segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Segurança e Alegria | IPALPHA Música & Arianne

Uma reforma em nossa vida


No início do século XVI, a Igreja Católica estava empenhada em arrecadar fundos para a construção da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Como o projeto era enorme, os recursos financeiros também eram altos. Para atrair o maior número de participação dos fiéis e maior arrecadação financeira, muitos bispos começaram a cobrar por serviços da Igreja que, até então, eram oferecidos gratuitamente aos fiéis. As indulgências, isto é, a remissão dos pecados, começou a ser cobrada.
O fato é que não bastava simplesmente o fiel fazer sacrifícios e ter uma vida penitente, era preciso pagar pelo perdão dos pecados. Isso chamou a atenção de Lutero ao perceber a vida de luxo e bonança que o alto clero vivia, enquanto a maioria da população vivia na miséria. A alma penitente, a confissão dos pecados e a busca pela santidade, não valiam mais do que algumas moedas depositadas nos cofres da Igreja. Que situação triste que se encontrava a igreja.
o ex-monge agostiniano, Martinho Lutero, durante leitura bíblica, se deparou com um texto de Romanos 1:17 que diz: O justo viverá pela fé. Lutero entendeu que a salvação do homem não vem das boas obras, indulgências ou documentos assinados por homens, mas vem unicamente da fé em Jesus Cristo. Esse movimento promoveu o retorno às origens do cristianismo primitivo, movimento este conhecido como os “Cinco Solas”.
Os “Cinco Solas” são frases em latim que definem os princípios fundamentais da Reforma Protestante. A palavra “sola” significa “somente” em português. Por isso temos: Sola Fide – Somente a Fé. Sola Escriptura – Somente a Escritura. Sola Gratia – Somente a Graça. Solus Christus – Somente Cristo. Soli Deo Gloria – Somente Glória a Deus.
Nesse momento histórico da Reforma, temos então os protestantes. Para Alister McGrath, "a essência do protestantismo é dinâmica, consistindo em sua auto análise constante à luz da Bíblia e a disposição de se corrigir. Ser protestante é se esforçar para ser bíblico." O filósofo G. W. F. Hegel disse que a Reforma foi um passo essencial na história rumo à liberdade. Essa é a essência da Reforma: "O homem, por sua natureza, está destinado a ser livre. E como sempre afirma, livre para ser escravo do dono da vida, Jesus Cristo de Nazaré."
Há 505 anos, Martinho Lutero divulgava as suas 95 Teses, criticando a venda de indulgências pela Igreja Católica. Não se via como revolucionário, mas as suas ideias serviram de rastilho a um movimento que reconfigurou a Europa e está na origem do capitalismo moderno.
Diante dessa realidade da Reforma, temos visto coisas terríveis acontecendo perto de nós. Percebemos uma inabilidade e fraqueza da igreja brasileira quanto ao temor das Escrituras. Falta prática das Escrituras, falta a oração também. Portanto, precisamos mais do que nunca de uma Reforma no que chamamos de igreja protestante. Precisamos voltar para as Escrituras de maneira genuína e verdadeira. Precisamos ser praticantes das Escrituras e não somente ouvintes. Precisamos respirar as Escrituras nas palavras, nos atos e na vida. Precisamos fazer das palavras de Lutero, a nossa palavra: Eu estou amarrado às Escrituras Sagradas.
Que o Eterno Deus tenha compaixão e produza uma reforma em nossa vida! (Acindo Almeida)



quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Mandato Cultural


Faltam apenas 3 dias para participarmos da eleição para presidente e para governador aqui na cidade de São Paulo. Temos uma visão na teologia reformada sobre o Mandato Cultural. O que significa esse mandato?
Esse mandato é aquele pelo qual o homem ficou responsável para tomar conta do mundo, do cosmos. Esta ideia está intrínseca em Gênesis 1.26, quando diz que o homem deveria dominar sobre os peixes do mar, as aves dos céus, os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejassem sobre a terra. Portanto, como o vice-gerente do pacto ele tinha esse dever de gerenciar, preservar, cuidar da criação de Deus.

Deus outorgou esse mandato cultural ao homem, ou seja, a responsabilidade de cuidar da criação. É Adão quem nomeia os nomes dos seres vivos. (Gn. 2.20) Adão quem deveria trabalhar no jardim, para cultivá-lo e guardá-lo. 

Vejam que Deus preparou o homem para esse fim para que tudo corresse de forma correta na terra, com ordem, com organização. Era para o homem e a mulher exercitarem suas prerrogativas reais governando sobre o cosmos, desenvolvendo-o e simultaneamente mantendo-o. O texto sagrado afirma em Gênesis 2:15: Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.
A humanidade poderia responder obedientemente ao mandato cultural para a glória de Deus, por causa da sua criação à imagem e semelhança de Deus. Deus, através da exposição deste mandato, colocou a humanidade em um relacionamento singular com o cosmos. 
Na realidade, foi um relacionamento de governador sobre o domínio cósmico. Mas este governo envolvia trabalho. O trabalho é, consequentemente, tanto um privilégio real como também uma responsabilidade.
Nós temos a responsabilidade de cuidar do jardim divino nesse momento de eleição. Somos os vice gerentes que zelam, cuidam, preservam, defendem, resguardam e conservam essa terra que vivemos.
Na eleição de domingo (30.10.22) demonstramos esse cuidado na presença de Deus. Por isso, o voto é algo sério demais e exige de nós seriedade, compromisso e responsabilidade. Porque demonstramos o nosso compromisso com Deus no cuidado do nosso Brasil.
O Brasil é nosso e nós somos Brasil sempre. Oremos, oremos e oremos! (Alcindo Almeida)

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Uma vida marcante


John Eagan, que morreu em 1987, era um homem comum. Professor de ensino médio pouco aclamado, gastou trinta anos ministrando à juventude. Nunca escreveu um livro, nunca apareceu na televisão, nunca atingiu as massas, nem jamais construiu uma reputação de santidade. Comia, dormia, bebia, percorria os Estados Unidos de bicicleta, perambulava pelas florestas, dava aula e orava. 
(O obstinado amor de Deus. Brennan Manning)
Ele mantinha um diário, que foi publicado pouco depois da sua morte. E a história de um homem comum, cuja alma foi seduzida e profundamente marcada por Jesus Cristo. Vemos as seguintes palavras na introdução do livro: O diário de John Eagan mostra que nós mesmos somos os maiores entraves à nobreza da nossa alma — que é o significado de santidade. Consideramo-nos servos indignos. E esse juízo torna-se profecia auto cumprida. Consideramo-nos tão sem importância, que dificilmente cremos poder ser usados mesmo por um Deus capaz de fazer milagres com nada mais que barro e saliva. (O obstinado amor de Deus. Brennan Manning)
Eagan, foi um homem imperfeito, com defeitos de caráter e fraquezas inegáveis, aprendeu que esse dilaceramento condiz com a condição humana. Assim, somos nós, fracos, frágeis e pecadores. Mas, no meio de todos os processos de limitação humana, Deus nos usa para sua glória. Ele nos usa com graça para ajudar pessoas, cuidar de pessoas e tudo na simplicidade da vida. 
Que sejamos simples como John Eagan que na usa simplicidade, serviu a Deus e foi marcante na vida como instrumento da graça de Deus. (Alcindo Almeida) 

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Fogo em meus ossos: A biografia de Eugene Peterson


A história de Eugene Peterson lança sombras longas. Esse filho de açougueiro. Esse menino que acompanhava a mãe até acampamentos cobertos de pó de serra, onde em centros comunitários, Evelyn pregava o amor de Deus a lenhadores e desordeiros. Esse homem de voz séria que ouvia, com sorriso sincero e alma terna, quem quer que estivesse sentado do lado dele.
Ele faleceu no dia 22 de outubro de 2018, às 6:30 da manhã, aos 85 anos, deixando mais de 30 obras sobre temas importantes do cristianismo. Seus escritos são apreciados por teólogos, pastores e cristãos, e atingiram pessoas que se interessam pela linguagem da sua tradução da Bíblia. (Fogo em meus ossos: A biografia de Eugene Peterson)

Pr. Alcindo Almeida | Jo 15:1-11 | Culto IPALPHA manhã 23/10/2022

Somos todos frágeis!


O texto sagrado afirma em Amós 4:12: Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus.
Como a nossa vida é frágil demais! Realmente somos passageiros aqui nessa terra. Somos extremamente frágeis! 
A realidade importante é que devemos estar sempre prontos para a morte, uma hora, ela chegará para todos nós! A grande verdade é que nascemos morrendo todo dia. Nossa vida é como a nuvem, ela voa mesmo! Não gostamos de falar sobre a morte, porque o nosso plano está sempre voltado para o processo histórico que vivemos nessa terra. Mas, a morte é uma realidade presente, basta estar vivo para se lembrar dela e que faz parte do processo de nascimento, vivência e morte. 
Já pensaram que acordamos e o dia passa e podemos não voltar mais para casa. Voltamos para o céu! Todos nós deveríamos viver como se fosse o último dia da nossa vida. Diante desse fato concreto e patente, devemos perdoar quem nos feriu, amar as pessoas, nos doar para o Reino sempre e celebrar cada momento único da nossa existência aqui.
A nossa vida precisa ser um reflexo de Cristo aqui, isso nos deixa preparados para o grande encontro com o Senhor Jesus Cristo na eternidade. O convite do texto é para Israel se preparar para o encontro com Deus. A ideia é de estarmos firmes na comunhão com Deus, estarmos em sintonia com Deus sempre. A ideia é de valorizarmos sempre o relacionamento com Deus. E quando fazemos isso, a morte pode chegar a hora que ela quiser, estaremos prontos. 
Tem gente que fica apavorada de falar sobre a morte, tem pavor, fobia e desespero. Quem anda com Deus, jamais terá medo da morte, porque a morte para os cristãos de verdade, é o grande encontro com a vida de Deus, é o momento de vermos o Senhor Jesus na nossa frente e estamos com Ele para sempre. 
Medo da morte? Nunca, nunca e nunca, porque morte para nós é a vida de Deus, é o encontro maravilhoso com o Cristo vivo que morreu e ressuscitou por nós, para trazer a nós, os eleitos, vida eterna! Morrer para nós é um lucro divino, porque estaremos na eternidade com o Senhor. (Alcindo almeida)

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Transformados nos desertos da vida


Eugene Peterson no livro Transpondo muralhas diz que quando estamos num lugar deserto, não estamos no controle de coisa alguma, não temos compromissos a cumprir nem reuniões a realizar. Fiquemos atentos e nos mantenhamos vivos, só isso.
Num lugar isolado, conseguimos geralmente compreender nossa vida de forma simplificada e aprofundada. Muitos são aqueles que, após alguns dias num desses lugares, sentem-se mais eles mesmos, descomplicados, livres, espontâneos. E não é raro que, mesmo que por qualquer motivo, não estejam acostumados a fazê-lo, venham a proferir o nome de Deus.
Existe algo de maravilhosamente atrativo nos lugares ermos. Como afirma Davi no Salmo 63:1-3: Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.
No meio lugar deserto Davi percebe a necessidade de buscar ao Senhor. Lá, ele quer Deus, ele contempla ao seu Senhor. Lá, ele vê a glória divina e percebe claramente que a graça de Deus é muito melhor que a sua própria vida. O resultado é gratidão diante do seu Deus. Sejamos transformados pelo Eterno Deus nos desertos da alma e do coração! (Alcindo Almeida)

sábado, 22 de outubro de 2022

O crescimento do Brasil


Diante de tantas tentativas de anular o atual governo e a oposição buscar todas as formas de apagar o ciclo de crescimento que o Brasil alcançou nos últimos 4 anos. Mesmo com a pandemia terrível e a guerra da Russia, observamos um avanço impressionante na economia interna. Temos um PIB de 10 trilhões.
No seu bom ritmo de desenvolvimento econômico ao longo dos próximos anos, o Brasil já tem R$ 908 bilhões contratados em investimentos privados via processos de concessões e privatizações.
O ministro Paulo Guedes falou sobre as Reuniões Anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e dos Conselhos de Governadores do Grupo Banco Mundial, ocorridas na semana passada, em Washington, nos Estados Unidos. Segundo ele, há um reconhecimento do desempenho macroeconômico do Brasil, que está crescendo mais do que as economias avançadas.
Há uma dinâmica de crescimento interno baseado na transição para uma economia de mercado e de consumo de massa, com redução de impostos e apoio do investimento privado.
A tecnologia digital cresceu grandemente, temos o 5G em quase todas as escolas públicas. Faltam poucas escolas. O ministro das Comunicações, o deputado federal Fábio Faria disse que deve chegar até dezembro.
Tivemos a transposição do Rio São Francisco terminada. Tivemos um lucro nas estatais de 180 bilhões. Anteriormente, havia prejuízo. Tivemos avanços no ministério dos direitos humanos. Houve alguns projetos da ministra Damares Alves:

Prevenção do suicídio entre jovens;
Promoção do envelhecimento ativo;
Inserção de jovens no mercado de trabalho;
Promoção da família como núcleo de inclusão social;
Apoio aos imigrantes venezuelanos;
Inclusão social das comunidades tradicionais.

O ministro Tarcísio de Freitas, assumiu o Ministério da Infraestrutura. A marca da gestão Tarcísio de Freitas foi a grande capacidade de realização, concluindo obras que estavam paradas há anos. Isso foi bem explorado politicamente pelo ministro e pelo governo federal. Até mesmo alguns adversários de Bolsonaro reconhecem em Tarcísio um gestor eficiente.
Sob seu comando, a pasta levou a cabo uma série de concessões à iniciativa privada. Foram realizados mais de 80 leilões que, segundo o governo, significaram mais de R$ 100 bilhões em investimentos em infraestrutura. Tarcísio também priorizou a duplicação de estradas e a modernização de ferrovias, portos e aeroportos pelo país.
Fico aqui pensando, são tantas coisas boas feitas pelo governo. Por isso, temos que pensar, orar, pensar, orar e votar corretamente no dia 30.10.22. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Os anseios da alma


Abrir mão de nossas emoções por medo de que o custo seja muito alto significa nos afastarmos da única coisa que dá sentido e significado à vida. Somos pessoas que sentem e choram. Seres humanos têm emoção que corre nas veias da alma. 
O salmista diz no Salmo 38.9: Na tua presença Senhor estão os meus desejos todos e a minha ansiedade não te é oculta. Vejam a necessidade de expressarmos os nossos sentimentos, porque somos humanos e podemos nos abrir diante daquele que é a nossa fonte, o nosso socorro e amparo em todo tempo! Davi rasga a alma perante o Senhor Deus. Ele sabe que Deus esquadrinha o seu coração. Ele entende perfeitamente que Deus conhece tudo, sabe de tudo o que acontece na alma de Davi. Ele comparece na presença do Eterno Deus e fala mais ou menos assim: Tu conheces meus desejos, Senhor, e ouves cada um de meus suspiros. Tu sabes o que vai lá dentro da minha alma. Tu conheces o meu íntimo em cada detalhe e sabe do que eu necessito como ser humano. Tu fizeste o meu coração, então estou completamente entregue ao Senhor diante de todos os anseios, pesos e fraquezas do meu ser. 
Davi entende o seu limite e a grandeza do Senhor. Dessa forma, ele quer rasgar a sua alma perante o dono do seu ser. Podemos fazer isso, podemos demonstrar a nossa pequenez, fragilidade e todos os dilemas da alma perante o Senhor. 
Podemos nos abrir para Ele diante do anseios mais profundos da alma. Ele sabe do que necessitamos, Ele sabe da nossa angústia e dor da alma. Na presença dele estão todos os conflitos e debilidades do nosso ser. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Somos refeitos em Cristo!


Carl Rogers afirma: "O ser se dispõe a se tornar. Tornar-se remete aos sentidos, à significância de si, da existência." A relevância do ser é a busca de todos os seres humanos. Todos querem encontrar o significado do ser em algum lugar, seja na família, no ambiente de amigos, na igreja e na vizinhança. 
Desde a queda dos nossos primeiros pais, houve essa tentativa de nos encontrar com o nosso próprio ser e ter uma segurança. Lá no Éden, pós queda perdemos essa noção do ser completo na presença do Eterno Deus.
Agora, lutamos todos os dias para buscar essa segurança do ser, um lugar na nossa identidade como seres humanos. Pois bem, essa identidade, esse significado do ser, só pode ser encontrado em Jesus Cristo. A propósito, Ele veio aqui nessa terra para resgatar a nossa identidade, para restaurar a nossa imagem na presença do Pai. Estávamos perdidos, sem sentido, sem uma totalidade do ser diante do Pai. Estávamos desfigurados em nosso ser, perdidos na nossa humanidade. Cristo nos coloca de novo em contato com o Pai e com o Espírito Santo. Ele nos recompõe em nosso ser. Ele nos traz de volta o ser, somos novamente aceitos diante da Trindade. Somos amados por causa dele. Somos encontrados na nossa estrutura humana. Somos perdoados e redimidos. 
Portanto, tornar-se é estar em Cristo, voltar a ser, voltar a ter significado, som ente através da cruz de Jesus Cristo de Nazaré. Que alegria saber disso em nosso coração, Cristo é aquele que nos traz sentido, graça, perdão, identidade e restauração total. Como Paulo afirma em Colossenses 3:10: E vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
Temos um novo ser em Cristo Jesus. Temos uma nova natureza profunda. E nos somos refeitos em Cristo Jesus. Louvado seja o Eterno Deus que nos deu Cristo para morrer e ressuscitar em nosso lugar e nos trazer a vida de significado e sentido na presença dele. (Alcindo Almeida)

O que dizemos sobre a legalização de drogas?



Ronaldo Laranjeira é um médico psiquiatra brasileiro, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Ele diz que estamos diante do maior problema de Saúde Pública e de Segurança existente, hoje, no Brasil: a epidemia do uso de drogas. É tarefa de todos os brasileiros colaborar para que ela seja enfrentada e reduzida. Nossa população, principalmente os milhões de jovens, mais vulneráveis a este mal devastador, e suas famílias, podem e devem sonhar com um futuro melhor para todos!
Ele disse mais: Individualmente, somos cientistas, profissionais da Saúde, parlamentares, religiosos, comunicadores, professores e sobretudo pais, preocupados com o risco inerente à decisão de se dar tratamento equivocado a uma gravíssima questão social. É o que vem acontecendo e é o que certamente se agravará com tal estratégia, simplista na forma e danosa nas consequências. 
Ronaldo Laranjeira afirma que no âmbito familiar, segundo dados recentemente divulgados pela Universidade Federal de São Paulo, para cada dependente de drogas ilícitas existem, em média, mais quatro pessoas afetadas de forma devastadora, comprometendo, em inúmeras dimensões, uma população de quase 30 milhões de brasileiros. No âmbito social, parte substantiva da violência a que está exposta nossa população guarda estreito vínculo causal com o consumo de drogas. E o consumo vem aumentando continuamente no Brasil, ao longo dos últimos vinte anos! 
O Conselho Internacional de Controle de Narcóticos, entidade ligada à ONU, emitiu relatório informando que em apenas seis anos, entre 2005 e 2011, o consumo de cocaína, em nosso país, avançou de 0,7% para 1,75% da população na faixa etária entre 12 e 65 anos. Isso corresponde a uma adesão ao uso problemático e à dependência quatro vezes superior à média mundial e 25% maior que a média da América do Sul.
Essa é uma realidade bem triste e infelizmente isso tem chegado até no meio dos protestantes. Vemos famílias tristes e profundamente abaladas pelo processo de envolvimento dos jovens. As famílias ficam acabadas vendo seus filhos se acabando nas drogas. 
A Bíblia fala que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, ele deve ser cuidado, deve ser preservado diante de todos os movimentos da vida. Apoiar a legalização de drogas é dizer sim para a destruição dos seres humanos. Dói ver jovens se afundando a acabando com a vida por causa das drogas.
Precisamos combater essa ideia de legalização de drogas em nosso país. Que Deus nos ajude a cuidar dessas pessoas e lutar para que a legalização de drogas nunca seja aprovada no Brasil! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

O que dizemos sobre a ideologia de gênero?


Daniel Conegero diz que a ideologia de gênero é a designação dada a uma corrente de ideias que defende a dissociação e distinção entre gênero e sexo, e afirma que o ser humano nasce com o gênero neutro. Apalavra ideologia tem um amplo significado e aplicação. O termo foi cunhado pelo filósofo francês Destutt de Tracy. O significado básico de ideologia seria o estudo ou ciência das ideias. Então esse termo passou a ser utilizado para indicar o conjunto de ideias e opiniões orientadoras de uma sociedade ou mesmo de um indivíduo.
A palavra gênero também tem origem grega e significa basicamente raça, espécie, classe ou tipo. A aplicação usual de gênero indica o masculino e o feminino, como por exemplo, na gramática. Com o tempo, o termo gênero passou a ser aplicado de forma a substituir o termo sexo, mas não como um sinônimo. 
Bom, diante dessa análise da etimologia das palavras, há uma posição que tem a ver com a nossa ética bíblica, cristã e teológica. Temos algumas razões para não concordamos com a ideologia de gênero no campo da sexualidade.
Em primeiro lugar, faço a citação do texto bíblico de Genesis 1. 26-27: Então Deus disse: Façamos o ser humano à nossa imagem; ele será semelhante a nós. Dominará sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre todos os animais selvagens da terra e sobre os animais que rastejam pelo chão. Assim, Deus criou os seres humanos à sua própria imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou.
Em segundo lugar, se falarmos de gênero de acordo com a Bíblia, temos a seguinte afirmação: Homem e mulher os criou. Discordamos completamente da proposta estabelecida pela sociedade, de que o ser humano nasce com o gênero neutro. Negativo, negativo! O ser humano nasce com o gênero absoluto e específico: homem e mulher. O homem tem a imagem de Deus no seu ser como masculino. A mulher tem a imagem de Deus no seu ser como feminina. Deus trabalhou os traços de cada um. Há a força e o instinto no homem dados por Deus, para ele cuidar da sua mulher. Quanto à mulher, Deus deu a sensibilidade e a arte única de gerar filhos. Ela tem uma arte de ser a auxiliadora e a companheira do seu marido.
Em terceiro lugar, faço questão de enfatizar que respeitamos as pessoas que querem viver essa ideia da neutralidade, mas não somos obrigados a concordar. Temos um manual espiritual para o nosso coração, temos as Escrituras Sagradas. Seguimos os ensinamentos delas no nosso coração.
Em quarto lugar, todos os que vierem na nossa comunidade, os receberemos com atenção, mas sempre ensinaremos a verdade sobre o ser humano criado para glorificar a Deus nas suas funções legítimas. Não ofendemos, não diminuímos e nem desqualificamos as pessoas. Assim, como os defensores da ideologia de gênero pregam o respeito da nossa parte, também esperamos o respeito na nossa posição bíblica, ética e teológica.
O grande pensador Francis Schaeffer afirmou: “O cristianismo é a verdade sobre todo o universo.” Esse é o pensamento cristão sobre a maneira de enxergar a vida e a realidade, tendo o Evangelho como verdade absoluta sobre toda a existência. Nós seguimos a verdade bíblica sobre a criação dos seres humanos. Caminharemos e seguiremos as Escrituras Sagradas, com graça, amor, misericórdia, retidão e fidelidade. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Morramos para nós mesmos!


O texto de João 3:30 afirma: É necessário que ele cresça e que eu diminua. 
Temos uma das afirmações mais bela das Escrituras, uma das afirmações mais profunda e difícil de se viver. Essa afirmação é uma necessidade básica para um ministro de Deus, para um líder e para um cristão. Essa afirmação nos ajuda a sermos menos invejosos, menos soberbos, menos ciumentos e menos contenciosos. 
Essa afirmação que promove crescimento profundo para nós, pois, quando buscamos o crescimento, o engrandecimento de Cristo, aparecemos menos e a glória de Deus não é roubada por absolutamente ninguém. 
Vivemos dias difíceis em que o ser humano quer aparecer a qualquer custo, mesmo que às vezes ele tenha que tirar alguém de um lugar que ocupa. Ele faz isso com uma frieza incrível, pois, não quer perder a vantagem de aparecer e crescer para que receba a consideração e o reconhecimento das pessoas. 
Percebemos no texto que a tônica de João é que Jesus apareça e ele não seja reconhecido, ele jamais apareça, jamais brilhe. Essa consciência é imprescindível na nossa vida. E se quisermos ser cristãos de fato, temos que morrer para o nosso ego, morrer para nós mesmos e para qualquer possibilidade de brilharmos. 
Quando rejeitamos o poder e o status, quem aparece é Jesus, quem brilha é Jesus nunca nós! João teve essa percepção e poderia dizer com total tranquilidade: É necessário que ele cresça e que eu diminua. 
Lembro de uma frase extraordinária de Glenio Fonseca Paranaguá: "O eu tem que ser extirpado. A vida cristã não sou eu quem vive, mas é o Cristo quem vive em mim. Não sou eu que me converto, mas sou convertido pelo Espírito Santo. Eu não me salvo, sou salvo pela graça. Não me santifico, sou santificado pela suficiência do Altíssimo. Se a Trindade não fosse Onipotente eu não seria salvo da minha autonomia. O cristianismo autêntico é uma viagem sem o eu, ainda que – comigo. Meu ego tirano precisa ser tirado na cruz com Cristo."
Que Deus nos ajude a imitar João na dinâmica da cruz de Jesus! (Alcindo Almeida)

sábado, 8 de outubro de 2022

Podemos discordar!


Vivemos dias tensos, dias de muita raiva em algumas pessoas. Dias em que as pessoas se tornaram embrutecidas por causa da política. Alguns julgam as postagens e ofendem sem o menor respeito. 
Alguns também romperam a amizade de longa data por causa da política. Algo que percebi nesses dias é que algumas pessoas não têm domínio próprio, não têm temperança e cultivam um ódio interno violento. Lembro do texto de Colossenses 3:15,16: Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. 
A paz de Cristo é o centro de tudo em todas as discussões e ações da nossa vida. A paz de Cristo nos faz olhar para os outros com graça, reverência e consideração. A paz de Cristo nos faz reconhecer as diferenças sem juízo. 
O texto continua e nos convida a refletir sobre a realidade da palavra de Cristo que habita ricamente em nós. E somos exortados a nos instruir e aconselhar de maneira mútua com toda a sabedoria. E o resultado é gratidão na presença do Eterno Deus.
Podemos discordar dos valores, dos princípios, propostas e das ideias do nosso próximo, só não podemos perder o respeito e consideração por ele. Somos irmãos acima de tudo, não somos inimigos do nosso próximo. 
Que Deus nos ajude a ter a paz de Cristo no nosso coração para dialogar, conversar e discutir ideias e valores, sem destruir, anular e humilhar as pessoas ao nosso redor. (Alcindo Almeida) 


sexta-feira, 7 de outubro de 2022

A fé nos faz olhar além


A fé é um presente da graça divina para o nosso coração. A fé vence a dúvida e ultrapassa as barreiras dos limites humanos sempre. Já diz o escritor em Hebreus 11:1-3: Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho. Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.
A fé nos faz olhar além e olhar assim é ter os óculos divinos para enxergar o eterno e não o passageiro. Esses óculos nos ajudam a crer no impossível e no que não vemos ainda. Sabemos que é difícil demais trabalhar com a realidade da fé, em todos os momentos da vida, mas a vida de fé em Deus é um processo de aprendizado e dependência. 
A vida de fé em Deus é um processo de aprendizado para vermos os milagres divinos na vida, mesmo quando eles não chegaram. A vida de fé em Deus é um processo para crescermos olhando para uma espiritualidade que nos ajuda a ver Deus em tudo. A vida de fé nos faz ver Deus no sorriso, nas lágrimas, nas alegrias e também nas tristezas. Porque sabemos e cremos na providência dele.
A fé não é um ato humano, não é uma criação de filhos de Adão para verem Deus. Negativo, a fé é um presente de Deus para nós o vermos melhor, confiarmos mais, dependeremos mais do agir e do controle dele em todos os processos da nossa jornada. Portanto, creiamos mais em Deus e nas suas ações soberanas e nos ajoelhemos na presença dele pedindo mais fé e mais dependência dele! (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Por que andamos tão ansiosos?


Nesses últimos dias a ansiedade tomou conta do nosso povo brasileiro. Parece que ninguém consegue indicar o que fazer. Parece que os valores foram trocados e as pessoas andam perdidas e sem saber o que realmente esperar. Não temos uma liderança mundial que chame a nossa atenção. Na Europa, uma guerra dura meses e as autoridades que são órgãos que lutam pela paz, não conseguem fazer nada. E o mundo oscila perigosamente à beira de uma cratera, um buraco. Onde imaginaríamos uma inflação maior nos EUA do que no Brasil?
O mundo está num borbulho sem tamanho, realmente vivemos num estado de medo, angústia e de muita ansiedade. Opa, falei ansiedade.
A palavra ansiedade vem do latim anxietas, que deriva do grego angh, raiz que foi usada para significar oprimido ou perturbado, ou seja, angustiado. Seu significado se refere a sensações físicas como tensão, constrição, desconforto. 
Ansiedade tomou conta do nosso povo, a ansiedade nos fez respirar meio que sem conforto. A ansiedade tomou conta de todos nós ao ver que o nosso país corre riscos sérios, aliás, o mundo todo. Porque está tudo muito esquisito. 
Os temas da sociedade humana (violência, corrupção, globalização, drogas, ideologia, aborto, economia global, saúde pública, câncer, aquecimento global, destruição das matas e etc.) estão na pauta de maneira bem séria, e os grandes líderes não sabem como reagir e nem o que dizer para tudo o que acontece.
Jesus disse as seguintes palavras em Mateus 6:25: Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Ora, ora minha gente, todos esses fatos são partes de uma natureza caída, toda a loucura que o nosso país vive, candidatos que falam uma coisa e praticam outra, desonestidade, infidelidade, egoísmo, vingança, desajuste e tudo mais, tem a ver com o estado do ser humano caído mesmo. O que devemos fazer então?
Devemos reconhecer a nossa limitação e percebermos o quanto precisamos descansar no Senhor, vencer a nossa ansiedade que nos deixa palpitando. Calma! A nossa casa espiritual é na presença do Senhor. Jesus nos adverte quanto a ansiedade no sustento da vida. E ele diz que a nossa vida vale mais do que o terreno, do que essa segurança aqui na terra.
A grande pergunta para o nosso ser interior é: Por que andamos tão ansiosos nessa vida? Cristo está conosco, Cristo cuida de nós, Cristo nos deu a vida eterna, vida em comunhão com a Trindade e para sempre. Por que andamos tão ansiosos nessa vida?
ansiosos por causa de novo governo? Ansiosos pelo amanhã se ele ainda nem chegou e nem sabemos se estaremos vivos? Calma, calma, calma! Jesus está no centro absoluto da nossa vida. Morrendo ou vivendo, estamos na presença dele. (Alcindo Almeida)



quarta-feira, 5 de outubro de 2022

O que dizemos sobre o aborto?



A Bíblia afirma em Gênesis 1.26,27: Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Segundo estatísticas da OMS confirmadas pelo Instituto Guttmacher, entre 2015 e 2019 foram realizados em média 73,3 milhões de abortos não espontâneos por ano. Uma verdadeira pandemia paralela e silenciosa, vendida como se fosse uma vacina para mazelas sociais – que o aborto não apenas não resolve, mas piora.
Nós cristãos, que levamos a sério as verdades das Escrituras, não concordamos com o aborto. Não concordamos que bebês indesejados sejam simplesmente expulsos do ventre de suas mães. Por que? 
Porque reconhecemos que a vida vem de Deus. Um bebê é a imagem e semelhança do Eterno Deus. O bebê sendo gerado é criação divina. Não podemos fazer isso afrontando a vida de Deus. Os cristãos são a contracultura no meio de uma sociedade liberal e cheia de conceitos libertinos. 
Dizemos não para a prática do aborto, dizemos não para a extirpação da vida no ventre materno. O arquiteto divino da criação é o dono da vida e por isso, Davi afirmou com palavras profundas no Salmo 139.13-16Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe.
Nossa pauta como cristãos tem a ver com a vida, com o ser criado pelo Eterno Deus. E os cristãos desse Século, seguirão conceitos humanos e falidos, ou seguirão as Escrituras? Gostamos de bater no peito por uma doutrina bíblica, pratiquemos essa verdade agora, mais do que nunca. Lutemos pela vida! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Precisamos nos humilhar




O texto sagrado afirma em 2 Crônicas 7:14: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.
Lendo esse texto percebo que ele nos ajuda a ter algumas percepções.
A primeira coisa que uma nação precisa para que tenha uma vida cheia de graça é chamar pelo Senhor. Isso tem a ver com Senhor ser único nessa nação, ser a referência para o coração. Ter a supremacia no coração! Olhemos para o nosso país, a idolatria reina aqui. Vemos as divindades e o sincretismo religioso horrível em nossa nação!
A segunda coisa que uma nação precisa para que tenha uma vida cheia de graça é se humilhar. Que coisa séria! Somos soberbos, arrogantes, prepotentes, orgulhosos. Achamos que podemos viver sem a direção do Eterno Deus. Precisamos nos humilhar nessa vida e reconhecer Deus, reconhecer a nossa fraqueza e limitação na vida! Percebamos nessa eleição, achamos que podemos sozinhos né? De forma alguma, somos pó e cinza, somos um bafo, uma gota num balde!
A terceira coisa que uma nação precisa para que tenha uma vida cheia de graça é a oração. Oração é o nosso encontro com o momento a sós com Deus! O momento de levar o nosso pedido ao Eterno Deus. Ali demonstramos a nossa dependência. Está todo mundo com medo do que pode acontecer nesse segundo turno né? Então, coloquemos isso diante de Deus. Oremos no carro, na sala, no quarto, no templo. Oremos, oremos e oremos!
A quarta coisa que uma nação precisa para que tenha uma vida cheia de graça é a conversão dos maus caminhos. Reclamamos do processo que vive a nossa nação. Mas, falta quebrantamento em nosso coração, falta transformação de vida. Falta arrependimento em nosso interior. Precisamos parar de mentir, de usar de falsidade, de hipocrisia e de fazer aquilo que desagrada ao Senhor.
A resposta do céu para isso tudo é: Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.
A resposta é que o Eterno Deus nos perdoa e sarará nossa terra. Nós ficaremos mais parecidos com Cristo em santidade e a terra ficará mais sarada e mais habitável!
Que o Eterno Deus trabalhe em nós trazendo arrependimento e transformação para vermos o milagre de uma nação que teme e reverencia Deus! (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Cristãos de verdade!


Acredito seriamente que os cristãos de verdade, farão a diferença nos votos do segundo turno. Percebam, falo de cristãos de verdade mesmo. Aqueles que realmente levam a sério os valores contidos nas Sagradas Escrituras. 
Sei que é evidente que não esperamos soluções humanas, cremos na ação divina sempre! Mas, temos a responsabilidade como vice gerentes da criação de zelar por ela com os mandatos: social, cultural e espiritual. A Bíblia afirma em Gênesis 2:15Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. 
Somos os eleitos de Deus que cuidam e guardam esse jardim divino. Oremos para que o nosso papel de zelar por essa criação seja de maneira séria e honesta. (Alcindo Almeida)


sábado, 1 de outubro de 2022

Leituras em setembro de 2022

1. RUPPENTHAL, Willibaldo e Renato Costa. E pediu para si a morte. Curitiba/PR: Editora Publicações Pão Diário, 2022. Para além dos casos de suicídio na Bíblia, há também os casos de prevenção ao suicídio: pessoas que quase desistiram, chegando ao ponto de pedirem para si a morte, mas que foram amparadas e cuidadas por Deus. Estes personagens, que são Moisés, Elias, Jó, Jonas, Rebeca, Jeremias e Davi, têm muito a nos ensinar, assim como podemos aprender com a forma com que Deus cuidou de cada um deles. Afinal, ao invés de condená-los, Deus mostrou seu cuidado, ouvindo e amando eles. E nós, vendo o sofrimento destes personagens bíblicos que receberam a atenção de Deus, podemos aprender não somente que devemos cuidar daqueles que sofrem, mas também podemos aprender como cuidar daqueles que chegam ao ponto de desejarem a morte. Contém 224 páginas.

2.  STOKES, Mitch. Como ser ateu. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2022. Os ateus falam muito sobre a importância do ceticismo. Mas a verdade é que eles nem são céticos o bastante. Embora os ateus defendam a importância de uma postura crítica em relação à religião, eles geralmente deixam de adotar a mesma postura em relação a suas próprias crenças. Esse duplo padrão resulta em afirmações grandiosas sobre a certeza de sua incredulidade — que é logicamente inconsistente na melhor das hipóteses e intelectualmente desonesta na pior. Transformando o ceticismo dos ateus em sua própria visão de mundo naturalista, o filósofo Mitch Stokes examina criticamente duas coisas que tais céticos valorizam — “ciência e moralidade” — e revela entre suas crenças mais caras profundas inconsistências que ameaçam desfazer o próprio ateísmo. Contém 256 páginas.  

3.  SCHNEIDER, Dieter. Comentário Esperança. Salmos Volume 1. Curitiba/PR: Editora Esperança, 2021. A coleção da “Wuppertaler Studienbibel” é uma série voltada para a igreja que lê a Bíblia. Ela parte do princípio de que a Bíblia é a Palavra de Deus, anotada e transmitida por pessoas. Ou seja: seus comentários precisam fazer justiça a esse caráter duplo da Escritura Sagrada. Uma interpretação adequada olha para trás, pesquisando a História e mantém-se aberta ao fato de que Deus trabalha na e por meio da Palavra na vida do leitor e ouvinte. Mas todo o trabalho histórico e teológico com o texto não passa de obra “preparatória”. A real obra é feita pelo próprio Deus. Por isso, uma coisa não pode faltar durante todo o trabalho de interpretação: a oração. Oração durante a leitura, a interpretação e a verificação da interpretação à luz da própria Escritura. Quando isso acontece, escancara-se a porta aos novos conhecimentos e compreensões da revelação divina e da vontade de Deus. Contém 392 páginas.  

4. PARANAGUA, Glenio. Eu lhes darei um coração novo. Velho homem e natureza terrena. Londrina/PR: Editora IDE, 2022. Se é verdade que o velho homem foi crucificado com Cristo, por que ainda estou sujeito ao pecado? Essa questão requer exame. Precisamos entender que velho homem e natureza terrena não são a mesma coisa. Mesmo que o primeiro tenha sido crucificado, a segunda continua viva, precisando de mortificação permanente, para que a vida de Cristo seja manifestada em cada crente. Não há vida de fé no mundo sem lutas e “as maiores lutas que se podem experimentar na vida não estão dentro dos perdidos, mas nos próprios salvos.” Esse livro lida com esse problema e você está convidado a examinar a confusão. Contém 65 páginas. 

5.  REINKE, Tony. Deus, tecnologia e a vida cristã. São Paulo: Editora Fiel 2022. De smartphones a carros autodirigidos a viagens espaciais, novas tecnologias podem nos inspirar. Mas o ritmo frenético da mudança também pode nos assustar. Assim, como os cristãos andam pela fé em meio às inovações do Vale do Silício? E como Deus se relaciona com nossos mais poderosos inovadores? Para construir uma teologia bíblica da tecnologia, o jornalista e otimista tecnológico Tony Reinke analisa nove textos fundamentais das Escrituras para nos mostrar como as descobertas do mundo são divinamente orquestradas. No fim das contas, o que cremos sobre Deus determina como respondemos às invenções humanas. Com o auxílio de diversos teólogos e inventores de toda a história, Reinke dissipa doze mitos comuns na igreja e oferece quatorze convicções éticas para ajudar os cristãos a viverem por fé na era das grandes tecnologias. Contém 360 páginas. 

6. GEORGE, Sherron Kay e Timóteo Carriker. Os Atos dos Apóstolos. Um mergulho missional. Curitiba/PR: Editora Esperança, 2021. Acompanhe o movimento do Espírito que começou em Jerusalém com 120 homens e mulheres no dia de Pentecostes, resultou no nascimento da igreja, conversões, vidas e estruturas transformadas. Inspiramo-nos com Pedro, Estêvão, o etíope, Cornélio, Maria, a mãe de João Marcos, Paulo, Barnabé, Silas, Lídia, Priscila e Áquila. Uma nova comunidade solidária, evangelística, ensinadora e profética, que se expandiu por toda a Judéia e Samaria, entre os povos gentios e finalmente até a capital do Império, Roma. Contém 261 páginas.