Joe Rigney no seu livro As coisas da terra fala sobre “Os ritmos da piedade” e trata da questão de como devemos viver na prática uma existência orientada para Deus e que afirma a bondade da sua criação. O texto sagrado de I Coríntios 10:31 afirma: Quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Este movimento em direção a Deus é o que permite que o nosso pensamento, afetos e ações culminem nele.
Rigney afirma que somos "criaturas que, ao contrário de Deus, não transcendemos o tempo e assim permaneceremos, o que não impede que nos relacionemos com Deus e que nesse relacionamento tenhamos a nossa existência dignificada. Deus institui um ritmo constituído por seis dias de trabalho e um dia de descanso que é o padrão do nosso florescimento. Isto significa que o Criador aprova a nossa existência temporal modulando compassos de trabalho e descanso – e isto é bom".
Rigney nos desafia a focar no Deus trino em tudo que fizermos. Paulo nos convida a trabalhar com todos os processos da vida nessa perspectiva. Tudo que vivermos precisa ser para a glória do Criador. Não importa onde estivermos, devemos fazer tudo para focar Deus, para engrandecer Deus. No trabalho, engrandecemos Deus, em casa com a família, exaltamos Deus. No lazer, mesmo brincando, engrandecemos ao Eterno Deus. A nossa vida tem que ser um reflexo da graça divina! Isso muda toda a nossa cosmovisão de Reino. Porque passamos a fazer tudo, não para nós mesmos, mas para honrar Deus. Focamos Deus em tudo o que somos e realizamos! Pensemos sobre essa realidade preciosa para a vida cristã! (Alcindo Almeida).
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