terça-feira, 27 de dezembro de 2022

O evangelho do eu divino


Li o texto que a amiga querida, 
Debora Prieto enviou hoje cedo de Ross Douthat, Colunista do New York Times. Cristãos devem se tornar minoria nos EUA, e religião está cada vez mais americanizada. Heresias como a teologia da prosperidade, a religião da autoajuda e o nacionalismo cristão chauvinista se mantêm fortes.
Ross Douthat bate firme na visão do cristianismo secularizado e com um proposta da satisfação do ser humano. O texto é relevante e para se pensar mesmo! A proposta do eu divino e positivismo religioso tem afetado as pessoas e tem gerado um cristianismo ralo, oco, superficial e sem vida! Aqui no Brasil sempre chegam os resquícios dessa teologia pobre e podre dos EUA.
Ross Douthat bate pesado falando que a América tem uma igreja de amor-próprio, com profetas como Oprah Winfrey pregando um evangelho do eu divino, uma espiritualidade do "Deus Interior" que arrisca transformar o egoísmo em virtude.
Olhando para essa realidade triste do Evangelho do eu divino, lembro das palavras de Paulo em 2 Coríntios 4:10,11: Levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.
O Evangelho real, genuíno e verdadeiro tem a ver com essa realidade de levarmos sempre no nosso corpo o morrer de Jesus. Assim a sua vida se manifesta em nosso corpo. Tem a ver com a vida de mortos por causa de Jesus. Somos os eleitos que vivem não para si mesmos, mas para Cristo e para a sua cruz. O cristianismo verdadeiro tem a ver com entrega da vida por amor a Cristo. cristianismo verdadeiro tem a ver com a morte para o ego, para que Cristo seja a primazia em tudo. O Evangelho que é contra o eu divino é vivo, redentor, cristocêntrico e não tem nada com o ser humano em termos de poder. O poder é dele, o poder é de Cristo e não de pregadores do pensamento positivo, da prosperidade. 
O Evangelho tem a ver com uma pessoa que brilha: Jesus Cristo. Ele é o supremo pastor e o único merecedor de honra, glória e majestade. Quanto a nós seres humanos, somos pobres, falidos e carentes desse Evangelho que transforma gente quebrada, em gente redimida para ver em função da cruz e não do eu divino! (Alcindo Almeida)

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