Glênio Fonseca diz que a religião
frequentemente faz com que as bênçãos pareçam ser consequência da obediência,
mas o Evangelho afirma que a obediência é um efeito da graça1.
Não há comércio no plano do Evangelho de Jesus Cristo, e Deus não faz rolo com
os homens, condicionando as suas bênçãos aos resultados positivos de pessoas
fracassadas. Ele mostra que a vida
no Evangelho é uma expressão verdadeira e livre da graça em Cristo. No Reino de
Deus, nenhuma pessoa precisa se esforçar para merecer o reconhecimento, e também
ninguém precisa trabalhar para ser promovido.
Todo cristão autêntico sabe que
já foi aprovado em Cristo, e que, por isso, não negocia sua aceitação por meio
das obras. O descanso no primeiro dia da semana promove uma mudança de
paradigma e estabelece que nesse Reino o trabalho é uma consequência da
operação maravilhosa da graça. Na religião descansamos em nós mesmos e não
temos noção da ação divina em nosso ser e como nos adverte Martin Buber: Nada tende a mascarar tanto a face de Deus
como a religião; ela pode tornar-se uma substituta para o próprio Deus.
Jesus não quer nem
saber o que pensa ou deixa de pensar a religião farisaica, tanto que ele cura um homem no
sábado e demonstra mais uma vez que é maior do que a religião. Ele perdoa pecados no dia sagrado segundo a religião. Ele conversa e come com pecadores sem lavar as mãos. O nosso Senhor Jesus faz assim porque se importa
com as pessoas e seus dramas, não com os aspectos formais do farisaísmo ou legalismo.
Alcindo Almeida
1 PARANAGUÁ, Glênio Fonseca. Religião uma bandeira do inferno. Londrina - Paraná: Ide, 2003, p. 3, p. 35.
1 PARANAGUÁ, Glênio Fonseca. Religião uma bandeira do inferno. Londrina - Paraná: Ide, 2003, p. 3, p. 35.
Nenhum comentário:
Postar um comentário