
- Texto para Reflexão: Mas buscais primeiro o seu reino e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.33).
Thomas Merton afirmou: "A verdadeira contemplação não é um truque psicológico mas uma graça teológica".
Na sociedade contemporânea nosso Adversário se especializa em três coisas: ruído, pressa e multidões. Se ele puder nos manter ocupados com "grandeza" e "quantidade" descansará satisfeito. O psiquiatra C. G. Jung observou certa vez: "A pressa não é do diabo; ela é o diabo."
A verdade é que se esperamos ultrapassar as superficialidades de nossa cultura - incluindo a cultura religiosa - devemos estar dispostos a descer aos silêncios recriadores,ao mundo interior da contemplação. Em seus escritos, todos os mestres da meditação se esforçam por nos despertar para o fato de que o universo é muito maior do que imaginamos, que há vastas e inexploradas regiões interiores tão reais quanto o mundo físico que tão bem conhecemos. Falam das palpitantes possibilidades de nova vida e liberdade. Chamam-nos para a aventura, de sermos pioneiros nesta fronteira do Espírito. Embora soe estranho aos ouvidos modernos, não deveríamos nos envergonhar de nos matricularmos como aprendizes na escola da oração contemplativa.
Por que digo isto?
Porque acredito piamente que a única forma de buscarmos o Reino é dando um espaço para o nosso coração na presença de Deus. A única maneira de vencermos ruído que nos faz surdos para a realidade do Reino dentro de nós, é através da meditação das Escrituras. A única maneira de vencermos a pressa que nos faz pessoas ansiosas e doentes, é voltar a nossa atenção para a meditação nas Escrituras. A única maneira de vencermos as multidões que querem nos levar para o materialismo e para o consumismo é voltando o nosso coração para a meditação.
As palavras de Jesus neste texto precisam ecoar na nossa mente e descer para o coração. Só assim acharemos descanso e compreensão do Reino de Deus que está dentro de nós.
Buscar algo é viver intensamente por Jesus o que ele nos ensina neste versículo . Esta busca não é uma frase de fé decorada, mas, ela é uma expressão de vida, ela é experiencial. Não uma religião sem compromisso. A opção daqueles que querem uma vida de meditação na vida de Deus, estes o têm como o número 1. Em outras palavras, Jesus quer nos dizer que o Reino divino é o “Poli Position” do coração. É ter o Reino como a prioridade maior da vida. E quando falamos em Reino de Deus tratamos da soberania de Deus sobre todas as áreas da vida. E também quando falamos na justiça do Reino de Deus, nos voltamos para o seu modo de fazer as coisas, que é diferente do nosso (que é ansioso).
Viver no Reino é entender a realidade de Deus como o rei da nossa vida. Viver o Reino é experimentar a prática de Deus no controle absoluto da nossa vida.
A pergunta surge no coração: Como viver o Reino e experimentar a prática de Deus no controle absoluto da nossa vida?
A resposta é buscar a meditação no Livro Santo. A resposta é voltar o nosso coração para a Bíblia. Precisamos viver com ela não só na mente, mas sobretudo no coração.
A Bíblia diz que João ao receber sua visão apocalíptica (Apocalipse 1.10) se encontrava em espírito no dia do Senhor. Seria o caso de João ser treinado numa forma de ouvir e ver, da qual nos temos esquecido? R. D. Laing escreve:
"Vivemos num mundo secular. Há uma profecia no livro de Amós de uma época futura e que haverá fome na terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Esse tempo chegou. É a época presente" (FOSTER, Richard J. Celebração da disciplina. O caminho do crescimento espiritual. São Paulo: vida, 2008, p. 12).
Esta palavra de Jesus é um manifesto espiritual para não darmos vazão ao materialismo e voltarmos urgentemente o nosso coração para o Reino. E só nos aproximamos do Reino através das Escrituras. Como é triste perceber que não temos dado atenção para este manifesto celestial, ao contrário, a busca do Reino tem ficado sempre em último lugar. Buscamos a Faculdade, o namoro, os bens materiais, a carreira, o trabalho, as pessoas (ruído, pressa e multidões) e depois pensamos em Deus.
Cuidado com o que fazemos com o Reino de Deus que exige de nós primazia. Paulo afirmava em sua vida: Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus. Pelo que todos quantos somos perfeitos tenhamos este sentimento; e, se sentis alguma coisa de modo diverso, Deus também vo-lo revelará (Filipenses 3.13-15).
Pr. Alcindo Almeida
Thomas Merton afirmou: "A verdadeira contemplação não é um truque psicológico mas uma graça teológica".
Na sociedade contemporânea nosso Adversário se especializa em três coisas: ruído, pressa e multidões. Se ele puder nos manter ocupados com "grandeza" e "quantidade" descansará satisfeito. O psiquiatra C. G. Jung observou certa vez: "A pressa não é do diabo; ela é o diabo."
A verdade é que se esperamos ultrapassar as superficialidades de nossa cultura - incluindo a cultura religiosa - devemos estar dispostos a descer aos silêncios recriadores,ao mundo interior da contemplação. Em seus escritos, todos os mestres da meditação se esforçam por nos despertar para o fato de que o universo é muito maior do que imaginamos, que há vastas e inexploradas regiões interiores tão reais quanto o mundo físico que tão bem conhecemos. Falam das palpitantes possibilidades de nova vida e liberdade. Chamam-nos para a aventura, de sermos pioneiros nesta fronteira do Espírito. Embora soe estranho aos ouvidos modernos, não deveríamos nos envergonhar de nos matricularmos como aprendizes na escola da oração contemplativa.
Por que digo isto?
Porque acredito piamente que a única forma de buscarmos o Reino é dando um espaço para o nosso coração na presença de Deus. A única maneira de vencermos ruído que nos faz surdos para a realidade do Reino dentro de nós, é através da meditação das Escrituras. A única maneira de vencermos a pressa que nos faz pessoas ansiosas e doentes, é voltar a nossa atenção para a meditação nas Escrituras. A única maneira de vencermos as multidões que querem nos levar para o materialismo e para o consumismo é voltando o nosso coração para a meditação.
As palavras de Jesus neste texto precisam ecoar na nossa mente e descer para o coração. Só assim acharemos descanso e compreensão do Reino de Deus que está dentro de nós.
Buscar algo é viver intensamente por Jesus o que ele nos ensina neste versículo . Esta busca não é uma frase de fé decorada, mas, ela é uma expressão de vida, ela é experiencial. Não uma religião sem compromisso. A opção daqueles que querem uma vida de meditação na vida de Deus, estes o têm como o número 1. Em outras palavras, Jesus quer nos dizer que o Reino divino é o “Poli Position” do coração. É ter o Reino como a prioridade maior da vida. E quando falamos em Reino de Deus tratamos da soberania de Deus sobre todas as áreas da vida. E também quando falamos na justiça do Reino de Deus, nos voltamos para o seu modo de fazer as coisas, que é diferente do nosso (que é ansioso).
Viver no Reino é entender a realidade de Deus como o rei da nossa vida. Viver o Reino é experimentar a prática de Deus no controle absoluto da nossa vida.
A pergunta surge no coração: Como viver o Reino e experimentar a prática de Deus no controle absoluto da nossa vida?
A resposta é buscar a meditação no Livro Santo. A resposta é voltar o nosso coração para a Bíblia. Precisamos viver com ela não só na mente, mas sobretudo no coração.
A Bíblia diz que João ao receber sua visão apocalíptica (Apocalipse 1.10) se encontrava em espírito no dia do Senhor. Seria o caso de João ser treinado numa forma de ouvir e ver, da qual nos temos esquecido? R. D. Laing escreve:
"Vivemos num mundo secular. Há uma profecia no livro de Amós de uma época futura e que haverá fome na terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Esse tempo chegou. É a época presente" (FOSTER, Richard J. Celebração da disciplina. O caminho do crescimento espiritual. São Paulo: vida, 2008, p. 12).
Esta palavra de Jesus é um manifesto espiritual para não darmos vazão ao materialismo e voltarmos urgentemente o nosso coração para o Reino. E só nos aproximamos do Reino através das Escrituras. Como é triste perceber que não temos dado atenção para este manifesto celestial, ao contrário, a busca do Reino tem ficado sempre em último lugar. Buscamos a Faculdade, o namoro, os bens materiais, a carreira, o trabalho, as pessoas (ruído, pressa e multidões) e depois pensamos em Deus.
Cuidado com o que fazemos com o Reino de Deus que exige de nós primazia. Paulo afirmava em sua vida: Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus. Pelo que todos quantos somos perfeitos tenhamos este sentimento; e, se sentis alguma coisa de modo diverso, Deus também vo-lo revelará (Filipenses 3.13-15).
Pr. Alcindo Almeida