quinta-feira, 28 de julho de 2011

Devemos ser e fazer discípulos

- Texto para reflexão: Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho, e do Espírito Santo (Mt. 28.19).

Você sabe o que é ser discípulo? Você está disposto a ser um discípulo? O desafio atual da igreja não é somente evangelizar, mas alimentar as pessoas e levá-las à maturidade em Cristo. Este é o estilo de vida que Jesus deixou como modelo e ordenou (juntamente com seus primeiros discípulos) que imitássemos.
Há um livro chamado Lado a lado de Lois Mowday Rabey - Steve Rabey e ele fala sobre a necessidade urgente de se fazer discípulos no século XXI. Em muitas partes do mundo as igrejas crescem de vento em popa. Por outro lado, há muita superficialidade em todas as igrejas. Atualmente a Igreja Brasileira está sofrendo porque não acata o discipulado como o verdadeiro estilo de vida cristão. Os cristãos não são desafiados a fazer discípulos, e por assim dizer, estão tranqüilos com respeito a sua maneira de ser.
Aqui o Evangelho de Mateus está na sua conclusão e com um desfecho cheio de desafios para aqueles que seguem a Cristo e se identificam com o caminho da graça e Evangelho (CHAMPLIN, R. N. Comentário sobre o Evangelho de Mateus. São Paulo: Candeia, Vol. I, 2005, p. 653). O ensino é claro que devemos ser e fazer discípulos. Para falarmos de ser e fazer discípulos é importante fazermos uma pergunta: O que é um discípulo?
A primeira palavra que nos traz a mente a idéia de discípulo no grego é traduzida por seguir, ela denota a ação de uma pessoa respondendo ao chamado do Mestre e que a vida inteira é reformulada no sentido da obediência.
O que somos de fato hoje? Temos realmente sido discípulos de ser e fazer? Porque quando somos verdadeiramente discípulos de Jesus refletimos minimamente o seu caráter na vida. E todos que estão próximos de nós notam isto. Então ser discípulo de Cristo é assumir um compromisso de total entrega ao seu Reino. É seguir todos os detalhes que ele deixou nas Escrituras sobre a imitação dele.


Oração: Senhor, por favor, faze de nós homens e mulheres que são de fato de verdade discípulos do Evangelho de Cristo Jesus.
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Pr. Alcindo Almeida


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vem aí Poesia e oração

Série Intimidade com a Palavra - Livro de Salmos - Volumes 1,2,3,4 e 5

Os Salmos nos ajudam a equalizar o que cremos sobre a vida (nossa confissão de fé) com o que de fato encontramos na vida (o dia-a-dia). É um mosaico que registra diários pessoais e comunitários de pessoas que tentaram construir uma caminhada de fé íntegra. Nas janelas desse mosaico encontramos um contraste de alegria e tristeza, convicção e dúvida, esperança e crise, dor e conforto, decepção e realização, amizade e traição, acolhimento e indiferença.
Podemos notar que talvez a razão pela qual os Salmos encantem o nosso coração é que essas orações expressam o que muitas vezes sentimos, sem dizermos uma única palavra. Ao lermos os Salmos construímos uma gramática para a vida. Em meio aos caminhose percalços da vida, o salmista identifica rotas, sinais, valores e referenciais. A constatação é que a vida só faz sentido se ela é construída a partir de Deus.
Soren Kierkegaard disse que “a maior felicidade de um ser humano é a de ser ajudado por Deus”. Nos Salmos fica claro que Deus nos ouve e deseja ser ouvido por nós. Geralmente oração é definida como falar com Deus. Os Salmos mostram uma realidade diferente; oração é um ato interativo: “falar converge com ouvir”.




(IN) FIDELIDADE

- Texto para reflexão: Escolhi o caminho da fidelidade (Salmos 119.30).
 
Immanuel Kant, filósofo alemão do Séc. XVIII, fundador da filosofia crítica, disse que “Somos todos iguais perante o dever moral”. Isso nos remete a uma reflexão sobre duas equações difíceis de serem resolvidas em nossos dias, diante de uma sociedade cujas escolhas denotam incoerências imensas.
Somos todos iguais de fato?
Há alguma identificação sobre o que significa o dever moral do homem de nossos dias? E sobre que moral estamos falando? Recentemente um alto executivo do FMI (Fundo Monetário Internacional) viu-se envolvido em um suposto crime de abuso sexual cometido contra uma camareira de um hotel em Nova York.
Após muita especulação, uma exposição na mídia internacional e uma prisão pela justiça americana, e o pagamento de uma fiança milionária, o suposto criminoso foi solto após investigação sobre possível golpe tentado pela suposta vítima, na tentativa de obter benefícios financeiros.
O que nos causa perplexidade é o fato de o acusado haver confirmado o envolvimento sexual com a camareira do hotel, no entanto, alegando sempre tê-lo feito com o consentimento da mesma. Seu adultério confessado não gerou nenhum constrangimento ou questionamento. A questão era apenas o suposto crime de abuso.
Em outro principado do planeta (Mônaco), em meio à pompa que o momento real exige e expõe, um príncipe une-se à sua princesa, que não consegue esconder o seu desconforto ante tantas noticias de uma pré-infidelidade, se assim podemos chamar, cometidas pelo seu agora noivo. Mas o que isso importa a uma sociedade que minimiza atitudes de infidelidade, transformando-as quase num exercício dos direitos individuais?
C. S. Lewis escreveu: “A monstruosidade do relacionamento sexual fora do casamento está em que os que cedem ao desejo estão, com isso, tentando isolar um tipo de união (a sexual) de todos os outros tipos de união que foram pensados para acompanhá-la e completar a união total”.
Diminui-se o relacionamento entre um homem e uma mulher (quando muito) ao aspecto apenas sexual, banalizando-se qualquer outro aspecto que compõe esse relacionamento.
N.T. Wright faz uma observação que deve gerar uma reflexão profunda em nós e, quiçá, em nossa sociedade: “Sabemos que a libertinagem sexual traz imensa infelicidade para as famílias e os indivíduos, mas, como vivemos no século 21, não queremos dizer que o adultério é errado (devemos notar que há apenas duas gerações muitas comunidades tinham sobre o adultério a mesma opinião que hoje temos sobre a pedofilia – fato preocupante em ambos os lados)".
Falando sobre a sexualidade em nossos jovens de hoje, a escritora diz que as escolhas tem acontecido como “efeito da pressão de uma sociedade imbecilizada pela ordem geral de que ser moderno é liberar-se cada vez mais, sem saber que dessa forma mais nos aprisionamos” Lya Luft, em “O sexo triste dos jovens”.
Constatamos facilmente isso quando assistimos o que nos é oferecido pelos meios de comunicação de massa através das tramas vivenciados por personagens que, a priori, expõe uma conduta da sociedade, mas que, na verdade, conscientemente tentam imprimir nessa sociedade seus “valores”.
Lidando com situações de conflitos e dificuldades sofridas pelas pessoas, sejam elas homens, mulheres, jovens, adolescentes ou crianças, costumeiramente nos defrontamos com pessoas que, antes de experimentarem a dor de um conflito gerado pela infidelidade, pela traição e pela mentira, seriam capazes de contemporizar sobre a importância de observar-se esse princípio no relacionamento entre as pessoas.
Isso nos faz lembrar das postulações que tem se alvoroçado como se fossem resultado de reflexões maduras, no que diz respeito à liberação de drogas tidas “inofensivas” e de fácil controle (como maconha e outras).
Pergunte a quem teve ou tem que lidar com um filho que se perdeu na droga e que deixou em si mesmo e nos seus familiares profundas cicatrizes da dor que tiveram de suportar e superar, o quão inofensivas essas drogas são.
Recentemente foi lançado no nosso país um site “facilitador” à traição. Em apenas algumas horas após seu lançamento oficial, ele já contabilizava alguns milhares de dólares em taxas cobradas de usuários inscritos. Segundo uma executiva da empresa: “infidelidade é um bom negócio”.
Por essas e outras, não é de se estranhar que a infidelidade se apresente não só nos relacionamentos conjugais, mas que também nos atinja nos relacionamentos entre pais e filhos, no ambiente de trabalho, no convívio de amizade, o que tem transformado a vida e o viver em algo tão banal e sem valor. Alguém já disse que “O que a vida faz com você depende do que ela encontra em você”. Por isso mesmo é que, nos momentos de crise, vemos tantos se perderem e perderem o que de melhor a vida e os relacionamentos poderiam lhes proporcionar.
Isso, embora seja algo lamentável, apenas expõe o fato de que a crise não faz a pessoa; a crise apenas mostra do que a pessoa é feita. “Nós continuamos a clamar pedindo exatamente aquelas qualidades que estamos tornando impossíveis... Fazemos homens sem peito e deles esperamos virtudes e iniciativa. Rimos da honra e nos sentimos chocados quando encontramos traidores no nosso meio. Castramos e pedimos que os castrados sejam frutíferos” (C. S. Lewis em A Abolição do Homem). Paulo, o apóstolo, escrevendo sua carta aos moradores de Éfeso disse: Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo. Isso é uma escolha, uma decisão. Eu, “escolhi o caminho da fidelidade” (Sl 119.30).
Agora é com você!
Que Deus o abençoe rica e abundantemente,
Em Cristo,

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Rev. Hilder C Stutz

Viva o Timão que ninguém segura...!!!

Que felicidade para nós no dia do amigo!!!!!
Viva o Timão que ninguém segura...!!!
Qual a crônica para o líder absoluto do Brasileiro?
Nove triunfos em dez jogos é respeitável por demais. Estreia expressiva com virada sobre o Grêmio, no opressivo Olímpico (para os visitantes, naturalmente). Vitórias exatas, como as contra Bahia, Inter, Coritiba e Atlético-GO, quando o jogo tinha mais cara de empate, deixam claro que o espírito é ganhador. A goleada sobre o São Paulo, como desenhou-se, foi uma ponto fora da curva pelo tamanho e circunstâncias. Mas serve para dar o charme necessário a uma campanha luxuosa. O empate com o Flamengo serviu para pavimentar a estrada – igualdade com o outro invicto da competição e que só perdeu uma vez no ano, além de ter sido fora de casa. Triunfos sobre os cariocas Fluminense e Vasco com alguma autoridade. Agora, os três pontos diante de mais um time do Rio de Janeiro, o Botafogo, nesta quarta, mostraram que a equipe de Tite sabe o que quer e desconhece não querer algo. A começar pelo comovente heroismo do goleiro Julio Cesar. Os olhos esbugalhados e os berros de dor ao ver o dedo mindinho da mão esquerda fora do lugar, em rebelião, geraram aflição. Mas foi uma aflição seguida de coragem, pois o defensor seguiu em campo nos minutos finais para evitar o drama de um jogador de linha em posição tão delicada (Tite já havia feito as três substituições). E mais incrível ainda: os poucos minutos jogados nessas condições viram a equipe fazer o segundo gol e selar a vitória. Um contexto assim só pode sugerir uma equipe vocacionada ao altar.
Em pouco mais de um quarto das rodadas jogadas, o Corinthians fez jus ao seu belo hino, onde figura como “sempre altaneiro”. Impressiona como uma equipe de operários, cuja principal estrela, Adriano, sequer conseguiu estrear, vem se encaixando jogo após jogo. Prudência não faz mal a ninguém, é claro. Mas diga-se o que deve ser dito, pois o tempo é presente, o futuro ninguém pode espiar antes da hora. Essa gordura que o time vem acumulando o coloca como candidatíssimo ao título. A cada vitória, uma rotina por enquanto, a confiança tende a aumentar e os rivais obrigam-se mais e mais a ganhar para a distância não aumentar. Nunca se viu um começo assim, de tanta consistência assim, na chamada Era dos Pontos Corridos.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Encontro de atualização do Projeto Timóteo em agosto

Preletor: Pr. Ariovaldo Ramos
Data: 30.08.11
Tema: Resgatando a esperança no ministério pastoral na perspectiva de Paulo.
I Palestra: Resgate da graça divina;
II Palestra: Compreensão do sofrimento que resulta em maturidade;
III Palestra: Lutando contra os ídolos do coração;
IV Palestra: Resgate da paixão e esperança no pastorado.
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Local: Comunidade Presbiteriana da Chácara Primavera
R: Francisco Xavier de Souza Jr, 181 - Jd das Paineiras
13092-300 - Campinas - SP - Brasil
Tel: (19) 3254-4500
E-mail:
secretaria@chacaraprimavera.org.br

Cristo crescendo e nós diminuindo

- Texto pra reflexão: E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo (Mateus 3.11).

Para João Cristo era o máximo, ele quem fazia toda a obra. Nele estava toda a plenitude de todas as coisas. João foi humilde no seu ministério dando toda a glória ao Senhor Jesus. Por isso, ele foi um exemplo de arrependimento, a entrega ao Senhor Jesus. E foi exatamente isso que Herodes viu em João Batista, os sinais de uma pessoa arrependida, convertida pelo Senhor Deus. A Escritura diz assim: Porque Herodes temia a João Batista, sabendo que era varão justo e santo, e guardava-o com segurança, e fazia muitas coisas, atentando-o, e de boa mente o ouvia (Mc. 6.20).
João Batista tinha total consciência da grandeza do Senhor Jesus, que ele era aquele que tinha a pá em suas mãos para endireitar o caminho daqueles que eram seus trigos. E que ele tinha o poder para queimar a palha com o fogo que nunca se apagaria. Por isso, João queria que Jesus crescesse mais e mais e ele diminuísse por ser apenas e tão somente um servo do Senhor Jesus Cristo.
É bom que saibamos que nós não somos o máximo no Reino de Deus, somos sim, apenas servos e servos inúteis. A glória é de Cristo, a grandeza é sempre de Cristo. O poder e a autoridade vêm de cima e não da terra. Portanto, precisamos ter a mesma percepção no coração que João Batista teve quando ele disse: Após mim, vem aquele que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de desatar a correia das alparcas, este vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Será que temos dado ênfase na nossa pregação que o homem precisa de arrependimento, pois, sem o tal não há como ser uma pessoa santa, separada para servir ao Senhor? Será que essa ênfase se mostra primeiramente no nosso viver quando:

- Produzimos frutos dignos de arrependimento;
- Sendo boas árvores;
- Sendo pessoas que acolhem os outros que estão necessitados;
- Sendo santos e justos em todos os nossos procedimentos.


Não podemos deixar de ponderar que quando Cristo cresce em nós, nós diminuímos e o alvo da vida cristã é que Cristo seja plenamente revelado em nós. O alvo é que ele viva em nós e através de nós. E qundo o honramos através da vida nele, ele cresce, ele é glorificado sempre!
Que o Senhor derrame sobre nós a sua graça a fim de que pratiquemos esses detalhes em nossa vida para sermos bênçãos em suas mãos com frutos verdadeiros. E percebamos que a vida cristã só faz sentido quando Cristo cresce e nós diminuímos!

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Alcindo Almeida

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Jesus se aproximou de nós em nossa condição caída


Mateus mostra nos versículos 1 a 17 do capítulo 1 - a genealogia do nosso Salvador e logo podemos observar a intenção principal. Não é uma genealogia desnecessária. Não é por vanglória, como costumam ser as dos grandes homens. Demonstra que nosso Senhor Jesus é da nação e família da qual ia surgir o Messias.
A promessa da bênção foi feita a Abraão e a sua descendência; a do domínio, a Davi e a sua descendência. Foi prometido a Abraão que Cristo desceria dele (Gn 12.3; 22.18) e a Davi que desceria dele (2 Samuel 7.12; Salmo 89.3 e seguintes; 132.11).
A menos que Jesus seja filho de Davi e filho de Abraão, não é o Messias. Isto se prova aqui com registros bem conhecidos. Jesus é filho de Davi.
Quando aprouve ao Filho de Deus tomar nossa natureza, ele se aproximou de nós em nossa condição caída, miserável; mas estava perfeitamente livre de pecado e enquanto lemos os nomes de sua genealogia, não esqueçamos quão baixo se inclinou o Senhor da glória para salvar a raça humana.
Olhemos as circunstâncias em que entrou o Filho de Deus a este mundo inferior, até que aprendamos a desprezar as vãs honras deste mundo, quando comparadas com a piedade e a santidade (HENRY, 2004, p.2).
O mistério de Cristo feito homem deve ser adorado; não é para perguntar acerca disto por curiosidade. Foi assim ordenado que Cristo participasse de nossa natureza, porém puro da contaminação do pecado original, que tinha sido comunicado a toda a raça de Adão.
Atentemos para os personagens da genealogia do nosso mestre:

Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Jacó está lá, o enganador, o malandro nas artimanhas e nos negócios complicados da sua vida.
Judá que fez aquele negócio horrível com Tamar, está lá também.
Raabe a prostituta está lá. Uma mulher da vida que salvou os espias em Jericó.,
Rute a moabita, a orfã está lá também. Dela veio Obede e de Obede nasceu Jessé. E de Jessé nasceu o rei Davi.
Davi está lá. Ele adulterou, mentiu, matou, contou o povo quando não era para fazê-lo. Derramou sangue inocente. Mas, a Bíblia diz que ele serviu a sua geração conforme os desígnios de Deus.
Roboão está lá. Roboão foi um rei fraco e péssimo no relacionamento com Deus.
Ozias, Acaz e; Manassés os piores reis e idólatrasestavam lá também. Eles fazem parte da história do nosso mestre.

Vocês sabem bem da história do nosso primeiro pai Adão. Ele vivia em harmonia com o Pai Celeste no Jardim do Éden. Ele dominava sobre os animais, ele tinha plena comunhão com Deus, falava com Deus todas as tardes. Mas, havia uma coisa que ele não poderia fazer, era comer do fruto de uma árvore.
Deus dissera que ele não poderia comer do fruto daquela árvore. Mas, um dia a serpente veio tentar a Eva para que ela comece do fruto, e foi o que aconteceu. Eva comeu e deu ao seu esposo Adão. Assim entrou o pecado no mundo.
E toda a criação herdou esse problema dos nossos primeiros pais. Agora havia a necessidade de Deus resolver o problema do pecado de Adão. Precisaria ter uma solução para o pecado. O que Deus fez?
Ele tirou alguém dele mesmo, o Seu próprio filho o Senhor Jesus para vir ao mundo e demonstrar o seu amor pelos seus. Deus movido por seu infinito amor para com os seus escolhidos mandou Jesus para morrer e trazer salvação para o seu povo.
Por que estamos aqui hoje? Por causa do amor de Deus para conosco. Porque ele nos amou primeiro, nós por amor a ele estamos aqui para aprender dele. Não estamos aqui porque eu e vocês somos bons, não, não. Todos somos pecadores e carecemos da glória de Deus. O texto sagrado diz: Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí (Jr. 31.3).
Apesar de nós, a Escritura diz que Jesus se encarnou assumindo essa natureza e fazendo parte da história humana, a fim de trazer redenção ao nosso coração.
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Alcindo Almeida

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Caminhando juntos

Melhor é serem dois do que um, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. (Ec 4.9).

Ao contrário do que podemos crer, muitas vezes motivados por um bom momento profissional, uma carreira em alta, um sucesso momentâneo, um êxito, etc., não há homens ou mulheres que tenham se feito sozinhos.
Todos precisamos de amizades, de encorajamento e de ajuda. A verdade é que a vida é suficientemente dura para que a enfrentemos sozinhos. Suas dificuldades são suficientes para nos confundir, desanimar, abater nosso espírito. Mas, como estabelecê-los?
Como cultivá-los sem se machucar, sem se decepcionar, e torná-los algo saudável, que seja edificante para nós e para o outro, que seja desafiador e motivador na construção dos nossos relacionamentos?
A fé é elemento essencial para o estabelecimento e a manutenção de todos os relacionamentos positivos, embora seja um bem escasso em nossos dias. Digo sobre fé como ato mais que fé no contexto cristão. É fé em si; é confiança de outros em você; é identificação dessa confiança e correspondência a essa confiança.
Sempre gostei de buscar sabedoria não como um acúmulo de conhecimentos, mas como um agente de transformação e construção da minha pessoalidade e na frutificação de meus relacionamentos, além de um agente catalisador e potencializador do que possa significar viver nesse mundo que nos parece, em muitos momentos, não possuir um sentido último ou mesmo compreensível diante de nossas mazelas humanas.
Nessa busca, não há como esquecer-se do livro sagrado de Eclesiastes (ou do pregador). O trecho que menciono em nossa reflexão de hoje nos lembra algumas razões porque devemos estabelecer relacionamentos interpessoais, quer no contexto das organizações, quer no contexto profissional, e também no contexto social.
Dele poderia sugerir algumas observações:

1) PODEMOS FAZER E SER MELHOR JUNTOS

Dois poetas (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) em “O Sal da Terra” cantaram: “Um mais um é sempre mais que dois”. Isso nos remete aos relacionamentos que estabelecemos. Um homem e uma mulher, pais e filhos, amigos.
Juntos seremos capazes de vencer a solidão, quebrar barreiras e obstáculos, crescer e produzir crescimento, construir sonhos e ter a alegria de partilhá-los.
“Há um grande marco em seu desenvolvimento quando você percebe que outras pessoas podem ajudá-lo a fazer uma tarefa melhor do que se fizesse sozinho” (Andrew Carnegie, filantropo, citado por John Maxwell em “Segredos da Capacitação”, Ed Mundo Cristão, pág 17).
“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe...”
 
2) JUNTOS TEREMOS POSSIBILIDADE DE AJUDA MUTUA

Todos passamos por tempos difíceis em nossa vida. Todos podemos falhar – isso também faz parte da vida. E será nesses momentos e épocas difíceis que juntos poderemos ser melhores. Muitas vezes, diante das circunstancias, duas escolhas se colocarão diante de nós: render-se ou seguir adiante. Se estivermos juntos, o companheirismo nos proverá conforto em meio a esse mundo tão duro.
“A despeito do que diz a propaganda, as necessidades básicas do homem são poucas e não é muito difícil satisfazê-las. Ele pode sobreviver com uma pequena porção de pão e no mais insignificante abrigo. Sua real necessidade, sua mais terrível necessidade, é de alguém que o ouça, não como um paciente, mas como uma alma humana.” (Taylor Caldwell, citada por Cecil Osborne em A Arte de Compreender-se a si mesmo).

3) SOMOS MENOS VULNERÁVEIS JUNTOS

Ninguém gosta de sentir-se vulnerável. No entanto, quando isso acontece aliado à solidão, sempre será infinitamente mais difícil de ser encarado e superado. Quando você observa um navio ancorado num porto e seguro por uma corda em seu atracamento, você compreende o que capaz de produzir uma simples linha que se torna num cordão que, multiplicado, é capaz de produzir tamanha força. Sozinhos seremos sempre mais vulneráveis.
Não se iluda, mesmo que tenha chegado ao topo. Desenvolva bons relacionamentos e busque amizades saudáveis que possam acrescentar à sua vida. O grande filósofo Aristóteles dizia que "Amigos verdadeiros são um refúgio seguro". E é verdade que “Na prosperidade, nossos amigos nos conhecem; na adversidade, nós é que conhecemos os nossos amigos.” John Heywood
 
Concluindo

Obviamente, os problemas de relacionamentos, de liderança, são sempre complexos. Liderar ou ser liderado inclui encorajamento, entrelaçamento de idéias, compromissos e valores. Nesses princípios, um segredo da Palavra de Deus para a vida.
“Melhor é serem dois do que um, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas”. (Ec 4:9)
Que Deus o abençoe rica e abundantemente. Em Cristo,

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Rev. Hilder C Stutz

terça-feira, 12 de julho de 2011

Escutar a Deus

"Escutar a Deus deve ser uma experiência de primeira mão. Quando Deus pede sua atenção, não quer que você envie um substituto; quer você. Convida você a gozar férias em seu esplendor. Convida você a sentir o toque de sua mão. Convida você a desfrutar do banquete de sua mesa. Quer passar tempo com você. E com um pouco de treinamento, seu tempo com Deus pode ser o ponto mais destacado de seu dia".
(LUCADO, Max . Simplesmente como Jesus. Minas Gerais: Betânia, 1999, p.34)

sábado, 9 de julho de 2011

O Ciclo

Os anos se passam, e do futuro me aproximo
Vejo o tempo transformando, o meu rosto de menino
Contemplo no espelho, o meu rosto marcado
Marcado pelo presente, marcado pelo passado
Minha vida fala por si só, na expressão do meu ser
Dizendo tantas coisas, que os meus olhos não vêem
Caminho pela estrada da vida, em busca da experiência
Tropeço muitas vezes, entre a malícia e a inocência
A maturidade muitas vezes, me parece estar tão distante
Sinto me verde em um momento, e por hora, maduro num instante
Sou contraditório, e há multidões dentro de mim
Penso e digo não, pensando em dizer sim
Completo mais um ciclo, dessa minha existência
Ciclo que se fecha, para outro dar seqüência
Luiz de Jesus
Senhor, ensina-nos a contar os nossos dias, de maneira que alcancemos corações sábios (Salmo 90.12).

Fotos dos meus 40 anos