John Ortberg no seu livro O fim do jogo diz que “a vida de Jesus não é a história de alguém subindo uma escada, mas sim o retrato de alguém descendo, uma sequencia de rebaixamentos.” Jesus é Deus e Senhor do Universo, mas considerou-se ser humano, Ele humilhou-se de maneira profunda e virou um servo sofredor em favor de pecadores que não merecem absolutamente nada.
Jesus decidiu com a Trindade se tornar humano, revestiu-se de carne e sangue, experimentou todos os processos das limitações e necessidades humanas. Veio aqui nessa terra e padeceu, sofreu, sentiu calor e frio, sentiu fome e se alimentou. Chorou e riu como ser humano.
Essa é a profunda beleza da encarnação de Cristo, Ele desce à terra e vive no meio de seres humanos, como um humano, como homem. Essa é a grande humilhação do Senhor dos senhores, do Rei dos reis, daquele que tem todo o poder em suas mãos. Como nos lembra C. S. Lewis quando disse: "Deus, que não precisa de nada, Ele deu a sua vida pelas criaturas humanas.”
A história do Rei do Universo divide-se entre Ele ser Deus e ao mesmo tempo homem. Adoramos ao Deus encarnado. Esse Rei do Universo, Jesus Cristo de Nazaré rebaixou-se a si mesmo e foi obediente até a morte de cruz. Ele é o modelo para sermos humildes, para nos renunciar e buscar aquilo que tem a ver com o simples, singelo e pequeno.
Jesus é o modelo para fugirmos do orgulho e da soberba. Fugirmos da empáfia de acharmos que somos alguma coisa. Não somos nada, não somos grandes, não somos reis de nada. Somos escravos do Senhor Jesus Cristo. Somos servos dele que é o nosso modelo de humildade, de entrega e renuncia total.
Servir em amor que se doa é a coisa mais divina que um ser humano pode fazer. Imitar o amor de Cristo é buscar a humildade mais profunda do ser. Que Deus nos ajude a buscar essa humildade que quebra qualquer soberba e indiferença na vida. (Alcindo Almeida)
Nenhum comentário:
Postar um comentário