O sentimento de identidade é o lugar que o indivíduo experimenta sua singularidade e sua diferença. O sentimento de identidade é o reservatório do sentido que rege a relação com o mundo do indivíduo.
A identidade é com um diamante de múltiplas facetas, cada um lhe dando uma visão particular. Como diz C. Levi Strauss: A identidade é uma espécie de abrigo virtual ao qual nos é indispensável reportar, mas sem que ele tenha existência real.
Bom, no livro Identidade perdida, meu amigo e teólogo, Ricardo Barbosa afirma: O chamado para ser discípulo de Cristo como diz o Dr. Houston, é um chamado para sermos transformados de indivíduos para pessoas em Cristo. O indivíduo é o ser fechado em si mesmo, inseguro, que insiste em fabricar sua própria realidade.
Toda identidade do ser que não é pautada pela cruz de Cristo, não encontra significado verdadeiro. O sentido da identidade jamais pode ser concentrado em nós mesmos, porque viveremos buscando o sentido em realidades humanas e elas são imprecisas, fugazes e passageiras. A propósito, nem sabemos se amanheceremos vivos.
A identidade verdadeira é aquela que nos faz ver Cristo, respirar Cristo. Paulo tinha esse sentido profundo no seu coração. Ele dizia que estava morto para si mesmo e vivo para Cristo.
Ele dizia que considerava tudo como fulgaz por amor a Cristo. Ele dizia que trazia as marcas de Cristo em si mesmo. Ele dizia que se fortalecia em Cristo, vivia Cristo e sentia Cristo. Qual era a identidade de Paulo? Jesus cristo de Nazaré sempre!
Qual é a nossa identidade? Nossa carreira brilhante de mestres ou de doutores? O dinheiro que tanto buscamos para sobrevivência? O nosso orgulho de ser? Nada é melhor do que Cristo Jesus como nossa identidade verdadeira! Pensemos sobre isso! (Alcindo Almeida)
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