sábado, 30 de janeiro de 2010

Lutemos pelos ideais da vida


- Texto de reflexão: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma (Eclesiastes 9.10).

Há um filme chamado Homens de honra que conta a história de Carl Brashear. Ele veio de uma humilde família negra, que vivia em uma área rural em Sonora, Kentucky. Ainda garoto, no início dos anos 40, já adorava mergulhar, sendo que quando jovem se alistou na Marinha esperando se tornar um mergulhador.
Sair de uma cidade rural, ir para a cidade grande,entrar num navio onde sonha ser marinheiro chefe e é apenas o cozinheiro, servindo de chacota a todos os outros, não é fácil para ninguém. Podemos imaginar o que seria um negro, nos EUA na década de 30?
Inicialmente Carl trabalha como cozinheiro que era uma das poucas tarefas permitidas a um negro na época. Quando resolve mergulhar no mar em uma sexta-feira acaba sendo preso, pois, os negros só podiam nadar na terça-feira, mas sua rapidez ao nadar é vista por todos e assim se torna um "nadador de resgate", por iniciativa do capitão Pullman.
Quando Brashear solicita a escola de mergulhadores encontra o comandante Billy Sunday, um instrutor de mergulho áspero e tirânico que tem absoluto poder sobre suas decisões. Pois é,mas lá foi ele,recebeu a primeira promoção, mas ainda não era o que queria. A sorte foi-lhe madrasta. Ele tentou por anos entrar para a escola de mergulhadores,e um dia foi chamado. No portão da escola de treinamento de mergulhadores, com a carta de recomendação nas mãos, foi humilhado mais uma vez, ficando em pé num sol escaldante, o dia todo. Todos os brancos que chegavam entravam direto, mas ele não.
Até que por fim, um treinador o deixou entrar. No dormitório, o treinador para humilhá-lo mais ainda, pediu a todos que cumprimentassem o novo membro, ao que todos disseram que não dormiriam com negros, pegaram suas coisas e saíram. Ficou apenas um, um gaguinho branco que também era muito humilhado na turma, e fez amizade com ele.
O comandante, um velho ranzinza e mandão, avisou ao chefe que não queria negros na sua turma e que o chefe deveria fazer de tudo para que ele desistisse. Mas, qual o que, ele continuava firme, e tinha na mente as palavras de seu pai, que falou quando ele estava partindo: Nunca deixe de tentar.
Ele nunca deixou. Tornou-se mergulhador, perdeu uma perna para salvar a vida de companheiros, mas ainda não era mergulhador chefe. Colocou uma prótese na perna amputada, comparece perante a junta de Washington, para decidirem se ainda podia mergulhar com a prótese.
Fizeram-no colocar um escafandro muito pesado e dar 12 passos com ele. Se conseguisse, estaria reintegrado à marinha dos Estados Unidos. Sangrando e com muitas dores e com a ajuda do ex-chefe que o havia treinado e agora era seu melhor amigo, ele deu os 12 passos. É comovente ver a determinação de uma pessoa quando realmente tem um propósito na vida, dar tudo de si para conseguir.
O resultado desta história linda é que Carl Brashear se tornou o primeiro marinheiro chefe, patente maior na marinha dos Estados Unidos conseguida por um negro. E para isto ele coloca sua honra acima de qualquer coisa, e prova a todos que todos nós somos capazes de fazer algo a mais com honra, determinação e disciplina.
Deus nos chama para sermos pessoas assim, pessoas que lutam pelos seus ideais contando sempre com a graça e bondade dele. Tudo que vier à mão para fazer, devemos fazer conforme as nossas forças. Como?
Com determinação, ânimo e disciplina.
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Alcindo Almeida

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Controlando sua raiva - Artigo para a Revista Lar Cristão de fev. de 2010

· Abordando o aspecto da raiva:
Acredito que primeiramente há a necessidade de definir o termo raiva. Alguns dicionários trazem a definição como a privação de raciocínio lógico, a falta de calma, distúrbio do equilíbrio emocional. A raiva é um sentimento de protesto, insegurança, t
imidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego se sente ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas (Http://pt.wikipedia.org/wiki/raiva).
Olhando para raiva nas Escrituras Sagradas percebemos logo no inicio da criação, após a queda, este sentimento no coração humano. Caim irmão de Abel é o primeiro exemplo de raiva. A pergunta é objetiva que Deus faz a ele: Então o Eterno disse: Por que você está com raiva? Por que anda carrancudo? 7 Se você tivesse feito o que é certo, estaria sorrindo; mas você agiu mal, e por isso o pecado está na porta, à sua espera. Ele quer dominá-lo, mas você precisa vencê-lo (Gênesis 4:6-7).
As Escrituras tratam a raiva como algo que por natureza é ligada ao ser humano. Não há quem não fique com raiva e isso é natural. Mas quando ela não é dominada, poderá nos levar a condições físicas, mentais e espirituais desfavoráveis. Depois voltaremos ao exemplo de Caim.

· Como a raiva surge:

A raiva pode ter diversas origens e isto acontece evidentemente por causa do problema interno dentro de todos nós, aquilo que chamamos de depravação total. Lembrem-se do texto de Mateus 15.18 a 20: Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos, isso não o contamina.
Há um processo terrível dentro de nós como seres humanos. Pensamos e praticamos ações terríveis que produzem raiva na vida como:

· Inveja: Uma pessoa pode sentir raiva de outra pelo fato desta ter algo que aquela gostaria para si. E pelo fato de não possuir os recursos necessários para adquirir algo que deseja, ela começa a sentir raiva de quem têm. Então a pessoa tem um carro BMW e uma outra vê aquilo e sente raiva por não poder ter. E alguém até diz: por ele tem e eu não? Há quem diga que por isso a inveja mata.

· Ego: Uma pessoa pode sentir raiva de outra pelo fato de ter afrontado ou ridicularizado o seu ego. A raiva, neste caso, é uma tentativa de proteção ao se impor uma postura agressiva diante da afronta. Bem, para não citar exemplos de outros, falo de mim mesmo. Confesso que já passei por este processo. Um dia alguém me chamou de burro, isso mexeu com o meu ego. O primeiro sentimento imediato que veio sobre mim, foi a raiva. Queria engolir aquela pessoa!

· I
nstinto de superioridade: alguém que no seu íntimo tem a falsa percepção de superioridade em relação aos demais, quando se vê numa situação em que não é compreendida ou aceita como gostaria, o sentimento q ue surge é a raiva. E ela funciona como mecanismo de evasão dos seus instintos violentos, afligindo a todos que se encontram ao seu lado. Por isso, algumas vezes vemos pessoas perdendo a postura e o equilíbrio por coisas absolutamente simples.

· A f
amília: Pode ocorrer quando os pais não dão a devida atenção aos filhos, se desinteressando pelos problemas que venham a afligir a prole. Inconscientemente o indivíduo começa a se ressentir, o que ao longo dos anos pode gerar raiva acumulada. Há muitos filhos que estão doentes e emocionalmente abalados por anos, porque reprimiram esta raiva dentro de si mesmos. Foram palavras ditas pelos pais, desprezos, abandonos. Conheço uma pessoa que foi abandonada pelos pais. Quando converso com ela em atendimento pastoral e tenho de tocar no fato, o sentimento dela é de choro e com muita raiva. Ela passa um tempo profundo de pesar por causa da condição passada. E o sentimento forte é sempre da raiva.

· O que a raiva gera:

A raiva é um sentimento dentro de nós que sem haver controle vai corroendo de dentro para fora, e com toda certeza ela causa diversos prejuízos físicos, mentais e espirituais para a pessoa.
Como conseqüências da raiva podemos ter:

· A v
iolência verbal: várias pessoas não sabem lidar com a raiva e são extremamente agressivas. Por isso, alguns maridos brigam com as esposas e expressam agressões verbais que humilham e colocam a pessoa no lixo existencial.
· A v
iolência física: principalmente nos homens acontece isso. Alguns ficam tão raivosos que quebram tudo pela frente, espancam as esposas e até os filhos.
· Ó
dio: que consiste numa ênfase de raiva, que geralmente dura mais tempo e acompanha um desejo contínuo de mal a alguém. Não queira conviver com uma pessoa que é consumida pela raiva acompanhada de ódio.
· Comportamento agressivo: ele se dá quando o indivíduo assume uma postura contínua de mau h
umor e raiva, pode ter sua origem em pequenas frustrações que no decorrer da vida se acumulam e que não foram superadas através de diálogos compreensivos e do perdão ao próximo e a si mesmo.
Em diversas situações podemos perceber que a raiva de alguma maneira sempre está presente. E nelas reagimos de várias formas. Porque alguns têm pavio curto, alguns perdem o controle, xingam, brigam, batem, quebram objetos e depois se arrependem
E muitos não conseguem controlar seus impulsos agressivos e têm dificuldade de lidar com a raiva. Como já exemplifiquei quero trabalhar um pouco a vida de Caim dando no final algumas dicas para termos cuidado com este sentimento que é interno e que gera efeitos externos na nossa vida.

Olhando para o contexto de Gênesis percebe-se que os capítulos 4 e 5 mostram a conseqüência do pecado sobre a raça humana, não apenas sobre os nossos primeiros pais, Adão e Eva, mas, sobre a sua descendência direta. A começar pelos filhos do primeiro casal e o mau exemplo, conduta e ensino que já se estende para gerações.
Quando examinamos o relato bíblico do primeiro homicídio, observamos que a raiva se encontra na raiz daquela primeira quebra dos mandamentos divinos. Paradoxalmente, tudo começa num contexto espiritual ou religioso. Dois irmãos, Caim e Abel se apresentam ao Senhor com suas ofertas. Deus se agrada da oferta de um e rejeita a do outro.
A verdade é que o texto não indica a razão e apenas se limita a sugerir que Caim, não havia procedido bem (Gênesis 4.7). Mas, o texto revela que a inveja diante da aceitação da oferta de Abel progride dando lugar à ira e a raiva.
Caim vai dormir irado e acorda com muita raiva no coração. Ele toma suas refeições com raiva e desenvolve suas atividades profissionais com ela. Esta é uma realidade observável. Ela se expressa no estado de espírito e no semblante deste rapaz. A pergunta de Deus a ele é: Por que andas irado? (Gênesis 4.6b).
Caim teve inveja de seu irmão (Gênesis 4.4b-5b) e isto gerou raiva dentro dele. Ele foi então dominado pela raiva e ira. O que resultou com esta atitude?

· Coração envenenado: ele não dormia com o pensamento e atitudes de raiva. Talvez perguntasse: por Deus aceitou a oferta deste bobo e não a minha? Por que ele e não eu? Por que se o meu trabalho foi mais árduo do que o dele? Caim maquina o mal dentro de si mesmo.

· Vazão para a depravação interna: a Bíblia nos ensina que o pecado destrói reputação, moral e a nossa paz. O pecado desnuda outros problemas humanos pervertendo o coração e faz o ser humano perder a sensibilidade diante de Deus. O pecado é uma raiz terrível que gera solidão, inquietação e separação da comunhão com Deus e vergonha profunda em nosso interior. Como diz um autor que gosto demais:

"O pecado é a cegueira e a surdez diante de Deus. Então, tomemos cuidado, porque ele nos faz ficar cegos em relação ao coração de Deus. O pecado é a culpa pela quebra do Shalom" (PLANTINGA, Cornelius Jr. Não era para ser assim. Um Resumo da Dinâmica e Natureza do Pecado. São Paulo: Cep, 1998, p. 17).

O pecado brotou sentimentos que saíram da página interna de Caim e o sentimento de homicídio tomou conta do seu coração. Ele não ficaria sossegado enquanto não resolvesse aquela raiva em relação a seu próprio irmão Abel.
O resultado de tudo vocês já sabem. Ele acabou matando o seu próprio irmão do coração por causa de um sentimento que o dominou: a raiva.
Isto é algo para nos preocupar hoje. Porque se não aprendermos a controlar os nossos sentimentos internos em relação a raiva, podemos cometer atos terríveis para com as pessoas que andam conosco. Assim deixo algumas dicas para controlarmos a nossa raiva e trabalharmos com graça diante de todos os obstáculos que enfrentarmos na vida:

- Se afaste das disputas:

As nossas relações são mais importantes do que qualquer coisa. Para manter estes relacionamentos, necessitamos afastar urgentemente de nós as disputas da nossa vida. A Bíblia nos ensina que somos criação de Deus e de maneira única.
Temos personalidades e temperamentos diferentes. Então não deveríamos nos surpreender quando nos irritamos uns com os outros. Mas, se alguém não concordar com a nossa posição ou opinião, não podemos ficar bravos e raivosos. Porque esta atitude ganhará peso e fatalmente entraremos em disputa. Porque sempre desejaremos mostrar que temos a melhor idéia e a melhor alternativa para detalhes da vida.
Como diz Joel Osteen no seu livro:

“É preciso ter a maturidade para conviver com alguém que é diferente de você. Exige paciência não começar uma disputa sobre questões menores ou ficar facilmente ofendido. Se o objetivo é manter disputas fora da nossa vida, então precisamos aprender a dar às pessoas o benefício da duvida. Precisamos passar por cima de algumas coisas. Toda pessoa tem falhas, todos temos fraquezas (OSTEEN Joel O que há de melhor em você - desenvolva seu potencial e realize seus maiores sonhos. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008, p. 162).

As Escrituras nos ensinam que o amor faz concessões às fraquezas das pessoas. O amor cobre falhas. Não é por acaso que Paulo disse algo profundo para a igreja de Roma: Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos (Romanos 15.1). E no versículo 2 ele diz mais: Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação.
Quando ignoramos as fraquezas dos outros e não trazemos conflitos dando vazão à raiva, plantamos as sementes pela graça para que Deus trabalhe sobre outra pessoa. Assim olhamos mais cuidadosamente para o que Paulo diz em Filipenses 2.3-5: Nada façais por contenda ou por vanglória, mas com humildade cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros. Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus.

- Domine o sentimento da raiva ao invés de se entregar a ele:

As conseqüências advindas da raiva geram: instabilidade familiar, sensível piora do convívio cotidiano, perda de emprego, exclusão familiar e escolar, dificuldade nos relacionamentos interpessoais, problemas financeiros e hospitalizações decorrentes de lesões geradas em brigas ou acidentes.
Olhando de novo para o nosso exemplo Caim, percebemos que ele complica por inteiro a sua vida. E na conversa que Deus tem com ele antes de cometer o homicídio é um alerta. Deus avisa Caim dizendo-lhe: Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá–lo (Gênesis 4.7b).
Era para Caim ouvir a orientação do Senhor através do cuidado com a sua consciência. Vemos que há dois caminhos ou duas possibilidades para a pessoa envolvida com a raiva: proceder bem e ser aceito (usufruir a bênção e paz de Deus) ou proceder mal e colher as conseqüências.
Aprendemos com a vida de Caim que nos deixar dominar pela raiva pode trazer sérias conseqüências, tais como: homicídio (Gênesis 4.8); mentira (Gênesis 4.9); negligência em relação ao próximo (Gênesis 4.9b); maldição atingindo diversas áreas da vida (Gênesis 4.12); afastamento de Deus (Gênesis 4.14,16) e os riscos espirituais para os descendentes (Gênesis 4.19 e 23).
A graça de Deus está sempre presente minimizando até os efeitos plenos do pecado. É importante notar que apesar desse pecado de Caim, é da sua descendência que procedem alguns artífices de ferro e bronze e os primeiros músicos (Gênesis 4.21 e 22).
Parece que não olhamos muito seriamente para os efeitos e falta de equilíbrio no detalha da raiva. Mas, Caim nos mostra o grande estrago que houve na sua vida e na vida do semelhante. Temos a graça da parte de Deus para tomarmos cuidado com a raiva. Um texto que é precioso demais é Pv.15.1: A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.

- Cultive a simplicidade na vida:

François Fénelon disse algo singular para nós:

"Quando vivemos verdadeiramente na simplicidade interior, toda a nossa aparência é mais franca, mais natural. A verdadeira simplicidade nos faz conscientes de certa abertura, moderação, inocência, alegria e serenidade, o que é encantador quando o vemos de perto e continuamente, com olhos puros. Oh, quão amável é esta simplicidade! Quem ma dará? Por ela deixo tudo. Ela é a pérola do Evangelho” (FOSTER, Richard J. Celebração da disciplina. São Paulo: Vida, 2007, p. 121).

Richard J. Foster no seu livro diz que “simplicidade é liberdade. Duplicidade é servidão. A simplicidade traz alegria e equilíbrio. A disciplina cristã da simplicidade é uma realidade interior que resulta num estilo de vida exterior. Tanto o aspecto interior como o exterior da simplicidade são fundamentais” (FOSTER, 2007, p. 121).
Quando experimentamos a realidade interior da simplicidade, ela nos liberta exteriormente. É exatamente o que percebemos no pedido do escritor sábio de Provérbios: Duas coisas te peço; não mas negues, antes que morra: Alonga de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me só o pão que me é necessário; para que eu de farto não te negue, e diga: Quem é o Senhor? Ou, empobrecendo, não venha a furtar, e profane o nome de Deus (Provérbios 30. 7-9).
O sábio pede para que Deus alongue dele a falsidade e a mentira. Depois ele pede para que Deus não lhe dê nem a pobreza nem a riqueza. Ele pede exatamente o pão que é necessário. Para que? Para que ele de farto não negue a Deus dizendo: Quem é o Senhor? E também na pobreza, ele não venha a furtar e profanar o nome de Deus.
Como precisamos de uma vida simples, uma vida de simplicidade que nos liberta para recebermos a provisão do eterno isso sem soberba, sem orgulho. Porque sem a simplicidade não sabemos reconhecer que tudo vem da bondosa mão do eterno. A realidade da simplicidade nos ajuda a fugir da soberba e da prepotência humana.
A realidade da simplicidade nos ajuda a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus sabendo que no demais seremos sustentados na vida.
O que a simplicidade gera nós? A simplicidade envolve uma vida de alegre despreocupação com os bens materiais. Ela nos ajuda a viver pela graça todos os dias. Ela nos ajuda a depender de Deus para obter os mais simples elementos da vida: ar, água, sol.
Ela nos ajuda a perceber que aquilo que temos não é resultado de nosso próprio labor, mas do gracioso cuidado de Deus.
O resultado é que não damos espaço para a competição dentro de nós, porque o espírito que reina é o da simplicidade no coração. Daí, olhamos para os outros como superiores a nós, olhamos para os outros com um coração simples. Olhamos para os outros sem orgulho e soberba querendo ser os melhores.
Termino citando o velho apóstolo Paulo refletindo sobre quem ele era e quem Cristo era para ele: Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte (II coríntios 4.7).
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Alcindo Almeida: Ele é pastor da Igreja Presbiteriana da Lapa na cidade de São Paulo. Ele é casado com Erika de Araújo Taibo Almeida. É autor de vários livros pela Editora Fôlego. Ele é membro há 12 anos e diretor do grupo de apoio pastoral – Projeto Timóteo.
Skype: ajalmeida151
Twitter: @alcindoaja

A água que satisfaz a sede do coração

- Texto para reflexão: Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la (João 4. 13-15]

Jesus se encontra com uma mulher em um poço na Samaria, e pede um gole de água. Ela ficou surpresa porque naquela época, os judeus não se relacionavam com os samaritanos. Ela disse: Como o Senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? Jesus disse a ela: Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você lhe teria pedido e ele lhe teria dado água viva.
A mulher pensou que Jesus estava falando da água literalmente. Ela disse: O senhor não tem com que tirar água e o poço é fundo. Onde pode conseguir essa água viva?
Em vários aspectos da vida começamos a pensar sobre o que não temos e todos os obstáculos em nosso caminho e, quando vemos, já não ouvimos mais o Senhor. Já não mais experimentamos da sua graça e poder.
A verdade é que Deus pode fazer o mesmo que aconteceu com aquela mulher ainda hoje. Não fiquemos presos à rotina e saibamos que dentro de nós jorra uma incrível fonte de vida, Jesus Cristo de Nazaré.
Este que pode fazer o que os seres humanos não conseguem. Ele pode matar a sede do nosso coração sedento e numa terra sem água, sem fonte. O central de tudo é olhar para a fonte de tudo, este que tem a água da vida para nós. Este que veio do alto para nos redimir e saciar a nossa sede espiritual.
A afirmação de Jesus para aquela mulher depois de muitos questionamentos é que qualquer que experimenta a água da terra volta a sentir sede. Mas, o que bebe da água que ele dá que é incomparavelmente melhor, nunca terá sede, porque a água que ele dá produz uma fonte de água que salta para a vida eterna. A mulher samaritana diz a Jesus no versículo 15: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la.
Há pessoas que estão procurando beber a água que satisfaz a sua sede espiritual, no entanto, não encontraram ainda, porque a água terrena não satisfaz a sede espiritual. O vício do crack não satisfaz o coração do ser humano. A bebida não mata a sede, ela provoca sim, uma ressaca e um grande vazio no coração.
Jesus se apresenta neste texto como aquele que mata a sede mais profunda da alma, que, aliás, só ele pode matar mesmo. Pois, todo homem que não bebe da água que Jesus dá nunca se sentirá satisfeito. Portanto, Jesus é a única fonte de água viva.
Quando bebemos da água que Jesus deu ao nosso coração, saltamos da morte para a vida e vida eterna. Saímos do deserto, da aridez e nos encontramos com aquele que satisfaz a sede do coração, com aquele que é a fonte de água viva. Louvado o nome do Senhor por esta obra que é realizada no nosso coração.
Aqueles que não receberam desta água da vida, precisam clamar pela misericórdia do Senhor, precisam pedir para que ele perdoe os pecados e mate à sede que há no coração árido. Ao contrário nunca haverá possibilidade de ter a satisfação de beber da água da vida que é Jesus, se ele não se manifestar trazendo o refrigério de ter o perdão dos pecados nele.
Jesus é a água da vida que satisfaz a sede do coração!

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Alcindo Almeida

WILKINSON, Bruce. Vitória sobre a tentação.

Vencer. Este é o objetivo de todo ser humano. No entanto, quando se trata de vencer a tentação, o que parece um objetivo torna-se um desejo pela pureza e santidade. Mas como vencer essa batalha?
Como um devocional diário, aqui estão 30 capítulos escritos por 22 grandes autores, que mostram o caminho para todo homem que deseja a santidade, alcançar a Vitória sobre a tentação.
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WILKINSON, Bruce. Vitória sobre a tentação. São Paulo: Mundo Cristão, 2005. Contém 284 páginas.

Extraído do livro de J. Piper - Irmãos, nós não somos profissionais

O pregador […] não é um profissional;
seu ministério não é uma profissão;
é uma instituição divina,
uma devoção divina.
E. M. BOUNDS
Somos loucos por causa de Cristo,
mas os profissionais são sensatos;
somos fracos,
os profissionais, porém, são fortes.
Eles são sempre honrados,
mas ninguém nos respeita.
Não tentamos garantir um estilo de vida profissional;
antes, passamos fome, sede, nudez e falta de morada.
Nós, pastores, estamos sendo massacrados pela profissionalização
do ministério pastoral. A mentalidade do profissional não é a
mentalidade do profeta. Não é a mentalidade do escravo de Cristo.
O profissionalismo não tem nada que ver com a essência e o
cerne do ministério cristão. Quanto mais profissionais desejamos
ser, mais morte espiritual deixaremos em nosso rastro. Pois não
existe a versão profissional do “tornar-se como criança” (Mt 18.3);
não existe compassividade profissional (Ef 4.32); não existem
anseios profissionais por Deus (Sl 42.1).
No entanto, nossa primeira atividade deve ser ansiar por Deus
em oração. Nossa atividade é chorar por nossos pecados (Tg 4.9).
Por acaso existe choro profissional?
Nossa atividade é prosseguir
para o alvo para ganhar a santidade de Cristo e o prêmio do cham
ado soberano de Deus (Fp 3.14); esmurrar o corpo e o reduzir à
escravidão para não sermos desqualificados (1Co 9.27); negarmos
a nós mesmos e tomarmos a cruz ensanguentada todos os dias (Lc
9.23). Como é possível carregar uma cruz de modo profissional?
Nós fomos crucificados com Cristo e vivemos pela fé naquele que
nos amou e a si mesmo se deu por nós (Gl 2.20). O que seria,
então, a fé profissional?
Não devemos nos encher de vinho, mas do Espírito (Ef 5.18).
Nós somos os inebriados de Deus, loucos por Cristo. Como é possível
se embriagar com Jesus profissionalmente? Então, maravilha
das maravilhas, foi-nos concedido transportar o tesouro do evangelho
em vasos de barro para que a excelência do poder seja de
Deus (2Co 4.7).
Existe um modo de ser um vaso de barro profissional?
De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados;
ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas
não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre
em nosso corpo o morrer de Jesus (profissionalmente?), para que a
vida de Jesus também seja revelada (de forma profissional?) em nosso
corpo (2Co 4.8-11).
Porque me parece que Deus nos colocou a nós, pregadores, em
último lugar no mundo. Somos loucos por causa de Cristo, mas os
profissionais são sensatos; somos fracos, os profissionais, porém,
são fortes.
Eles são sempre honrados; mas ninguém nos respeita.
Não tentamos garantir um estilo de vida profissional; antes, passamos
fome, sede, nudez e falta de morada. Quando somos amaldiçoados,
abençoamos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados,
respondemos com amabilidade.
Até agora nos tornamos a
escória da terra, o lixo do mundo (1Co 4.9-13). Temos mesmo?
Irmãos, nós não somos profissionais! Somos rejeitados. Somos
estrangeiros e peregrinos no mundo (1Pe 2.11). A nossa cidadania
está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador (Fp 3.20).
Não se pode profissionalizar o amor por seu aparecimento sem matálo.
E isso significa morrer.
Os objetivos de nosso ministério são eternos e espirituais. Eles
não são compartilhados por nenhuma profissão. E é precisamente
pela inabilidade de percebê-los que estamos morrendo.
O pregador que concede vida é um homem de Deus, cujo
coração está sempre sedento de Deus, cuja alma está sempre
seguindo com afinco a Deus; cujos olhos estão fixos em Deus e
em quem, pelo poder do Espírito de Deus, a carne e o mundo
têm sido crucificados e seu ministério se apresenta como a
corrente abundante de um rio doador de vida.1
Decididamente, não fazemos parte de um grupo social com
os mesmos objetivos dos outros profissionais. Os nossos alvos são
um escândalo, são loucura (1Co 1.23).
A profissionalização do
ministério é uma constante ameaça à ofensa do evangelho. É uma
ameaça à natureza profundamente espiritual do nosso trabalho. E
tenho visto com frequência: que o amor do profissionalismo (em
paridade com os profissionais do mundo) mata a crença do homem
de ter sido enviado por Deus para salvar as pessoas do inferno e
para torná-las glorificadores de Cristo, estrangeiros espirituais no
mundo.
O mundo estabelece a agenda do homem profissional; Deus
estabelece a agenda do homem espiritual. O vinho forte de Jesus
Cristo rompe o odre do profissionalismo.
Existe uma diferença
infinita entre o pastor cujo coração se dedica a ser profissional e o
pastor cujo coração deseja ser o aroma de Cristo, o cheiro de morte
para uns e a fragrância de vida eterna para outros (2Co 2.15,16).
Ó Deus, livra-nos dos profissionalizantes! Livra-nos da mente
pequena, controladora, idealizadora e do caráter manipulador em
nosso meio.
Deus, dá-nos lágrimas por nossos pecados. Perdoanos
por sermos tão superficiais na oração, tão vagos na compreensão
das verdades sagradas, tão insensíveis diante dos vizinhos que
perecem, tão desprovidos de paixão e seriedade em nossas conversas.
Restaura-nos a alegria infantil pela nossa salvação. Dá-nos temor por meio do poder e da santidade assombrosos daquele que
tem o poder de lançar corpo e alma no inferno (Mt 10.28). Ensina-
nos a carregar a cruz com temor e tremor como a nossa árvore
da vida cheia de esperança e ofensa. Não nos concedas nada, absolutamente
nada, do que importa aos olhos do mundo. Que Cristo
seja tudo em todos (Cl 3.11).
Elimina o profissionalismo de nosso meio, ó Deus, e em seu
lugar dá-nos uma oração apaixonada, pobreza de espírito, fome
de ti, estudo rigoroso das coisas sagradas, devoção fervorosa a Jesus
Cristo, extrema indiferença diante de todo lucro material e o labor
incessante para resgatar os que estão perecendo, aperfeiçoar
os santos e glorificar nosso soberano Senhor.
Humilha-nos, ó Deus, sob tuas mãos poderosas, e levantanos
não como profissionais, mas como testemunhas e participantes
dos sofrimentos de Cristo. No maravilhoso nome dele. Amém.
NOTAS
1 John Piper e Wayne Grudem: Recovering Biblical Manhood and Womanhood:
A Response to Evangelical Feminism. Wheaton, IlI.: Crossway Books, 1991,
p.16.
2 Richard Cecil citado em E. M. Bounds, Power through Prayer. Grand Rapids,
Mich.: Baker Book House, 1972, p.59.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Os Bereanos - A excelência de quem examina as escrituras


Estamos rodeados de falsos mestres que estão divulgando outro evangelho. Não podemos aceitar tudo como verdade, simplesmente porque alguém disse, ou porque está escrito em algum livro. Não podemos nos iludir com o costume das multidões que abraçam as novidades religiosas acreditando em tudo o que se ouve.
Todos nós temos o direito e o dever de buscar nas escrituras a confirmação da verdade. Não se deixe levar pelo engano. Seja um bereano, examine as Escrituras. Atos 17:11
Os Mais Nobres
Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver as coisas eram de fato assim. Atos 17:11
Evangelho de Cristo
Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão.
Antes de tudo vos entreguei o que também recebi; que Cristo morreu pelo nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Coríntios 15:1-4
O Verdadeiro Evangelho
Mas, ainda que nós, ou mesmos um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema. Gálatas 1:8-9
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Sobre o autor
O pastor Sinval Teófilo da Silva, foi obreiro da Missão Oeste dos Estados Unidos, nas seguintes cidades: Rio Paranaíba-MG, Itaporanga, Valdelândia, Porangatu e Rialma em Goiás. Em seguida, foi pastor da igreja metodista em Sobradinho, Ceilândia e Taguatinga, cidades satélites de Brasília-DF. E por último em Goiânia-GO. Atualmente é missionário da Associação Betel de Evangelismo e Missões, residente em Valparaíso-GO. É casado com Celi Resende Silva, pai de quatro filhos: Nalu, Heles, Nanscy Clemie e Júnia. É autor das seguintes obras: Seminário do Novo Nascimento, O Cativeiro Acabou, Pedras Vivas e O Evangelho da Graça.

Fotos do encontro do Projeto Timóteo....






quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

COSTA, Ricardo. Diálogos na cabana. Brasília: Palavra, 2009.

O livro de William P. Young, A Cabana, encontra-se entre os livros mais vendidos de ficção nos últimos 6 meses. A pergunta que tenho a fazer é por quê?
O que leva esse livro que, por um lado, apresenta um conceito teológico de Deus que vem do Cristianismo Ortodoxo, a Trindade, e por outro, a figura da pessoa de Deus mostrada de um modo tão heterodoxo, duas mulheres e um homem e nenhum deles é ocidental (branco), alcançar tanto sucesso?
Penso que a resposta a essa questão é que o livro trata de algumas temáticas que estão no coração de todos nós, mesmo que na maioria das vezes não queiramos pensar nelas, ou lidar com elas, pelos mais diversos motivos.
Quero convidar você a, nesse mês, caminharmos juntos com Mack de volta a Cabana. E, a partir de um diálogo com questões levantadas no livro, também nos depararmos com nossos medos, preconceitos, “pré-juizos”, na esperança de encontrarmos no final desses diálogos uma compreensão maior e mais profunda de Deus, de nós mesmos e da realidade que nos cerca. Então, a porta está aberta, entre e sente-se à mesa com Elousia (Papai), Jesus e Sarayu, e vamos num diálogo com as Escrituras, descobrir o que Papai tem preparado para cada um de nós.
Contém 136 páginas.

PIPER, John. O que Jesus espera de seus seguidores. São Paulo: Vida, 2009.


Depois de sua contribuição à Igreja com uma bem-vinda Teologia da Alegria, o autor leva-nos a considerar o fato de que Cristo tinha um projeto para os seus seguidores.
De fato, a fé cristã é uma proposta de vida. Fazemos bem em considerar o fato de que, Independentemente da missão geral da Igreja, cada cristão tem uma missão pessoal: a de satisfazer uma expectativa de quanto Jesus aos seus discípulos.
Contém 430 páginas.

KENDRICK, Stephen & Alex. O Desafio de Amar. Rio de Janeiro: BV FILMS EDITORA, 2009.


O Desafio de Amar é um desafio de 40 dias para maridos e esposas que desejam entender e praticar o amor incondicional. Independente de como esteja o seu casamento, ameaçado ou saudável.
O Desafio de Amar é uma estrada que precisa ser seguida. É hora de descobrir os segredos de um casamento cheio de vida e da verdadeira intimidade. Aceite o desafio!
Contém 214 páginas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sigamos em frente


- Texto para reflexão: Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei: Ó Nabucodonosor, não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste (Daniel 3.16. 18).
Saibamos que um dos aspectos mais importantes da nossa fé é confiar sempre em Deus, mesmo quando não entendemos ao certo os passos da nossa vida.
Mesmo nos momentos de maior dificuldade, mesmo quando o chão desaparece dos nossos pés somos convidados a seguir em frente e confiar no caráter do nosso Deus.
Exatamente isto que aconteceu na vida destes três judeus de nomes: Sadraque, Mesaque e Abede-nego. Eles tinham uma vida diferente, um comportamento diferente mesmo numa terra estranha. E o texto que conhecemos bem nos informa que eles se recusaram a curvar-se diante do “deus” do rei Nabucodonosor.
O capítulo anterior diz que esses três homens foram trazidos presos de Jerusalém pelos caldeus e levados ao palácio. E aqui foi-lhes ensinada a língua dos caldeus e junto com Daniel, foram nomeados líderes do governo.
E agora, em torno deles, homens das outras nações se curvam à imagem de ouro, em obediência ao decreto do Rei. Mas, Sadraque, Mesaque e Abede-nego não obedeceram a determinação do rei! Os líderes invejosos correram comunicar isso ao Rei. E ao ouvir isso o rei se enfureceu. Seu pensamento entrou em ebulição: Como que membros do meu próprio governo ousam se colocar em desobediência contra mim?Naqueles dias não era novidade punir os rebeldes aos decretos reais, lançando-os numa fornalha ardente. O rei ordenou a seus soldados que aquecessem a fornalha sete vezes mais quente que o habitual. E lá foram estes homens de Deus para serem queimados vivos.
O texto mostra que estes homens possuíam uma fé que disseram ao rei: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.Aprendemos com estes rapazes que Deus tem o controle abosluto na vida. Aprendemos que fé brota da graça de Deus a ponto de corrermos riscos até de morte como foi o caso deles. Eles mantiveram a confiança em Deus e não se dobraram diante da adoração a estatua de Nabudonosor. Eles seguiram em frente nas convicções espirituais deles. Eles prevaleceram com a alegria de Deus no coraçao e a certeza da soberania do eterno Deus:
Eles disseram que se Deus quisesse livrar, livraria, do contrário também não se importavam porque sabiam em quem criam.
Finalizando a reflexão, deixo algumas dicas profundas para o nosso coração:

· Acreditemos que Deus tem um plano maior para a nossa vida;
· Podemos superar todos os obstáculos da vida através da fé que vem de cima;
· Nunca percamos a razão da nossa fé por nada deste mundo;
· Creiamos que aquele que começou a boa obra em nós há de completá-la até o dia de Cristo.
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Alcindo Almeida

OSTEEN, Joel. O que ha de melhor em você. Sete passos para desenvolver seu potencial e realizar seus maiores sonhos.



Você pode ser mais feliz ainda. Em O que há de melhor em você, o autor de sucesso Joel Osteen ensina o caminho para descobrir o potencial dentro de você e como usá-lo para viver melhor, além de ajudar os outros a melhorarem também.
Afinal, Deus não o criou para ficar na média, você foi criado para se superar! Você tem tudo que é necessário para completar o destino que Deus lhe preparou, e não há limite para o que você pode conseguir se descobrir como ser uma pessoa melhor.
Neste livro, Joel Osteen, um dos líderes cristãos mais conhecidos nos Estados Unidos, vai inspirá-lo e motivá-lo a viver com mais alegria, esperança e paz - uma verdadeira vida vitoriosa! Joel irá ajudá-lo a olhar dentro de si para descobrir como se tornar um melhor cônjuge e pai, um melhor patrão ou empregado, um melhor líder comunitário, um melhor amigo. Contém 407 páginas.
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Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008.

Fotos gerais da IP Lapa























domingo, 24 de janeiro de 2010

Fotos do acampa da UPA...



Aprendendo com as críticas

- Texto para reflexão: A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia (Provérbios 15.2).

Algo que percebemos no dia-a-dia é o fato de receber críticas. Todos os dias alguém tem algo para falar da nossa pessoa ou de alguma atitude. A grande verdade é que a crítica faz parte da vida e quem trabalha em equipe ou realiza alguma atividade para o público acaba sempre recebendo uma parcela dela, seja crítica justa ou não.
Devemos compreender que lidar com a crítica é um desafio enorme e que muitas vezes causa dor e dificuldades no coração da gente.
Acredito que muitas vezes as críticas partem de injustiças que freqüentemente se baseiam na inveja. Geralmente elas são fruto do espírito competitivo que há no ser humano. É algo que temos e outros não têm, o resultado é a defesa com a crítica. E assim todos nós de alguma maneira dentro deste universo passaremos pelo momento no qual seremos criticados.
É bom que nos preparemos para enfrentar este processo na vida porque nem todos celebrarão nossas vitórias com grande alegria como se fosse a deles. Então a chave para aprender com as críticas é nunca levá-las para o lado pessoal e aprendermos a adornar a nossa boca com a sabedoria e conhecimentos divinos. Quando fazemos isto seguindo o conselho de Salomão, passamos a elogiar as pessoas que estão ao nosso redor mesmo que não sejamos lembrados neste quesito.
Quando as críticas não penetram o nosso coração, mas produzem mais crescimentos, estamos preparados para o elogio a outros. Porque o nosso coração não estará azedo e poderá ver o belo de Deus na vida dos nossos amigos.
Deixo algumas dicas para refletirmos e vivermos:

· Comemoremos as vitórias do nosso próximo sempre;
· Quando formos criticados, avaliemos o que é verdade e não deixemos a vingança tomar conta do coração;
· Nós não somos os melhores de todos, temos falhas e precisamos aprender com as críticas vindas principalmente dos amigos;
· Determinemos a validade da crítica. Pensemos atentamente nela. Oremos sobre ela a fim de que Deus nos ajude a aceitar as mudanças que sejam necessárias. Tenhamos a determinação para fazer mudanças na vida;
· Cuidado para não falarmos mal das pessoas, Salomão trata isto como insensatez e estultícia;
· Sejamos humildes em tudo o que fizermos lembrando sempre da graça de Deus na vida.

Não podemos viver com a visão idealista da vida pensando: sou uma boa pessoa, sou doce e amoroso, ninguém jamais falará mal de mim.
Um dia, seremos alvo de críticas e precisamos nos preparar com graça da parte de Deus para entender este processo e aprender com ele.
Que Deus nos dê graça do seu trono!
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Pr. Alcindo Almeida é membro da equipe pastoral da Igreja Presbiteriana da Lapa em São Paulo.
Casado com Erika de Araújo Taibo Almeida e pai da pequena Isabella. É autor de várias obras.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Novo livro de Brennan Manning....


O ANSEIO FURIOSO DE DEUS
Muitas pessoas têm se tornado reféns em suas próprias casas, presas atrás de muros altos, grades, sistemas de vigilância, entre outros artifícios que devolvem a elas a segurança perdida, especialmente nas grandes cidades. Estes e outros problemas da vida moderna têm levado cada vez mais pessoas a se refugiarem também na fé, a buscarem uma religião que devolva a elas a esperança perdida.
Da parte de Deus, o ser humano é o que ele considera como mais precioso em toda a criação. E nada é capaz de separá-lo de seu amor “furioso”. A partir desse princípio, Manning escreve O anseio furioso de Deus (Mundo Cristão), no qual ensina os leitores a viver nesse amor e a confiar em Deus.
Cada pessoa tem a capacidade de tomar suas próprias decisões, têm liberdade para escolher seus caminhos. A isto Deus dá o nome de livre-arbítrio. Por mais que as escolhas pessoais afastem as pessoas de Deus, seu olhar sobre elas não se perde, seu amor não diminui, e ele fará de tudo para encontrá-las e trazê-las para perto de si. Esta é a ideia de Brennan Manning, que utiliza sua própria experiência como exemplo.
A obra fala sobre um relacionamento pessoal de profundo amor com Deus, um amor incondicional, de abnegação, o amor com o qual Deus ama o homem. Deus nos ama e espera que cultivemos uma relação íntima com ele. É para esse anseio divino que Manning desperta e conduz seu leitor.
A imagem que dá origem a essa ideia de amor apresentada por Manning, a qual se faz presente na capa do livro, é a de um barco em alto mar, atingido por nuvens pesadas, por ventos fortes e pelas águas agitadas pela fúria de uma tempestade desenfreada. A analogia se faz entre essa cena de poder insuperável da natureza e a intensidade do amor de Deus pelo homem.
Ao final de cada capítulo, o autor aponta algumas perguntas e reflexões, cujo objetivo é fazer o leitor parar e meditar sobre o tema tratado. Como consequência, grandes mudanças de atitude no relacionamento com Deus acontecerão.

Sobre o autor
Batizado Richard Francis Xavier, Brennan Manning nasceu e cresceu em um subúrbio de Nova York. Apesar das dificuldades que sua família enfrentou, conseguiu entrar para a Universidade St. John, da qual sairia para servir no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos durante a Guerra da Coreia. De volta à vida civil, Manning tentou estudar jornalismo na Universidade do Missouri, mas seus questionamentos pessoais e a palavra de um conselheiro o levaram a um seminário católico. Em 1960, graduou-se em Filosofia e, posteriormente, em Teologia, pelo Seminário St. Francis. Brennan Manning utiliza suas experiências pessoais e também sua trajetória de fé como fonte para escrever seus livros e ministrar palestras, sempre com o objetivo de comunicar o amor incondicional de Deus em Jesus.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Deus nos deu um presente: a eternidade no coração


- Texto para reflexão: Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo, também pôs a eternidade no coração do homem, sem que ele descubra as obras que Deus fez desde o principio até o fim (Eclesiastes 3.11).

Há uma frase de um filósofo brasileiro chamado Marques de Maricá que disse algo profundo:

“A criatura sensível e inteligente, que chegou a adorar, amar e admirar a Deus, não pode ser inteiramente mortal: há nela alguma coisa de divino que sobrevive à mesma morte” (KIVITZ, Ed René. O livro mais mal humorado da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p.57).

Deus fez tudo de maneira absolutamente perfeita. Aquilo que chamamos de belo na criação com toda certeza podemos atribuir a Deus. Todos os ciclos e estações da vida humana e na natureza procedem de Deus.
E algo extraordinário que Deus fez e nos deu é o fato de termos a eternidade no nosso coração. Deus colocou o desejo em nós para descobrir as coisas. Deus colocou em nós o desejo pela vida, pelo trabalho e para construirmos algo na vida.
A morte física faz parte da nossa estrutura, porém a espiritual jamais. A essência nossa como ser humano contraria a morte. Neste corpo estamos presos de certa forma ao tempo que avança todos os dias. Mas, na eternidade que Deus pôs no nosso coração não seres afetados pelo “cronos” não teremos limites de tempo, envelhecimento, porque estaremos na eternidade com Cristo.
Então a eternidade é a antítese da morte. A morte não reinará mais na eternidade. Viveremos para todo sempre na comunhão com a Trindade por meio da pessoa do Filho.
Qual a implicação da eternidade no nosso coração?

- Não ficaremos separados do criador:
Algo que é substancial para nós e relevante é que Deus não nos deixará jamais separados dele. Temos uma eternidade que não será tirada de nós, mesmo com a separação física.
Os eleitos de Deus não terão a morte espiritual; por isso, não terão a separação da comunhão com o criador. Louvado seja o eterno Deus que nos deu este presente precioso.


- Teremos um lugar para habitar para sempre:
Este presente traz benefícios extraordinários para nós. Deus nos preparará um repouso como o escritor aos Hebreus nos fala no capítulo 4.11. Esta eternidade gera algo de especial.
Habitaremos para sempre com o Senhor e cantaremos um cântico ao Cordeiro de Deus na eternidade. Teremos o retorno do Éden em nosso coração. Estaremos no paraíso com o criador para sempre.
Bendito seja Deus por este presente em nossa vida!

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Alcindo Almeida

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

SUA ALTEZA, O MENDIGO. XXXVI


O poeta em busca da lucidez do seu pensar disse que no meio do caminho há uma pedra. O mendigo em plena clareza da sua fé afirma: no meio da pedra há um caminho. Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada, tomou a pedra que havia posto por travesseiro e a erigiu em coluna, sobre cujo topo entornou azeite. Gênesis 28:18.
Jacó era um fugitivo que se esquivava da fúria do irmão. Mas, antes de tudo, ele não passava de um trapaceiro. No ventre de sua mãe, o pivete e seu irmão, Esaú, viviam em pen­dengas. A guerra estava nas entranhas. Todavia, Jacó quer sempre levar vantagens. Esperto, ela passava os outros para trás com a habilidade de um profissional do truque e, agora, se encontrava em aperto. Esaú queria matá-lo.
Na fuga, chega, ao final da tarde, num local, muito cansado. Toma uma pedra por almofada e, aos 87 anos, dorme como criança. Sonha com uma escada, cujo tope alcançava o céu, e via os anjos sumindo e descendo por ela. O sonho era revelador. Percebeu que o Deus de seus pais não era paralítico. Javé não tinha lugar fixo. Jacó iniciou a caminhada a partir da pedra até a revelação, onde a casa de Deus é o lugar que o filho descansa.
Durante vinte anos ele peregrinou pelos atalhos sem enxergar o caminho da intimidade. Continuou enganando, só que agora, Jacó achou um mais esperto do que ele. Labão, o seu sogro, era um lobão em negócios escusos e ladrão de ovelhas.
Foi com as aulas deste mestre das trapaças que Jacó, o ludibriador, resolveu escapar daquela vida de ser ludibriado. Na saída foi surpreendido pelo caçador de vigaristas. Jacó entrou no vau de Jaboque como um atleta de olimpíadas e saiu de lá, a reboque, como competidor da paraolimpíada. O príncipe de Deus agora é manco. Israel claudica.
Ao voltar para a sua terra, Jacó, o fugitivo, se tornara num príncipe caxinguento, marcado pela sombra da pedra. O lugar do seu encontro com Deus foi denominado de Betel, ou seja, Casa de Deus. Então, Jacó erigiu uma coluna de pedra no lugar onde Deus falara com ele; e derramou sobre ela uma libação e lhe deitou óleo. Gênesis 35:14. Esta pedra ungida é a figura do Messias em Assembléia, e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente, eu te darei o dízimo. Gênesis 28:22.
Abraão, seu avô, deu o dízimo a Melquisedeque, rei de Salém, a cidade da paz, e, ao mesmo tempo, este sacerdote do Deus Altíssimo era da ordem em que o Messias é o Sumo Sacerdote eterno. O patriarca dizimou sob o regime da graça e não da lei. O dízimo é uma evidência do reconhecimento da graça plena em nossas vidas.
Israel entendeu que o dízimo é o tributo da adoração diante da realidade espiritual da Pedra. A sua bênção final, dedicada a José, diz: O seu arco, porém, permanece firme, e os seus braços são feitos ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre. Gênesis 49:24-25.
Sua Alteza, o mendigo, sabe que o dízimo não é uma gorjeta para o garçom depois de uma lauta refeição no restaurante, nem uma propina aos gerentes para que os seus intentos sejam alcançados. Antes de tudo, o dízimo é a manifestação de gratidão do adorador, por ter sido alcançado pela suficiência da graça de Deus em Cristo. A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do SENHOR e é maravilhoso aos nossos olhos. Salmos 118:22-23.
O caminho da Pedra é o caminho da nossa libertação. Deus não precisa de nada, logo, ele não precisa de dízimo. Quem precisa ser liberto da avareza somos nós, por isso, diz o velho mendigo J. Blanchard, “o dízimo não é um teto em que paramos de contribuir, mas um piso a partir do qual começamos, em gratidão eterna”.
Mendiginhos, no meio da Pedra há um caminho de salvação para as nossas almas mesquinhas, pois, segundo o Senhor, melhor é dar do que receber.
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Glenio Paranaguá – Mendigo-padrão.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Novo livro de John Piper

John Piper. Irmãos, Nós Não Somos Profissionais - Igreja e Liderança. Nós, pastores, estamos sendo massacrados pela profissionalização do ministério pastoral. A mentalidade do profissional não é a mentalidade do profeta. Não é a mentalidade do escravo de Cristo. O profissionalismo não tem nada que ver com a essência e o cerne do ministério cristão. Quanto mais profissionais desejamos ser, mais morte espiritual deixaremos em nosso rastro. Pois não existe a versão profissional do “tornar-se como criança” (Mt 18.3); não existe compassividade profissional (Ef 4.32); não existem anseios profissionais por Deus (Sl 42.1). Contém 288 páginas.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Vivendo na presença do Pai, São Paulo: Fôlego, 2009.

ALMEIDA, Alcindo. Vivendo na presença do Pai, São Paulo: Fôlego, 2009.
É um livro que nos faz refletir e exercitar a nossa intimidade com Deus. Quando temos consciência de que precisamos viver na presença de Deus, sentimos de maneira impressionante o seu toque no nosso coração.
E este toque é precioso demais porque é íntimo e tão pessoal que revoluciona a nossa maneira de amá-lo e servi-lo. Quando andamos na presença de Deus somos tocados nos mais profundo do nosso coração e somente Deus é capaz de chegar lá e discernir todas as nossas emoções. Na presença de Deus somos conhecidos por ele em todas as facetas do nosso coração.
E neste processo acontece uma conexão tão verdadeira que a cada detalhe da vida percebemos e sentimos a presença de Deus em nós. Somos também influenciados por um toque divino que vivemos com a realidade e sentido da santidade dentro de nós. Daí a mentira não é a nossa prática de vida.
Quando andamos na presença de Deus somos encharcados com a graça de Cristo e passamos a refletir minimamente o caráter e a vida de Jesus. Assim, as pessoas olharão para nós e perceberão algo diferente porque a nossa atitude é a de Jesus, o nosso amor é o de Jesus, a nossa palavra é a de Jesus e a nossa postura é a de Jesus.
Valor: R$ 26,00

Senhor, cura a minha alma!. São Paulo: Abba Press, 2005.


ALMEIDA, Alcindo. Senhor, cura a minha alma!. São Paulo: Abba Press, 2005.
Em seu livro "Senhor, Cura a Minha Alma!", Alcindo oferece ao leitor o acolhimento e a esperança que vem do Senhor. Todos nós - em nossa história de vida - passamos por momentos de aflição, mágos, desapontamento, dores e amarguras.
Alguns de nós passam ainda por sofrimentos indescritíveis e incompreensíveis. Mas, de uma maneira sobrenatural e amorosa, Deus os acompanha na travessia do sofrimento - mesmo que nem sempre se veja dessa maneira - e os coloca a salvo em lugar seguro.
VALOR: R$ 25,00

Salmo 23: descanso no pastor da nossa alma São Paulo: Arte Editorial, 2007.


ALMEIDA, Alcindo. Salmo 23: descanso no pastor da nossa alma. São Paulo: Arte Editorial, 2007.
Esta é uma das obras literárias de Alcindo Almeida, autor incansável, cuja produção literária vem crescendo a cada dia. Neste volume, ele apresenta aos seus leitores reflexões sobre um dos salmos mais expressivos e conhecidos das Escrituras Sagradas, o Salmo 23 ou o Salmo do Pastor.
A sua abordagem deve ser levada a sério, pois o autor traça paralelos com os sentimentos do autor, o rei Davi, que o escreveu a cerca de três mil anos, e suas implicações e aplicações para o homem moderno.
Alcindo estudou a fundo a matéria deste livro e assim pode apresentar argumentos sólidos e uma farta bibliografia. Além disso, um guia de estudos no final de cada capítulo poderá se desdobrar em diversas aplicações em classes ou em grupos de estudos, ou mesmo para revisão pessoal. Certamente a leitura de Salmo 23, descanso no pastor da nossa alma acrescenta um renovado interesse à leitura e a reflexão sobre o Salmo 23.
VALOR: R$ 18,00

Silenciando o coração diante do Pai. São Paulo: Fôlego, 2007.


ALMEIDA, Alcindo. Silenciando o coração diante do Pai. São Paulo: Fôlego, 2007.
Silenciando o coração diante do pai. Este é o título do novo livro do pastor Alcindo Almeida. Nele, o autor discorre sobre dois grandes princípios de Deus: como Ele gerencia a nossa vida através de seus propósitos e como nos responsabilizamos como eleitos, em cumprir sua vontade.
Para saber mais sobre o livro. “Sinceramente, duvido que alguém leia este livro e não pare para refletir a respeito de como anda, com o que sonha e quais são as motivações e projetos que deveriam comandar e dar razão à sua alma e coração.
Isto pelo fato desta obrar tratar exatamente sobre assuntos que têm a ver com a nossa vida prática, com a nossa devoção, com os nossos valores, com a nossa ética e com a nossa santidade.
Coisas que devem ser governadas em nossa vida pelo profundo senso de reverência e dependência de Deus que precisamos ter, resgatar e até mesmo desenvolver em nossa caminha cristã” ( Pr. Nélson Gonçalves Abreu Junior).
Valor: R$ 26,00

Conselhos para uma vida sábia - Reflexões no Livro de Eclesiastes. São Paulo: Fôlego, 2008.


ALMEIDA, Alcindo. Conselhos para uma vida sábia - Reflexões no Livro de Eclesiastes. São Paulo: Fôlego, 2008.

Numa época em que somos desafiados pelo “Senhor Mercado” a levarmos uma vida ‘fast”, vazia de significados e sem tempo para reflexões mais profundas, eis que aparece um pastor, comprometido com Deus, como o seu Reino e a sua justiça, disposto a desafiar uma nação inteira a parar, pensar e ter, sim, uma vida mais sábia.

Alcindo Almeida é meu amigo de longa data. Já choramos, sorrimos, brigamos, brincamos e, sobretudo, servimos juntos ao Senhor dos senhores. Fiquei extremamente feliz pelo fato de ele ter coragem para abordar o livro mais instigante da Bíblia Sagrada, o livro de Eclesiastes, que foi escrito pelo sábio rei Salomão.

O livro de Eclesiastes, por si só, trata-se de um grande desafio, pois, apesar de ter sido escrito há muito tempo atrás, é absolutamente atual nas suas considerações e conclusões. Salomão trata das questões simples da vida cotidiana até questões mais inexoráveis como a morte. Ele não se intimida e nos coloca contra a parede para que busquemos uma vida com sabedoria e entendamos melhor o sentido dela própria. Contém 232 páginas.
De: R$ 38,00
Por: R$ 29,00

Eu estou farto


Encontrei este texto, deste pastor que admiro muito e muito tem me ajudado com seus ensinamento na minha caminhada, pela primeira vez vejo um fato que achei pouco provável, mas o Ariovaldo Ramos esta visivelmente indignado, nervoso, com a falta de responsabilidade e valores cristãos que nós enfrentamos hoje.Leia e veja o que sempre digo aqui, caminhamos para o inevitável que é uma grande mudança de atitudes e comportamentos no contexto cristão no mundo e no brasil.
O texto do pastor Ariovaldo começa aqui:Eu estou farto.Acabei de ler uma asquerosa crítica à Senadora Marina Silva. Faltam dados, falta seriedade, falta responsabilidade!A crítica foi publicada num site que se propõe ser arauto de mídia séria! Mas, de fato, é porta-voz do que era chamado, no tempo em que as ideologias estavam na pauta, de extrema direita.
Parece que ainda há quem tenha saudade do tempo em que se torturava a quem quisesse, quando quisesse. Gente para quem a palavra democracia não significa nada.Recentemente, um artigo publicado nessa mídia me citou, acusando-me de esquerdista, pró-aborto e de pró-gayzismo. E já fui questionado quanto a isto.
Não sou pró-aborto, mas, também, não sou a favor desse estado de coisas, onde a mulher é usada e abusada, onde a orientação sexual não chega aos pobres, onde o Estado se omite e faz vistas grossas ao estado de violência a qual o jovem e, principalmente, a moça está submetida, pela alienação das drogas e dos bailes funks, que sustentam o machismo que faz da mulher o mais abjeto objeto. E não sou contra a mulher vítima de estupro, e cuja gravidez lhe seja fatal, ser assistida na interrupção de sua gravidez.
Não sou pró-gayzismo, seja lá o que isso signifique, mas sou a favor dos direitos civis. Sou contra a tentativa do movimento gay de reescrever a Bíblia, mas, também, sou contra privar os homossexuais do usufruto do património de construção conjunta. Sou contra o impedimento de ajudar a um homossexual que o queira deixar de ser, como sou contra a hostilização de um ser humano porque ele ter se declarado homossexual.
A palavra esquerdista não faz mais sentido, nos dias correntes. Eu sou progressista! Sou a favor da reforma agrária, do acesso universal à educação, à moradia, à saúde, ao transporte urbano, à alimentação adequada. Sou a favor da distribuição de renda, da erradicação da pobreza, da sustentação do meioambiente e da democracia.
Sabe de uma coisa? Eu não sei quanto a você, mas eu estou farto dessa gente que se acha dona da verdade, e que, em nome do que acham ser a verdade, vivem a matar pessoas.Farto dessa gente que se apossou de Deus, como se Deus fosse um objeto que se possa ter e manipular. Essa gente que não considera como semelhante quem não concorda com eles!Recentemente, também, uma série de e-mails anônimos foram disparados me caluniando, tentando me vender como um pecador dissimulado, para dizer o mínimo.
Estou farto desses covardes, sem caráter que, por detrás do anonimato, vivem a tentar destruir a vida dos outros.Estou farto dos que dão ouvidos a eles, fazendo valer a calúnia e a difamação.Estou farto dessa gente que anima suas rodas de amigos falando mal dos outros, zombando da desgraça alheia.Farto dessa gente que vê fantasma em todo o lugar, que está sempre procurando alguém para atacar e para destruir.
Estou farto dessa gente que não sabe o que é debate intelectual, que toma tudo como pessoal, porque se vê como a medida para a verdade.Farto dessa gente que em vez de pregar o Evangelho, fica checando se os outros o estão.
Checando se o outro crê “certo”.Estou tão farto disto, tanto quanto, dos que estão invocando Deus para obter dinheiro para os seus negócios, travestidos de ministérios,de igreja ou de denominação.Dos que lutam pelo poder denominacional, transformando o Odre em algo mais importante do que o Vinho.
Também, me fartei dessa gente que quer destruir tudo, confundindo a igreja local com a deturpação da denominação, confundindo o povo com os seus maus líderes e que se tornam líderes tão maus quanto os que condenaram, e que saem pelo mundo atacando os pastores e as estruturas com a mesma fúria dos que as estão usando para benefício próprio.
Estou farto desses apóstolos que venderam que tinham de ser apóstolos para derrubar as potestades nas cidades, as mesmas que foram destronadas na Cruz de Cristo!Estou farto dos que não usam o título de apóstolos, mas agem do mesmo jeito!Estou farto dos liberais, que rasgam a Bíblia e saem a zombar de quem crê.
Estou farto desses ecuménicos que dizem celebrar a fé, de modo indistinto, mas não conseguem estender a mão para o irmão pentecostal.Mas jamais me fartarei da Igreja:A Igreja é a comunidade da fé! É a nossa casa!
A Igreja é lugar de perdão e de reconciliação.O que é oferecido a todos nós, inclusive para os que agem como se não o precisassem, é a oportunidade de se arrepender.A fé cristã não prega a impecabilidade, prega o arrependimento!
A fé cristã prega que o amor é demonstrado no perdão e no serviço!A gente deve continuar a lutar pela Igreja! Continuar a lutar pelo resgate da humanidade, e de toda a criação de Deus.Nosso problema não está no termos pastores ou presbíteros, mas em sermos todos apascentadores.Nosso problema não está em darmos dízimos e ofertas, mas em como ofertamos, e como usamos as nossas ofertas e dízimos.
A Igreja somos nós, e o único Ungido é Cristo Jesus.Todo poder: seja religioso ou econômico ou de qualquer natureza, tem de ser controlado pela totalidade do povo.Se você está farto como eu, não saia da Igreja, Igreja é invenção de Jesus."
Jesus disse que onde 2 ou 3 estiverem reunidos em seu nome, ele lá estaria." Mt 18.20Jesus seria a 4ª pessoa naquela reunião.Jesus seria a visita especial.Ali Ele segredaria o que não pode dizer pessoalmente. Paulo disse que só com os demais irmãos é possível conhecer o amor de Cristo, em toda a sua dimensão. Ef 3.18.
Alguns têm entendido que essa reunião é o fim de toda a formalização, a comprovação de que nunca precisamos de formalização alguma.Mas, o que é reunir-se em torno de Jesus?Jesus instituiu como reunião em torno dele a reunião em torno da ceia do Senhor.Jesus disse que toda a vez que comêssemos do pão e bebêssemos do vinho, o anunciaríamos, até que ele volte. 1 Co 11.26.
É em torno da ceia do Senhor que nos reunimos em nome do Senhor.Isso é formalização: tem hora, tem maneira e tem lugar. E é seríssima, pois Paulo disse que, dependendo da forma como participamos da ceia, podemos sofrer consequências, inclusive morrer mais cedo. Logo, também tem liturgia. 1 Co 11.27-30.
Então, reunir-se em nome de Jesus é reunir-se em torno da ceia.Lá anunciamos o perdão com o que somos perdoados e com que perdoamos. Lá anunciamos a ressurreição, o poder pelo qual vivemos.Lá o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.
Lá é a reunião da Igreja!Todas as reuniões só serão da igreja se o forem em torno da mesa, mesmo que a mesa não seja arrumada para aquele dia. A mesa da ceia é a mesa da comunhão. Lá nasceu a Igreja e lá ela é mantida.
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Ariovaldo Ramos