quinta-feira, 4 de março de 2021

Esperança, desespero e resignação


O filósofo Robert Roberts descreve três atitudes que podemos adotar na vida: esperança, desespero e resignação.

Esperança: Há boas perspectivas para o nosso futuro. Há desejos de que as coisas andem bem na vida. O futuro pode se concretizar com uma perspectiva sadia e otimista. Esperança não é engano. Ela é real mesmo. No meio da crença nela haverá incertezas, sustos, mas podemos esperar sempre.

Desespero: ele acontece quando achamos que algo na nossa vida não acontecerá. No meio do desespero ficamos ansiosos e pesados nos sentimentos e a ideia do futuro se concretizar se torna algo doloroso dentro de nós mesmos. E nesse sentido, o desespero nos paralisa. O desespero é tão ruim que muitas vezes usamos o veneno ansiedade dentro da gente.

Resignação: esse item é uma espécie de casa no meio do caminho entre a esperança e o desespero. E a sensação de que não conseguiremos mesmo, não alcançaremos e entramos na resignação sem esperança.

Que coisa não? Vivemos dias em que essas três palavras têm feito parte do vocabulário das pessoas. Há alguns que estão na procura da esperança depois de perderem familiares, ou de verem os mesmos sofrendo nos leitos de hospital. Há pessoas que no meio do caos foram tomadas pelo desespero e estão completamente paralisadas. E há muita gente com resignação.
Precisamos reconhecer que somente Cristo pode trabalhar em nosso ser no meio das crises e dificuldades que vivemos. Somente Jesus Cristo pode encher nosso coração de esperança no meio da dor. Somente Cristo nos livra do desespero da alma e nos faz descansar nele. Somente Cristo nos livra da paralisia emocional e espiritual. Foi isso que Jesus disse aos seus discípulos no meio da tempestade do mar: Então, lhes disse: Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé?
Saibamos que todas as adversidades, crises e complicações que passarmos não precisamos de desespero, só de esperança centrada em Cristo. Só precisamos confiar nele sem vacilar e sem sofrer antes do tempo. O filósofo Soren Kierkegaard (1813-1855) afirmou algo extraordinário: “A aflição é capaz de abafar toda voz terrena. Mas, a voz da eternidade no fundo da alma ela não consegue afogar.”
Temos a esperança viva dentro de nós, Jesus Cristo de Nazaré, Ele nos ajuda para que não afoguemos o nosso ser no desespero da alma. (Alcindo Almeida)

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