Meditando sobre a Páscoa 9
A morte de Jesus não foi acidental
O texto em Isaías 53.10-12 mostra o quanto o nosso Senhor
teve de abrir mão de si mesmo em favor de pecadores. Isaías diz que foi da
vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor fez da vida
dele uma oferta pela nossa pena, ele veria sua prole e prolongaria seus dias e
a vontade do Senhor prosperaria em sua mão. Uma pergunta que logo vem ao
coração é: como o próprio Pai do nosso Senhor permitiu que seu amado Filho
passasse por tanta dor e sofrimento? A resposta está no amor por pecadores e o
versículo 11 nos explica: Depois do
sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu
conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles.
Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes, e ele dividirá os despojos
com os fortes, porquanto ele derramou sua vida até à morte, e foi contado entre
os transgressores. O profeta explica o propósito da cruz na visão divina e
não humana, porque homens não entenderiam jamais como Deus faz isso e dessa
maneira. A morte de Jesus não foi acidental, mas um sacrifício em favor de nós
pecadores. Jesus é contado com transgressores para um fim, reunir na cruz seu
povo e lá trazer redenção para esse povo. E o profeta mostra que ele não ficou
morte, mas teve vitória na cruz do Calvário e por isso, o texto finaliza
dizendo: Pois ele carregou o pecado de
muitos, e intercedeu pelos transgressores. Isaías tem uma visão do céu
sobre a vitória do Cordeiro sobre a morte, ele triunfa sobre ela na cruz e hoje
está vivo intercedendo por nós no seu trono. Na cruz e na ressurreição Jesus
viu o fruto da sua obra, viu a graça do céu invadindo a terra e a vontade do
Eterno Deus foi cumprida na sua vida e ele pode dizer: Está consumado. Louvado seja o Cordeiro divino! (Pr. Alcindo Almeida).
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