quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Tomando a cruz

O texto de Marcos 8:34 afirma: E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Devemos tomar a nossa cruz a cada dia. O que quer dizer isso em termos de vida na prática? A cruz é mais do que um símbolo de inconveniência. Muitas pessoas chamam sua artrite, seu chefe difícil, ou seu marido preguiçoso, a mulher chata da cruz que tem para carregar todo dia. Já atendi pessoas que afirmam: essa é a minha cruz pastor. 
A cruz não é apenas um símbolo de sofrimento, mas de morte. Seguir a Jesus nos comprometer a viver uma vida semelhante à dEle, implica em levar nosso símbolo de morte. Cada dia devemos levar nosso símbolo de morte, e isto significa que não mais vivemos para nossos antigos desejos ou estilos de vida. Não mais vivemos para nós mesmos. O testemunho de Paulo em Gálatas 2.19b-20 é esse: Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.
Tomar a cruz e seguir a Cristo é muito mais do que pensamos, tomar a cruz é abrir mão de nós mesmos em prol do Reino de Cristo, é lutar para vencer o ego todo dia. Tomar a cruz e seguir a Cristo é amar gente que nos odeia. Tomar a cruz e seguir a Cristo é abrir mão do que nos agrada para o sucesso dos outros. Não é por acaso que Jesus disse: Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles.
Que o Senhor nos ajude a carregar a cruz que o glorifica e reflete o seu viver! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Cristo é o meu tudo

O texto de 2 Coríntios 5.17 afirma: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 
Eu lembro de uma canção muito preciosa de Adhemar Campos: 

Tudo se fez novo, as coisas velhas ficaram para traz. Hoje estou em Cristo, fui regenerado. Foi na cruz que Cristo me atraiu, para morrer e livre enfim estar e  livre sim estar, para Deus engrandecer. Este é o motivo do meu viver. Tudo se fez novo as coisas velhas ficaram pra traz. Cristo é minha vida, livrou-me do pecado. Tudo se fez novo as coisas velhas ficaram pra traz. Cristo é o meu tudo, de mim não há mais nada.

Como faz todo sentido o texto de 2 Coríntios. Quando somos tocados pela graça divina, essa graça especial, realmente muda tudo, realmente tudo se faz novo. Porque Cristo preenche completamente o nosso viver. O Espírito Santo, o executivo da Trindade, troca o nosso coração de pedra, por um coração de carne, um coração sensível, um coração voltado para Deus.
Agora, temos a mente do Espírito, lutamos contra nós mesmos para que o caráter e a vida de Cristo prevaleçam. Pensamos diferente, agimos diferente, refletimos diferente os processos vida. Não somos mais escravos do pecado, agora vivemos em novidade de vida, vivemos a vida de Deus a cada instante, em cada atitude e em cada passo que damos.
Agora, somos um espelho da glória de Cristo. O nosso viver é pautado pelas Escrituras sagradas. Vivemos com temor da Palavra dentro de nós. Somos transformados pela Palavra, somos edificados pela Palavra e nos tornamos os embaixadores do Reino de Cristo. Vivemos com a visão do Reino e valorizamos e respiramos a nova criação em Cristo Jesus. Porque Ele nos amou e nos deu essa nova vida. Um mover profundo em nosso ser! Então, como diz a canção: Cristo é o meu tudo, de mim não há mais nada. Gratos a Deus pela nova vida que Ele nos deu em Cristo Jesus! (Alcindo Almeida).

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Ele amou gente

Quando medito no amor de Jesus, evidentemente percebo que foi mais do que palavras. Ele colocou seu amor por nós em ação do modo mais surpreendente. Ele sacrificialmente entregou a sua própria vida por nós. Ele disse: Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Podemos ter certeza de seu amor por nós quando pensamos como foi sua entrega. O texto de Isaías afirma que Ele foi desprezado, Ele foi o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente Ele tomou sobre si a nossa enfermidade, e a nossa dor levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa da nossa iniquidade; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
Que amor profundo por pecadores, Ele sofre, padece, é humilhado, abandonado e completamente desfigurado por causa de nós. Ele nos ama realmente até o fim. Ele não desiste de nós naquele madeiro terrível. Ele completa a obra de redenção por causa desse eterno amor! Hoje somos livres da condenação eterna porque Ele nos amou até o fim!
Jesus entregou sua vida por nós, e pagou a nossa pena, a despeito de sermos infinitamente imerecedores de tal graça. Ele nos amou ate o fim, dando sua vida em nosso resgate. Louvado seja a Trindade que nos amou através de Jesus Cristo de Nazaré, amou pecadores que foram desobedientes, amou gente que rompeu com o Ele. Jesus é o nosso amado, aquele que pendurado num madeiro, trouxe redenção e graça para nós! (Alcindo Almeida).

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Identidade pessoal

James Houston disse: "O narcisista, é, por definição, um ser mirrado, incapaz de relacionar-se e conhecer-se a si próprio. A tendência de nossa cultura de adotar uma identidade funcional, que define a pessoa pelo que ela faz e não pelos seus relacionamentos, gera em nós tendências reducionistas".
A nossa identidade não é reconhecida através do que fazemos, mas diante do que somos. O entendimento de que somos identificados como filhos escolhidos por Deus traz a verdadeira alegria cristã e a certeza do nosso significado. O teólogo e amigo Ricardo Barbosa afirma: "À medida que nos abandonamos nas mãos de Deus, nossa identidade passa a ser uma responsabilidade dele e não mais nossa. Eu sou quem sou, não pelo fato de não ser você, nem mesmo pela comparação que desde cedo faço em relação aos outros, mas porque sou único diante de Deus e é somente na presença dele que me descubro verdadeiramente. A partir daí, a identidade pessoal do homem não é afirmada pelo que faz ou tem, mas pelo que é na relação com o outro. É assim que a Trindade vive, é assim que as pessoas na Trindade definem sua identidade".
Somos o que somos através do Pai, através de Cristo Jesus e do Espírito Santo. A nossa identidade vem de cima, vem do Senhor da nossa vida! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Devoção no coração

Vivemos um problemas sério no quesito vida de comunhão com Deus. A falta de devoção é, como James Stewart disse: Um sintoma de algo mais profundo; um sintoma de queda da afeição. O tempo da oração deve ser motivada pelo desejo de comunhão e intimidade que cultivamos com o Eterno Deus, partindo de algo do nosso coração mesmo. Não deve partir de um modo de usar o Deus Todo Poderoso para satisfazer a nossa necessidade. 
A falta de comunhão e intimidade com Deus é um sinal de que o relacionamento se tornou distante e sem prazer. A devoção e o nosso tempo de orar deve ser uma resposta do que Deus significa para nós! Deve ser uma resposta do que Ele faz, do que Ele nos dá em termos espirituais, como por exemplo, o sentido da vida. Percebam o texto de Hebreus 4.16: Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que alcancemos  misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. 
Devemos chegar ao trono da graça, isso passa pela devoção e pela oração. Nesse tempo experimentamos a comunhão profunda com a Trindade, nesse trono que alcançamos  misericórdia e achamos graça. Misericórdia é uma declaração da bondade de Deus, refletindo o Seu amor para com os miseráveis, sem medir se de fato merecem receber ou não. Graça é  Deus dar aquilo que não merecemos, salvação. Na caminhada de comunhão experimentamos essas verdades e somos alimentados pelo Eterno. Assim crescemos na graça e no conhecimento dele! (Alcindo Almeida).

Respirando Deus



No seu livro Novas sementes de contemplação, Thomas Merton, disse: "Mantenha seus olhos puros, seus ouvidos silenciosos e sua mente serena. Respire o ar de Deus. Trabalhe, se possível, sob seu céu". 
Quando olhamos para a realidade da nossa vida, vivemos uma correria enorme, somos atarefados em todos os processos da vida, seja em casa, no trabalho ou na família. E vivemos no meio do relativismo total da vida! Todo mundo pode tudo e deve fazer o que der na cabeça! A ideia de “modernidade líquida”, do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, é baseada no pensamento de que os relacionamentos estão cada vez mais superficiais e os valores, relativos. As certezas tornam-se incertezas rapidamente. Então, manter os olhos puros, os ouvidos silenciosos e a mente serena, e ainda respirar o ar de Deus, são ações complicadas demais, duras e super radicais para nós. Mas, quando olhamos para o nosso mestre Jesus, e percebemos que Ele nos ensina a ser imitadores dele, a sermos discípulos dEle, esses itens se tornam possíveis na jornada. 
No meio de todas as ações de Jesus, no meio da sua agenda lotada, Ele tinha um tempo para contemplar o Pai. O texto de Marcos 1:35 afirma: E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.
A ação no meio das demandas da vida é muito simples. Quando temos um tempo de oração, um tempo para silenciar o coração e ouvir Deus. Assim teremos a oportunidade de trabalhar os conflitos da existência com mais serenidade e tranquilidade. Olharemos para a vida de compromisso com mais santidade, pureza e verdade. Teremos um ouvido espiritual mais atento e uma mente equilibrada. E assim respiraremos mais o ar do Eterno Deus. James Houston afirma: "Uma vida de oração é a simples celebração da presença de Deus. Nós nem precisamos falar".
Cultivemos esse tempo de oração na presença do Eterno Deus! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Olhando para Jesus

O livro de Hebreus afirma que o nosso Jesus é o Autor e Consumador da fé. Jesus abriu o caminho e alcançou o alvo no plano eterno de redenção. Ele é o Autor da nossa corrida. Jesus é também o Consumador de nossa fé. Ele percorreu sua vida terrena em plena fidelidade ao Pai celestial. Jesus completou com sucesso a corrida que o Pai designou para Ele, e ainda assegurou nossa fé. 

Para ele consumar a nossa fê, teve que enfrentar a cruz do Calvário, ele foi pendurado na cruz. Ele teve de suportar a pena do nosso pecado! Ele sofreu profundamente na cruz em favor de nós. Como afirma o profeta Isaías: Jesus foi ferido e oprimido por Deus, aflito, traspassado, moído. O castigo que nos traz a paz, estava sobre Ele (Isaías 53.4-5). 
O nosso Senhor Jesus suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia (Hebreus 12.2). O texto de Hebreus nos convida a correr com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Ele fez isso por nós, por graça, amor e misericórdia. Temos a redenção no coração por causa do nosso autor e consumidor da fé. Louvado e engrandecido seja o nosso grande Senhor e Redentor, Jesus Cristo de Nazaré (Alcindo Almeida).

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Minuto de graça 67 # Sem máscaras

Separados para Deus

Falar nessa palavra santidade hoje é algo complicado demais. Porque vivemos uma realidade no meio protestante de relativismo quase que total. Pregamos que devemos ter uma vida casta, porque a Bíblia nos ensina pureza nessa área, mas os casais de namorados têm relação sexual na boa. Pregamos que devemos ter uma vida de honestidade, mas vemos inúmeros cristãos envolvidos em negócios ilícitos e escandalizando o nome de servos de Cristo. 
A palavra santo significa: pertencente ou vindo de Deus; santificado: consagrado ou separado para Deus. Esta é realmente a essência da santidade, sermos dedicados a Deus e aos seus propósitos. Viver em santidade é viver para os propósitos divinos, ao invés de vivermos para nosso interesse e para o nosso prazer. Então se é assim mesmo, precisamos dar uma guinada na nossa jornada hoje. A Bíblia afirma em Êxodo 28:36: Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como as gravuras de selos: SANTIDADE AO SENHOR.
Urgentemente precisamos dessa consciência da santidade e pureza diante do Eterno Deus, sem ela não tem perspectiva séria na vida cristã. O sumo sacerdote só poderia entrar no santos dos santos com essa visão na mente e no coração. Se ele entrasse com alguma mancha no coração, seria exterminado na hora! Precisamos andar corretamente diante do Eterno Deus, precisamos ama-lo com todo o nosso ser, dedicando a nossa vida de maneira consagrada e separada! Que Deus nos ajude a fazer isso sempre! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Empáfia da arrogância

A hybris é um conceito grego que significa desmedida, no sentido de cometer excessos. É o pecado daquele que se tem em altíssimo valor, que é orgulhoso, presunçoso e arrogante. A hybris é arrogância, é a recusa de se aceitar como realmente é. Toda vez que nos agarramos a algo que não somos, negamos a realidade e damos vazão a arrogância (hybris).
Vemos que é nosso próprio jeito humano nos leva para a vanglória. Nós nos achamos bons demais, construímos um palácio pomposo com andares muito altos, cujo o último andar é ocupado pela hybris. Somos tão arrogantes no jeito de ser que gostamos de ser apresentados pelo que fazemos e não pelo que simplesmente somos. A Bíblia derruba a nossa empáfia da arrogância quando diz: Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. 
Precisamos de humildade porque ela nos ajuda a permanecer no chão. Ela nos ajudar a perceber que não somos nada sozinhos, precisamos da graça divina para viver. E como disse Bernardo: A humildade tem dois pés: o reconhecimento do poder divino e a consciência da fraqueza pessoal. Vençamos a hybris a cada dia dependendo de Deus em todos os processos da nossa jornada! (Alcindo Almeida).

sábado, 17 de fevereiro de 2018

A oração é um refúgio

Imaginemos a oportunidade de estar em contato permanente com alguém que sabe tudo o que acontece conosco e que tem a resposta certa para todas as suas dúvidas. Esse alguém é o Criador da nossa vida, aquele que sabe de tudo que se passa dentro de nós. 
Precisamos estar em conexão com Ele no dia-a-dia. Isso através da oração. Orar significa alcançar o espaço onde Deus é o Senhor em nós. Lá nenhuma pessoa consegue nos ameaçar, lá nesse tempo de oração a sós com Deus estamos protegidos e amparados. 
A oração é um refúgio, um espaço de liberdade, onde nenhuma pessoa pode nos ferir, onde nenhuma opinião importa, onde nenhum sentimento de culpa nos oprime. Nesse lugar de conexão com Deus, podemos ser nós mesmos. A oração traz esse privilegio de conexão divina. Lá somos abastecidos no ser e encontramos consolo, amparo, graça e direção. Cultivemos esse tempo de oração na presença do Eterno Deus! (Alcindo Almeida).

Um modo de vida

O teólogo e escritor Eugene Peterson afirmou: A espiritualidade contemporânea precisa desesperadamente de foco, de precisão e de raízes: foco em Cristo, precisão nas Escrituras e raízes em uma tradição saudável. Nestes tempos de deriva e superficialidade, os cristãos devem, mais uma vez, servir à igreja provendo exatamente esse foco, essa precisão e essas raízes. 
Creio que essa é uma das maiores dificuldades que temos hoje. Porque vemos uma geração muita versada na tecnologia e mídias. Mas, uma geração que tem bem pouco contato real e profundo com as Escrituras Sagradas. O texto bíblico afirma: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor. 
Esse verbo conhecer tem uma tradução que significa intimidade. A intimidade não é, essencialmente, uma emoção mística. É um modo de vida, um estilo de abertura, honestidade, transparência. Intimidade tem a ver com essa abertura de quem somos e fazemos. Diante de Deus começamos a nos abrir e pedir para Ele atuar em nosso ser, transformando-o, refazendo-o e edificando-o sempre. 
Não tem jeito de andar com Deus e viver uma espiritualidade fraca, rasa e superficial. Quando cultivamos a comunhão e intimidade com Ele, desejamos conhece-lo e quanto mais o conhecermos, mais intimidade temos, mais começamos a nos parecer mais com Ele nas ações, na conduta e no caráter. 
Saiamos a cada dia da superficialidade na espiritualidade e conheçamos o Deus da infinita graça e amor sempre! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Minuto de graça #36 - Somos todos feridos

Momentos marcantes com Deus

Eu gosto muito de um escritor chamado François de Salignac de La Mothe-Fénelon. Ele nasceu em 1651, no castelo de Fénelon, na França, era descendente da alta nobreza. Entrou no seminário em 1672 e em 1695 foi eleito bispo. Escritor e orador francês. Ele disse algo precioso demais: 
Muitas vezes a tristeza vem de que, procurando a Deus, nós não temos o sentimento da sua presença. Querer sentir não é querer possuir: é uma espécie de amor próprio; queremos ter certeza de possuir, para só então sentir a consolação. A nossa natureza comum se impacienta de viver apenas da fé. Ela quer sair dessa situação, porque na verdadeira fé, parecem faltar os apoios; a alma fica como que no ar; ela gostaria de “sentir” que está progredindo*. Gostaríamos, por amor próprio, de ter o prazer de nos vermos perfeitos; resmungamos porque isso ainda não é visível; ficamos impacientes, altivos, de mau humor contra os outros e contra nós mesmos. Marta, Marta, você se preocupa com muitas coisas, diz o Cristo, que acrescenta: Só uma coisa é necessária; e essa coisa é amá-lo e saber viver tranquilamente a seus pés. 
Que aprendamos com Fénelon a ter momentos mais marcantes com Deus. Momentos de comunhão e crescimento na nossa espiritualidade, na fé e na dependência divina! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Aprendendo da sabedoria

Aprender é conseguir realizar determinada tarefa ou movimento. Aprender é desenvolver competências para ser capaz de criar soluções dos problemas. Aprender é absorver conhecimentos que possibilitem uma nova visão de mundo. 
Precisamos não apenas aprender sobre o conhecimento da sabedoria, mas devemos internaliza-la dentro do coração, para que tenhamos uma visão do mundo de Deus na jornada. Tiago 1:5: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. 
A sabedoria divina nos capacita para usar as habilidades e todos os dons para todas as demandas da vida. Ela nos capacita para aplicar o conhecimento divino a fim de pensarmos, falarmos e agirmos de forma excelente, prudente e adequada. 
Vivemos dias difíceis e como precisamos da sabedoria e conhecimento de Deus. Essa sabedoria serve para termos uma visão das realidades bíblicas, para que agrademos e sirvamos ao Senhor com um coração sábio. Um coração que sabe discernir os movimentos da vida e a vontade divina para tudo que realizamos na vida! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Aceitação do inaceitável

Paul Tillich disse que o perdão é a aceitação do inaceitável. Bem, só podemos nos unir conosco mesmos se pudermos aceitar o que julgamos inaceitável. A Bíblia mostra que só temos essa capacidade quando cremos no perdão de Deus. Quando confiamos realmente que o Eterno Deus acolhe tudo o que é inaceitável em nós. Então, sem perdão absolutamente nenhuma comunidade humana seria possível, porque há a convivência de gente pecadora! 
Quando não perdoamos os que nos ferem, deixamos a mágoa e o rancor adoecer nosso ser e o natural é nos afastar das pessoas. Por isso, temos tantas separações e tantas comunidades se separando, se dividindo. 
O perdão é a aceitação do inaceitável. Por isso, Deus nos perdoa em Cristo! Esse perdão não cabe na nossa mente porque é um justo perdoando injustos! A graça divina faz isso e nos convida a fazer o mesmo com aqueles que nos ferem, nos magoam e nos desprezam! Porque quando fazemos isso, engrandecemos a Trindade! O perdão divino entre nós traz de volta o pertencimento! O perdão cura todas as feridas alojadas na alma! Por isso, a Bíblia diz em Efésios 4:32: Antes, sede uns com os outros bondosos e compassivos. Perdoai-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou, em Cristo.
O perdão é algo fácil? Jamais! Ele exige de nós renúncia, humildade e abnegação total. Então concordamos com a afirmação de Tillich: O perdão é a aceitação do inaceitável (Alcindo Almeida).

Dialogando com o coração

Não fazemos amigos apenas com diálogo, somos um diálogo! Um diálogo é mais do que uma simples troca de palavras, ele cria comunhão, afeto e intimidade entre as pessoas que falam entre si mesmas! Somos convidados pelo mestre Jesus a dialogar com pessoas. 
Interessante que Jesus está sempre na mesa com alguém e quando está com Maria e Marta, ele valoriza o gesto de Maria em querer estar perto dele para ouvir suas palavras e ensinamentos! 
O diálogo nos coloca em sintonia com o outro, e nos permite entrar no coração daquele que nos ouve! No ato de falarmos expressamos o que está no coração! 
Uma pena que ultimamente colocamos na mesa esse instrumento chamado celular! Se tiver alguma mensagem, interrompemos o diálogo, mesmo que seja importante, e olhamos o bendito celular! 
Saibamos de algo extremamente relevante: quando dialogamos não somos apenas bons ouvintes, mas ouvimos a vida do outro. Ouvir uns dos outros significa tomar algo para nós. Significa participar da história, da experiência e do coração do outro. Isso exige da nossa parte alguns itens fundamentais: reverência, atenção e disposição! Diálogo tem a ver com a alma, ouvimos o que o outro tem a dizer de si mesmo! Aprendamos a dialogar com o coração e a alma! ( Alcindo Almeida).

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Vivemos para Jesus


Temos vivido um tempo entre a esperança e o desespero. Muitos não sabem mais se vale a pena lutar pelo futuro ou se, o melhor mesmo, é seguir a tônica da música: deixa a vida me levar. Na realidade espiritual, vivemos tempos confusos, porque temos as chamadas profetadas que trazem somente sucesso e prosperidade para a vida. Nunca vi uns desses profetas de mídia dizendo que é para colocar a casa em ordem, porque a pessoa morrerá. 
Vivemos uma espiritualidade do sentir e do conquistar para ser feliz! Vivemos dias difíceis nas famílias, casamentos se diluindo, filhos entrando nas crises mais complicadas possíveis. A angústia da pós-modernidade está em não conseguir ser feliz ao máximo. 
Diante de todas essas facetas que não passam de humanas, temporais e limitadas, temos a fala de Paulo em Colossenses 3:1-3: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Para não perdermos jamais a esperança temos que pensar na eternidade, no que tem a ver com o Reino de Deus. Temos que nos desapegar dessa vida, dessa busca frenética pelo que perece. Nós não nos pertencemos mais, temos um dono que é Jesus Cristo de Nazaré. A nossa vida está amarrada nEle, vivemos não para nós mesmos, vivemos para Ele. Então não vivemos em busca da nossa felicidade, vivemos em função do Senhor Jesus Cristo. E o reflexo da nossa vida é Ele e não nós. Então tudo muda, a dinâmica da vida é glorificar a Cristo sempre! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Firmes em Deus

O livro de Hebreus define a fé assim: Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e uma demonstração das que não se veem (Hb. 11.1). Quando lemos esse texto, achamos que é uma formulação paradoxal. Como esperar o que ainda não veio e tem a ver com o futuro que não vemos? Bem, essa é a lógica divina, andar por fé e não pelo que vemos. 
Ter fé é algo relacionado a permanecer firme em todos os sentidos. Quando permanecemos firmes em Deus, sabemos que estamos apoiados em alguém maior do que nós. O credo afirma: Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. Quando afirmamos isso, sabemos que Deus nos guia, que ele permanece conosco e nos garante proteção. Quando saímos de casa e oramos: Deus nos guarda em nome de Jesus! Exercitamos essa fé que acredita no cuidado de Deus em todos os momentos da nossa vida. 
Crer significa confiar que jamais estaremos sozinhos, Deus estará sempre conosco, nos ajudando, nos amparando e alimentando o nosso coração. Fé tem a ver com essa firmeza mesmo não vendo o que acontecera amanha, mas cremos que algo será feito na nossa história de vida, porque quem a dirige, é o Deus soberano, majestoso e grandioso! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Um bom diálogo

Palavras vazias me cansam, mas um bom diálogo refresca a minha alma! Sempre gosto de sentar com as pessoas e ouvir as histórias do coração! Gosto de ouvir sobre a infância e desenvolvimento da vida! Gosto de ouvir o que acontece na vida e no coração das pessoas! Como é bom ver as pessoas falando da página interna, esse é um momento terapêutico para a alma e coração! 
Não é por acaso que Jesus gostava de ouvir e conhecer as pessoas! Ele pede água para uma mulher e pergunta sobre ela! Ele diz para um cobrador de impostos que passará uma tarde na sua casa e no fim da conversa, diz que ele se tornou um filho de Abraão.
Separemos um tempo na vida para conhecer as histórias das pessoas que estão ao nosso redor. Hoje pela manhã, ouvi as histórias de um amigo aqui da comunidade! Ele estava lá só para saber que tem alguém se importando com ele! Enquanto ele falava, seus olhos brilhavam! Repito: Um bom diálogo refresca a alma! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Descansando em Deus

A ansiedade nos faz esquecer que até o tempo da nossa vida está sob a direção do nosso criador. Muitas vezes não conseguimos caminhar na graça do Pai, com uma vida espiritual sadia, porque não entendemos que todo propósito tem um fim direcionado e controlado por Deus. Por isso, Paulo afirmou em Filipenses  4:6: Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças. Podemos descansar quando lançamos sobre o Eterno toda nossa ansiedade e angústias da alma! (Alcindo Almeida).

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Amor de renúncia

Sabemos claramente que amar não é algo tão fácil assim. Sempre, a arte da amar exigirá da nossa parte empenho, sacrifício, compaixão, humildade e a paciência redobrada na jornada. Amar exige uma renúncia imitando o mestre Jesus. Ele amou os seus eleitos até o fim, ate as últimas consequências. Por isso, o texto afirma: Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim (João 13.1).
Esse amor transforma, esse amor renova e edifica de maneira profunda. Porque tem a ver com entrega total em relação ao outro. Jesus é esse modelo de amor de renúncia, ele se entrega em favor de gente pecadora como nós. Ele vai para a cruz e sofre, padece, é humilhado por causa de nós pecadores. La na cruz, ele nos amou incondicionalmente. E como somos os imitadores dele, devemos ter esse amor de renúncia para com o próximo. Sigamos esse amor de renúncia na caminhada (Alcindo Almeida).



quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Leituras em janeiro de 2018


1. LUDOVICO, Osmar. Inspiratio. São Paulo: Mundo Cristão, 2017. Osmar Ludovico é um daqueles autores cujos escritos tocam a alma no mais profundo de sua sensibilidade espiritual. Cada texto seu remete a um recôndito esquecido do ser, a uma reflexão valiosa, ao desejo de mudar atitudes irrefletidas, a uma conexão íntima com Deus na profundidade do coração. Mais do que um escritor, ele é um pensador piedoso, capaz de conectar quem o lê a aspectos constantemente esquecidos pelos cristãos em meio à correria do dia a dia e a uma vida eclesiástica barulhenta e, por vezes, frenética. O autor propõe uma caminhada de fé que vai na contramão dos modismos, dos grandes espetáculos, da religiosidade superficial, do que é exuberante, mas vazio. Ele propõe um retorno ao simples, ao silencioso, ao pequeno e ao profundo como o caminho para um encontro sem igual com Deus. Ele contém 208 páginas.
2. GROESCHEL, Craig. Ego no altar. São Paulo: Vida, 2014. Pegue a ideia que você tem de identidade própria e deposite-a sobre o altar. Sacrifique-a. Porque, enquanto não sacrificar esse conceito fracassado de identidade, você não se transformará em quem foi feito para ser. Quando pomos nossos falsos rótulos e o nosso autoengano sobre o altar da verdade de Deus, descobrimos quem de fato somos. A partir daí, em vez de um ego voltado para o exterior, fundamentado na aprovação alheia, aprendemos a viver com o ego no altar, a visão de Deus da pessoa em quem nos devemos transformar. Descubra como se livrar do seu ego arruinado e libertar seu ego sobre o altar, de modo que se converta em um sacrifício vivo. Conheça sua verdadeira identidade pela primeira vez. Cresça no caráter de Cristo. Seja ousado  em como se comporta, nas orações que faz, em sua obediência. Com uma nova consciência de quem você de fato é em Cristo, prepare-se para abraçar a vida na confiança do Deus que acredita em você. Ego no altar revela quem Deus diz que você é e o conclama a viver de acordo com essa verdade. Ele contém 199 páginas.

3. CARSON, D.A. Mark Ashton, Kent Hughes e Timothy Keller. Louvor. Analise teológica e prática. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2017. O que é louvor? O que significa cultuar Deus efetivamente na vida cotidiana? Por mais que a adoração seja um tema recorrente entre os cristãos, as características atribuídas a ela variam de acordo com as tradições. É a união entre os princípios e a prática do culto que D.A. Carson, Mark Ashton, Kent Hughes e Timothy Keller exploram em Louvor: análise teológica e prática. Após uma introdução sobre o que significa adorar de acordo com a Bíblia, o livro oferece ao leitor exemplos litúrgicos de diferentes denominações cristãs, mostrando como é possível partir da base teológica para o culto coletivo segundo tradições muito distintas entre si. Louvor não é um manual de “como fazer”, mas um panorama de cultos autênticos de cristãos em busca de um encontro verdadeiro. Ele contém 268 páginas.

4. SPURGEON, C. H. Conselhos para obreiros. São Paulo: Vida Nova, 2015. O príncipe dos pregadores orienta os ministros da igreja. Essa obra é uma coletânea de sábias e experientes instruções bíblicas para todo aquele que se engajou no ministério cristão, independentemente de sua área de atuação na igreja, cargo ou grau de experiência. Todos os conselhos de Charles Spurgeon aqui compilados estão em plena harmonia com o evangelho, que ele faz questão de definir com clareza bíblica e de situar no centro do ministério cristão. Ele contém 160 páginas.

5. HARRIS, Joshua. Ortodoxia humilde. São Paulo: Vida Nova, 2013. O renomado autor Joshua Harris examina os ensinos do Novo Testamento sobre o chamado para que os cristãos tenham uma coragem permeada de amor, que ignora controvérsias tolas, suporta o mal pacientemente e defende a verdade com espírito generoso. Sem esse tipo de humildade, Harris afirma, nós nos tornamos como os fariseus — corretos em nossa doutrina, mas alguém que prejudica a defesa da verdade com nosso orgulho. Ele contém 96 páginas.

6. KNOX, John & João Calvino. Oração e a vida crista. São Paulo: Vida, 2016. O livro chega para celebrar as obras Tratado sobre a oração, de John Knox, e o livro Sobre a vida cristã, de João Calvino, proeminentes da Reforma Protestante na Suíça, França e Inglaterra. O primeiro apresenta uma declaração sobre o que é a oração verdadeira, como e pelo que devemos orar em uma série de orações que demonstram grande maturidade e compaixão, servindo como base para instruir os cristãos que vivem sob tirania. Já Calvino instrui sobre o sistema moral das Escrituras, a santidade de Deus, a redenção e estímulos para imitar Cristo e seguir uma vida cristã piedosa com perseverança mediante a obediência à vontade divina e a autonegação. Ele contém 128 páginas.
7. CLOUD, Henry e John Townsend. Limites para ensinar aos filhos. São Paulo: Vida, 2011. Todos os pais querem que seus filhos se tornem adultos equilibrados e responsáveis. No entanto, talvez já tenham descoberto que não basta simplesmente dar ordens. Nos acessos de raiva da criança ou nas tentações do adolescente, precisam ajudar os filhos a controlar o temperamento, os sentimentos e as atitudes.  Como fazer isso? A receita é estabelecer limites saudáveis. Os limites são uma base segura para desenvolver bons relacionamentos, obter maturidade, segurança e equilíbrio na vida. Limites para ensinar aos filhos ajudará os pais a preparar os filhos para assumir responsabilidade com o próximo e consigo mesmos. Henry Cloud e John Townsend mostram como trazer equilíbrio à vida familiar, impor limites com amor e desenvolver nos filhos o caráter que servirá de base no futuro para uma vida produtiva e saudável. Finalmente, Cloud e Towsend facilitaram para os pais o trabalho de ensinar aos filhos o que gostariam de ter aprendido quando tinham a idade deles: estabelecer limites saudáveis. Não há época melhor para reforçar as idéias de ser responsável e assumir o controle da própria vida. Ele contém 280 páginas.
8. CALVINO, João. Oração: exercício contínuo da fé. São Paulo: Vida, 2016. Em 31 de outubro de 2017, celebra-se o quintocentenário da Reforma Protestante. Na mesma data de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero pregou na porta da igreja do castelo de Wittenberg um protesto contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo. Os cinco pilares sobre os quais a Reforma Protestante está firmada são: Sola Fide – Somente a fé. Sola Scriptura – Somente a Escritura Sagrada. Solus Christus – Somente Jesus Cristo. Sola Gratia – Somente a graça. Soli Deo Gloria – Glória somente a Deus. João Calvino foi o mais proeminente reformador da Suécia e França. Ficou conhecido primariamente pelas Institutas, mas o conjunto de usa obra abrange ainda temas essenciais para o cristianismo como a oração e a vida cristã. Em Oração: o exercício contínuo da fé, Calvino apresenta a oração não somente como um exercício que deve ser realizado sem cessar, mas também os benefícios advindos dele. O autor indica a quem e por meio de quem as orações devem ser apresentadas, bem como refuta a intercessão dos santos. Além disso, também apresenta a natureza da oração, a invocação perfeita (Oração do Senhor) e regras a respeito da oração (tempo, perseverança, certeza da fé, entre outras), levando o leitor ao crescimento diário da comunhão com o Pai. Ele contém 144 páginas.
9. DURAN, Márcio Pobres e Ricos – Uma fábula econômica e os ensinamentos justos de Jesus de Nazaré. São Paulo: Garimpo, 2012. Este livro busca ajudar o leitor a compreender melhor a lógica da conjuntura econômica internacional e suas implicações no Brasil e nas comunidades pobres. O autor pretende apontar para as questões mais profundas dos processos de empobrecimento massificados e enriquecimento ilícito de poucos ‘privilegiados’ da aldeia global. Na vida e no ministério de Jesus Cristo de Nazaré, o autor deve encontrar a inspiração e o estilo de vida simples, para romper com o ciclo da injustiça. Neste livro, o leitor poderá se deparar com a retomada de várias passagens do ‘Novo Testamento’, a fim de fundamentar o compromisso do povo de Deus com a justiça, a simplicidade e os sinais do reino de Deus. Ele contém 55 páginas.
10. PONDÉ, Luiz Felipe. Amor Para Corajosos - Reflexões Proibidas Para Menores. São Paulo: Planeta do Brasil, 2017. O poeta Vinícius de Moraes ensinava a amar “porque não há nada melhor para a saúde que um amor correspondido”. Se não há nada mais importante do que amar, pensar o amor em suas diversas formas e vínculos é fundamental. Em Amor para corajosos, o filósofo Luiz Felipe Pondé conduz o leitor por um passeio sobre o tema. Não se trata de um manual para amar melhor ou um estudo acadêmico. Na sua tradicional prosa ao mesmo tempo provocativa e elucidativa, Pondé escreve uma série de ensaios que podem ser lidos aleatoriamente ou na ordem sugerida. Ele parte de uma diferença filosófica entre o que seria um “amor kantiano” – que busca estabilidade e respeito – e um “amor nietzschiano” – aquele da paixão avassaladora. O foco principal é o amor romântico chamado pelos medievais de “doença da alma”. Pondé usa a filosofia, as ciências sociais e a cultura para analisar questões eternas e outras mais contemporâneas. O amor pode conviver com rotinas? O amor tem cura? É ético abrir mão do amor em nome de obrigações familiares? Como saber se você é um canalha ou uma vagabunda? É possível confiar numa mulher? Como curar a atávica insegurança masculina? E quando o amor morre? Como o próprio título sugere, “Amor para corajosos – Reflexões proibidas para menores” instigará o leitor ao exercício do amor. Afinal, segundo o próprio Pondé, o amor é uma experiência prática, jamais teórica. “Se você nunca entendeu a razão de a literatura estar cheia de exemplos de pessoas que “morrem de amor”, nenhuma teoria do amor vai salvá-lo do vazio que é nunca ter sofrido de amor”. Ele contém 190 páginas.
11. BAXTERRichard. Conselho aos pais para pastorear seus filhos. São Paulo: Shedd Publicações2011. Que enorme importância tem a educação sábia e santa das crianças para a salvação de suas almas, para o consolo de seus pais, para o bem da igreja e da sociedade e para a felicidade do mundo! Neste livro, Richard Baxter, apresenta vários conselhos sábios. Seu objetivo é que os pais possam tanto educar como pastorear seus filhos no temor a Deus. Ele contém 64 páginas.
12. SIERRA, Javier. The Secret supper (A ceia secreta). Washington Square Press; Reprint, 2007. Milão, 1497. Leonardo da Vinci está completando sua obra-prima, The Last Supper. O Papa Alexandre VI está determinado a executá-lo depois de perceber que a pintura contém pistas para uma mensagem desconcertante e blasfema, que ele está determinado a decodificar. O Santo Graal e o Pão Eucarístico estão desaparecidos, não há carne na mesa e, de forma assustadora, os apóstolos são retratos de hereges bem conhecidos - nenhum deles retratado com halos. E por que o artista se pintou na cena com as costas voltadas para Jesus? As pistas para o maior enigma de Leonardo estão bem diante de seus olhos. Ele contém 329 páginas.