terça-feira, 27 de novembro de 2018

Formados pelo barro



No livro de Jó temos essas palavras preciosas: Eis que diante de Deus sou como tu és; eu também fui formado do barro. Eliú nesse momento tem mais consciência e fala com humildade. Eliú chama a atenção de Jó que vem dizendo que é puro e que se apegará na sua justiça, que o Todo poderoso que nos fez, e que o sopro dele nos dá a vida. Eliú conduz o pensamento de Jó para uma reflexão enorme. Ele o leva a refletir sobre o verdadeiro estado de Jó e de todos os seres humanos. Ele diz algo profundo: Eu também fui formado do barro.
Que verdade séria para o nosso coração, somos criaturas vindas do barro, do pó, viemos do chão. Como nos ensina o relato da criação em Gênesis somos formados do pó da terra. E a reflexão é para Jó perceber que pó é barro. Pó não tem como questionar aquele que o formou. Pó não passa de pó mesmo!
Como temos uma dificuldade enorme para entender qual é o nosso lugar diante de Deus. Somos pó e cinza, somos fracos, somos limitados, somos seres que não têm a mínima condição de dar um passo sem a ajuda divina. 
Jesus nos ensina essa realidade em João 15 quando afirma que sem Ele nada podemos fazer. Nada mesmo! Precisamos de graça divina para compreender essa verdade. Não somos mais do que pó e cinza, não somos mais do que barros. Eliú dá um nocaute espiritual em Jó dizendo: Eis que diante de Deus sou como tu és; eu também fui formado do barro. 
Aprendamos a lidar com essa realidade e assim clamaremos ao Eterno Deus para ter compaixão de nós, pobres barros e miseráveis pecadores! (Alcindo Almeida)

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