e justiça, temos um novo jeito de levar a vida.
Antes mentíamos para ter vantagem ou disfarçar o lado desonesto da vida. Agora, não mentimos mais porque já nos despimos do velho homem com a natureza falsa e sem verdade. Antes, aceitávamos subornos para galgar espaços mais fáceis na vida, agora não mais, porque Cristo é o dono da nossa vida. Não precisamos de suborno e nem de caminhos falsos para atingirmos postos ou status.
A sinceridade faz parte do nosso caráter cristão, somos o que somos e ponto final. Somos os mesmos em casa, no trabalho, na igreja e no relacionamento com a sociedade. Somos agora o reflexo de Cristo nas atitudes, no comportamento e na vida. Somos servos de Cristo que vivem a sinceridade do Evangelho nas palavras, nos atos e na vida.
A fala de Salomão tem toda razão: Quem anda em sinceridade anda seguro. Exatamente, andamos seguros, não pervertemos o caminho, somos leais na vida, somos verdadeiros e sinceros em todos os lados da vida. Porque tudo o que fazemos é para a glória de Deus sempre! (Alcindo Almeida)
Bom dia, pastor. Paz! Quando li sobre este tema, lembrei-me do que aprendi na adolescência, na Igreja Presb. deTejipió - Recife, quando o pastor Oton Guanais Dourado ensinava que sinceridade vem do fato de um carpinteiro preparar a madeira e como apresentava espaços, aberturas, ele preenchia com cera para disfarçar a falha. Daí, surgir o termo "sem cera", que progrediu para sincera, sinceridade. Se estou errado, corrija-me, por favor!
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