Rollo May, em seu livro O significado da ansiedade, afirma que a ansiedade normal é proporcional ao perigo ou ameaça objetiva à existência de uma pessoa. A ansiedade neurótica é desproporcional em relação ao perigo objetivo.
Sabemos que a causa da nossa ansiedade é a insegurança que experimentamos quando éramos crianças. Todos os que não tiveram a sensação de segurança necessária. Se não tivemos uma segurança no cuidado e demonstração de afeto, temos grande probabilidade para termos ansiedade.
Não afirmamos que é uma regra, porque muitos conseguem vencer todos os conflitos da infância e passam bem pela ansiedade. Mas, a maioria dos casos de ansiedade tem como origem os traumas da infância insegura e cheia de processos dolorosos. Então, diante de todas as pressões internas e das emoções reprimidas temos como resultado uma condição de desconforto, e o mesmo leva as pessoas a terem a ansiedade.
A ansiedade nos tira o chão, ela nos faz ficar com medo do que pode acontecer amanhã, ela nos faz ficar inseguros quanto aos problemas mais crônicos para resolvermos. Perdemos o sono, perdemos o equilíbrio e muitas vezes, a confiança no caráter de Deus.
O texto de I Pedro 5.7 afirma: Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Diante de todos os conflitos, as lutas internas, as inseguranças do nosso ser, diante de todos os problemas emocionais que tivemos no nosso desenvolvimento, o princípio das Escrituras ensinado por Pedro é que devemos lançar tudo diante do Senhor, devemos colocar tudo diante do Eterno Deus, porque ele cuida de cada detalhe da nossa vida. Sem desespero, sem medo, sem temor, precisamos entregar tudo para Deus mesmo.
O Eterno Deus sabe de cada detalhe sobre a nossa vida e sobrevivência. Ele sabe do que necessitamos para enfrentar as lutas dessa vida. Porque Ele que nos sustenta, ampara e dirige a nossa vida. (Alcindo Almeida)
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