Quando andamos com Cristo pela graça, tomamos consciência de que não somos nós que vivemos, mas é Cristo que vive em nós. Isso é o que Paulo afirma em Gl 2.20: Fui crucificado com Cristo; assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Portanto, vivo neste corpo terreno pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
De fato, levar uma vida espiritual significa nos tornar servos de Cristo que se identificam com a sua Cruz. Não é suficiente somar todos os esforços para imitar Cristo; não é suficiente recordar Jesus aos outros; nem sequer nos sentir inspirados pelas palavras e ações de Jesus Cristo.
Não, não! A vida espiritual apresenta-nos uma exigência muito mais radical: devemos ser reflexo de Cristo de maneira viva no tempo e na história. Devemos encarnar a cruz de Cristo no peito com todo o coração.
As palavras têm que ser como Cristo, a respiração tem que ser de Cristo, o jeito de viver como Cristo viveu. A nossa santidade precisa evidenciar o caráter de Cristo!
Carregar a cruz de Cristo implica em respirar o Evangelho em todos os momentos da vida. Nessa semana, refletimos sobre o momento mais precioso do calendário cristão, a Páscoa. Tempo que nos lembramos da morte do nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré. Ele deu a sua vida pelos seus eleitos para que vivam por Ele em todo tempo!
Estar crucificado com Cristo é respirar seu viver todo dia da nossa vida! Não tem meio cristianismo, ou carregamos a Cruz de verdade, ou não somos discípulos dele.
Que Cristo nos ajude a carregar a cruz como cristãos de verdade em todo tempo! (Alcindo Almeida)
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