sábado, 29 de fevereiro de 2020

Leituras em fevereiro de 2020



1.   MUNSLOW, Alun. Desconstruindo a história. Um desconstrucionista desconstruindo a história. Rio de Janeiro - Petrópolis: Vozes, 2009. Bem-vindo à melhor rede social de livros do Brasil, modéstia a parte! Tudo aqui gira ao redor da literatura, seja ela nacional ou estrangeira. Livros, livros e mais livros, nada mais importa. Tudo sobre seus autores favoritos e resenhas dos livros que você deseja ler. Perfeito para decidir qual será seu próximo livro, ou saber o que outras pessoas estão pensando sobre o livro que você já leu. Crie sua biblioteca e aproveite, o site é seu! Contém 272 páginas.

2.  MORAIS, Fabiano. A história. A Bíblia contada como uma só história do começo ao fim. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2009. A Bíblia é uma narrativa repleta de amor, ódio, disputas, conquistas e milagres. Ela traz poesia, cultura, episódios históricos e teologia. É um verdadeiro romance de suspense, um livro de sociologia, uma lição de História - tudo isso em torno do conflito eterno entre o bem e o mal. Este livro tem como objetivo facilitar a compreensão da bíblia por meio de trechos retirados das Escrituras e apresenta os fatos em ordem cronológica, da Criação ao Apocalipse, em 32 capítulos. O livro traz perguntas para reflexão, uma lista dos personagens, mapas, linha do tempo, notas e comentários explicativos. Contém 448 páginas.

3. NOUWEN, Henri. Sinais de vida. Intimidade, fecundidade e êxtase na perspectiva cristã. São Paulo: Paulinas, 2009. 'Sinais de vida' é um livro sobre a identidade individual e comunitária do cristão, escrito a partir da experiência da Comunidade da Arca, entidade que acolhe e assiste pessoas com deficiências, fundada pelo filósofo canadense Jean Vanier. Levado pela observação de que vivemos dominados pelo medo instilado por aqueles que detêm o poder - o que nos torna pessoas ansiosas, nervosas, preocupadas -, o autor propõe a busca pelos sinais que podem gradualmente nos fazer vencer os temores e deixar que o amor nos guie - intimidade, fecundidade e êxtase. Mencionadas por Jesus no discurso de despedida de seus discípulos, como se pode ler no Evangelho de João, essas três palavras descrevem a vida na casa do amor. Contém 128 páginas.

4. MCGRATH, Alister. Deus não vai embora. São Paulo: Cultura Cristã, 2011. A recente ascensão do Novo Ateísmo suscitou interesse geral, lançou questões de importância fundamental e iniciou uma conversa fascinante. Este volume abre com um levantamento das principais ideias do Novo Ateísmo, como expressas nas obras de Richard Dawkins, Daniel Dennett, Sam Harris e Christopher Hitchens. Em seguida, examinamos as visões principais do movimento de perto, fazendo devida referência à sua "comunidade virtual" de sites e blogs. Os temas explorados incluem: se a religião é delirante e maligna, a crença de que os seres humanos são fundamentalmente bons, se devemos ter fé somente no que pode ser provado por meio da razão e da ciência, a ideia de que a melhor esperança para a humanidade é um "Novo Iluminismo”. O resultado é um volume animado e altamente instigante que coloca uma série de questões interessantes. Por que a religião está experimentando um ressurgimento no século 21, quando deveríamos crescer e deixar essa fixação primitiva? O fascínio do Novo Ateísmo com a racionalidade o levou a subestimar o anseio do coração humano pela adoração? E se, como Christopher Hitchens escreve exasperado, a religião é "inerradicável", isso não sugere que dispensar a crença em Deus como irracional e não-científica pode ser apenas uma perda de tempo? Contém 144 páginas.

5.  POLWLISON, David. Uma nova visão. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010. O livro é sobre viver bem a vida para a glória de Deus. É um livro surpreendentemente coeso, visto que reúne vários artigos escritos ao longo de quase duas décadas. Ele fornece uma amostra consistente de como construir uma abordagem bíblica,  que honre e siga a Deus, de como ajudar as pessoas. Ele fornece uma bússola, um GPS, um indicador de direção, um mapa que orienta sem ser uma camisa de força para seguir cegamente. O olhar de Cristo, de fato, molda a interação entre pessoas de verdade dentro de um mundo real. Contém 255 páginas.

A edificação da nossa vida

A nossa tentação é pensar que, se trabalharmos duro o bastante, se obtivermos graduações acadêmicas suficientes ou dedicamos horas e horas e ganharmos muito dinheiro, no fim das contas poderemos progredir o bastante para reduzir mais tarde a velocidade. Isso é uma ilusão de uma pessoa obcecada pelo trabalho e pelas conquistas humanas.
A lembrança para nós é o Salmo 127.1 e 2. A edificação da nossa vida vem do Eterno e não há como ser diferente. Tudo depende de Deus em nosso caminhar como família e como pessoa. O texto afirma: Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono.
Temos que viver com essa consciência, é Deus que edifica a nossa casa, Deus trabalha nos detalhes da edificação de tudo em nossa casa. Ele cuida do marido, da esposa e dos filhos. Ele nos dá o que necessitamos, Ele nos dá saúde, disposição e tudo o que precisamos para sobrevivência nessa terra. Não andemos por nós mesmos, achando que podemos fazer as construções sozinhos, isso é impossível.
Lembremos que até enquanto dormimos, Deus nos dá o sustento. Tudo provém da bondosa mão do Eterno Deus. (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

A marca da cruz

No seu belo livro, Cruz credo, o credo da cruz, meu grande amigo e pastor, Glenio Paranaguá afirma: “Somente quando Deus em sua graça especial escolhe em Cristo Jesus é que os homens são capazes de crer. A eleição através de Cristo crucificado é o batente mais apertado que temos de encarar. Aqui entramos no perímetro rigoroso da cruz, a porta estreita que encaminha para a viela da verdadeira vida. Não é uma highway de facilidades e prazeres, mas um beco estreitado de tribulações, dificuldades e morte. A vereda que conduz à vida é um desfiladeiro de obstáculos constantes. O apelo do cristianismo não é um convite para uma festança de final de semana, mas a convocação para uma peleja neste mundo contaminado pelo pecado. Sendo assim, a cruz é a única via de passagem para este caminho apertado que nos dirige à vida.”
Tem gente que acha que a vida cristã é um caminho bem fácil de ser trilhado, mas não é. Não é mesmo! Ele é um caminho de entrega, de renuncia e como Glenio diz ele é o caminho do perímetro rigoroso da cruz. Se quisermos percorrer pela graça esse caminho, temos que passar pela cruz de Cristo. Por isso, uma pessoa que prega a cruz precisa ser crucificada. A cruz é o caminho para os eleitos de Deus.
Quando falamos em cruz, tratamos de renúncia, abnegação, morte do ego, abandono de orgulho e fuga da soberba. Porque quem anda com a cruz marcada dentro de si, só um comanda a vida: Jesus Cristo de Nazaré. Aqueles que andam com a cruz dentro de si, andam com Cristo como centro, foco e atenção principal. Eles falam o que Jesus falaria, agem como Jesus agiria e vivem como Jesus viveria.
Cuidado para falar que é seguidor de Cristo, porque seguidor de Cristo tem uma marca, ela é chamada de cruz. Seguidor de Cristo tem os efeitos poderosos e profundos da cruz do Evangelho dele.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Libertos do ruído

Quando sentamos para ler o Salmo 131, percebemos que há uma calma enorme na vida de Davi, ela é alcançada, ela é consciente e vigilante. Ela é um auto domínio movido pela graça de Deus. Ela acontece através de uma relacionamento sério com Deus.
A fé nos liberta do nosso maior problema, a nossa vontade própria. E a toada do relacionamento de Davi com Deus começa com essa libertação no seu coração de si mesmo. Ele diz que não confia em si mesmo. Essa é uma grande meta para qualquer um de nós no relacionamento com Deus. Confiamos nele, jamais em nós. Porque quando confiamos em nós mesmos, ficamos geralmente no estado do Éden pós queda: arrogantes, prepotentes e soberbos. 
Os ruídos do Éden querem nos tornar independentes e autônomos e por isso, ganhamos um coração orgulhoso. Ganhamos um coração que busca as coisas grandes que nos levam ao brilho terreno. Buscamos as coisas gloriosas e que nos colocam no topo da vida. Esses ruídos do Éden provocam ansiedade em nós para termos mais e para brilharmos mais. Os ruídos do Éden querem nos levar para o caminho da ambição e passamos a querer só um pouco mais de fama, sucesso e glória.
Percebam que Davi superou os ruídos do Éden pela graça e amor do Eterno Deus. Ele diz: Senhor, meu coração não é orgulhoso, e meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com questões grandiosas ou maravilhosas demais para minha compreensão. Ele não é consumido no coração pelo orgulhoso, os seus olhos não são arrogantes e ele não se envolvem com a ilusão das coisas terrenas.
Cuidado com o orgulho, cuidado com a soberba, cuidado com a altivez porque esses ruídos do Éden nos distanciam muito da humildade e simplicidade no Reino de Deus. Nos limitam na nossa espiritualidade e nos afastam de sermos imitadores de Cristo como servos. Esses ruídos do Éden nos deixam sem uma transformação pela graça de Deus para que experimentemos o belo do Evangelho que é graça, fé, misericórdia, bondade, mansidão e amor. (Alcindo Almeida)

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Vida relacional

O sábio Salomão afirmou em Eclesiastes 4. 9: É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. Surge uma pergunta para o nosso coração: o que significa a encarnação de Jesus? Ela significa o caminho da descendente quando Deus vem aqui para se tornar humano como nós. E uma vez entre nós, ele desceu ao desamparo total dos condenados à morte. Cada fibra do nosso ser é resgatada com a encarnação de Jesus aqui na terra. Antes, o ser humano era um indivíduo egoísta e fechado em si mesmo. O ser humano não tinha referencial de pessoalidade integral. Ele era movido por uma essência de puro individualismo. Aqui está o fato de Deus enviar o seu próprio Filho para nos ensinar o que significa ser pessoa. 
Ser pessoa significa ter o outro ao nosso lado, significa construir como reflexo da própria Trindade um caminho do companheirismo, no qual os seres humanos podem alcançar uma vida de comunhão e celebrá-la na presença do criador com alegria e regozijo no coração.
A proposta de Salomão é a da cruz de Jesus. Ele não viu a cruz, mas ele já entendia o significado dela. A proposta da cruz é: É melhor haver dois do que um. Não foi por acaso que o sumo sacerdote Caifás fez a afirmação em João 11.52: Ele estava para morrer para reunir num só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos. 
Vejam que a solidão é estancada quando vem a cruz de Jesus porque nela, ele reúne um povo para ser pessoal e amoroso. Um povo para não andar só e sim ao lado do outro. A cruz nos convida para a relação a dois, a três e tantos mais.
A cruz nos conduz para esse caminho de somar juntos, ela nos faz andar na conquista do outro sempre. Esse é o ideal de Deus para nós quando nos casamos. Sermos um na unidade e no relacionamento de marido e mulher. Esse é o ideal de Deus na vida da igreja porque essa prática destrói a inveja e a disputa. Porque a luta é para dois e não para um só. 
Na vida relacional o lucro é para dois e não para o individualismo carrasco que traz tristeza. Na vida relacional é necessária a ideia de ajuda mútua, porque sozinho o ser humano pode falhar, mas com o outro a possibilidade de vitória é maior, a possibilidade do sucesso é muito mais marcante do que só para uma pessoa. Vivamos a realidade da união entre nós como pessoas que foram tocadas pelo amor divino demonstrado lá na cruz do Calvário! (Trecho extraído do livro Coração sábio)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Abertura de coração

Meditando no Salmo 54.2 vemos as palavras: Ouve minha oração, ó Deus; escuta minha súplica. A oração nos ajuda a perceber o cuidado de Deus sempre presente na vida. Deus ouve o nosso clamor e dirige os nossos passos. Ele nos fortalece em meio às crises e problemas da vida.
Descobrimos que a oração nos treina para um único foco: Deus é o soberano da nossa vida e só ele resolve os conflitos da nossa alma. A oração nos convida a depositar a vida toda na presença do soberano Deus que olha para os nossos passos difíceis da vida e derrama a sua graça sempre.
A oração nos aproxima cada vez mais da graça e da vontade de Deus. O salmista pede para que Deus ouça a sua oração, porque ele sabe que Deus é o seu orientador, aquele que dirige os seus passos e lhe dá a medida certa para a vida. Ele pede para que Deus escute sua súplica, a sua necessidade e o que lhe aflige. Não há outro diante de quem ele lança seus pedidos e clamores.
Podemos ir até a presença de Deus e clamar mesmo, Ele ouve, ele se inclina para nós e nos ouve diante da oração, do clamor e abertura de coração. Deus nos responde segundo o seu querer e vontade. Mas, só o fato de poder abrir o coração na oração, já gera alívio e tranquilidade em nosso coração. (Alcindo Almeida)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

O megafone divino

Geralmente quando acontece algo triste, algo que provoca dor e uma angustia profunda em nosso coração, nos voltamos para Deus e perguntamos: por que isso está acontecendo comigo? Por que o Senhor permitiu que eu sofresse tanto? 
A grande verdade é que não sabemos lidar com a dor, não sabemos passar pelo sofrimento entendendo nele que Deus tem um jeito divino de tratar. A dor não nos deixa confortáveis, choramos, lamentamos e questionamos tudo e todos. E por achar que Deus deve dar sempre aquilo que é bom, o questionamos também, para não dizer que ficamos com raiva dele. 
O grande escritor e professor C.S. Lewis disse algo profundo demais sobre a dor: Deus sussurra em nosso ouvido por meio de nosso prazer, Ele nos fala mediante a nossa consciência, mas clama em alta voz por intermédio de nossa dor; este é seu megafone para despertar o homem surdo. 
É evidente que o sofrimento nessa visão do megafone de Deus é um instrumento terrível, que pode nos levar à revolta e aos vários questionamentos internos. Mas, sem sombra de dúvidas, ele nos leva a perceber o quão frágeis, insuficientes e impotentes nós somos. Não foi por acaso que o salmista disse essas palavras que mexem com a nossa estrutura espiritual: O sofrimento foi bom para mim, pois me ensinou a dar atenção a teus decretos. 
Na hora da dor, lembramos quem somos e quem Deus é. Na hora do sofrimento percebemos o quanto os limites humanos são grandes e o quanto necessitamos de Deus. No meio sofrimento Deus nos ensina e olhamos mais para as Escrituras que dizem que teríamos paz no meio das aflições e das angústias da vida. Deus não nos deixa sozinhos na hora da dor. Ele nos ampara, acolhe, ama e nos consola no meio de todas as dores. 
Quando experimentarmos essa hora escura em nossa vida, ouçamos o megafone divino em nosso coração! (Alcindo Almeida)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Um momento no coração

O nosso coração é a parte principal da espiritualidade bíblica. Quando não amamos ao Eterno Deus com todo o nosso coração, negligenciamos a necessidade mais básica da alma de um discípulo. Então, não importa o que somos nas qualidades técnicas e profissionais, no estilo legal de tratar as pessoas e no jeito de vivermos em geral. No sucesso aparente que demonstramos para as pessoas que nos cercam, tudo isso não passará de um fracasso aos olhos daquele que sonda o mais profundo de nós, o nosso coração. Por isso, devemos atentar de maneira séria para aquilo que o velho profeta Moisés disse para o povo do Senhor: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração. 
Esse elemento ouvir é complicado demais, porque temos muitas vozes internas que tentam nos desviar de prestar atenção na voz de Deus em nós. Como precisamos de sensibilidade para ouvir que Deus é a nossa única fonte da vida e do coração. Sem ouvir a voz divina não conseguimos ama-lo de todo o coração, alma e com toda a nossa força. Precisamos deixar de lado as muitas coisas e afazeres para cultivar esse momento no coração de ouvir Deus. Ouvir o que Ele deseja para a nossa vida e o que há na sua Palavra. Isso exige de nós uma prioridade no coração. 
Aprendamos a ouvir Deus no meio das agitações da nossa vida. Como diz Henri Nouwen: "Sem solidão é virtualmente impossível viver uma vida espiritual. Solidão começa com um tempo e lugar para Deus e somente para ele. Se realmente cremos que Deus não somente existe, mas também está ativamente presente em nossa vida - curando, ensinando, e dirigindo - precisamos reservar um tempo e um espaço para lhe dar nossa atenção ininterrupta." (Alcindo Almeida).

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Pendências do coração

Lendo o livro Uma nova visão de David Powlison, ele fala da loucura do coração que gera problemas bem profundos. Ele diz que Deus que vê todas as coisas à luz clara e brilhante, endireita os pensamentos e problemas do coração. Deus resolve as pendências que há no coração humano. 
Bem, sabemos que realmente a solução para o coração humano é Cristo Jesus. Somente ele pode tratar e mudar o nosso coração para que tenhamos uma nova mente, novos conceitos e novas atitudes nas relações humanas. Ter a mente de Cristo não é uma mera lista de doutrinas teóricas. Quando somos aceitos por Cristo, acontece uma mudança profunda em todo nosso ser, temos reações diferentes ao que acontece ao nosso redor. Praticamos os mandatos da criação de maneira verdadeira. Olhamos para os aspectos sociais, culturais e espirituais com óculos divinos. 
Quando temos a mente de Cristo passamos a sentir o que Deus sente, amar o que Deus ama, a aborrecer o que Ele aborrece e desejar o que Ele deseja. A mudança é tão profunda e marcante que respiramos a cada dia a vida e o caráter de Cristo. Ter a mente de Cristo tem a ver com uma vida diferente mesmo. As motivações do coração passam a ser em função do Reino de Deus e a sua justiça. Não buscamos mais aquilo que tem a ver com a satisfação humana. 
Vivemos para Deus e não para nós mesmos, vivemos para o que glorifica e exalta ao Eterno Deus. Amamos, choramos pelo bem, cuidamos das pessoas, cuidamos da nossa cidade e da criação em geral. Como disse JB Carvalho: “Com a nova vida em Cristo, somos o povo da nova criação, o nosso trabalho agora é drenar o pântano e trabalhar uma nova geografia. A lógica não é mais sair do deserto, mas transformar o deserto e mudar o estado das coisas, transcendendo as circunstâncias.” 
Que Deus nos dê a graça de viver com a mente de Cristo em todos os processos da nossa vida e que assim, glorifiquemos a Trindade sendo imitadores em todo tempo do Senhor Jesus. (Alcindo Almeida)

Um tempo para as pessoas

Realmente vivemos um tempo de egoísmo misturado com um individualismo sem medida nos relacionamentos. Hoje vivemos encastelados no próprio sistema que nos favorece e deixamos de lado algumas pessoas importantes ao nosso redor! Pessoas que poderiam receber o nosso abraço, o nosso afeto, a nossa atenção e a nossa amizade.
Interessante que as pessoas me procuram e dizem: eu sei que sua vida é muita corrida, mas podemos conversar? Eu respondo: sim, podemos a hora que você precisar! Quando estou pregando fora, as pessoas me procuraram e perguntam: vc pode me ouvir um pouquinho? Em poucos minutos ouço um pedaço dos dilemas e dores da alma das pessoas. 
As pessoas pagam terapeutas para que as ouçam é isso até de madrugada. Quem não tem condições de pagar, chora nos cantos da vida! Quando olhamos para Jesus, percebemos claramente que ele personifica a fé e sentimentos das pessoas. Ele ouve a mulher samaritana, o que era uma blasfêmia para um judeu. Ele ouve um Zaqueu, ouve uma mulher adúltera. Ele ouve um João, uma Maria é uma Marta.
Quando ele quer conversar com os seus discípulos, ele senta e come com eles. No meio das agendas de tantos compromissos, deveríamos colocar uns cafés e uns almoços para conversar sobre a vida, coração e o ser. 
Tenho alguns amigos aqui na nossa igreja que fazem isso. Eles têm uma agenda louca, mas eu falo: bora almoçar? Eles respondem: bora! Alguns fico bastante tempo, e nesse tempo, dividimos a alma e o coração, simplesmente falando sobre as demandas da vida e do ser. Não deixemos a correria e os tantos compromissos nos deixarem alheios às amizades e parcerias que podemos torneada vida, porque ela passa muito rápido! (Alcindo Almeida)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Somos novas pessoas

N. T. Wright afirmou algo precioso demais: Quando anunciamos que Jesus Cristo é o Senhor do universo, crucificado e ressuscitado, dizemos que ele tem o controle de toda a criação. E quando cremos nele, quando somos aceitos por ele, entramos nesse projeto divino. A conversão, portanto, é um chamado para nos unir a Deus na cura do universo.
Quando Cristo ressuscitou, o túmulo vazio anunciou a vitória sobre a morte, sobre o pecado e sobre a destruição. Quando Cristo ressuscitou uma nova realidade foi construída no processo de Redenção.
Agora o Reino de Deus está dentro de nós e tudo mudou. Por isso, Paulo afirma em II Coríntios 5:17: Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas.
Tudo mudou mesmo, em Cristo somos novas pessoas. Mentíamos sem controle, agora não somos mais dominados pela mentira. Não somos mais dominados pela falsidade, hipocrisia, imoralidade e nem pela soberba. Somos os embaixadores do Reino que levam no coração, graça, paz, amor, domínio próprio, bondade, temperança, longanimidade, a benignidade, fidelidade e mansidão.
Somos os embaixadores do Reino que carregam o reflexo de Cristo em cada jeito de ser! Vivemos agora como instrumentos da graça que cooperam cada dia para que o mundo fique melhor, mesmo com a presença do pecado. Que Deus nos ajude a praticar o fruto do Espírito para vermos os efeitos da redenção nessa criação não só na segunda vinda de Cristo, mas agora!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

O Século da ansiedade

Hoje vemos muitas pessoas se dopando para verem a vida passar. As pessoas tomam calmantes, reguladores de humor, antidepressivos, sedativos tranquilizantes e outros remédios. 
Realmente vivemos no Século da ansiedade. As pessoas estão ansiosas para todos os processos da vida. Ansiosas para ganhar mais dinheiro, ansiosas para pagar as dívidas, ansiosas para ver a família bem, ansiosas para terminarem a faculdade, ansiosas para comprarem uma casa nova, ansiosas para emagrecerem. Vemos as pessoas ansiosas pelo que poderá acontecer amanhã, sendo que ele nem chegou ainda. 
O apóstolo Pedro disse: Lancemos sobre Deus toda nossa ansiedade porque ele tem cuidado de nós. A ideia de Pedro é de descarregar, soltar e despejar tudo aquilo que nos aflige na vida. Ele quer nos ensinar que é inútil gastar o nosso tempo dependendo da ansiedade. 
O que tem que acontecer, acontecerá tendo ou não a ansiedade, mas o grande problema dela é que nos desgastamos, nos afadigamos e concentramos as forças na ansiedade que tira o nosso chão. 
Ansiedade significa ter a mente dividida. Ansiedade é um estado mental de viver hoje e amanhã ao mesmo tempo e isso traz confusão na nossa cabeça. Pedro tem a percepção correta para nós, devemos colocar diante de Deus tudo aquilo que nos preocupa e nos traz desconforto, porque Ele sabe do que precisamos, como Jesus nos ensinou no Sermão do Monte. Ele sabe do sustento, da provisão, dos anseios e desejos do nosso coração. Ele tem a medida certa para todos os detalhes da nossa vida. 
Toda vez que somos vencidos pela ansiedade, perdemos o foco em Deus e deixamos de descansar na providência divina. Toda vez que a ansiedade nos vence, sofremos, padecemos e gastarmos as forças naquilo que não trará solução. 
Assim, exercitemos a nossa fé descansando em Deus, esperando em Deus e confiando que tudo tem o tempo preparado pelo Eterno Deus. Como diz Davi no Salmo 116:7: Volta, minha alma, para o teu repouso, pois o Senhor te fez bem. (Alcindo Almeida) 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Alertas na alma

Olhando para as palavras de Salomão em Provérbios 23.7 vemos a afirmação profunda: Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. A advertência do grande rei sábio é pertinente para nós, porque muitas vezes, somos questionados dentro de nós mesmos sobre o que somos. Temos vozes internas que querem nos derrubar. Quantos de nós já ouvimos: você não sabe fazer nada, você é imprestável. Você não presta para nada nessa vida. O seu futuro será horrível. 
Precisamos de alertas na alma para não sermos engodados por falas ou pensamentos que nos deixam para baixo, que nos destroem por dentro. O padrão dos nossos pensamentos é bem rotineiro e algumas vezes ficamos deprimidos e pensamos o pior de nós mesmos. Claro que somos pecadores e temos que lutar contra a nossa natureza terrena todos os dias, mas tem o lado interno que gera pessimismo e achamos que não somos capazes de produzir, amar, sorrir e viver plenamente a vida de Deus, isso pela graça especial que recebemos do Eterno Deus. 
John Milton escreveu no seu poema Paraíso perdido: A mente não deve ser modificada pelo tempo e pelo lugar. A mente é o seu próprio lugar, e dentro de si, pode fazer um inferno do céu, do céu um inferno. Faz sentido esse pensamento. Não podemos envenenar o nosso coração com tanta coisa ruim sobre nós mesmos. Somos os eleitos de Deus que buscam o Reino de Deus, as coisas lá do alto, pensamos em graça, misericórdia e bondade de Deus na vida. Temos que encher a nossa mente e o coração dos pensamentos de Deus. 
Quando lemos as Escrituras, percebemos que elas enchem o nosso ser de graça, amor e bondade. Elas transformam o nosso caráter e modo de ver a vida. Precisamos ter a mente de Cristo em todos os processos da nossa vida. Um dia uma pessoa disse que eu nunca escreveria um livro, porque eu era pobre, moreno e não tinha gabarito para tal. Peguei aquela fala desse infeliz e enterrei no obscuro do meu cérebro e fui adiante. Sonhei de imediato com o lançamento do meu primeiro livro. Pela graça e bondade de Deus, pela provisão dele, lançarei o vigésimo oitavo livro nesse ano. 
Não estou falando de pensamentos positivos e nem que a nossa fala tem poder, jamais. Estou falando de graça de Deus em nossa vida para refletirmos a mente de Cristo em nossa vida. Assim, tudo é diferente, amamos, sorrimos, temos habilidades para lidarmos com as dificuldades e lutas na própria mente e depositamos tudo diante dele. 
Somos os eleitos de Deus que são convidados para viver de maneira diferente, sadia, santa, justa e com lucidez inclusive nos momentos mais complicados dela. Vivamos assim pela graça e amor de Cristo Jesus! (Alcindo Almeida)

Nossa página interna

O mundo helênico adorava a beleza. O culto ao corpo nasce dos gregos, assim como a retórica, a arte de falar bonito. Falar sobre a beleza é discorrer sobre padrões estéticos que são sempre culturais e mudam ao longo do tempo e conforme as sociedades. O termo grego mais próximo para beleza ou belo é kalón: significa aquilo que agrada, que suscita admiração, que atrai o olhar. Os gregos antigos não tinham uma definição clara sobre o que é beleza. Associavam a beleza a outros valores. Para Platão, por exemplo, a beleza estava na sabedoria, para o Oráculo de Delfos, na justiça. Nem mesmo Homero, que cantou a irresistível beleza de Helena, definiu a beleza, mas a usou como justificativa para a Guerra de Troia. 
Bom, para nós latinos, o conceito de estética e beleza tem a ver com as aparências. Gostamos de exibir o corpo sarado, gostamos de mostrar quando falamos bem. Gostamos de exibir o carro novo que compramos, a casa bonita e etc. Os gritos dos pregadores de hoje, geralmente têm o desejo de chamar a atenção para si mesmos. Eles têm a necessidade de que as pessoas os vejam, então falam do que eles fizeram. 
O grande problema em querermos aparecer é que geralmente não mostramos a essência de nós mesmos. Quando mostramos um lado só da moeda, não dizemos quem de fato somos por dentro. Aliás, morremos de medo de expor quem somos na página interna. Haja vista, o fato de termos dificuldades de compartilhar a vida com alguém. Temos sofrido demais com essa loucura de mostrarmos apenas a nossa beleza externa. Talvez seja oportuno falarmos mais dos nossos erros, mazelas e defeitos do ser. 
Quando falamos de quem somos, ficamos mais leves e mais humanos e não precisamos pintar um quadro superficial de nós mesmos. Somos apenas nós mesmos. Paulo estava correto e foi muito sincero ao dizer: Cristo veio salvar pecadores, dos quais, eu sou o principal. Por trás da nossa estética externa há uma realidade interna de que somos pecadores miseráveis que precisam da graça, do amor e da misericórdia divina. (Alcindo Almeida)

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

O ritmo divino da graça | por Alcindo Almeida

O José de Deus

Ao ler o Livro de Gênesis me deparei com o capítulo 30 que a gente não presta muito atenção, por conhecer bem. Geralmente, lemos e passamos por detalhes importantes demais. Esse é o texto que trata sobre a chegada dos filhos de Jacó. Só que bateu forte no coração o versículo 22: Lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda. 
Raquel sofria de escassez para ser mãe, de alguma forma, a sua madre estava fechada e ela sofria demais por não poder dar um filho para Jacó. A luta de Raquel é a de muitas mulheres hoje, choram por dentro porque não conseguem engravidar. A dor é algo forte quando uma mulher não consegue passar por esse momento tão precioso na vida. 
Bem, depois de alguns anos, Deus ouviu o clamor de Raquel e a fez engravidar do seu esposo Jacó. Deus, simplesmente mandou um dos maiores homens que o Velho Testamento já conheceu, Raquel ficou grávida de José. Esse moço é um tipo de Cristo, alguém que é um paradigma de espiritualidade e de santidade para todos nós. Alguém que realmente andou com Deus em todos os sentidos da vida. Um jovem temente, fiel, simples e muito inteligente na vida. 
Gosto de salientar que José não foi o José do Egito. Ele foi o José de Deus sempre. Ele só esteve no Egito, mas o Egito nunca entrou nele! José viveu com todos os costumes do Egito, mas seu coração era do Deus de seus pais, Abraão, Isaque e Jacó. José nunca perdeu os valores e princípios aprendidos sobre o Deus de Israel. 
As mães que choram por não poderem dar à luz ainda, peçam, clamem para que Deus mande um filho ou filha que tenham o caráter e o coração do José de Deus. (Alcindo Almeida)

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Restauração da criação

Jesus disse: As portas do Inferno não prevalecerão contra a igreja. Vivemos um tempo esquisito hoje, porque todas as culturas estão contaminadas. Aqui nosso amado país, o povo aplaude a libertação de bandidos que massacraram a nação. Tem até pastor que se diz protestante que ora em palanque agradecendo a Deus pela liberdade de criminosos. Loucura total! Parece que tudo virou ao avesso. 
Nós construímos pequenas subculturas e nos escondemos em nossos guetos chamados cristãos. Mudamos a mensagem de influenciar o mundo para escapar dele. Nem choramos mais pela dor da mãe que sofre com seu filho numa UTI. 
Estamos confinados dentro dos nossos castelos religiosos e esquecemos de que o cristianismo nunca foi omisso, ele sempre atual na cultura apresentando algo profundo que é o Evangelho de Cristo. A proposta do Evangelho de Cristo é abraçarmos a fé e buscar vidas perdidas, ajudar as pessoas nas suas emoções quebradas e restaurar cidades com o poder desse Reino divino. 
Jesus não veio aqui, padeceu, sofreu o peso da cruz, morreu nela e ressuscitou ao terceiro dia simplesmente por vir. O propósito foi de provocar uma restauração da criação e mudar a vida dos seus eleitos. Para isso ele veio e nos transformou em imitadores dele. Temos um papel a desenvolver como discípulos de Cristo. Confrontamos a mentira em nome da verdade, confrontamos a injustiça em nome da justiça que promove a vida e o cuidado com seres humanos. 
Somos os discípulos da graça que amam, que respiram a verdade de Cristo. Somos os imitadores de Cristo que vão contra o Inferno, pregando e dizendo que o Reino de Deus está aqui dentro de nós. Nós celebramos um Rei e um Reino, não uma religião. Celebramos a vida do Reino que vive e liberta vidas das garras do Inferno para que vivam e celebrem nesse Reino que é do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

O desejo humano




A solução de Hegel para o desejo é o amor. Ao invés de buscar a realização no objeto, o sujeito deve reconhecer que só pode florescer através de outro ser semelhante. Quando duas pessoas se engajam no ato de reconhecimento mútuo, que o desejo transcende em algo mais edificante. 
A resposta de Schopenhauer ao desejo humano é acabar com ele. Ele traz a proposta de matar o desejo. Enquanto, que para Friedrich Schlegel, o desejo encontra repouso na beleza, que por sua vez tem seu ápice na obra de arte. A arte é um refinamento do desejo. Seu papel é converter a paixão no impossível. 
Vemos várias posições sobre o desejo. Sabemos que ele é parte da raça humana, todos nós temos desejos e anseios dentro de nós. A Bíblia diz que o pecado deseja controlar a nossa carne, mas que devemos controlá-lo em nosso interior. Temos vários desejos dentro de nós, temos o desejo pelo que é bom e honesto, mas também temos o desejo pelo que é mal, desonesto e que só traz satisfação para os prazeres ilícitos do nosso ser.
Desejos são bons, claro que precisamos inserir o termômetro divino para que os controlemos. Quando os desejos não são influenciados pelo amor divino, aí sim, devemos mata-lo dentro de nós. Realmente é uma luta interna como vemos na vida de Caim. Ele tinha desejos e foi influenciado pelos maus desejos, e por isso, matou o seu próprio irmão. 
Todos os dias lutamos com o item desejo, temos desejos bons e isso gera amor, mas temos desejos maus. Às vezes, queremos que os que nos feriram morram, sofram e passem o mesmo sofrimento que eles nos fizeram passar. O desejo é uma inclinação da natureza humana. Precisamos da graça de Deus para que os desejos sejam lapidados por Ele, para que os usemos em prol do amor, da graça e da bondade. Toda vez que os usamos para a maldade, ofendemos, destruímos e magoamos. Que Deus nos ajude a trabalhar esse sentimento dentro do coração. (Alcindo Almeida)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Só há uma solução


Vivemos uma realidade triste e que não tem jeito de escapar é a consequência de Gênesis 3 em nossa história. Nesse capítulo, houve a queda dos nossos primeiros pais Adão e Eva. Com a queda toda a raça humana ficou sujeita ao pecado. Pecado que é a quebra do Shalom divino em nosso coração. Todas as culturas ficaram escravas desse negocio chamado pecado. 
A cultura cobra agora uma dimensão que frequentemente se transforma em hostilidade entre o ser humano e o ambiente. Por causa do pecado, há uma dificuldade de pessoas contra pessoas e pessoas contra a natureza. Vivemos dias de desmatamentos, de poluição causada pelo ser humano. Vivemos um tempo de violência em que o ser humano mata o outro ser humano. Vivemos a cultura da guerra entre nações por causa de poder e de terras. 
Agora, toda cultura carrega os efeitos terríveis do pecado, por isso, vemos opressão, injustiça, assassinatos e interesses na frente de qualquer outra coisa. O domínio do pecado é avassalador em toda a cultura humana. 
Só tem uma solução para esse problema que invadiu a criação, Jesus Cristo de Nazaré. Somente Ele pode trazer o perdão e a restauração dos seres humanos. Somente Jesus pode restaurar a cultura para valorizar o ser humano. Somente Jesus pode trazer a restauração da comunhão entre Deus e o ser humano. O desajuste terrível que o pecado fez na criação e em todos os movimentos dela, só tem uma solução: Jesus Cristo! (Alcindo Almeida)