Hoje comemoramos 506 anos da Reforma Protestante. Ela se originou na Alemanha em 1517 quando Lutero publicou suas 95 Teses que, recomendando que a religião se mantivesse fiel à fé individual baseada nas normas das Escrituras Sagradas e não da visão humana, não na ordenanças do papa.
Lutero desafiou a teoria e a prática das indulgências papais. Houve um resultado para a vida de Lutero, ele foi excomungado pelo papa,. Lutero não teve nenhum medo e queimou em público, o decreto papal de excomunhão.
O imperador Carlos V, os príncipes alemães e os eclesiásticos se reuniram em 1521, na Dieta de Worms e convidaram Lutero a se retratar. Lutero se negou e foi declarado fora da lei. A grande verdade é que ele correu até risco de morte.
O movimento da Reforma se espalhou entre o povo e Lutero foi recebido como líder revolucionário, já que a Alemanha também estava dividida por motivos econômicos. Em 1555, a guerra civil que Carlos V começara, terminou com a Paz de Augsburgo, onde se estabeleceu que cada um dos estados germânicos, poderia escolher entre o catolicismo e o luteranismo.
O movimento da Reforma na Suíça foi comandado pelo pastor suíço Ulrico Zwinglio, que, como Lutero, considerava a Bíblia a única fonte de autoridade moral e espiritual. Dois breves conflitos surgiram entre protestantes e católicos. Após o segundo conflito, a paz se estabeleceu e receberam autonomia para escolher a própria religião.
Em Genebra, aparece no cenário o reformador chamado João Calvino, aquele que era o teólogo protestante e profundo nas Escrituras. Ele era de Noyon na França e fugiu para Genebra. Lá Calvino liderou a instauração de uma variação do protestantismo que, em sua homenagem recebeu o nome de Calvinismo.
Quando João Calvino começou a escrever a primeira edição das Institutas da Religião Cristã, em 1535, com a idade de 26 anos, sua intenção era de servir grandemente aos interesses protestantes, mas sua influência deve ter excedido em muito sua expectativa. Provou ser o trabalho mais influente da Reforma Protestante.
Os protestantes de outros países viram em Calvino e na sua obra, um pilar de grande força para a obra iniciada, pois. Todos percebiam que Calvino ele era um teólogo do mais alto grau, enquanto que os romanistas, temeram sua caneta como um dos inimigos mais fortes.
Na Escócia, o reformado religioso John Knox implantou o calvinismo como religião nacional. Posteriormente, o Parlamento criou a Igreja Presbiteriana Escocesa.
Diante deste relato profundo sobre estes homens de Deus, o que isso tem a ver conosco hoje? Nós somos marcantes na história? Qual reforma precisa acontecer hoje a começar em nós? Não estou dizendo que seremos um Lutero ou um Calvino da vida. O momento da história deles foi único. Deus os usou de maneira especial nessa época. Mas, precisamos impactar a vida dos que nos cercam com as Escrituras Sagradas. Precisamos vivenciar o Evangelho de Cristo na alma e no coração!
Temos respirar a Palavra não nos conformando com esse Século, mas sendo transformados e renovados pela Palavra que que glorifiquemos a Cristo com um testemunho vivo, sincero e honesto quer nas palavras ou nas atitudes da vida. (Alcindo Almeida)
Benção!!!!
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