segunda-feira, 30 de abril de 2018

O amor da Trindade

Dizer que Jesus é divino é reconhecer que ele é a revelação de Deus, pois nessa pessoa histórica vemos como Deus é. Acima de tudo, o mestre Jesus nos revela o princípio divino da vida, que nasce do próprio coração de Deus. Ou seja, que o fundamento do verdadeiro viver é o amor. 
Esse Jesus divino vem de maneira simples aqui na terra para amar gente, para sofrer por gente! Esse Jesus revela o amor da Trindade vindo aqui e se tornando um ser humano! O convite desse maravilhoso Jesus é que amemos como Ele ama, vivamos como Ele viveu e dependamos do Pai como dependeu!
O texto sagrado fala de Jesus assim: E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1.14). Esse verbo divino trouxe a glória da Trindade para perto de nós! Ele nos mostrou sua graça e verdade para imitarmos a vida dele em amor! Que Ele mesmo nos ajude a viver como viveu, amou e se entregou por nós! (Alcindo Almeida).

Minuto de graça #39 - O exercício da mentoria

sexta-feira, 27 de abril de 2018

A fonte central

Lendo Agostinho vejo que ele é muito joia em falar do desejo de Deus. Ele diz que desejar Deus acima de tudo, significa que depositamos nossa afeição somente nEle. 
A vida ética nasce do amor a Deus. Por meio do amor a Deus, a afeição é elevada e a vontade concentra-se em Deus. 
Amar a Deus resulta na confirmação da nossa vontade à de Deus. E Agostinho resume isso dizendo: Ame a Deus e faça o que quiser! Com isso, ele queria dizer que, quando realmente amamos a Deus, agimos da maneira que lhe seja agradável! Fazemos o que agrada o coração de Deus em tudo! 
O amor para Agostinho é algo extremamente relevante. O amor é a fonte central de todas as demais virtudes! Bem, Jesus disse em Mateus 22.37: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento.
Amor passa pelo essencial em nosso coração! Por isso, Jesus toca no ponto nevrálgico, devemos amar a Deus com todo o coração, alma e entendimento! Se não amarmos o Senhor assim, faltará algo. Amamos ao Senhor de maneira completa e profunda. Quando agimos assim, nos completamos na vida e na alma! Quando amamos ao Senhor crescemos como seres humanos e atingimos o ápice de ser na presença de Deus! Que  amemos ao Senhor de todo coração! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 26 de abril de 2018

O eu perante Deus

Estou lendo um livro de Soren Kierkegaard, chama O conceito de angústia. Bem, nele Kierkegaard fala do eu em ser ele mesmo que consiste, ao mesmo tempo, em uma recusa de sua fundação – o orgulho e a desobediência ao Criador. Kierkegaard deixa claro que a dependência do eu de Deus é ontológica. Deus não é apenas o criador do eu, mas também seu critério e fim. O eu não se mede a partir de um critério imanente a ele mesmo, mas por Deus e só assim ele obtém realidade infinita pela consciência de estar perante Deus. 
O que isso tem de sentido? Quanto mais transparente se tornar o eu em sua relação com Deus, isto é, quanto maior sua percepção ou consciência de Deus, mais veremos realmente quem somos. Eu gostei demais desse conceito de Kierkegaard porque ele mostra que somos pecadores e precisamos da graça agindo em nós para que vejamos cada vez mais o quanto somos miseráveis, indignos e incapazes de andar sozinhos. 
O eu perante Deus desnudo nos impede de sermos legalistas na religião. Acredito que vivemos esse quadro terrível de religiosidade de um falso eu. Muitos pintam uma vida disfarçada de religiosidade, mas por dentro, como o texto sagrado afirma, só tem casca, é vazio de si mesmo. 
Kierkegaard trabalha a realidade do eu ainda mais “intensificada” em Cristo. Através do seu perdão e salvação o nosso eu é aceito por graça. Podemos ser nós mesmos. Podemos abrir a nossa alma como Davi diz nos Salmos: Não escondo de ti os meus desejos. Eles não te são ocultos, o Deus. 
Não precisamos usar um estereótipo de cristãos com um falso eu. Isso é péssimo, isso entristece o Deus de relacionamento. Sejamos verdadeiros no eu, abrindo a alma, dizendo quem nós somos mesmo! A Bíblia Sagrada nos convida para uma vida aberta, sem disfarces e sem teatralizarmos um cristianismo de superficialidade. Sejamos verdadeiros no eu na presença de Cristo! (Alcindo Almeida).

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ele nos amou primeiro

Eu acredito que temos uma empáfia no coração. Achamos que podemos as coisas sozinhos, achamos que temos a competência de ir até Deus. Jamais a temos. Somente ele pode vir até nós. A Bíblia diz em Primeira João que nós o amamos porque ele nos amou primeiro. O amor começa nele, não em nós. 
O amor é manifestado em nossa vida, por causa da ação divina e não porque temos forças para amá-lo. Tudo começa com o Eterno Deus e termina com Ele. Somos completamente incapazes de amar! O amor que temos por Deus nem é nosso, ele é um empréstimo divino!
Então só podemos dizer como Paulo: Cristo veio salvar pecadores dos quais eu sou o principal. Glória ao Cordeiro Bendito que nos amou e nos salvou para sempre! Graças ao nosso Senhor que derramou graça e amor por nós mesmo sendo pecadores! Louvado seja o Eterno Deus! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Alegria e dor

Joe Rigney afirma: “O fato de sabermos que podemos perder coisas boas não nos deve levar a não as saborearmos. O que está em causa é relacionarmo-nos com Deus de uma maneira que ele é honrado quando temos coisas boas vindas das suas mãos, e relacionarmo-nos com Deus de uma maneira que ele é honrado quando ele nos tira essas coisas boas. Logo, quando vivemos o segundo momento, a maneira como ordenamos os prazeres é testada. É quando Deus nos tira as coisas boas que nos deu que sabemos, no fim de contas, se o valorizamos acima dessas mesmas coisas. O sofrimento causado pela perda das coisas boas é o teste dos testes acerca das prioridades no nosso coração. O sofrimento prova nosso supremo amor por Deus mais do que qualquer outra coisa”. 

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Rigney chama a nossa atenção para o fato de que não louvamos Deus quando suprimimos a tristeza dentro do nosso coração pelo desaparecimento das suas dádivas. Não deixamos Deus alegre quando fingimos que não ficamos tristes por nos ter tirado as coisas que nos deu. Essa percepção é importante na nossa relação com Deus. Por isso, Paulo disse: Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece. 
Passamos por dores e angústias na vida sempre. Recebemos as dádivas do Eterno Deus, mas temos lutas e tribulações na vida também. E não é por causa da dor que perderemos o foco em Deus. Ele continua nos amando mesmo no meio da dor. Claro que na alegria é mais fácil enxergar Deus. Mas, na tristeza, Ele continua assentado no trono olhando para nós e trazendo seu consolo eterno! Saibamos equalizar a vida de tal maneira, que vivamos contente em qualquer momento, seja ele alegre ou seja ele triste! Porque quem nos fortalece é o Eterno Deus sempre! (Alcindo Almeida). 

sexta-feira, 20 de abril de 2018

No cenário da vida

Há cristãos que lamentam a aparente ausência de Deus falando. Alguns clamam por uma fala pessoal com Deus. Querem que Deus respondê-la suas indagações de maneira mais específica e direta. Alguns se sentem abandonados e esquecidos por Deus.
Com todo respeito a esses que pensam assim, isso é uma grande bobagem! Deus está no mesmo lugar de sempre, no seu trono reinando e olhando para nós em cada detalhe da nossa história. Como Davi diz no Salmo 139: 1-5: Senhor, tu me sondas, e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão.
Deus sabe de tudo o que se passa em nossa história, Ele sonda tudo e todos. Ele sabe dos pensamentos, Ele nos cerca a cada momento e sabe o que diremos antes de haver pensamento na mente!
Então como diz N. D. Wilson: Saiamos da nossa casa e observemos o palco de hoje! Deus responderá, Ele fala conosco hoje!
Saibamos que Deus nos dá sentidos! Deus nos coloca no cenário da vida para vivê-la de maneira livre e com graça. E a atenção divina está em cada ato da nossa vida! Isso é maravilhoso! Ele não está distante, está aqui dentro de nós percebendo cada palpitar do nosso coração e sabe o que acontecerá com nossa história! Então, realmente é uma bobagem acharmos que Deus não se importa conosco! Ele se importa sim e está atendendo para o cenário da nossa história sempre! (Alcindo Almeida).

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Estabelecendo alvos financeiros para seu lar

Sabemos perfeitamente que o dinheiro tem sido um dos assuntos mais difíceis para um casal tratar calmamente e sem desajustes. Neste tempo em que o país tem atravessado um processo de complicações na economia, muitos executivos perderam a função e os privilégios de altos salários. E por mudanças no orçamento financeiro, alguns casais têm passado por discussões terríveis, chegando a se agredir verbalmente. 
Para estabelecer alvos financeiros no casamento, é preciso ter uma visão correta do que significa o dinheiro. Em 1 Timóteo 6.10, Paulo afirma que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males da vida. O dinheiro é a origem da cobiça pelo ter cada vez mais, e isso faz com que deixemos de exercitar a piedade e enfraqueçamos na fé, trazendo para nós mesmos muita dor. Então, de acordo com os versículos 17 a 19 desse capítulo, a riqueza que devemos buscar é a espiritual. Temos de enriquecer em boas obras para com o nosso próximo, pois isso nos dará honra diante do Pai celestial. 
Essa palavra é dirigida principalmente para aqueles que têm maiores bênçãos materiais dadas pelo Senhor Deus.
As questões materiais têm de ser secundárias, apenas para sobrevivência. Nosso coração não pode estar nas riquezas, como Jesus nos adverte em Mateus 6. Ele nos ensina a não viver correndo atrás do banco humano, pois enquanto buscamos a fonte aqui na Terra, perecemos. Porque tudo da Terra é corruptível, desprezível e passa muito rapidamente. “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam…” (Mateus 6.19-20).
Com essa visão no casamento e na formação dos filhos, teremos condições de estabelecer alvos nas finanças e gastar o suficiente e o básico para todos. Devemos lidar com o dinheiro como algo que nos serve, e não nós a ele. 
Deixo aqui algumas dicas para estabelecer alvos financeiros para o lar:

1. Trace o orçamento em uma planilha 

Uma maneira correta de traçar os gastos do mês, trabalhar os planos para o futuro e evitar desperdício financeiro é criar uma planilha familiar. Avaliar nessa planilha o que você ganha e o que gasta será importante para controlar suas finanças. Infelizmente, muitos casais não controlam os gastos, não somam nem calculam as entradas e saídas, e quando termina o mês, percebem que gastaram mais do que ganham. 
A Bíblia nos ensina a sermos prudentes e cuidadosos em tudo o que fazemos. Em Provérbios 30, Salomão nos exorta a sermos equilibrados nas finanças. E quando as administramos bem, honramos o Eterno Deus e servimos de modelo para as pessoas que nos cercam.
Não podemos lidar com o dinheiro de maneira imprudente. Deus nos deu a bênção de trabalhar e ter os proventos, mas devemos gastá-los com coerência e seriedade. A planilha nos ajuda a separar os gastos, investimentos, despesas e a evitar desgastes desnecessários.
Busquemos esses ajustes na relação familiar. É relevante ter uma noção dos gastos mensais para administrar melhor as entradas e saídas. Tenho feito isso há alguns anos e percebo o quanto é importante para o bem-estar financeiro em casa. Com uma planilha, evitaremos muitos desgastes, pois as tensões na área financeira são terríveis. 

2. Escolha quem é mais equilibrado nas finanças para administrar o orçamento familiar 

Sempre há na casa alguém que trabalha melhor a questão da administração financeira. Isso não quer dizer que quem não administra melhor é inferior, de forma alguma. O casamento é uma soma de tudo, incluindo os dons e habilidades que Deus nos deu para edificar, construir e trazer crescimento para a família. Se a mulher é mais econômica, mais cuidadosa e sabe lidar melhor com as finanças, ela deve cuidar dessa área. E se ela fizer isso, não afetará, em hipótese alguma, o fato de o homem ser o cabeça do lar. Se o homem for o mais equilibrado e cuidadoso na administração financeira, que seja ele a cuidar das finanças da casa. O importante é ter tranquilidade nessa área. Se houver ajuste e equilíbrio na área financeira, as tensões diminuirão.
Não esqueça que é preciso, em todos os momentos, dividir as responsabilidades. Trabalhe sempre com a disposição de construir para a família. Isso envolve fazer ajustes, diminuir gastos, economizar para trocar imóveis, carros ou para investir mais nos filhos. 
Precisamos usar a sabedoria que Deus nos deu para trabalhar com prudência na área financeira. Devemos perguntar um ao outro: isso vale a pena comprar? Precisamos mesmo disso? Esse móvel deve ser trocado? Investiremos nessa área? E honraremos o nome do Eterno Deus na área financeira?
Todas essas perguntas nos levam a refletir sobre a necessidade ou não de gastos no lar. Eu percebo que muitas pessoas gastam horrores em questões fúteis e vivem de aluguel a vida toda. 
A Bíblia diz que devemos ser simples como as pombas e prudentes como a serpente. Os nossos recursos devem ser usados com sabedoria do alto e não apenas para a satisfação dos prazeres humanos. A palavra para lidar com finanças é: cuidado! 
Saiba que Deus sempre nos dará os recursos necessários para a manutenção da nossa família. Peça sempre a graça divina para trabalhar nessa área, que mexe totalmente com a estrutura da família. Que o Eterno Deus ajude você na administração e no cumprimento dos alvos das finanças familiares (Alcindo Almeida).

PAI E MÃE: MODELOS ESPIRITUAIS A SEGUIR?

A criação dos filhos não se limita ao momento presente. Como pais, estamos preparando-os para o futuro também, por isso é importante avaliar o nosso caráter na conduta dos filhos. O caráter determina, na maioria das vezes, como uma pessoa se sairá na vida. Todo o processo da vida tem a ver com o que somos e como nos comportamos. Percebemos que muitas falhas na conduta dos filhos têm a ver com as fraquezas do caráter.
A palavra caráter tem um significado diferente para cada pessoa. Caráter pode significar comportamento moral ou integridade. Geralmente, usamos essa palavra para descrever a constituição do ser humano, seu jeito de ser. Caráter refere-se à capacidade de um ser humano, seu comportamento nos relacionamentos e a maneira de pensar.
Por que falar de caráter? Porque a criação dos filhos, tendo os pais como modelos, passa pelo caráter. Quando investimos nos filhos, se o nosso caráter for bom, nós os influenciamos positivamente, e isso traz segurança, respaldo, satisfação e crescimento. 
No livro Limites para ensinar aos filhos, Henry Cloud diz que um dos maiores objetivos na criação dos filhos é ajudá-los a desenvolver um caráter que lhes garanta um bom futuro. Ele diz que os hábitos que as crianças aprendem no início da vida, ou seja, o caráter, se repetirão mais tarde. O caráter sempre se forma por meio do relacionamento. 
Exatamente por isso, não podemos desprezar o nosso papel como modelos da graça divina na formação do caráter dos filhos. Claro que lidamos com a questão de sermos humanos, filhos de Adão e Eva. Falhamos, pois somos pecadores. Temos as debilidades normais de seres humanos, mas isso não tira de nós o papel de sermos os mentores, os educadores e formadores espirituais dos filhos. 
Temos de investir na formação dos filhos porque temos a responsabilidade de ser os modelos espirituais deles em todo tempo. Eles devem olhar para o nosso caráter, que é formado pela vida cristã séria, comprometida com as Escrituras Sagradas e com a oração. 
Eles devem seguir nosso modelo como pessoas que andam com Deus, que o temem e têm as Escrituras no jeito de viver em cada detalhe da jornada diária.
Gosto demais das dicas que Kevin Leman dá para sermos pais ideais. Deixo algumas delas que vi no livro Doze lições para ser o pai ideal. Creio que são preciosas para nós. Mesmo dentro das nossas limitações, podemos ser esses modelos espirituais para os filhos.

Sejamos modelos olhando para a paternidade de Deus

Todos queremos ser pais bons e esperamos que os filhos sejam obedientes e sigam o padrão correto no caráter e na vida. Ser um pai de Deus não quer dizer que precisamos ter filhos perfeitos. Bem, Deus é perfeito em absoluto e tem filhos imperfeitos como nós. 
Paternidade não é a mesma coisa que perfeccionismo. O fato de querermos ser perfeitos e termos excelência em tudo que realizamos não quer dizer que os filhos serão 100% perfeitos. 
Leman sugere que trabalhemos a disciplina da realidade. Ela ensina a autoridade de modos que se fixam na vida dos filhos. As crianças devem aprender tomando decisões e vivendo a realidade dos seus erros e fracassos, como também os seus sucessos. Assim, eles verão as qualidades de caráter de maneira melhor em nós como pais. 
Basta sermos modelos de caráter bíblico. Vejo isso na vida de Jacó, com todos os seus defeitos. Ele, de alguma maneira, ensinou uma vida de caráter para José. As ações de José no Egito mostram que ele aprendeu uma conduta de honestidade, santidade e verdade com seu pai. Jacó foi um modelo de santidade e relacionamento com Deus para a vida do seu filho José. 
Quando cumprimos a vontade de Deus em ensinar a criança a andar no caminho desde cedo, ela receberá os valores no seu interior para agir em determinados momentos da vida com os valores das Escrituras no coração. Não precisamos ser superpais para mostrar a paternidade divina para os filhos. Não somos os donos dos filhos, somos filhos do Pai Eterno, e Ele nos emprestou os filhos para mostrarmos o significado da paternidade e para ensinarmos o temor diante de Deus. 
Kevin Leman diz algo muito importante: os filhos não são nossa propriedade; eles são de Deus. Nessa perspectiva, não viveremos querendo ser protetores e não seremos os últimos bastiões divinos para que os filhos sejam os perfeitos em tudo. Na busca pela paternidade, haverá erros, acertos, chateações, vitórias e derrotas. 
A nossa grande luta não é que os filhos ouçam o que temos a dizer sobre Deus, mas vejam o quanto imitamos o Pai para que eles vejam a nossa vida na presença d’Ele de maneira sincera.
Uma dica preciosa nessa busca é orar com os filhos todos os dias, pedindo juntos para que nos pareçamos cada vez mais com o Deus Pai. Os lares devem ser reflexos do amor de Deus. Temos a autoridade sobre os filhos, mas ela deve ser exercida na perspectiva da paternidade divina. Isso deve gerar liberdade na vida dos filhos pela ação da graça divina.

Criemos os filhos encorajando-os sempre

Os filhos precisam viver num ambiente de amor, de aceitação e de crescimento. Vemos que em alguns lares os pais xingam, menosprezam seus filhos e falam palavras que os diminuem. A Bíblia afirma que boas palavras edificam o coração. Boas palavras produzem vida naqueles que nos ouvem. Pais precisam criar os filhos com uma boa autoimagem. Isso faz com que eles se sintam seguros e capazes nas adversidades da vida. 
Quando criamos uma identidade por meio da espiritualidade sadia, produzimos, pela graça divina, valores internos nos filhos que os tornam pessoas capazes, seguras e equilibradas. 
Como é precioso criar ânimo e coragem nos filhos, colocá-los para cima, ajudá-los a enfrentar os desafios com força e dinâmica na vida. 
Quando somos motivados, quando temos boa estima, refletimos isso nos filhos. Podemos ter certeza que, se tivermos uma autoimagem negativa de nós mesmos, os filhos serão o nosso reflexo.
Kevin Leman diz: “Crianças com autoimagem saudável são responsáveis e capazes, confiantes, mas não arrogantes. São sensíveis às necessidades do outro, mas não capachos. Elas tentam fazer sempre o melhor, mas não buscam o perfeccionismo”.
A realidade de sermos pais não é algo fácil. Precisamos do Edificador divino para nos dar sabedoria, discernimento, paciência, amor, compreensão, maturidade para saber qual a hora de disciplinar. Humildade para pedir perdão quando falharmos na educação e ensino deles. Precisamos de direção espiritual para sermos os modelos divinos para os filhos. Não seremos jamais os pais perfeitos, mas tentaremos buscar o equilíbrio na Palavra divina, para que reflitamos minimamente o caráter de Cristo, para que os filhos nos vejam como seus mentores espirituais e assim desenvolvam uma vida serena e sábia.
Que o Eterno Deus nos dê a graça para sermos os modelos dos filhos e que o nome d’Ele seja glorificado em nossa vida sempre!

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ALCINDO ALMEIDA

Em cada detalhe

As feridas da nossa vida são curadas com o passar do tempo. Mas, as histórias acontecidas ficam para sempre na nossa memória. Lembro-me de eventos da minha infância e adolescência como se fossem hoje! Lembro quando não tínhamos o que comer em vários dias. Papai era iniciante na Volkswagen e não tinha muitas condições, então passamos por privações profundas. 
Lembro-me do tempo de ginásio, eu ia com um conga até furar, eu tinha dois uniformes parado ano inteiro. Um dia um cara me pegou com a tropa dele, levei uma surra grande e rasgaram meu uniforme. Quando cheguei em casa, também levei uma surra do meu pai. 
São tantas marcas que vivemos, a privação, os preconceitos diversos, a fase complicada de se tornar um adolescente com todas as facetas de mudanças. Meu Deus! Até as músicas de Roupa Nova, Legião Urbana, Elvis Presley, Bee Gees,  RPM, Tim Maia, Flávio Venturinni, Guilherme Arantes, Vencedores por Cristo, Banda e Voz, Rebanhão, Logos, Kadoshi, Banda Rara e Oficina nos lembramos das marcas da nossa história!
O legal de tudo é saber que Deus está em cada detalhe da nossa história, vendo torcendo e nos amando sempre. Por isso, o profeta Jeremias afirmou: Com amor Eterno te amei, por isso com bondade de atraí! Deus nos ama em cada detalhe dos processos da nossa vida, sejam eles bons ou ruins. Ele está sempre lá! Essa é uma verdade inquestionável para nossa história. 
Bendito seja o Deus que está presente em nossa vida sempre! (Alcindo Almeida).

terça-feira, 17 de abril de 2018

Inteligência exercitada


A palavra fé em latim é fides e significa confiar, aderir ao que é é aquele que é. Sim, depositamos a nossa fé em alguém porque sabemos que essa pessoa é firme e verdadeira. Essa é a ideia de fé no latim.
A palavra fé em grego é pistis que significa refletir, pensar, analisar, acreditar muito. No grego a fé é um ato de inteligência exercitada. É abrir o intelecto para o incompreensível.
Os gregos nos convidam para abrir a nossa inteligência para ver Deus e confiar exclusivamente nele. Ter fé em Deus tem a ver com o conhecimento dele, tem a ver com uma experiência com ele. Não é por acaso que Paulo recomenda ao jovem pastor Timóteo: Combate o bom combate mantendo a fé e a boa consciência. 
Percebam que a fé é um movimento do coração e da inteligência. Confiamos em Deus e entregamos tudo da nossa vida para Ele, sabendo que ele tem o melhor para nossa história sempre! (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Abrindo a caixa preta

Certa vez Paul Ricouer afirmou: O homem contemporâneo não tem consciência maior do que sua própria consciência.
Uma razão pela qual vivemos com peso de culpa é porque não tem consciência da necessidade de confissão do que fazemos de errado na vida. A Bíblia diz em 1 João 1:9: Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
João nos convida a abrir a nossa página interna e dizermos para Deus quem somos, o que fazemos diante dele. O convite é para deixarmos nossa consciência tranquila, serena e em paz. A grandeza da confissão está em reconhecermos nosso pecado diante de Deus. Na confissão falamos da caixa preta que há no nosso coração, falamos das mentiras, dos vícios da alma, dos desejos ilícitos, da raiva daquele que nos ofendeu. Falamos da podridão que há nessa caixa preta. O texto diz que quando confessamos os pecados, o Senhor Jesus nos perdoa e nos purifica de toda a injustiça. Levantamos do espaço de confissão aliviados, puros e leves na vida! Não somos mais condenados porque temos o nosso advogado divino que nos limpa e nos purifica! Louvado seja o nosso perdoador divino! (Alcindo Almeida).

A verdadeira poesia

Olhando para Gênesis 2.22, Deus dá um sono profundo sobre Adão porque ele resolveu criar alguém que se relacionasse com ele! Enquanto ele dorme, perde algo, uma costela. Mas, quando desperta desse sono profundo é como se não tivesse perdido nada. Quando olha ao seu lado percebe que passou de um nível de glória para outro! E vemos como o Criador permite que o ser humano fale pela primeira vez. Gênesis 2.23 contém as primeiras palavras de um ser humano criado! Não em termos de fala, mas a referência é de ouvir a voz de Adão pela primeira vez. A sua fala é uma verdadeira poesia, estilo Adelia Prado expressando arte e finesa em relatar algo belo! 
Adão fala que essa beleza de arte, essa alma feminina é osso dos seus ossos, é carne de sua carne! Ele diz que dele, ela foi formada! Ele diz que ela é uma parte dele! Ela é algo de Adão que Deus lhe deu!
Como amo esses textos de Gênesis porque são singulares e falam de seres humanos criados para refletirem Deus! Somos essa arte divina para nos relacionar, para amarmos e sermos amados! Somos criados para falar, ter sentimentos, prazer e alegria! Podemos falar e refletir em Deus! Louvado seja o Eterno Deus por nos permitir existir e sermos reflexos dEle! (Alcindo Almeida).

Amor acima de tudo

O texto de Marcos 12:30 afirma: Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.
São interessantes as formas como devemos amar a Deus nesse texto! Primeiro de todo o coração, depois de toda a alma, devemos amar de todo entendimento e por fim, com toda força! Amar Deus dessas formas tem a ver com o fato de colocá-lo acima de tudo! O convite é para amá-lo no topo da nossa afeição.
O texto mostra que Deus não se agrada de termos alguém além dEle na nossa afeição. Na nossa relação com Deus tem que haver primazia! Amar a Deus assim significa chegar ao limite da nossa capacidade! Assim, o convite desse amor profundo é com tudo o que somos além da conta. 
Não é um amor qualquer, é um amor com compromisso profundo, é uma visa dedicada para Ele em primeiro lugar! É verdade que como seres humanos amamos de maneira incapaz, mas pelo toque da graça divina, Deus nos convida para esse amor excelente, sublime e dinâmico! 
Deus nos convida para amá-lo todo dia, colocá-lo em tudo da nossa vida e da nossa afeição. Ele nos convida a amá-lo com todo o coração, alma, entendimento e com toda força que temos! Que Ele mesmo nos ajude a praticar esse amor profundo é e precioso! (Alcindo Almeida).

Resistência das tentações

Em Mateus 4 vemos a narrativa da tentação sofrida por Jesus. Lá no deserto Jesus é tentado por aquele que embaralha tudo, que deseja confundir o pensamento humano, mostrando a avareza em todas as facetas. 
Ele apela para a tentação da comida. Afinal, todos nós precisamos do alimento para sobreviver. 
A primeira tentação é para que haja o consumo de tudo. A proposta de Satanás é para que Jesus abuse da relação com o Pai para satisfazer toas as necessidades. Mas, ele remete o tentador à palavra das Escrituras que diz que o ser humano vive de toda a palavra que sai da boca de Deus. Em outras palavras, a verdadeira fome do ser humano é espiritual. Ele pode viver das palavras do Eterno Deus. Essas palavras trazem o alimento para a alma! 
A segunda tentação é a proposta de Jesus usar o Pai para o proveito próprio. A ideia é de Jesus usar o Pai para reconhecimento e fama! Como se ele precisasse disso! Como o diabo se acha esperto e usa o próprio texto dos Salmos para chamar a atenção de Jesus quanto ao poder! Ele simplesmente não sucumbiu e respondeu: Não tentarás o Senhor teu Deus. 
A terceira tentação é para que Jesus se deixe levar pelo seu poder. Ele mostra todos os reinos e diz de maneira mentirosa que seriam todos de Jesus! Ele diz que seria simples, se Jesus se prostrasse diante dele! Jesus responde citando o livro de Deuteronômio: Adorarás o Senhor, teu Deus é só a Ele servirás. A resposta é do dono de tudo, do todo poderoso, da segunda pessoa da Trindade! Ele ensina que só vencemos as tentações pela dependência total da Palavra de Deus! 
Depois que Jesus é tentado, o diabo se afasta e os anjos vêm para servi-lo. E o monte da tentação se torna o monte do paraíso, porque o mestre resistiu divinamente as três tentações! Resistamos todas as propostas de tentações através da  dependência da Palavra de Deus (Alcindo Almeida).

Preocupar-se traz preocupação total

A preocupação é a expressão do ser humano em querer ter tudo sob controle. É ter todo cuidado para que tudo esteja suprido e em absoluta segurança na vida. 
Martin Heidegger disse que o ser humano é essencialmente alguém que se preocupa. Ele diz que ao existir o ser humano começa a se preocupar. Estar nesse mundo é se preocupar com a existência e cuidar de si mesmo!
Percebemos claramente que a preocupação nos torna em seres inquietos e não nos permite descansar. A preocupação nos deixa na escravidão da conquista pela segurança e pelo bem estar. 
Jesus nos convida para uma libertação da preocupação e da necessidade de controle na vida. Ele nos convida a confiar, ao invés de viver nos preocupando. A confiança que Jesus propõe nos impede de girar em torno da nossa preocupação.
No texto sagrado de Mateus 6.25 Jesus afirma: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir! Não é a vossa vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?
O ensinamento de Jesus é simples assim! Precisamos vencer a ansiedade que nos atrapalha confiar no cuidado divino! A fala divina é: deixem a preocupação com o terreno de lado! O Eterno cuidará de tudo que necessitamos para sobreviver! Deus cuida de tudo! Já diz o hino precioso: Não desanimes! Deus proverá; Deus velará por ti. Sob suas asas te acolherá. Deus velará por ti. Deus cuidará de ti, na tua dor, com todo o amor. Jamais te deixará, Deus velará por ti. Se no teu peito vibrar a dor, Deus velará por ti. Tu já provaste seu grande amor, Deus velará por ti. Nos desalentos, nas provações, Deus velará por ti. Nas desventuras, nas tentações, Deus velará por ti. Como estiveres, não temas, vem! Deus velará por ti, teu Pai bondoso te espera além, Deus velará por ti. Descansemos no Eterno Deus e vençamos a preocupação na vida! (Alcindo Almeida).

Espaço interior

O Reino de Deus está dentro de nós. Ele está no fundo da nossa alma pela graça especial da Trindade. Como Jesus diz em Mateus: está no recinto do nosso coração. Quando nos recolhemos para dentro de nós mesmos, no recôndito da nossa alma, percebemos que Deus está lá. Ele preenche todo o nosso ser!
Gosto demais da prática dos monges, eles têm um tempo precioso de silêncio na alma. Eles buscam o contato com Deus no silêncio da alma e praticam constantemente a Lectio Divina. Eles valorizam o tempo a sós com Deus. 
A Bíblia diz em Mateus 5 para cultivarmos esse tempo de silêncio na presença do Pai, devemos entrar no quarto e fechar a porta, ali desfrutamos de um momento secreto de oração na presença do Eterno Deus. Nesse espaço interior cessam todas as preocupações da alma. 
Quando chegamos nesse espaço interior e silencioso, o Reino de Deus em nós, marca o nosso coração. Percebemos de maneira profunda que Deus está em nós, nesse tempo experimentamos a graça da comunhão com o Eterno Deus. Somos edificados e alimentamos a nossa alma! Precisamos cultivar esse tempo em nossa espiritualidade bíblica porque ele gera crescimento e amizade com a Trindade! (Alcindo Almeida).

Entreguemos os fardos

O texto sagrado de Mateus 11:30 afirma: Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. 
Jesus nos convida a deixar os fardos sobre ele, porque o fardo dele é leve! Sabemos da visão de campo quando o agricultor levava  a carga sobre o jugo do animal! 
Jesus usa essa figura para a vida espiritual! Temos tantas cargas pesadas dentro de nós mesmos! Muito provavelmente Mateus também se refira à lei judaica, segundo a interpretação dos fariseus. A vida vivida em função do legalismo dos fariseus vira um fardo pesado é cruel para a vida! 
Não sei quais são os seus fardos que carrega na sua jornada! Talvez seja a sede de ganhar dinheiro e mais dinheiro! Nessa busca, você esquece da saúde, da família e dos amigos! Talvez seja o desejo de ter um lugar de posição. Então esse fardo ocupa seu coração e sua alma! Você tem que ser alguém, você tem que conquistar!
São muitos os fardos dessa vida que nos deixam esgotados e muitas vezes sem forças para prosseguir. No meio disso tudo o mestre Jesus nos diz: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Esse fardo divino traz alívio, traz descanso e paz! Jesus quer aliviar as cargas terríveis que queremos levar! Jesus diz assim: Relaxem na jornada espiritual! Parem de ficar estressados com a religião! Parem de correr desesperadamente pela carreira de vocês sem descansarem em mim. Eu trago o alívio para a alma! Eu tenho um jugo suave para o coração de vocês! O meu descanso traz paz e graça! Então coloquem o fardo de vocês sobre mim porque eu criei vocês, eu os formei antes de existirem, lembram?
A paz interior para a alma está em Jesus de Nazaré. A paz para enfrentar as lutas e crises da vida está em Jesus Cristo! Ele tem um jugo suave e um fardo leve! Ele sabe do que necessitamos para viver!
Interessante investigar a palavra descanso no grego - anapauso. Ela significa deixar parar, interromper e refrescar-se. No grego não significa apenas o descanso do trabalho, mas o período de descanso que precisam os órgãos internos do ser humano. Isso tem a ver com o descanso da alma na presença daquele que carrega todos os fardos da alma! Que entreguemos os fardos para esse Jesus maravilhoso! (Alcindo Almeida).

Cuidado com o orgulho

Algo terrível da nossa natureza é que temos a necessidade de mostrar para os outros algo da nossa capacidade, algo em que somos bons em realizar. Isso faz parte de um negócio complicado que tem dentro de nós: orgulho. O orgulhoso julga ser o que não é. O orgulho não passa de ilusão. O orgulho é estar deslocado e sem chão, ele é fruto da nossa insegurança de ser. Quem vive como escravo do orgulho, sempre terá que provar algo para os outros! 
A Bíblia diz que Deus resiste ao soberbo, ao orgulhoso, mas da graça ao humilde. A humildade nos afasta do orgulho, não nos deixa viver em função dessa ilusão terrível, de ter que mostrar para os outros que somos alguém e que brilhamos! A humildade nos ajuda a perceber que o nosso significado está em Deus! Não precisamos provar nada para ninguém! Lembro-me de um amigo na Faculdade que olhava todas as minhas notas! Quando ele tirava uma nota maior que a minha, saia dizendo para a turma: tirei nota maior que o Alcindo Caxias! Um dia disse para ele: A nota não diz nada sobre o nosso ser amigo! 
Cuidado com o orgulho porque ele arrasa conosco. Lembremos das palavras de Salomão: Tudo é vaidade, tudo é correr atrás do vento! Salomão nos ensina que a nossa vida é frágil, ela é como um bafo! O orgulho não vale a pena, ele nos destrói e afeta a nossa identidade como seres humanos! (Alcindo Almeida).