sábado, 5 de dezembro de 2020

O sentido no sofrimento


Viktor Emil Frankl é reconhecido como um dos maiores psiquiatras da história, criador de um método terapêutico baseado na busca pelo sentido da vida. Em 1938, Viktor já atendia em seu próprio consultório de neurologia e psiquiatria, era reconhecido como um profissional que criou uma nova forma de tratamento terapêutico.
O antijudaísmo atinge a família de Viktor Frankl. Sua recém-esposa Tilly Grosser é obrigada a abortar seu primeiro filho pelas tropas nazistas. Os pais e a irmã de Viktor são enviados para campos de concentração diferentes, bem como ele e a esposa. Todos morrem: o pai e a esposa de exaustão, a mãe enviada às câmaras de gás. A irmã sobrevive refugiada na Itália e Viktor passa três anos sob condições terríveis, que depois tornaram-se mensagens de esperança em seu livro Em busca de sentido. 
Frankl viveu anos em Auschwitz onde passou fome, foi espancado, tratado com brutalidade e desumanidade. Seus sofrimentos são muito difíceis de entender. Ele chegou a trabalhar na neve sem sapatos e foi obrigado a ver a execução de amigos, apenas para satisfazer os caprichos de alguns guardas. 
Frankl percebeu que no meio dessas lutas terríveis na sua vida, ele tinha uma liberdade interna, ele percebeu que havia gente que dava o pão para o outro. Ele viu pessoas mesmo fracas ajudado as outras ali naquele campo de concentração. Ele percebeu que tudo pode ser tirado de um home, exceto uma coisa: a ultima da liberdade humana. Ele disse: “Podemos descobrir o significado da vida de três diferentes maneiras: fazendo alguma coisa, experimentando um valor ou o amor, e sofrendo.”
Através da história de Viktor Frankl, encontramos o sentido no sofrimento. Através do sofrimento, o Eterno Deus trabalha em nós e nos dá mais forças e coragem para enfrentar os obstáculos da vida. No meio dele percebemos que o Senhor está conosco nos dando graça, alento e sentido nele. (Alcindo Almeida)

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