quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A grafia terrível do Egito

O texto de Hebreus 11.26 afirma: Tendo por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Num encontro de pastores do Grupo Projeto Timóteo lá em Campinas, eu tive a grata satisfação de ouvir meu amigo Pr. Glênio Fonseca Paranaguá. Naquele encontro, Glênio trabalhou vários assuntos sobre a reconstrução do ministério pastoral à luz da vida de Moisés, quando ele sai do Egito e vai para o deserto cuidar de ovelhas. Moisés passou 40 anos no deserto para tirar da sua mente e do seu coração, o Egito. E naquele tempo a grafia terrível do Egito queria fazer dele, um sujeito arrogante, um sujeito que seria como Faraó, sem temor, sem reverência e totalmente ganancioso no coração. Estar na grafia do Egito é ser o primeiro, o grande, o alto, o senhor de tudo e de todos. Esta grafia quer nos afastar sempre da cruz de Cristo. O banco não quer só ganhar, ele quer ser o primeiro. As negociatas são provenientes do Egito que visa o ter, e ter e ter. Fora disso não há acordo. Mestre Glenio trabalhando a vida de Moisés, mostrou que nós somos adeptos desta cultura egípcia, de queremos ser melhores do que os outros. Nós queremos o pódio como ninguém. Chegar como se fosse um vitorioso, como foi o caso de Wanderlei Cordeiro nas Olimpíadas, não é para nós. Geralmente queremos o primeiro lugar e não o terceiro ou o quarto. Exatamente por isso, Deus dá a Moisés não a sabedoria do Egito, mas uma vara para pastorear o rebanho de Deus. De príncipe no Egito, ele passa a ser abominável, porque se tornou pastor de ovelhas, o que para os egípcios era algo horrível. Mas, essa realidade nova foi necessária para Moisés aprender que a maior riqueza era o opróbrio de Cristo do que os tesouros materiais do Egito. No Egito ela era tudo, mas não teria a graça de Deus conduzindo sua vida e o seu coração. Quando Moisés abandonou o Egito aprendeu a ser príncipe de Deus e não de Faraó. Por isso, ele entendeu a ideia da recompensa divina. E nesta perspectiva, saiu e deixou toda a riqueza do Egito para trás. Ele sabia que Deus era melhor, mesmo com o sofrimento que passaria. Deus era melhor porque lhe dava paz, alegria e segurança no seu coração. Deus nos chama para sairmos desta grafia horrível do poder e do sucesso humanos e e descansarmos na vontade dele e da dependência do caráter dele. Deus nos chama para contemplarmos no lugar santo a sua presença e tirarmos as sandálias do Egito, para calçarmos as sandálias do Reino dele e experimentarmos a graça do Evangelho em nós. (Alcindo Almeida)

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