Tenho uma vocação diferente agora. É o desejo de falar e escrever dessa abertura dentro de situações na minha vida e na dos outros, também incerta. Devo ajoelhar-me diante do Pai, colocar os ouvidos no seu peito e ouvir, sem interrupção, os batimentos do coração do Senhor. Somente então, expressarei com cautela e suavidade o que ouço.
Sei agora que devo falar da eternidade no cotidiano, da alegria duradoura na realidade passageira de nossa breve existência neste mundo; da casa do amor na casa do medo; da presença de Deus nas dimensões humanas. Estou bem ciente da grandiosidade desta vocação. Ainda assim, confio que este seja o único caminho.
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NOUWEN, Henri. A volta do filho pródigo. São Paulo: Paulinas, 1997, p. 25.
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