terça-feira, 16 de março de 2021

Reconhecendo a nossa miséria


No texto da parábola do
 fariseu e do publicano temos alguns contrastes importantes. A opinião que cada um tem de si mesmo é ilustrada pelo fato de que cada um estava numa categoria. O fariseu arrogantemente começa assim: Deus, agradeço porque não sou como os outros homens. Esse jeito de falar reflete mesmo o estilo e a categoria dos fariseus. Eles eram cheios de justiça própria e se achavam os melhores religiosos do planeta.
Do outro lado, temos o publicano, ele se considerava singular, não por causa de alguma qualidade ou virtude, mas por causa dos seus pecados. A fala dele é: Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador! Ele não se compara com ninguém, apenas admite a sua condição miserável de ser pecador. Ele clama e necessita de misericórdia diante de Deus.
De um lado vemos um fariseu chamando atenção para si mesmo, do outro lado, vemos o publicano reconhecendo sua podridão, sua miséria e seu estado de pecado. Tanto que ele não tem coragem de levantar os olhos para os céus.
Qual o resultado disso tudo? Jesus disse que um foi condenado e o outro desceu para casa justificado. Em outras palavras, um ganhou o céu e o outro foi para o Inferno. Um se segurou na própria justiça e o outro na justiça de Cristo. Como ficaremos na vida? Seremos como o fariseu achando que somos os bons? Ou seremos como o publicano que reconheceu o seu estado de miséria? Jesus termina dizendo: Digo-vos que este (publicano) desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
Sejamos pela graça como o publicano que foi para casa justificado não por sua justiça humana, mas pela justiça de Cristo, o único que pode nos levar de volta para o relacionamento com a Trindade! Ele desceu justificado porque reconheceu sua miséria e necessidade da cruz de Cristo. Esse foi exaltado pela graça, foi alcançado e tocado pela graça da cruz. (Alcindo Almeida)

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