A raiz de amargura cresce no solo da ferida, que não foi adequadamente tratada no decorrer dos nossos relacionamentos. Essas raízes absorvem e armazenam lá no íntimo do nosso ser. Elas geram sofrimento, raiva, ódio e geralmente alguns pensamentos de vingança para com aqueles que nos magoaram.
Interessante que quando arrancamos uma erva daninha do chão, se não extrair a raiz total, a erva daninha voltará. E é exatamente o que a amargura faz conosco. Por isso, o texto de Efésios 4.31 e 32 afirma: Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
A única forma de eliminarmos qualquer possibilidade de amargura é o caminho do perdão. E o modelo para o perdão é Cristo, porque Deus nos perdoou nele quando ele veio aqui nessa terra, sofreu, padeceu por nós, foi pendurado numa cruz e ali derramou o seu sangue precioso pelos seus eleitos.
Somente Cristo pode quebrar o nosso coração duro pela amargura. Ser benigno com o próximo é possível pela cruz, ser compassividade para com os que nos feriram é possível pela cruz. Perdoar todos os que nos machucaram só é possível pela cruz. A cruz é o lugar onde Cristo nos amou e nos perdoou, é lá pela graça que recebemos a capacidade de tirarmos a amargura do peito e perdoar quem nos fez chorar e entristecer o coração! (Alcindo Almeida)
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