terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Libertos do ruído

Quando sentamos para ler o Salmo 131, percebemos que há uma calma enorme na vida de Davi, ela é alcançada, ela é consciente e vigilante. Ela é um auto domínio movido pela graça de Deus. Ela acontece através de uma relacionamento sério com Deus.
A fé nos liberta do nosso maior problema, a nossa vontade própria. E a toada do relacionamento de Davi com Deus começa com essa libertação no seu coração de si mesmo. Ele diz que não confia em si mesmo. Essa é uma grande meta para qualquer um de nós no relacionamento com Deus. Confiamos nele, jamais em nós. Porque quando confiamos em nós mesmos, ficamos geralmente no estado do Éden pós queda: arrogantes, prepotentes e soberbos. 
Os ruídos do Éden querem nos tornar independentes e autônomos e por isso, ganhamos um coração orgulhoso. Ganhamos um coração que busca as coisas grandes que nos levam ao brilho terreno. Buscamos as coisas gloriosas e que nos colocam no topo da vida. Esses ruídos do Éden provocam ansiedade em nós para termos mais e para brilharmos mais. Os ruídos do Éden querem nos levar para o caminho da ambição e passamos a querer só um pouco mais de fama, sucesso e glória.
Percebam que Davi superou os ruídos do Éden pela graça e amor do Eterno Deus. Ele diz: Senhor, meu coração não é orgulhoso, e meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com questões grandiosas ou maravilhosas demais para minha compreensão. Ele não é consumido no coração pelo orgulhoso, os seus olhos não são arrogantes e ele não se envolvem com a ilusão das coisas terrenas.
Cuidado com o orgulho, cuidado com a soberba, cuidado com a altivez porque esses ruídos do Éden nos distanciam muito da humildade e simplicidade no Reino de Deus. Nos limitam na nossa espiritualidade e nos afastam de sermos imitadores de Cristo como servos. Esses ruídos do Éden nos deixam sem uma transformação pela graça de Deus para que experimentemos o belo do Evangelho que é graça, fé, misericórdia, bondade, mansidão e amor. (Alcindo Almeida)

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